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30 março 2022

Qual é o melhor livro de todos os tempos?

Fui convidada junto com mais 29 produtores de conteúdo literário a responder essa pergunta pela mybest Brasil. Para quem ainda não conhece, a mybest Brasil é um site de recomendações de produtos e serviços onde é possível encontrar guias de compra completos preparados com a ajuda de especialistas, rankings e indicações dos produtos favoritos de influenciadores de diferentes áreas

Qual é o melhor livro de todos os tempos? Tem como responder a essa questão? Será aquele que te levou a um misto de emoções, ou aquele que você termina e quer falar sobre ele com todo mundo? Ou  aquele que você quer reler sempre que tiver a oportunidade? E ainda, você compra várias edições só para ter o gostinho de ter ele com várias capas diferente? Pensando em todas essas questões só um livro me vem a mente: Assassinato no Expresso do Oriente da Agatha Christie. 

Agora é só clicar na foto para conferir a minha escolha e a dos outros influenciadores.




17 janeiro 2018

#22 | Eu Indico...

...Assassinato no Expresso do Oriente



Quando ouvimos falar sobre o lançamento do filme, tanto eu como a Olivia ficamos curiosa com ele. Eu um pouco mais que a Olivia já que O Assassinato no Expresso do Oriente é o meu favorito de toda a vida. Então resolvemos fazer essa postagem falando sobre nossas impressões sobre o filme.

Olivia


Desde quando fiquei sabendo que esse filme estava sendo produzido fiquei muito animada; não porque eu tivesse lido o livro, mas exatamente por isso, por ter sempre ouvido muito bem sobre a obra da rainha do crime Agatha Christie. Mas bora lá falar sobre... 


Resumo da Historia



Ao finalizar com sucesso mais um caso, Poirot embarcar em um trem luxuoso com a ajuda de um amigo Bouc que é responsável para que tudo dê certo nessa viagem. 
E durante a viagem Poirot conhece os excêntricos passageiros. Um deles, Edward Ratchett insiste em se aproximar do detetive e contrata-lo como seu segurança particular. Porem Edward é encontrado morto em seu vagão apos uma nevasca que deixa o trem descarrilhado. 
Preocupado em manter a fama do Expresso do Oriente, Bouc insiste que Poirot descubra quem é o assassino antes que os policiais cheguem. 


Sobre o Filme



O filme conta com grandes nomes do cinema como Michelle PfeifferJosh GadJudi DenchJohnny Depp, Willem Dafoe entre outros. Aos poucos você é apresentado aos personagens e seus dramas logo apos o trem ser atingido pela nevasca e a morte de Edward (Jonny Depp) os ânimos ficam um tanto alterados, e todos precisam passar pela interrogação do detetive Poirot.
Talvez para alguns, o filme seja cansativo devido a quantidade de falas, porem são necessárias para poder descobrir o real assassino e seu motivo. 
A trama é tão bem desenvolvida que chega um momento que você se sente como o próprio detetive... com grandes duvidas sobre quem poderia realmente ter assassinado e quais seriam seus motivos. Tem uma peça solta nesse quebra-cabeças e sera que o mais famoso detetive vai conseguir resolver? Sem duvidas! Mas duvido você descobrir
E só pra não deixar de falar, a produção está muito linda, fotografia, figurino... 
Eu não posso dizer se está como o livro porque não li. 
Gostei  do filme e quero assistir novamente para poder pegar alguns detalhes que me escaparam, pois ao mesmo tempo em que o filme é longo você acaba sentindo necessidade de mais explicações. Como assisti dublado, acabei demorando pra entender o que o detetive falava, pois a dublagem ele fala com sotaque francês. 

A direção é de Kenneth Branagh. Cinderela, Thor e Frankenstein de Mary Shelley são uns dos filmes que faz parte de seu curriculum
Duração 114 minutos

Silvana


Como disse acima, O Assassinato no Expresso do Oriente é o meu livro favorito. E não acho que por ele ser o melhor que eu li em toda minha vida, mas por toda a história por trás dele e de como ele me fez apaixonar pela leitura. Mas confesso que não estava esperando muito do filme não, já que são raras as adaptações que são fiéis aos livros. E também porque apesar de amar o livro eu sei que ele não foi feito para ser visto e sim lido. E depois que assisti o filme fiquei ainda mais certa disso.

Li várias resenhas sobre o filme antes de assistir e todas elogiaram o filme, mas infelizmente eu tenho que discordar de todos. E como é um livro que amo não sei separar as coisas e não consigo ver ele como apenas um filme. Se pudesse acho que até gostaria do filme, mas como não consigo, eu odiei tudo nele.

Desde o começo do filme que não existe no livro, mas acho que acrescentaram aquilo para apresentar o Poirot ao publico já que não é todo mundo que vai assistir que conhece o famoso detetive da Agatha. Quando eu vi o ator que ia fazer o papel já torci o nariz porque fisicamente, fora o bigode que não combina com o ator, ele não tem nada do Poirot. E infelizmente as diferenças não ficaram somente no físico. Kenneth Branagh fez um Poirot que se eu não conhecesse ele de verdade nunca que iria amar o detetive. Ele é excêntrico sim e cheio de manias, se acha o melhor, mas não sei o porque o do filme me deu nos nervos. 


Sem falar na tal da mulher do retrato que nunca existiu no passado de Poirot. E nas cenas de correria que com certeza foram para que o filme tivesse mais ação, mas Poirot ficaria horrorizado de ter que sair correndo atrás de alguém. Ele sempre usa as células cinzentas para resolver seus crimes e ai até entra a eterna rivalidade entre ele e o Sherlock Holmes, porque Poirot sempre se comparava ao outro famoso detetive. Enquanto Sherlock era a ação, ele solucionava seus mistérios sentado atrás de uma mesa.

Mas por conta desse detalhe da ação mudaram muita coisa no filme como as perseguições do Poirot, a avalanche, que no livro quando eles acordam o trem já está parado, tiros e facadas que não aconteceram no filme, mas entendo que sem isso o filme seria muito chato para se assistir. O problema que por conta dessa correria toda do Poirot não deu para mostrar toda a genialidade das descobertas do Poirot. E também perdeu bastante no conhecimento dos outros personagens, que é uma das grandes sacadas da autora na história 

E falando nos outros personagens, não foi só o Poirot que eles mudaram. Quase todo mundo teve suas nacionalidades e personalidades modificadas. Elena me surpreendeu em como eles mudaram o caráter dela já que no livro ela é uma mulher doce e inocente e no filme mais parece uma drogada oferecida. E teve também personagem dois em um já que juntaram o Dr. Constantine com o coronel Arbuthnot.

Mas o pior de tudo foi o final. No livro ele é o ápice da história e é onde vemos Poirot sendo Poirot e no filme foi tudo tão corrido e bem chatinho para falar a verdade. Mas enfim, como disse lá em cima, essa é uma história para ser lida e não assistida. Mas respeito a opinião de quem gostou, o que infelizmente não aconteceu comigo.









07 junho 2015

Resenha | Assassinato no Expresso do Oriente - Agatha Christie


Livro: Assassinato no Expresso do Oriente
Serie: Box 1 #3
Autor: Agatha Christie
Editora: HarperCollins Brasil
Gênero: Romance Policial
Páginas: 200
Ano: 2014

Resenha: 
Hercule Poirot está seguindo viagem até Istambul depois de mais um caso resolvido. O frio está castigando as pessoas e talvez até por isso só tem mais dois passageiros com ele no trem, um coronel da Índia e uma jovem senhora de Bagdá. Diferente de Poirot, os dois ingleses não ficarão em Istambul, seguirão viagem direto à Inglaterra. Mas Poirot tem que mudar seus planos. Assim que chega em Istambul ele recebe um telegrama pedindo seu retorno urgente à Inglaterra. Ele pede ao chefe da portaria que lhe arrume um lugar no Simplon Orient, o que não deve ser muito difícil, já que os trens andam quase vazio nessa época do ano. Mas ele estava enganado. O trem está lotado e ele só consegue um lugar na segunda classe, graças a um passageiro que não chega a tempo e também graças a sua amizade com o diretor da companhia, o Mr. Bouc.

No dia seguinte, ele está almoçando com o Mr. Bouc e começa a observar os outros passageiros. São 13 ao todo, entre eles os dois ingleses que ele já conhecia do outro trem e todos não poderiam ser mais diferentes. Entre eles está Mr. Ratchett, que reconhece Poirot e pede que Poirot aceite uma tarefa em troca de muito dinheiro. Ele diz que sua vida está sendo ameaçada e quer que Poirot lhe proteja. Poirot não aceita. Ele diz que não precisa de dinheiro no momento e só aceita casos que lhe interessam. E quando M. Ratchett insiste, Poirot pede desculpa, mas diz que não vai com a cara dele. Naquela mesma noite Poirot muda de cabine, após um outro carro ser engatado. Por coincidência ele fica na cabine ao lado de M. Ratchett e é até por isso que ele abre a porta de sua cabine e olha para fora depois de ouvir um barulho na cabine ao lado e um grito abafado. Como ele não vê nada de errado ele volta a dormir, mas antes olha no relógio, são vinte e três pra uma.

Mas ele não consegue conciliar o sono novamente, ainda mais que o trem está parado e fica ouvindo todos os movimentos na cabine ao lado. E quando o relógio marca uma e quinze, ele decide chamar o condutor. Mas alguém tem a mesma ideia que ele e faz isso insistentemente. Quando finalmente o condutor vem atendê-lo, ele pede desculpas pelo atraso, ele estava com a senhora americana que insistia que tinha um homem na sua cabine. No dia seguinte ele descobre que o trem está parado por causa de uma nevasca e isso deixa todo mundo nervoso. Mas o pior ainda estava por vir. Mr. Ratchett foi assassinado em sua cabine durante a noite e Mr. Bouc implora que Poirot descubra quem é o assassino. E tudo indica que já que o trem está parado, o assassino está entre eles. E o caso fica ainda mais complicado quando Poirot descobre a verdadeira identidade do morto.

"A coisa toda começa a se esclarecer muito bem! O assassino era um homem forte, era um homem fraco, era uma mulher, uma pessoa destra, uma pessoa canhota..."

Acho que poucas pessoas irão dizer que nunca ouviram falar desse livro. Ele é senão o mais famoso, pelo menos entre os 5 ele está, livro da considerada Rainha do Crime. E ela não carrega esse título a toa não. Agatha Christie só perde no número de vendas para Shakespeare, segundo lugar e para a Bíblia, primeiro lugar. O livro é dividido em três partes. A primeira parte narra os acontecimentos até o momento em que é descoberto a verdadeira identidade de M. Ratchett. A segunda parte começa com Poirot investigando o crime e acaba na parte onde ele é desafiado pelo assassino. E a terceira e última parte narra a solução do assassinato. As soluções aliás, pois, Poirot encontra duas, a verdadeira e uma outra sugerida por ele. Essa é a minha décima segunda leitura desse livro e devo dizer que ainda me surpreendo com a genialidade da autora.

Poirot é o meu detetive preferido de todos os tempos, me desculpem fãs do Sherlock hehe. Ele é o cara. E ele sabe disso e é até arrogante em varias situações. Mas ele merece porque é bom mesmo. O crime foi muito bem planejado em seus mínimos detalhes, o assassino só não contava que Poirot estaria no trem. E quando Poirot é reconhecido, o assassino faz toda uma cena para enganá-lo, mas Poirot aceita o desafio e é claro que ele descobre tudo. O que gosto no detetive, é que ele descobre as coisas só estudando o comportamento das pessoas, mas ele não se contenta  e não revela o que descobriu até esclarecer todos os detalhes do caso. Se você ainda não leu nada da Agatha começe por esse, eu mais do recomendo ele. A edição que eu li está muito bonita. Tem capa dura e folhas amarelas. O que me chateou um pouco foram os vários erros de português que encontrei no livro. A revisão deixou a desejar.

Nota:






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