29 janeiro 2019

Tag | Princesas da Disney


Fui indicada pela Maria do blog Pétalas de Liberdade para responder essa tag a trocentos anos. A Tag original é da Melina Souza e sua amiga Luly Trigo. Consiste em relacionar um livro a uma das princesas.

Branca de Neve: um livro com a capa branca
Tenho vários com a capa branca aqui na estante. Mas vou colocar esse que foi um livro que me surpreendeu muito.


 

Bela: um livro que você já leu mais de uma vez
Poderia colocar vários livros da Agatha aqui, ou Harry Potter. Mas vou colocar esse que pelo que me lembro foi o livro que eu mais li, 10 vezes no total.


 

Aurora: um livro que você tentou ler várias vezes, mas que acabou “dormindo”
Eu até terminei porque sou persistente, mas dormi várias vezes lendo esse livro. Foi uma decepção.


 

Jasmin: um livro com um bicho de estimação muito querido
Meu preferido é o gato, mas quando penso em bicho de estimação em livros, o primeiro que vem a cabeça é o Marley.


 

Ariel: um livro ou autor que você coleciona
Coleciono vários autores, Julia Quinn, Nicholas Sparks, Harlan Coben, Sophie Kinsella, Marian Keyes, Lucinda Riley... Mas a que eu queria ter todos os livros na estante e a minha autora favorita de todos os tempos, é com certeza a Agatha.


 

Elsa: um livro que se passa no inverno
No inverno e no natal hehe. Eu gostei bastante desse livro de contos natalinos.


 

Rapunzel: um livro longo (em número de páginas ou que a história é muito arrastada)
Não foi o maior que li até agora, mas foi o que mais demorei. O livro é tão pesado, e as letras são tão pequenas que demorei dois meses para terminar.


 

Cinderela: um livro ou série que se perdeu no meio do caminho
Essa série começou tão bem, mas a autora se perdeu no meio do caminho. Começou a inventar demais e a impressão que passou foi que ficou escrevendo livros só para ganhar dinheiro, porque a história dava para terminar em dois ou três livros.



Não vou indicar ninguém, mas quem quiser pode responder.






27 janeiro 2019

Resenha | A Filha do Pântano - Franny Billingsley

Livro: A Filha do Pântano
Série: Não
Gênero: Fantasia
Autora: Franny Billingsley
Editora: Novo Conceito
Páginas: 408
Ano: 2018

Resenha:
Briony Larkin é uma jovem de dezessete anos que vive no pequeno vilarejo de Swampsea juntamente de sua irmã gêmea Rose e de seu Pai, que é o pastor local. Briony perdeu a mãe ao nascer e nunca teve o Pai presente na vida dela e da irmã, que fica inteiramente sobre a responsabilidade de Briony, já que a irmã tem alguns problemas e não pode ficar sem supervisão de algum adulto. Mas ela teve até recentemente a ajuda da Madrasta, que foi quem mostrou a verdade sobre o que ela é: Briony é uma bruxa e por isso ela é má. Briony até tenta se controlar, mas sempre que fica com raiva ou ciúmes, alguma coisa muito ruim acontece. A doença de sua irmã e a morte de sua Madrasta, além do incêndio na biblioteca, foram consequências desse descontrole.

E por causa disso a Madrasta proibiu Briony de entrar no pântano. Enquanto as outras garotas só pensam em formar uma família, Briony só queria passear pelo pântano, que é o lugar que ela se sente em casa e, de tanto ficar por lá, ela conhece cada pedaço do lugar como a palma da sua mão. O que Briony não tinha nem ideia até a Madrasta lhe contar, é que somente as bruxas enxergam Os Antigos e os espíritos que habitam o lugar. Como Briony sempre os viu e falou com eles, para ela aquilo era normal. E ninguém pode saber disso, já que em Swampsea, qualquer mínima suspeita faz com que as mulheres sejam "julgadas" e enforcadas por bruxaria. E se não pode mais entrar no pântano, Briony não quer mais ficar no vilarejo, mas não pode ir porque ela precisa cuidar de Rose.

Mas então um acontecimento vem para mudar a rotina de todos no vilarejo. Um homem, o Sr. Clayborne, vem para Swampsea com a missão de drenar as águas do pântano. E seis meses depois o filho dele, Eldric, que foi expulso da universidade vem para morar na casa paroquial. E logo após a sua chegada as coisas já começam a dar errado, já que o Pantanoso está furioso por causa da drenagem e logo se tem uma primeira vítima, o tutor de Eldric. E para tentar salvar a vida dele, Briony entra no pântano após três anos sem passar perto do lugar. Mas Briony não consegue, porque ela é má e não queria salvar a vida dele de verdade. E mais pessoas começam a morrer da tosse do pântano e até Rose parece estar com ela. É então que Briony precisa tomar uma decisão. Se a drenagem não parar as pessoas vão continuar morrendo, mas como dizer isso sem revelar seu segredo?


Eu terminei esse livro e precisei esperar para escrever a resenha porque fiquei sem saber o que tinha achado dele. Por um lado o livro é incrível, mas por outro é bem cansativo e confuso. Se tiver que citar algum livro que me deixou assim, foi A Menina Submersa. Mas como um todo acho que mereceu um muito bom, já que li a segunda metade do livro (200 páginas) em praticamente uma sentada porque não conseguia largar ele sem saber o que ia acontecer e o que realmente tinha acontecido no passado da protagonista. Como é Briony quem narra a história, ficamos presa a seus pensamentos e o que ela acha que é a verdade, mas e se suas lembranças não são totalmente verdadeiras?

Desde o principio o leitor começa a duvidar do que está acontecendo porque Briony diz e afirma uma coisa, mas suas atitudes mostram outra. Ela diz o tempo todo que não tem sentimentos e que é má, mas ela abre mão da própria vida para cuidar da irmã, mesmo que o que aconteceu tenha sido sua culpa, mas ela era uma criança quando tudo aconteceu, e se ela fosse realmente má, ela não ia se importar com nada. Então começamos a desconfiar de que alguma coisa está bem errada nessa história e juntos com Eldric, que também segue a mesma linha de pensamento, vamos juntando as peças e no final fui totalmente surpreendida com a verdade. Nem de longe eu desconfiei que era algo do tipo.


Falando em Eldric, surge um interesse amoroso entre ambos, mas o foco da história não é esse. A autora foca nos segredos, tanto de Briony, como de Rose, do Pai e de outros personagens da história. E isso não é ruim. Mas quando li bruxas e caça a elas na sinopse do livro, achei que a autora fosse falar mais sobre esse assunto, o que não aconteceu. E também fiquei querendo saber mais sobre Os Antigos e as criaturas que aparecem na história. A autora poderia ter desenvolvido um pouco mais essa vertente. Mas como disse, ela optou por outro caminho, o que não deixou a história ruim, mas que na minha opinião se ela tivesse escrito mais sobre isso, a história teria sido muito melhor.

Mas enfim, como já disse é uma história que envolve segredos e não posso falar muito mais para não soltar nenhum spoiler. Mas recomendo para quem gosta desse tipo de livro, onde uma linguagem poética se mistura com os devaneios da protagonista e onde o leitor só sabe se o que está lendo é realmente verdade no final do livro. Quanto a edição, mais uma vez a editora caprichou no livro. Além da capa muito bem feita e que tem muito a ver com a história, ainda temos uma diagramação de encher os olhos. Esse foi mais um dos livros que recebi recentemente da Novo Conceito e se você se interessou clique aqui no site parceiro deles para adquirir seu exemplar com um preço super camarada.

Nota:







25 janeiro 2019

Resenha | As Coisas Que Encontramos - Denise Flaibam

Livro: As Coisas Que Encontramos
Série: Fronteiras Artificiais # 2
#1 - As Coisas Que Perdemos
Gênero: Distopia, Ficção Científica
Autora: Denise Flaibam
Editora: Amazon
Páginas: 237
Ano: 2019

Resenha:
Quando aconteceu o apocalipse zumbi, a primeira coisa que veio a mente das pessoas foi salvar a si e seus parentes. Em meio ao caos, conseguir não ser mordido já é um grande feito. Mas não se sabe o que é pior, encontrar um corpo ou não encontrar nada e ter que conviver com a incerteza de não saber se o ente querido está morto, se foi transformado e agora vaga pelo mundo atacando outros seres humanos ou se está vivo e lutando para encontrar algum lugar seguro para permanecer assim. Mas o tempo passou e agora a preocupação é outra: como voltar a viver em vez de apenas sobreviver. 

Dylan e seu grupo estão tentando recomeçar no Complexo Oz, mas conforme o tempo vai passando as coisas vão ficando cada vez mais difíceis. Tudo o que eles plantam acaba morrendo, as cidades em volta já foram todas exploradas e já não tem mais nada a oferecer e cada dia chegam mais pessoas pedindo ajuda e eles mal tem o que comer. Sem falar nos zumbis que ficam em volta do Complexo tentando achar uma maneira de entrar. E a gota d'água para a crise se instalar é a chegada de um grupo com mais dezenove pessoas que estão tão mal que alguns nem conseguem mais andar sem ajuda. O grupo então se divide e enquanto uns apoiam Beatrice e a permanência no Complexo, outros liderados por Bright querem ir embora e tentar encontrar outro lugar. 

"Íris fechou os olhos, perguntando-se quando aquele lugar seguro se tornara uma prisão tão sufocante, e os abriu para a escuridão sem saber a resposta."

E o estopim é quando Sherwood conta que conseguiu contato pelo rádio de um lugar chamado de Colônia, onde as coisas estão dando certo. Eles se reúnem e decidem que assim que Dylan e os outros que saíram para mais uma busca de recursos voltarem, eles vão partir a procura da Colônia. Mas ninguém imaginava que o grupo que segue Bright fosse partir no meio da noite, deixando a energia, que é a única coisa que impede os zumbis de entrarem no Complexo, desligada. Então o caos toma conta do lugar e os poucos sobreviventes, entre eles Beatrice, decidem ir atrás do grupo de Bright, que está com Íris de refém. E assim teremos três grupos tentando sobreviver fora de Oz, já que Dylan e seus amigos ainda estavam fora. E no momento os zumbis são a menor de suas preocupações.

"— Estamos fugindo da morte e a morte está nos acompanhando."

Acho que a maioria de vocês já sabem o quanto eu sou fã da Denise. Ainda não li nada dela que me decepcionasse, e olha que já li 5 livros e 1 conto dela e de vários gêneros diferentes e todos eles me surpreenderam de alguma forma positiva. E com esse não poderia ser diferente. Em abril de 2017 eu li As Coisas Que Perdemos, primeira parte dessa duologia e agora no começo do ano a Denise lançou a continuação e assim que foi liberado na Amazon, eu corri e baixei o meu e já comecei a ler. Antes de começar a ler eu achei que fosse demorar para me situar na história, porque faz bastante tempo que li o primeiro livro, mas assim que comecei a ler, a exemplo do que aconteceu no primeiro livro, já me vi dentro da história e acompanhando os personagens que tanto me apeguei.

Me apeguei de besta que eu sou, porque assim como aconteceu no primeiro livro, era só dar uma piscada que um dos personagens estava morto. Mas como disse lá na resenha do primeiro livro, é uma história de zumbis, então fica dificil permanecer vivo por muito tempo. Mas a Denise foi muita má e matou dois dos meus personagens favoritos da história. E falando em sobrevivência, eu disse na resenha do primeiro livro que acho que não durava muito em um apocalipse zumbi, por isso não cheguei a pensar em como seria o depois. Geralmente só pensamos na parte sobre permanecer vivos, mas é só isso?, sobreviver e nunca mais voltar a viver como vivemos hoje em dia?

"Íris havia dito que os vivos estavam ganhando, e era a mais pura verdade. Estavam ganhando por todo o caos que conseguiam espalhar mesmo quando o mundo confrontava a sua pior realidade. Estavam ganhando pelo terror que instauravam com tanta facilidade."

Ter que recomeçar e construir as coisas tudo de novo, aprender coisas que hoje em dia é tão fácil e prático devido a tecnologia. As vezes acaba a força aqui em casa por algumas horas ou minutos até, e fica sem internet e tv por exemplo e parece que a gente não sabe fazer mais nada sem isso. Agora imagine ter que viver assim, não ter além das coisas citadas, medicamentos e o mais necessário, água e comida. Agora pegue um monte de gente e coloque todas em um lugar fechado sem ter essas coisas que falei? Já viu onde isso vai dar não é?

"Íris sorriu com amargura; los muertos deixaram de ser o problema havia muito tempo, os vivos é que enchiam o saco."

Hoje em dia já é dificil ser um líder, mas imagine ser um líder em meio a essas condições. Ter que tomar decisões pensando no todo e não somente em si e na sua família. E enquanto lemos é tão fácil julgar alguns personagens, mas será que faríamos diferente estando no lugar deles? E se fizéssemos, será que não colocaríamos tudo a perder. E depois como ficaria o peso da culpa. Por isso que admiro personagens como Íris, Beatrice e Dylan, mulheres fortes que tomaram as rédeas da situação e erraram sim, perderam muito também, mas deram a cara a tapa pensando em fazer o melhor para todos.

A Denise criou personagens que marcaram e, num mundo onde o destaque é a morte, essas mulheres especiais mostraram que a vida ainda vale a pena, que a humanidade ainda é digna de esperança, mesmo quando não conseguimos ver isso. E a história acontece num futuro próximo ou distante não sei dizer, mas tirando os zumbis, poderia ser aqui mesmo no nosso tempo, com tantas tragédias que vemos a cada dia nos noticiários. Por fim, é claro que indico esse livro e seu antecessor. As capas estão tão lindas e refletem bem o clima da história. Para quem gosta de livros do gênero, com certeza vai amar a duologia Fronteiras Artificiais.

"... algumas coisas ficavam para trás. Outras coisas entravam em seu caminho. Era assim que funcionava o fim do mundo."


Nota:







23 janeiro 2019

Parceria | Editora Gutenberg

É com grande prazer que digo a vocês que o Prefácio foi um dos selecionados para parceria com a Editora Gutenberg no ano de 2019. No ano passado nós também fomos parceiros deles, mas no caso, do Grupo Autêntica. Esse ano eles decidiram fazer parceria diretamente com os selos do Grupo e eu como não sou boba nem nada me inscrevi para a parceria com a Gutenberg que tem se destacado nos lançamentos dos meus dois gêneros favoritos: romances de épocas e suspenses.


Para quem não conhece a editora ainda, vou deixar alguns dos seus lançamentos abaixo e se quiser ler as resenhas é só clicar na imagem para ser redirecionado.



Site - Facebook - Instagram







22 janeiro 2019

Resenha | Solteira até Sábado - Catherine Bybee


Livro: Solteira Até Sábado
Série: Noivas da Semana # 4
#1 - Casada Até Quarta
#2 - Esposa Até Segunda
#3 - Noiva Até Sexta
Gênero: Romance
Autora: Catherine Bybee
Editora: Verus
Páginas: 266
Ano: 2017

Resenha:
Karen Jones e Michael Wolf  estão dando uma festa para comemorar o aniversário de um ano de casamento. E daqui a seis meses eles darão outra festa, mas dessa vez é para comemorar o divorcio. Mas isso já estava planejado desde quando eles se casaram. O casamento aconteceu através da Alliance, a agencia de casamentos onde Karen trabalha. A Alliance foi criada por Samantha Harrison para unir casais que querem ou precisam se casar por um motivo ou outro que não seja o amor e a agencia faz esse trabalho de encontrar exatamente o que o cliente está procurando, sem surpresas depois do papel assinado. Mediante uma soma de dinheiro para a agencia e para a outra parte é claro.

Michael é um astro de Hollywood que precisava urgente de uma esposa para abafar as fofocas de que ele seria gay por não ter um par fixo, o que ele é na verdade, mas que ele tem que manter em segredo. Primeiro por causa de sua família que é extremamente conservadora e que vivem em uma cidadezinha bem pacata, que se soubessem que Michael é gay seria um escândalo sem tamanho. E segundo por causa dos seus futuros trabalhos e contratos, porque apesar dele trabalhar em um meio que existem muitos gays assumidos, as pessoas na verdade não querem saber que na verdade o protagonista masculino do filme que eles amam, não sente atração por mulheres. 

E Karen foi a escolha perfeita para se casar com Michael, já que ela também não queria um casamento no momento, mas estava precisando do dinheiro. Assim surgiu esse casamento com prazo de validade. E até o momento eles tem conseguido enrolar a família de Michael, porque ele não quer apresentar alguém para a família e logo depois dizer que se divorciou. Mas para surpresa dos dois, Zach irmão mais velho de Michael, aparece de surpresa na festa. Ele veio para conhecer Karen e saber o porque de Michael estar escondendo a esposa da família. Então o casal decide viajar até Hilton para acalmar a família de Michael. O problema é que o que a atração que Karen nunca sentiu por Michael, ela está sentindo por seu irmão.

Esse é o quarto livro da série Noivas da Semana. As histórias dos sete livros são independentes, com começo meio e fim, mas os personagens vem aparecendo desde o primeiro livro, então é interessante que seja lido na ordem de publicação, até mesmo para não pegar spoilers das histórias anteriores. A história da Karen e do Michael mesmo, começou no livro anterior e teve sua finalização aqui. Como disse nas resenhas dos outros livros, eu comprei essa série pela capa e acabei encontrando uma história gostosa de acompanhar e que mesmo sendo apenas mais uma história, que não vai te marcar nem nada, dentro da proposta da autora, ela vem se saindo muito bem e até agora tem me surpreendido por não ficar repetindo o mesmo enredo nos sete livros, como eu e muita gente achou que seria.

Por ter sido lançado logo após a finalização da série A Garota do Calendário, muita gente achou que a proposta seria parecida, mas como disse nas resenhas anteriores, os livros não tem nada a ver. Se for para comparar, prefiro a comparação com aqueles antigos romances de banca que todo mundo lia, se você é mais novo, sua mãe deve ter lido, que a gente pegava o livro sabendo como começava, como seria o desenrolar da história e como ia terminar. E até agora esse foi o livro que mais se aproximou disso. Mas se você assim como eu não liga para isso e quer um romance para suspirar e torcer, mesmo já sabendo que o casal vai ficar junto no final, esse livro é para você.

No segundo e no terceiro livro principalmente, a autora puxou mais para o lado policial, mas nesse ela voltou para o romance, ainda que quase no fim do livro tem algumas cenas de ação, o livro é praticamente aquele romance água com açúcar que amamos ler. A Karen é uma personagem que tira de letra a fama e o dinheiro do Michael, mas não sabe lidar muito bem com seus sentimentos por Zack. Mesmo sabendo que não está fazendo nada de errado, ela fica se sentindo culpada por estar atraída pelo irmão do seu marido. Zack é um mocinho feito para se apaixonar, ele é o bom moço que está sempre presente para ajudar no que for preciso. Me apaixonei e torci por eles.

Mas senti falta da interação entre os protagonistas dos livros anteriores, já que aqui em boa parte da história eles não estão presentes. Mas quando necessário eles aparecem e roubam a cena. Já amo todos os personagens da série hehe. Só tenho uma ressalva, não gostei do final do Michael. Mas enfim, é um bom livro, não é o melhor da série na minha opinião, mas é muito bom. Quanto a capa, azul é uma das minhas cores favoritas, mas esse vestido eu não gostei. A parte de cima é linda, mas essa saia é horrorosa. Tinha uma capa de botijão aqui em casa igualzinha  hehe.

Nota:






21 janeiro 2019

#6 | Qual é o melhor?

Faz um tempão que essa coluna não aparece por aqui. Essa coluna é onde comparo o livro com sua adaptação e digo qual achei melhor. 


Divergente

Sinopse: Numa Chicago futurista, a sociedade se divide em cinco facções – Abnegação, Amizade, Audácia, Franqueza e Erudição – e não pertencer a nenhuma facção é como ser invisível. Beatrice cresceu na Abnegação, mas o teste de aptidão por que passam todos os jovens aos 16 anos, numa grande cerimônia de iniciação que determina a que grupo querem se unir para passar o resto de suas vidas, revela que ela é, na verdade, uma divergente, não respondendo às simulações conforme o previsto. A jovem deve então decidir entre ficar com sua família ou ser quem ela realmente é. E acaba fazendo uma escolha que surpreende a todos, inclusive a ela mesma, e que terá desdobramentos sobre sua vida, seu coração e até mesmo sobre a sociedade supostamente ideal em que vive.

Eu ganhei esse livro tem uns quatro anos já. Mas quando ganhei, meu sobrinho me contou o final da trilogia e fiquei com tanta raiva que acabei deixando ele lá na estante até bem recentemente. Eu nem me importo com spoilers, mas esse é tão chato que acabei me perguntando: "porque perder tempo de ler a trilogia se termina desse jeito?". Mas enfim consegui ler. O livro é em primeira pessoa, o que não gosto muito, a não ser quando temos outras visões da história o que não é o caso aqui. Mas a narrativa é fluida e quando percebi já tinha lido mais de 100 páginas em uma sentada. Ainda acho Jogos Vorazes melhor, mas gostei bastante. Os personagens e principalmente o contexto da história foram bem construídos e com certeza já vou começar a ler o segundo livro.
Só uma observação, a autora podia ter sido mais criativa no nome do protagonista, porque por acaso ele é igualzinho o do protagonista da série Os Legados de Lorien: Quatro. Sei que tem uma justificativa bem legal para o nome dele, mas é meio repetitivo.


Livro x Filme


Já comecei não gostando da escolha da atriz principal. O pessoal amou, mas eu não gostei. Quando li o livro imaginei alguém completamente diferente dela. E não é só ela, mas vários atores e atrizes não condizem com o que está descrito no livro. E logo no começo do filme já vemos as discrepâncias entre o livro e o filme. E quando digo no inicio é bem no inicio mesmo, no teste que ela faz para saber qual era a sua aptidão, já foi diferente do livro. Tem coisas que entendo cortar ou fazer de uma maneira que quem não leu o livro vai entender, mas tem coisas que são completamente desnecessárias fazerem diferentes. E dai em diante é uma sucessão de coisas diferentes. A ideia é a mesma do livro, mas mudaram a forma como a coisa acontece. Até tem algumas frases iguaizinhas está no livro, mas são raras.

Citei anteriormente sobre a narrativa ser em primeira pessoa e com isso ainda podemos ver uma diferença maior entre o livro e o filme, já que no filme não temos os pensamentos da protagonista, só podemos deduzir alguma coisa pela expressão dela. Claro que quem leu entendeu muito mais da história do que quem só assistiu. Um exemplo disso é quando seu irmão escolhe a facção primeiro que ela. No filme não temos o dilema que ela passou antes de fazer a sua escolha. E também nas simulações. No livro é bem melhor. E uma coisa que não gostei no filme foi que fizeram as coisas parecem mais do que eram, tanto na parte do romance como na parte da evolução dela no treinamento. 

Conclusão

De longe o livro é muito melhor que o filme. Se você só assistir o filme, claro que vai achar ele ótimo, mas para quem leu, deixa muito a desejar. Então cheguei a conclusão de que o livro é melhor.




19 janeiro 2019

Resenha | Um Sedutor Sem Coração - Lisa Kleypas


Livro: Um Sedutor Sem Coração
Série: Os Ravenels # 1
Gênero: Romance de época
Autora: Lisa Kleypas
Editora: Arqueiro
Páginas: 320
Ano: 2018

Resenha:
Os irmãos Devon e Weston são os últimos homens vivos da linhagem dos Ravenels. Os Ravenels sempre foram homens impulsivos e cheios de vícios que aproveitaram o que a vida tem de melhor, resultando assim em mortes prematuras. O último a morrer foi Theo, deixando para Devon além do título de conde, algumas propriedades para serem administradas. O problema é que Devon foge de qualquer tipo de responsabilidade como o diabo foge da cruz. E seu propósito ao visitar a propriedade em Hampshire é encontrar uma maneira de romper o morgadio e se ver livre de algo que ele nunca quis. Mas quando chega no Priorado Eversby o problema é bem pior do que ele pensava. A propriedade está caindo aos pedaços e o que as terras produz mal dá para os arrendatários sobreviverem, que dirá fazer alguma reforma. E além de tudo as irmãs de Theo e sua viúva vivem na casa.

A viúva é Kathleen, filha de lorde Canbery, um nobre irlandês que praticamente despachou a filha ainda criança para a Inglaterra, para ser criada por uma família de amigos, junto com as filhas do casal. Kathleen estava casada há apenas três dias quando Theo foi jogado do cavalo e morreu. E as coisas ainda poderiam piorar porque a primeira coisa que ela ouve do novo conde de Trenear é que vai mandar ela e suas cunhadas Helen, Cassandra e Pandora fazerem as malas e se mandarem da propriedade para então retirar o que ainda existe por lá de algum valor e depois derrubar tudo. Kathleen fica indignada com o que ouve, porque apesar de saber da fama de Devon, um cafajeste de primeira linha, ela nunca imaginou que ele não fosse se importar com o que pode acontecer com suas primas. E assim ela decide que vai levar as cunhadas consigo para onde quer que ela vá.

Mas alguma coisa muda em Devon assim que ele consegue ver o rosto de Kathleen, que até então estava coberto com um véu preto por causa do luto. E não é só a atração por Kathleen, mas quanto mais conhece da propriedade, mais ele sente que não pode deixar todas aquelas pessoas na mão e decide que não vai vender a propriedade e, que vai dar um jeito de reverter aquela situação. E pede que Kathleen fique e ajude suas primas para elas serem apresentadas a sociedade. Mas depois de tudo que ouviu da própria boca de Devon, Kathleen não tem porque acreditar que ele está arrependido e quer fazer a coisa certa. E ao mesmo tempo que quer esganar Devon, ela sente que está se apaixonado por ele, só que ela não quer se ver envolvida com mais um Ravenel.

“— Se o fizesse mesmo, já teria compreendido que lady Trenear e eu temos a visão correta um do outro. Sou um canalha e ela é uma megera sem coração, perfeitamente capaz de cuidar se si mesma.”

Antes de mais nada eu preciso falar dessa capa. Que capa mais linda do mundo. Se tornou a minha favorita do gênero. É tão bom ver que as editoras tem se preocupado com as capas dos seus livros porque apesar de que não devemos julgar um livro pela capa, a gente "come" primeiro com os olhos hehe. E o livro felizmente é tão lindo quanto a capa. Eu li inúmeras resenhas desse livro no ano passado. Desse e de sua continuação, mas como estava querendo ler os livros que estavam parados há anos na minha estante, eu fui deixando ele de lado e só esse ano peguei ele para ler. E tenho que concordar com todos os elogios que li dele.

Mas começo discordando do título do livro porque eu não encontrei esse sedutor sem coração na história. Devon tem sim um coração, mas um coração que ele quer deixar bem protegidinho, até o momento em que conhece Kathleen. Dai em diante ela fisga seu coração e ele acaba virando um coração mole. Até arriscar sua vida por pessoas desconhecidas, ela arrisca. E quando enfim ele começa a seduzi-la, seu coração já é completamente dela. Ele até poderia ser um libertino antes de se tornar um conde, mas quando a responsabilidade chamou, ele prontamente atendeu o chamado. Nem preciso dizer que me apaixonei por ele hehe.


Mas a batalha pelo meu coração foi grande nesse livro, porque o que é o West? Ele é tão maravilhoso ou até mais que o irmão e não vejo a hora de ler a história dele que ainda não foi escrita pela autora. E tem também o Winterborne que é o protagonista do segundo livro junto com a Helen. Apesar dele ter sido mostrado como um cafajeste que só quer se dar bem nesse livro, já deu para perceber que ele não é nada daquilo e com certeza vou me apaixonar por ele. E uma coisa que eu gosto nas séries da Lisa, é que apesar da história ter o casal de protagonistas, a história não gira só em torno dos dois. Aqui mesmo temos uma parte da história da Helen e do Rhys, assim como já conhecemos as gêmeas Pandora e Casandra que serão protagonistas dos próximos livros e tem também o West, que já citei antes e que já amo.

E voltando ao Devon e a Kethleen, eu só não favoritei o livro por causa de algumas atitudes dela. Não que eu não tenha gostado dela, mas é que em alguns momentos ela me irritou por querer que tudo fosse do jeito que ela achava que era o certo. A decisão dela em relação a Helen mesmo, ela não quis saber como Helen se sentia, só o que ela achava que Helen sentia. Mas ao mesmo tempo esse traço em sua personalidade foi o que deixou a cenas entre eles mais dinâmicas e engraçadas, sem falar nas faíscas por todos os lados sempre que os dois se encontravam. E por tudo isso eu amei o livro e com certeza recomendo para quem gosta do gênero. E já vou correr ler o segundo porque preciso saber como a Helen vai resolver essa confusão criada pela Kathleen.

Nota:







17 janeiro 2019

Resenha | A Era dos Mortos Parte 1 - Rodrigo de Oliveira


Livro: A Era dos Mortos Parte 1
Série: As Crônicas dos Mortos # 5
#1 - O Vale dos Mortos
#2 - A Batalha dos Mortos
#2.5 - Elevador 16
#3 - A Senhora dos Mortos
#4 - A Ilha dos Mortos
Gênero: Terror
Autor: Rodrigo de Oliveira
Editora: Faro Editorial
Páginas: 208
Ano: 2018

Contêm spoilers dos livros anteriores nos três primeiros parágrafos

Resenha: 
Quando chegaram em Ilhabela e "limparam" ela dos zumbis que estavam lá, o grupo liderado por Ivan e Estela acharam que conseguiriam ter uma vida próxima do normal. E por trinta anos eles conseguiram. Ivan tentou deixar tudo como era antes, com as pessoas trabalhando e recebendo por seu trabalho e votando em seus governantes. E mesmo com os sobreviventes morrendo com algumas doenças, doenças que eles já tinham no momento do apocalipse zumbi e até por isso não foram infectados, a vida seguia seu curso. Mas então as coisas desmoronaram tudo de uma vez. Jezebel, a Senhora dos Mortos, que eles acreditavam estar morta, conseguiu criar zumbis praticamente indestrutíveis e atacou com tudo, quase dizimando os moradores da ilha antes de ser derrotada por sua irmã Isabel e Ivan. E os poucos sobreviventes foram traídos por alguém da inteira confiança de Ivan e agora são escravos de um tirano.

Do grupo original somente Isabel e Mariana e alguns nascidos na Ilha conseguiram fugir do novo ditador. Elas sabem que para quem ficou, a vida será ainda mais injusta. E elas estavam certas. Mas as coisas foram tomando forma aos poucos. O traidor Uriel, que até então era vice-prefeito e praticamente braço direito de Ivan, foi deixando as coisas como ele queria e sempre usando sua amizade de longa data com Ivan para enganar os sobreviventes da ilha. E quando as pessoas perceberam, já estavam sob o total domínio de Uriel. Ele conseguiu revogar a Lei da Mudança, lei criada por Ivan para proteger o povo de déspotas como Uriel e passou a governar a ilha com mão de ferro, provando a todos que a crueldade humana consegue ser ainda pior que a dos mortos vivos. E para quem pensou que Uriel era o pior tipo de ser humano que eles já tinham visto, é porque ainda não conheciam seu filho Otávio.  

Otávio desde criança mostrava uma inteligência acima da média e quando seu pai tomou o poder, ele teve caminho livre para usar essa inteligência fazendo experiências e testes com os zumbis. E finalmente ele conseguiu o que tanto almejava: um meio de controlar os bersekers e as Aberrações, os zumbis que evoluíram nos últimos anos e que são praticamente indestrutíveis. E Otávio usa esse poder como arma contra os humanos que tentam algum tipo de resistência. A única coisa que Otávio ainda teme é Isabel, que apesar de agora ser uma anciã, ainda é a mulher mais poderosa do mundo. Mas não é Isabel que Otávio precisa temer. Alguns anos atrás Isabel teve sua esperança renovada. Ao visitar uma mulher grávida, Isabel soube que aquela e uma outra criança ainda por nascer, juntas darão fim a iniciada era dos mortos. E com o pouco tempo que ainda lhe resta de vida, seu objetivo será tornar essas crianças indestrutíveis.

"Eu vou deixar vocês fortes o suficiente para, no futuro, conseguirem quebrar o pescoço de um adulto com as próprias mãos, seja ele um zumbi ou um humano, mesmo que ambos estejam sem dormir numa trincheira a dias!"

E começou o capitulo final dessa história que há anos venho acompanhando. Eu li os três primeiros livros dessa série e depois fiquei quase dois anos para dar sequência na história, mas então li os três restantes de uma vez. Também depois dos acontecimentos no final do livro A Ilha Dos Mortos, não dava para esperar muito tempo para ler não. E que bom que esperei para ler o quarto livro, assim o autor já terminou todos e não precisei passar muita agonia. No livro anterior teve tanta ação que terminei ele sem fôlego, mas esse quinto livro foi mais narrativo e bem transitório na verdade, por isso acredito que no próximo o bicho vai pegar mesmo. Só nas últimas páginas que teve mais ação e teve uma cena que me deixou agoniada. Até onde vai a maldade humana?

Essa série como um todo mostra desde o início que o problema sempre será a humanidade. Independente da situação o homem sempre encontra um jeito de piorar as coisas. É tanta maldade, tanto egoísmo que não sei onde cabe tanto mau-caratismo. É só ler os jornais para ter uma noção disso. Agora imagine essas mesmas pessoas nesse cenário pós-apocalíptico. Tem que sempre levar a melhor sobre os outros, dar um "jeitinho" para se dar bem e sempre querer ter o controle na mãos, não importa de que maneira. Ainda bem que sempre tem gente boa nesse mundo, independente da situação. 

Quanto aos personagens, continue com o foco no desapego, porque dessa vez o autor conseguiu acabar com meu fiozinho de esperança e matou sem dó nem piedade. Apesar de que não tinha sobrado muita gente para ele matar mesmo hehe. Mas em contrapartida tivemos novos personagens sendo inseridos na história como as duas crianças, Fernando e Sarah, que quem leu o livro anterior sabe bem quem são. Mas ainda assim me surpreendi com elas. E o engraçado foi ver a antipatia imediata deles, colocando em risco o futuro da raça humana. E tenho que falar do Otávio, porque gente, quando eu já pensava ter visto de tudo o autor me aparece com um personagem como ele. Me deu nojo, raiva e não sei se ele é muito mau ou se é doente mesmo. Vamos ver como desenrola o próximo livro.

Sinceramente não sei o que esperar da conclusão da série. Confesso que não estou botando muita fé na sobrevivência da humanidade não. Depois das últimas revelações, com as experiências de Otávio, e da evolução de um grupo de zumbis que eles encontraram, não acredito que os humanos tenham muita chance. Mas a esperança é a última que morre e vou ficar muito brava se tiver lido seis livros e um conto para ver a extinção da humanidade. Vamos ver o que acontece. Quanto a edição, está tão bem feita quanto a dos outros livros. A Faro capricha bastante em suas publicações. Minha única reclamação é que as folhas são super grossas e os livros parecem ser bem maiores do que realmente são. Mas é melhor folha mais grossa do que no estilo Bíblia que rasga a toa. Enfim, indico a série para quem gosta de livros do gênero.

Nota:






15 janeiro 2019

Top 5 | Livros que amei, mas hoje não leria

Vi postagens parecidas em vários blogs no ano passado e resolvi fazer também. São livros que na época que eu li, gostei bastante, mas que hoje com certeza eu não leria novamente. Não mudaria minha nota porque foi o que senti lendo naquele momento, mas se fosse reler, com certeza ela seria muito menor hoje em dia.



Sim, eu entrei na onda de Cinquenta Tons de Cinza e li o livro em um dia porque era novidade e diferente do que tinha no mercado até então. E gostei do livro. Mas então virou uma moda de livros eróticos todos iguais e pouquíssimos com algum conteúdo. São páginas e mais páginas descrevendo as pessoas fazendo sexo. E tem autores que extrapolam e muito o bom senso. Já li cada coisa que fico até com vergonha do autor. Me desculpe quem gosta, mas acho que tem livros muito mais interessantes para ler. Eu leio eróticos sim, de vez em quando, mas se fosse hoje eu não teria entrado nessa onda.


Escolhi esse para ilustrar, mas poderia ser qualquer um New Adult aqui. Eu já li vários do gênero e ainda não encontrei um que não tivesse algum tipo de relacionamento abusivo. Sei que a autora do livro citado acima tem inúmeros fãs e o gênero é o preferido de quem está nessa faixa de 18/30 anos, mas eu sinceramente odeio o tipo de mensagem que esses livros passam. Sou de outra época, onde os romances eram ilustrado de uma maneira muito diferente. Hoje em dia passo longe do gênero.


Já esse também está aqui para representar os livros do tipo. Garota que descobre que não é tão humana assim e depois fica dividida entre dois amores, geralmente um é bonzinho e o outro é o badboy que todo mundo vai torcer para ser o escolhido. Lembro que devorei essa série quando li, mas hoje não leria, tanto que a autora acabou de lançar uma continuação, outra coisa que não suporto, lançar continuações de histórias que já tinham terminado e virou moda isso ultimamente, que não lerei.


Esse eu me arrependo muito do dinheiro que gastei com essa série. Estava na onda de livros de vampiros e afins e amei esse primeiro livro. Mas a série foi decaindo a qualidade e terminou muito mal. Na época gostei do primeiro livro, até o terceiro foi bom e depois desandou tudo, e hoje eu não leria nem de graça.


E por fim essa série que levou uma grande parte do meu dinheiro, já que os livros não eram baratos e a série é enorme. Também na onda dos vampiros comecei a ler essa série e estava gostando muito. Mas depois a coisa começou a tomar outro rumo, a protagonista teve uma hora que "amava" pelo menos cinco personagens diferentes e virou uma salada de coisas que me desagradou tanto que nem terminei a série até hoje.

E você, leu algum desses e gostou? Leria novamente? Vamos lá, desçam a lenha em mim porque sei que minha opinião é bem diferente da maioria hehe.




14 janeiro 2019

Resenha | O Dueto Sombrio - Victoria Schwab


Livro: O Dueto Sombrio
Série: Monstros da Violência # 2
#1 - A Melodia Feroz
Gênero: Distopia/Fantasia
Autora: Victoria Schwab
Editora: Seguinte
Páginas: 448
Ano: 2018

Resenha:
O Dueto Sombrio começa seis meses após os acontecimentos em A Melodia Feroz. Kate fugiu para Prosperidade, cidade que aparentemente é livre de monstros. Mas assim que chega lá, ela descobre por um grupo na internet, que na verdade as autoridades apenas fingem que eles não existem e, enquanto isso os monstros vivem livre para fazer o que querem na cidade. Então Kate se junta a esse grupo e enquanto eles localizam os monstros hackeando as câmeras da cidade, Kate vai atrás deles e os mata, usando todo seu treinamento de defesa e seu conhecimento sobre os monstros, e acaba se tornando assim uma exterminadora implacável, enquanto tenta esquecer tudo o que aconteceu no passado.

Já August ficou em Veracidade e finalmente se tornou aquilo que nunca quis ser. Ele assumiu o lugar de Leo na FTF e parece ter assumido a personalidade do irmão também, já que se mostra um líder frio para todos ao seu redor e em nada lembra aquele garoto que queria se tornar um humano. A cidade ainda permanece dividida em duas partes, e agora Sloan governa a parte norte no lugar do pai de Kate com a ajuda de Alice, o monstro que foi criado por Kate quando ela cometeu homicídio. E as coisas que já eram ruins, ficaram piores e as pessoas que por um milagre conseguem fugir para a parte norte, vivem debaixo da proteção da FTF. Mas só ganha essa proteção quem não tem sua alma marcada e August está ali para garantir isso.

Kate pensava nunca voltar para Veracidade, mas seus planos mudam quando em mais uma noite caçando monstros ela se depara com algo que ela nunca tinha visto. Uma criatura de sombras que entra na mente de suas vítimas e as força a cometer crimes hediondos. Kate não sabe como, mas consegue se livrar do domínio mental do monstro e acaba descobrindo que esse novo monstro, que ela chama de devorador de caos, entrou em sua mente e viu um grande potencial em Veracidade e está seguindo para lá. Agora Kate precisa alertar August da nova ameaça, mas para isso ela vai ter que enfrentar tudo o que deixou para trás, inclusive o monstro que ela mesma criou.

"Então admitiu algo em uma confissão tão baixa que pensou — ou esperou — que August não tinha escutado, três palavras que havia jurado nunca dizer em voz alta num mundo cheio de monstros.
— Estou com medo."

A Melodia Feroz foi minha primeira leitura de 2018 e comecei muito bem, já favoritando o livro. Me surpreendi com a autora por ela ter criado uma história original, porque até então nunca tinha visto nada como isso, de monstros criarem vidas a partir de atos de violência dos humanos. E quanto pior o ato, mais horrenda é a criatura que nasce dele. E dois meses depois sua continuação foi lançada, mas acabei demorando para comprar e comecei a ler as resenhas que foram saindo. Com algumas exceções, uma mais desanimadora que a outra. E infelizmente acreditei nelas e só no ultimo dia do ano resolvi pegar ele para ler. E me surpreendi porque acabei amando o livro.

Tenho que concordar que não foi o final que eu esperava, mas tenho que reconhecer que se fosse um final diferente, será que teria sido a altura da história única criada pela autora? Acho que o final foi o grande problema das pessoas que não gostaram do livro, porque não consigo ver outro motivo para tantas resenhas negativas já que o livro é tão bom quanto o primeiro. Nesse segundo temos um outro clima na história, ele está bem mais sombrio, mas a linha foi cruzada por ambos os protagonistas e não poderia dar em outra coisa que não essa apresentada pela autora.


Vamos acompanhar a história pelo ponto de vista tanto de Kate como de August, mas também vamos ver um pouco pela visão de Sloan e do novo monstro, o devorador de caos. E vamos ver a luta interna dos personagens que aprendemos a amar no primeiro livro, a de August contra sua própria natureza e a de Kate contra uma parte do novo monstro que tenta dominá-la. E é até doloroso ver o quanto eles se esforçam, o quanto vão perdendo a luta, mas insistem em não abandonar a batalha. E quando por fim se encontram, é lindo de ver o quanto a esperança de cada um é renovada e suas forças aumentam pelo simples fato de ter alguém que acredita neles.

Enquanto o primeiro livro levanta a questão da maldade que habita o ser humano e suas consequências aqui representadas fisicamente como monstros, nesse segundo temos a questão da segunda chance. Será que apenas um ato define quem somos para o resto da vida? E quem se arrepende do que aconteceu, não tem direito a uma segunda chance? E temos essa questão bem representada na voz de Soro, o novo sunai, e August. Eles estão lá para ceifar a alma dos pecadores, mas e se essa pessoa se arrependeu, a marca continua nela, como decidir quem vive e quem precisa morrer?

Esse ano li quase 200 livros e foram muitos os tipos de personagens que encontrei. Mas a Kate e o August sempre vão ter um lugar especial no meu coração. A garota humana que queria ser um monstro para obter a aprovação do pai e foi tão forte em sua fragilidade e em August temos o oposto, o monstro que queria ser um humano e era tão frágil com toda sua força. Eu queria pegar os dois no colo e nunca mais soltar. E além da ideia super original da autora, os dois foram um dos motivos que fizeram essa duologia ser tão incrível. 

E antes de terminar não poderia deixar de falar das capas da série que estão muito bonitas e tem tudo a ver com a história. Essa referência a música é um dos pilares, principalmente do segundo livro. A mesma música que é usada pata revelar o pecador e tirar sua alma, também pode acalmar e amenizar a dor. Enfim, é uma duologia que recomendo. Talvez você tenha lido muitas resenhas positivas do primeiro livro e outras não tão boas do segundo, mas leia e tire suas próprias conclusões. Foi o que eu fiz e valeu muito a pena

Nota:








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