31 março 2020

Resenha | Os Sete Maridos de Evelyn Hugo - Taylor Jenkins Reid


Livro: Os Sete Maridos de Evelyn Hugo
Série: Não
Gênero: Romance
Autora: Taylor Jenkins Reid
Editora: Paralela
Páginas: 360
Ano: 2019

Sinopse:
Com todo o esplendor que só a Hollywood do século passado pode oferecer, esta é uma narrativa inesquecível sobre os sacrifícios que fazemos por amor, o perigo dos segredos e o preço da fama.
Lendária estrela de Hollywood, Evelyn Hugo sempre esteve sob os holofotes ― seja estrelando uma produção vencedora do Oscar, protagonizando algum escândalo ou aparecendo com um novo marido… pela sétima vez.
Agora, prestes a completar oitenta anos e reclusa em seu apartamento no Upper East Side, a famigerada atriz decide contar a própria história ― ou sua “verdadeira história” ―, mas com uma condição: que Monique Grant, jornalista iniciante e até então desconhecida, seja a entrevistadora.
Ao embarcar nessa misteriosa empreitada, a jovem repórter começa a se dar conta de que nada é por acaso ― e que suas trajetórias podem estar profunda e irreversivelmente conectadas.

Resenha:


"Passei muito tempo da vida me dedicando a... maquiar a verdade", ela explica. "fica difícil retirar todas as camadas depois. Fiquei boa demais nisso, acho. Inclusive, agora há pouco, eu não sabia como contar a verdade. Não tenho muita prática nisso. Me parece uma coisa contrária à minha própria sobrevivência. Mas eu chego lá"

Desde que lançou esse livro por aqui só estou vendo resenhas super positivas dele. E não só dele mas elogios para a autora em geral pois também tem o livro Daisy Jones and The Six que não encontrei nenhum comentário negativo sobre ele. Então quando a editora disponibilizou Os Sete Maridos de Evelyn Hugo no NetGalley, que eu nunca tinha usado mas conheço várias blogueiras que usam, resolvi me aventurar e conhecer essa história que está dando o que falar.

No começo do livro conhecemos a jornalista Monique Grant que fica surpresa ao ser escolhida pela própria Evelyn Hugo no alto dos seus setenta e nove anos para contar sua história para o mundo. Monique não entende porque uma celebridade como Evelyn ia escolher alguém que ainda dá seus primeiros passos na carreira para uma responsabilidade tão grande e esse é apenas um dos mistérios da história. Não vou falar sobre o enredo muito mais do que a sinopse já entrega, porque nesse livro é essencial que o leitor vá descobrindo o que o livro tem a oferecer conforme vai lendo, porque assim a experiencia de cada um é unica.

Fui tentando ler sem muitas expectativas para não acabar me decepcionando, mas isso é quase impossível porque logo que Evelyn entra em cena já somos fisgadas por ela. A sensação é de que Evelyn é uma pessoa real e que eu já assisti seus filmes. A história dela é fascinante e a gente fica com aquele misto de querer terminar o livro logo para conhecer a história toda dela de uma vez, mas também de querer ler bem devagarzinho para o livro durar mais. A sensação que eu tive era de que Evelyn era uma amiga de longa data me contando a vida dela.

E Evelyn poderia mesmo ser uma pessoa real e sua historia a de muitas pessoas que conhecemos. Se não a história toda, mas em uma ou outra parte. E a exemplo do que li em algumas resenhas, eu queria parar e ir procurar no Google as referencias aos filmes e eventos que são citados no livro porque a autora tem o dom de tudo parecer muito real. E quando a gente termina o livro até fica aquela sensação de perda porque uma história tão intensa como essa é apenas uma ficção.

"Acho que o que eu estou tentando dizer é que nem tudo depende da sorte. Além de ter sorte, é preciso saber ser filho da puta."

Vamos acompanhar a vida de Evelyn desde seus quatorze anos até seus quase oitenta e ver tudo o que ela passou nos bastidores de Hollywood, que pelo jeito não mudou nada desde a época em que se passa a história. Tudo de bom e de ruim que a fama lhe trouxe e o que ela precisou fazer e abrir mão para chegar onde queria. Vamos conhecer a Evelyn por trás da Evelyn que foi criada para impressionar e arrecadar rios de dinheiro nas bilheterias dos cinemas. E essa Evelyn que conhecemos é humana, com tantos erros e acertos como qualquer um de nós.

E esse foi um dos pontos que mais gostei no livro, ela não ser apresentada como a mulher "perfeita", mas sim bastante egoísta, manipuladora e que olha somente para seu próprio umbigo por diversas vezes e em outras que não abre mão de ter dinheiro, fama e poder sobre as pessoas. E acho que essa "verdade" sobre a personagem apresentada pela autora é uma das coisas que nos faz ficar encantados pela personagem e torcer pelo seu final feliz.

Outra coisa que me perguntei ao longo da história foi o porque do título do livro se a história de Evelyn era muito mais do que seus casamentos e cheguei no final balançando a cabeça e concordando muito com a escolha desse título. E muito mais do que sete maridos, Evelyn teve um amor a vida toda que regeu sua vida e mudou suas escolhas e seu modo de pensar. Mas quem foi o grande amor da vida dela você vai ter que ler o livro para descobrir. Só adianto que você vai torcer muito pelo casal.

"... é preciso estar disposto a abrir mão de sua identidade, a transformar seu corpo em mercadoria, a mentir para pessoas decentes, a sacrificar seu amor por causa do que as pessoas vão pensar, a revelar uma versão falsa de si o tempo todo, até esquecer quem era no início de tudo e por que entrou nesse mundo, para começo de conversa."

E outra personagem que precisamos falar é a Monique. Eu confesso que fiquei tão fascinada pela Evelyn que por vezes esquecia que era para Monique que a história estava sendo contada. E quando enfim a verdade sobre a escolha dela para ouvir a história da vida de Evelyn é revelada, fiquei de queixo caído porque em nenhum momento me passou nada daquilo pela cabeça. E Evelyn fez a diferença na vida de Monique, dando forças e inspirando ela a tomar atitudes que sem a história de Evelyn ela não teria tomado.

E acho que todo leitor vai se identificar com Evelyn em alguma ou outra parte da história. Eu particularmente já sofri na pele sobre minha escolha de não ter filhos e esse foi um dos problemas que Evelyn enfrentou. É muito dificil quebrar ideias que nos são impostas desde quando nascemos, como o de que a mulher não é completa sem filhos. E Evelyn passou por muitas coisas e teve que enfrentar machismo, sexismo, homofobia e xenofobia. Representatividade é o que não falta nesse livro.

Mas enfim, vou parar por aqui porque não importa o tanto que eu escreva, ainda assim vai ser pouco para expressar tudo o que esse livro me fez sentir. E agora quero muito ler outros livros da autora. Quanto a capa, representou muito bem a personagem e achei ela linda. Termino a resenha recomendando o livro para todos. Não importa o gênero que mais te atraia, Evelyn Hugo vai te encantar e deixar uma marca em você.

Nota:










29 março 2020

#101 | A Estante Aumentou!

Esse mês estamos em isolamento e não estou comprando nada, por isso as coisas que vou mostrar que chegaram aqui em casa foram antes de parar quase tudo.

Livros físicos que chegaram


Esses dois recebi em parceria com a Faro Editorial. Não basta não ser racista tem resenha aqui. E Alta Tensão eu já li e logo sai a resenha dele.


Esse eu comprei em uma promoção com um vale-presente que eu tinha do Submarino e acabou que o livro com os marcadores saiu mais barato que o livro sozinho. Vai entender hehe. 


E essa foi uma encomenda que fiz porque infelizmente não tem funko dos meus detetives favoritos. Comprei com a Leletapias e achei ela muito atenciosa e ainda veio um monte de brindes junto. Eu recomendo os serviços dela para quem se interessar.


Olha os dois fofíssimos ai. Hercule Poirot e Miss Marple.


Emprestados no Kindle Unlimited


Eu achei que tinha lido pouca coisa esse mês no KU porque fiquei nervosa e não consegui focar nas leituras. Mas até que li bastante.



Desapegos

E esse mês também não me desapeguei de nenhum livro porque li mais e-book do que livros físicos.









27 março 2020

Resenha | A Faça Sutil - Philip Pullman


Livro: A Faca Sutil
Série: Fronteiras do Universo #2
#1 - A Bússola de Ouro
Gênero: Fantasia, InfantoJuvenil
Autor: Philip Pullman
Editora: Suma
Páginas: 288
Ano: 2017

Contêm spoiler do livro anterior.

Resenha:
William Perry não teve uma infância igual a das outras crianças. Ele não conheceu seu pai John que era um oficial da Marinha Real, mas que abandonou a carreira militar para se tornar um explorador e guiar expedições a regiões distante do mundo, abandonando assim sua família junta no processo já que ele desapareceu em uma dessas viagens. Já a mãe de Will, ele tinha sete anos quando descobriu que ela não era igual as outras mães, que em vez de ele ser cuidado por ela, Will é que precisava tomar conta de tudo e proteger a mãe dos inimigos que moram dentro da cabeça dela. E Will cumpriu muito bem esse papel até seus doze anos quando inimigos de carne e osso apareceram fazendo perguntas sobre seu pai.

Assim que os homens apareceram interrogando sua mãe sem descanso, Will soube que precisava de ajuda, encontrou uma pessoa de confiança para ficar com sua mãe e voltou para casa buscar o estojo de couro verde onde sua mãe guarda cartas que falav sobre seu pai. Mas os homens estavam lá e Will acabou matando um deles acidentalmente. Will então muda seus planos e ao fugir da cidade acaba encontrando um portal para um outro mundo. Um mundo que aparentemente está completamente vazio de humanos. E é assim que seu caminho cruza com o de Lyra Belacqua, que estava quase morta de fome quando Will a encontrou. E os dois unem forças ao percebem que seus objetivos são muito parecidos.

Enquanto isso a feiticeira Serafina Pekkala que se perdeu dos companheiros por causa da neblina que veio pelo buraco que Lorde Asriel fez no céu, não sabe o que aconteceu com Lyra e ao procurar por ela acaba no barco da Sra. Coulter, onde eles mantêm uma outra feiticeira prisioneira. Eles estão torturando ela pois a Igreja quer respostas sobre uma profecia que diz respeito à Lyra. Depois de resolver a situação a sua maneira, Serafina procura Thorold, criado particular de lorde Asriel e descobre que o objetivo dele é encontrar e matar a própria Autoridade (Deus) e terminar a guerra que começou a eras. Com essa informação o Conselho das feiticeiras se reúnem, junto com Lee Scoresby, e decidem partir para o outro mundo atrás de Lyra e Lorde Asriel.

"Tinha a sensação de ter chegado ao fim do mundo; se ali fosse também o fim da sua vida, iria lutar, e lutar até cair."

Eu gostei muito do primeiro livro da trilogia, mas não dei nota máxima por causa de alguns pontos que não gostei tanto assim. Um deles foi o final do livro que achei bem sem graça e que não deu aquela necessidade de ler o segundo livro sem demora. Nesse segundo isso foi diferente porque ele termina de um jeito bem impactante. E outra coisa que também não tinha gostado tanto no primeiro livro foi que não consegui me conectar com a protagonista Lyra. Achei ela bem mimada e não torci por ela durante o livro, o que acaba deixando a gente meio "de fora" da história. E nesse segundo isso também mudou, já que temos outro protagonista, o Will.

Logo de cara a gente já gosta dele e começa a torcer para que ele encontre o pai. Will é um garoto "adulto". Como precisou inverter os papéis e cuidar da mãe desde muito pequeno, ele apesar de ser uma criança, tem atitudes de um adulto. E Lyra foi beneficiada com a amizade de Will já que quando os dois estavam juntos em cena ela se tornava um personagem bem melhor. E nesse segundo livro o foco não fica somente em uma coisa. Além de acompanhar Will e Lyra também vamos saber o que acontece com Serafina e Lee Scoresby e o que cada um deles está descobrindo dessa trama intrincada do autor. Nesse segundo livro as coisas já clarearam bastante se comparar com o primeiro, mas ainda tem bastante coisas em aberto e que precisam de respostas.

E infelizmente uma dessas perguntas que o autor respondeu, eu não gostei da resposta. Vi muitos elogios ao autor pelas criticas que ele faz durante a história, principalmente à Igreja. Mas no meu ponto de vista, a história seguiu um rumo onde não são mais críticas a Instituição Religiosa que ele está fazendo e sim a forma como ele conduziu a história acabou se tornando uma foma de deboche a Fé das pessoas. Eu me senti ofendida e estou achando que o terceiro livro não vai ser do meu agrado se ele seguir por esse rumo que estou pensando que ele vai seguir. Mas isso é uma opinião particular e por causa disso a minha nota não foi baixa. E para finalizar quero falar da capa que achei tão linda quanto a do primeiro livro.

Nota: 









25 março 2020

#29 | Eu Quero!

E vamos aos lançamentos desejados do mês. Alguns já lançaram, mas tem outros que os lançamentos foram adiados porque as editoras e gráficas estão em quarentena.

O amor é capaz de superar a pior das verdades?
Verity Crawford é a autora best-seller por trás de uma série de sucesso. Ela está no auge de sua carreira, aclamada pela crítica e pelo público, no entanto, um súbito e terrível acidente acaba interrompendo suas atividades, deixando-a sem condições de concluir a história... E é nessa complexa circunstância que surge Lowen Ashleigh, uma escritora à beira da falência convidada a escrever, sob um pseudônimo, os três livros restantes da já consolidada série.
Para que consiga entender melhor o processo criativo de Verity com relação aos livros publicados e, ainda, tentar descobrir seus possíveis planos para os próximos, Lowen decide passar alguns dias na casa dos Crawford, imersa no caótico escritório de Verity – e, lá, encontra uma espécie de autobiografia onde a escritora narra os fatos acontecidos desde o dia em que conhece Jeremy, seu marido, até os instantes imediatamente anteriores a seu acidente – incluindo sua perspectiva sobre as tragédias ocorridas às filhas do casal.
Quanto mais o tempo passa, mais Lowen se percebe envolvida em uma confusa rede de mentiras e segredos, e, lentamente, adquire sua própria posição no jogo psicológico que rodeia aquela casa. Emocional e fisicamente atraída por Jeremy, ela precisa decidir: expor uma versão que nem ele conhece sobre a própria esposa ou manter o sigilo dos escritos de Verity?

Eu não sou muito fã dos livros da CoHo, mas li algumas resenhas muto positivas desse livro e como é de um gênero que amo, já preciso ler esse livro.

Um pai solteiro, uma mulher atraente e uma segunda chance para o coração de Juliet...Juliet Shakespeare não está em busca de um amor. Ela já tem o suficiente para ocupar o tempo: uma floricultura para administrar, uma filha pequena e um divórcio problemático em andamento. A vida dela já está complicada o bastante. Por que arrumar mais preocupações?Mas, quando um pai solteiro muito sexy se muda para a casa ao lado, tudo sai do controle de Juliet. Ryan Sutherland é lindo e talentoso e, desde a primeira vez que se encontram, ela não consegue parar de olhar para ele.Ryan está de volta à cidade para acertar algumas contas e não tem tempo para se distrair com a linda vizinha, mas toda vez que a vê ele não consegue deixar de desejá-la. Quando o outono dá os primeiros sinais na pequena Shaw Haven e as folhas começam a despencar das árvores, a questão é: Ryan e Juliet também vão cair nos braços um do outro? Uma luz no outono é o volume final da série As Irmãs Shakespeare, que com certeza vai deixar saudade no coração dos leitores. Quatro irmãs, quatro histórias... quatro maneiras de encontrar o amor verdadeiro.

Eu amo as capas dessa série e as histórias são bem fofas e românticas. Por isso ele entrou na lista de desejados.

Anne Shirley agora tem 16 anos. Terminados os estudos de nível médio, desistiu do curso superior para ficar com a mãe adotiva, Marilla, em Green Gables.
É a nova professora da escola da vila, assim como vários de seus amigos são professores em outros condados da ilha. Tem conceitos idealistas e românticos sobre ensinar, mas acaba descobrindo quão difícil – e gratificante – o ensino pode ser.
Quando Marilla “herda” dois parentes, órfãos de 6 anos, Anne ajuda a criá-los. E encontra também outros desafios, desenvolvendo alguns projetos de melhoria da vila, nem todos com resultados positivos...
Apesar das responsabilidades e de já ser considerada adulta pela sociedade, a história não deixa de mostrar o lado inocente, alegre e inventivo de Anne Shirley, e seu amor pela vida, sempre cheia de possibilidades.
Neste segundo volume, Lucy Maud Montgomery continua a nos cativar com seu humor único, com pitadas de malícia, e com seus personagens bem construídos, cujas ações são sempre permeadas por valores essenciais à convivência e à consciência humanas.

A Anne se tornou uma querida por causa da série, mas li o primeiro livro e amei, por isso necessito desse segundo e escolhi essa versão da Autêntica porque achei a mais bonita.

Novo livro da fascinante série que já vendeu mais de 500 mil exemplares no Brasil
A série O lar da srta. Peregrine para crianças peculiares é sucesso no Brasil e no mundo, tendo figurado na lista de mais vendidos e alcançado a marca de meio milhão de exemplares. Na aguardada continuação da história, vamos acompanhar os perigos que cercam o futuro do universo peculiar.
Em A Convenção das Aves, novo capítulo da série criada por Ransom Riggs, a jornada de Jacob pelo perigoso e surpreendente mundo peculiar dos Estados Unidos se transforma numa corrida contra o tempo. Ao lado dos amigos, ele se envolve em uma misteriosa missão: precisa salvar a jovem Noor Pradesh e levá-la até uma mulher poderosa e enigmática conhecida apenas como V.
Noor parece ser a chave de uma profecia antiga que prevê um apocalipse que destruirá tudo e todos. Em seu leito de morte, H. confessa a Jacob que ela será “uma dos sete que emanciparão os peculiares”. Mas quem são os sete? E do que — ou de quem — eles serão emancipados? Os questionamentos são muitos, mas a mensagem é clara: Salve Noor, salve os peculiares.
Mais do que nunca, eles precisarão se unir, embrenhando-se por mundos desconhecidos enquanto tentam decifrar a profecia e descobrir os planos malignos dos etéreos. Enquanto isso, a srta. Peregrine e as outras ymbrynes se veem em meio a negociações de paz com os clãs norte-americanos, buscando a todo custo evitar que uma guerra seja deflagrada e que o mundo peculiar sofra as consequências irreversíveis desse conflito. Eles só não contavam que um de seus maiores inimigos talvez esteja se preparando para um retorno triunfal. E aterrorizante.
Numa edição em capa dura com sobrecapa, ilustrada com as fotos mais sombrias do acervo pessoal do autor, A Convenção das Aves vai conquistar novos leitores e encantar os fãs, preparando-os para o emocionante desfecho da saga, que está cada vez mais próximo.

Essa é uma série que comprei pelas edições e achava que era de terror e no fim acabou sendo de fantasia e acabei gostando muito da história. E também achei que seria uma trilogia, mas já estamos no quinto livro.

Boatos e Fofocas ... A VIDA DE LONDRES!
Quando dizem a Olivia Bevelstoke que seu novo vizinho pode ter matado sua noiva, ela não acredita nem por um segundo, mas, ainda assim, como ela pode ajudar a espioná-lo, só para ter certeza? Então, ela ocupa um lugar perto da janela do quarto, escondida de maneira inteligente por cortinas, relógios e espera ... e descobre um homem muito intrigante, que definitivamente está tramando algo.
Sir Harry Valentine trabalha para o ramo chato do Departamento de Guerra, traduzindo documentos vitais para a segurança nacional. Ele não é um espião, mas já recebeu todo o treinamento e, quando uma loira linda começa a observá-lo pela janela, ele imediatamente suspeita. Mas justamente quando ele decide que ela não passa de uma debutante irritantemente intrometida, ele descobre que ela pode estar noiva de um príncipe estrangeiro, que pode estar conspirando contra a Inglaterra. E quando Harry é espionado por Olivia, ele descobre que pode estar se apaixonando por ela ...

E esse odiei o primeiro livro da série, mas vou dar mais uma chance porque a Olivia foi a personagem mais interessante do outro livro. Quem sabe né?

















23 março 2020

Resenha | A Bússola de Ouro - Philip Pullman


Livro: A Bússola de Ouro
Série: Fronteiras do Universo # 1
Gênero: Fantasia, InfantoJuvenil
Autor: Philip Pullman
Editora: Suma
Páginas: 344
Ano: 2017

Resenha:
Lyra Belacqua tem doze anos e cresceu nas dependências da Faculdade Jordan, em Oxford. Ela foi deixada ali ainda muito pequena pelo seu tio, Lorde Asriel. Como é uma órfã, Lyra encontrou nos catedráticos e nos criados da faculdade uma espécie de família e aprendeu o que cada um deles tinha a lhe ensinar. E na companhia de Roger, o ajudante de cozinha que é seu melhor amigo, Lyra sempre está explorando cada canto da faculdade e conhece quase tudo como a palma da sua mão. Quase, porque tem uma sala privativa onde somente são admitidos os catedráticos e seus convidados e nunca uma mulher colocou os pés no aposento, nem para limpar.

E é exatamente nesse local que Lyra se encontra quando começa nossa história. Contra a vontade de seu daemon Pantalaimon, que ainda não assumiu sua forma definitiva, Lyra decide que vai saber o que tem dentro da sala que uma mulher não pode ver e quase é pega pelo próprio reitor. Lyra mal tem tempo de se esconder antes do reitor entrar na sala e é assim que ela descobre que o reitor está tentando matar seu tio ao envenenar seu vinho. Lyra consegue alertar Lorde Asriel e como agradecimento ela ganha a oportunidade de poder presenciar as noticias que seu tio trouxe de sua ultima viagem: ele descobriu a existência de um outro mundo e de um Pó que até o momento não se sabe muito sobre ele.

Mas Lyra nem tem tempo de pensar nessas descobertas porque outra coisa desvia sua atenção, várias crianças estão desaparecendo por todo lado e dessa vez o "sortudo" foi Roger. E apesar de ficar muito preocupada, no mesmo dia chega na faculdade a Sra. Coulter, que deixa Lyra fascinada e ela até esquece o que aconteceu com seu amigo. E Lyra gosta tanto da Sra. Coulter que o reitor dá permissão para que a mulher leve Lyra com ela em sua próxima viagem para o Norte, mas antes entrega a Lyra um aletiômetro, um objeto parecido com uma bússola e pede segredo sobre sua existência. Lyra parte feliz já que é para lá que dizem, as crianças desaparecidas estão sendo levadas. E também foi onde lorde Asriel fez suas descobertas. Mas ela nem imagina que essa aventura pode custar sua vida.


Eu conheci essa história pela adaptação para o cinema. Mas já quando assisti vi muita gente falando que o livro era muito melhor que o filme, e que até por isso não adaptaram as continuações. Mas apesar de eu ter ficado curiosa pela história, até porque gostei bastante do filme, como não li não tinha com o que comparar, não me interessei em ler os livros. Mas então recebi da editora o livro La Belle Sauvage, primeiro volume da série O Livro das Sombras, uma história que se passa dez antes da Trilogia As Fronteiras do Universo, quando Lyra ainda é apenas um bebê e acabei amando a história e resolvi ler a trilogia. Comprei os três livros, mas só agora consegui ler eles.

Mas infelizmente não gostei tanto quanto eu esperava. Gostei, sim, mas não atingiu as minhas expectativas e por isso não dei nota máxima. O livro é melhor que o filme, tem muito mais detalhes e o foco não é tanto nas aventuras como no filme. No livro vamos conhecer bem mais sobre o universo em si que o autor criou e também vamos nos familiarizar mais com os objetos e termos que no filme só vemos de relance. O que me deixou um pouco decepcionada foi o final do livro. Está certo de que é uma trilogia e que a história com certeza seria com um final aberto. Mas ficou muitas coisas sem respostas e acabou de um jeito tão sem graça que até virei a página pensando que teria mais um capítulo.

Acho que acabei mal acostumada pelos últimos livros do gênero que li em que os finais são de arrancar os cabelos e de matar um para conseguir ter o próximo livro em mãos. E também teve outra coisa que não gostei tanto assim, que foi a protagonista. Achei a Lyra muito irritante e mimada em boa parte da história, e só fui me conectar com ela lá pela metade do livro. E acredito que se conectar com a protagonista é algo essencial para amar uma história. Apesar de seus doze anos Lyra é retratada mais como uma criança do que como uma adolescente, e com isso o livro seria mais voltado para um publico juvenil. Mas o caso é que o autor aborda questões mais adultas, então ficou meio que essa discrepância na história.

E também achei ele mais adulto no sentido vilões. Me desculpem se for spoiler, mas não tem ninguém bom nessa história. Até quem a gente acha que é bom acaba descobrindo que não é. Mas mesmo com a vilania, a Nicole Kidman, vulgo Sra. Coulter, foi a personagem que mais me interessou no livro. E o que mais gostei no livro sem duvida foi a relação dos humanos com seus daemons. Teve uma cena que até chorei de tanto que mexeu comigo. Mas apesar de tudo que falei, ainda assim é um livro muito bom e com certeza vou querer ler o próximo. E não posso deixar de falar dessa capa que está mais do que linda, ainda mais nesse azul que é uma das minhas cores favoritas.

Nota:










20 março 2020

#5 | Da Netflix - Especial Mulher

Olá mulherada linda, o mês de Março é todinho nosso, pois somos incríveis não é mesmo?
A nossa luta é diária. Tanto já foi conquistado e muito mais temos para conquistar. 
E uma dessas conquistas é individual. Deixar de ver a outra como rival e com olhar opressor. É o momento de ativar a Sororidade e estender as mãos, nos unir e amar. 

Não poderia deixar passar batido essa data. E assim, fui em busca de alguns filmes que tem mulheres com varias personalidades. Onde cada historia é possível tirar um aprendizado. Conferi se todos os filmes (ainda) estão na Netflix.

1 - Malévola

Nessa história é possível observar uma variedade de personagens femininas distintas. Tem três fadinhas lindas e diferentes uma da outra. Uma rainha egoísta, uma princesa que aprende que não só existe o amor romântico e uma vilã que a maldade é usada como escudo.

2 - Como eu era antes de você



Uma garota simpática, educada e sonhadora, assim são varias meninas que conhecemos. E pra completar, tem namorado pouco presente. O que lhe falta? Falta reconhecer que é uma mulher incrível, autentica e determinada. É preciso reconhecer a grandiosidade que tem dentro de si.


3- Dumplin

Uma historia que retrata a realidade de muitas garotas. A menina simpática, com amigos. Porém, acima do peso. E pra deixar ainda mais difícil, sua mãe é a ex miss mais premiada da cidade. Além do personagem principal, tem outras meninas que também não se encaixam no padrão pré estabelecido pela sociedade.

4 - Historia de um casamento


É possível em um determinado momento de sua vida, querer que as coisas sejam diferentes e ir em busca dessa mudança? Sim, mas o que ninguém fala é que tem um preço a ser pago.

5 - Caixa de pássaros

Uma mãe pode aprender a andar no escuro e a criar seus filhos da mesma forma. Força e determinação não faltam, quando o  assunto é proteger e manter vivos aquilo que mais tem importância para si. 

6 - As telefonistas

Um grupo de mulheres que trabalham na mesma empresa se tornam amigas. A lealdade e sororidade é vista com exemplos incríveis. Um belo exemplo para todas nós.

7 - Anne with an "E"

A pouca idade de uma menina, não impede de nos ensinar. Como olhar com mais carinho até mesmo com aquela que não tem empatia conosco. A reconhecer os erros e estender as mãos sempre que possível. E a derrubar nossos preconceitos. E não podemos esquecer, de ir a luta por aquele que acredita ser o correto.


8 - Frida

Frida é uma mulher que foi a frente de seu tempo. Teve coragem de mostrar suas fraquezas e dores e transforma-las em arte. Foi criticada pela sociedade por querer viver de forma livre. E como a maioria de nós. Sofreu por amor. 

...


"Seja uma mulher que levanta outras mulheres" (Angela Davis)

A todas desejo que o reconhecimento no ambiente de trabalho seja justo.
Que as lutas sejam valorizadas. E que o amor seja presente em nossas vidas.
Lembrando sempre ser protagonistas da própria vida. E de ser mais solidaria com a outra.
E por ultimo e de expressa importância. Desejo com toda força, que as taxas de feminicídio diminuem.



17 março 2020

Resenha | Não basta não ser racista - Sejamos antirracistas - Robin Diangelo


Livro: Não basta não ser racista: Sejamos antirracistas
Série: Não
Gênero: Não-Ficção, Sociologia
Autora: Robin Diangelo
Editora: Faro Editorial
Páginas: 192
Ano: 2020

Sinopse:
É hora de todos os brancos abandonarem a ideia de superioridade e, de fato, atuarem no combate ao racismo. Negação, silêncio, raiva, medo, culpa... essas são algumas das reações mais comuns quando se diz a uma pessoa que agiu, geralmente sem intenção, de modo racista. Ser abertamente racista não é algo socialmente aceitável. Ninguém quer ser visto assim. Mas cada vez que se nega o racismo, impedimos que ele seja abordado e que nossos preconceitos sejam discutidos. As reações de negação não servem apenas para silenciar quem sofre o preconceito, também escondem um sentimento que a autora Robin Diangelo passou a chamar de fragilidade branca. Em seus estudos, Diangelo catalogou frases, palavras e sentimentos de voluntários que se veem sem qualquer preconceito e demonstrou que, no fundo, ele estava lá. Sua proposta é que todos comecem a ouvir melhor, estabeleçam conversas mais honestas e reajam a críticas com educação e tentando se colocar no lugar do outro. Não basta apenas sustentar visões liberais ou condenar os racistas nas redes sociais. A mudança começa conosco.

Resenha:
Esse é um assunto que muito me interessa por isso não pensei duas vezes em solicitar o livro quando vi ele entre os lançamentos da editora. Mas confesso que está bem dificil para escrever essa resenha porque é um tema muito importante para escrever algo leviano por aqui. Antes de mais nada esse livro é escrito para pessoas brancas e as palavras contidas nele é para incomodar e nos fazer refletir sobre algo que num primeiro momento nossa reação é negar que somos: racistas. Se eu fizer essa pergunta "você é racista? a resposta é não. Mas será mesmo?

A autora vai mostrar no livro que todos nós somos racistas porque racismo não tende a ser apenas um ato isolado, que é o que todos nós temos como definição de racismo e sim um comportamento de um grupo, geralmente apoiado pelo poder da autoridade legal e do controle institucional. É uma ideologia praticada por toda sociedade e geralmente começa antes mesmo do nosso nascimento. Vai além do preconceito, que aliás todo nós temos também mesmo que negamos ter, e da discriminação que é o preconceito sendo colocado em prática. É muito maior do que todos nós imaginamos, está enraizado dentro da nossa sociedade. Entranhado em nossa cultura

E porque não mudamos essa situação? Primeiro porque negamos a existência do racismo. E porque negamos? porque é confortável para quem é branco manter esse tipo de situação, o que a autora denomina como fragilidade branca. É claro que ficamos horrorizados quando vemos um negro apanhando ou sendo morto apenas por ser negro, mas será que temos esse mesmo pensamento quando falamos de cota racial nas universidades por exemplo? Ou quando compactuamos com piadas e expressões como "serviço de preto"?


O foco do livro é claro os Estados Unidos, mas infelizmente o racismo está no mundo todo. E mesmo os dados usados pela autora no livro sendo referentes ao EUA, as situações poderiam caber perfeitamente em nosso país. E outra coisa que senti lendo esse livro foi que, o livro é sobre racismo, mas outras formas de opressões, machismo, sexismo, homofobia, classismo, etc, poderiam muito bem se encaixar em cada uma das frases usadas no livro. Frases defensivas usadas por quem geralmente está sendo o opressor como "eu tenho um amigo/parente negro/gay", poderia se encaixar em qualquer uma dessas situações.

É triste de saber que ainda hoje existam pessoas que acreditam que o racismo terminou com a abolição da escravatura, sendo que onde olhamos vemos o racismo presente. É só pensar quantos negros existem no Brasil e quantos desses estão em alguma posição de destaque. Ou nem precisa ir tão longe. No seu trabalho ou na sua escola, quem é a maioria, brancos ou negros? E também existem os que relacionam racismo com maldade. Que fulano não pode ser racista porque ele é uma pessoa boa. Mas uma coisa não tem nada a ver com a outra.

Aprendi muito com esse livro. Eu não sabia por exemplo que quando as mulheres tiveram o direito ao voto enfim reconhecido, foram somente as mulheres brancas, as negras ainda precisaram lutar anos para conseguirem isso. E apesar de ter assistido filmes onde existam esse tipo de coisa, não pude deixar de ficar surpresa ao saber que existiam escolas, hospitais e até igrejas separadas para brancos e negros. Como assim, igrejas onde se prega que todos são iguais aos olhos do Senhor? E isso de igualdade é outro ponto abordado pelo livro porque apesar de muita gente afirmar isso, é humanamente impossível tratarmos todos como iguais.

E nem deve ser assim porque não somos mesmo iguais e quando afirmamos isso estamos somente deixando de debater o racismo. Queremos equidade e não igualdade. Em todos os sentidos. E mesmo que neguemos, é confortável para nós brancos que as coisas permaneçam assim. Esse livro e esse debate levantado pela autora é necessário, por isso torço para que cada vez mais livros, filmes, musicas e todas as formas que levam conhecimento as pessoas falem mais sobre esse assunto. E se você terminou de ler essa resenha com um sentimento de desconforto, imagine eu ao terminar de ler o livro? As palavras são fortes e a autora pega pesado, mas como disse antes, são palavras necessárias.

E antes de terminar parabenizo a Faro por trazer esse livro para o Brasil, com a mesma qualidade e cuidado com que sempre vejo em suas publicações. É um livro mais do que recomendado.

Nota:













15 março 2020

Minha Opinião - Fevereiro 2020

Esses foram os livros lidos em fevereiro e que não terão resenha aqui no blog. Eu sempre vejo as pessoas falando nos comentários que esse livro ou aquele deveria ter resenha. Como vocês podem ver eu leio muitos livros no mês. É uma média de 20 no mês e nem tem isso de postagens aqui no blog. Por isso tenho que optar por resenhar alguns e faço essa postagem só para não passar em branco mesmo.


O Plano Quase Perfeito
Sinopse: Skoob
Nota: 3/5
O enredo do livro é bem clichê e já dá para imaginar muita confusão. Lembrou muito aqueles filmes de comédia romântica da sessão da tarde. E adorei o livro e li ele bem rápido, li em algumas horas. A gente nem vê as páginas passarem. Mas achei ele meio fraco. A história é um pouca rasa e também me irritei com a protagonista no final do livro. Custa conversar gente? Sempre bato nessa tecla mas parece que estou fadada a ler livros com histórias onde acontece isso. Mas é um bom livro para ser lido depois de uma leitura mais pesada.


O Peso da Conquista
Sinopse: Skoob
Nota: 4/5
Eu tinha uma ideia completamente diferente sobre o que seria esse livro. Mas na verdade eu nem tinha lido a sinopse, imaginei por causa da capa e do título hehe. E achei o começo do livro bem confuso. Não entendi qual era o objetivo da protagonista ao voltar para a cidade onde nasceu para transar com o namorado da época do colégio. Primeiro pensei que era vingança, mas não era. Mas depois deixando isso de lado a leitura engrenou e acabei gostando bastante da história. Tanto que li o livro em um dia e já engrenei na continuação.


A melhor conquista
Sinopse: Skoob
Nota: 4/5
Nessa série temos três amigas e cada livro vai contar a história de uma delas. No primeiro livro O Peso da Conquista conhecemos Lizzie, " a legal", nesse temos Katie "a bonita" e ainda tem a Alison "a inteligente", como elas eram conhecidas no colégio. E não sei se é porque eu já conhecia a Katie do outro livro, mas já comecei amando a história. O casal protagonista tem uma química incrível e o amor entre eles é palpável. Mas como não poderia deixar de ser, temos um mal entendido e novamente lá veio aquele negócio de não dizer o que está sentindo e o casal se separa. Mas mesmo assim eu até daria nota máxima para o livro se a autora não tivesse resolvido tudo em 2 páginas como se pensasse, preciso terminar o livro e resolveu tudo em dois palitos.


As Cartas De Lady Beasly 
Sinopse: Skoob
Nota: 3/5
Esse livro foi indicado pela Amazon baseado no meu histórico de leituras. Como achei a capa linda resolvi aceitar a sugestão e li ele. E apesar de não ter amado, gostei da leitura. Achei algumas coisas meio absurdas na história, como o pai das protagonistas ter morrido há quatro meses e a mãe delas ter desaparecido e ninguém da sociedade percebeu até então e também teve outras que já vi em outros livros como alguém misterioso que expõe as coisas erradas que os lordes fazem escondidos. Mas como um todo é um ótimo passatempo. Vou querer ler os outros livros da série.


As Lições da Dama Escarlate
Sinopse: Skoob
Nota: 4/5
Eu amei Uma Proposta Indecente da autora, por isso assim que esse foi lançado eu já garanti o meu. E apesar de ter achado o começo do livro um pouco confuso, visto que nem li a sinopse, achei ele quase tão bom quanto o outro. Sem falar nessa capa que está maravilinda. E ainda somos agraciados, assim como no outro livro, não somente com uma, mas duas histórias de amor ao decorrer da história. E acho que nesse livro ela não soube desenvolver tão bem as duas histórias como aconteceu no outro e acabei não dando nota máxima para o livro. Mas é um bom livro e com certeza recomendo a leitura.


O Segredo da Condessa
Sinopse: Skoob
Nota: 3/5
Essa foi outro ebook que a Amazon me indicou baseada nas minhas leituras. E até agora não sei se gostei ou não. A história é boa, mas tem muitos clichês que considero chatos. E também tem uma coisa no livro, que é o grande segredo da história por isso não vou falar aqui, que me irritou profundamente. A gente fica o livro todo achando que é uma coisa, e se fosse mesmo eu teria odiado o livro, mas então não era e por isso minha duvida de se gostei ou não. E outra coisa que não gostei foi que os protagonistas se desentendem por uma besteira e acredito que isso se deve a grande diferença de idade entre eles. A mocinha era muito ingenua e o homem que deveria ser o adulto da situação age como se tivesse a mesma idade que ela.


O Marquês dos Campos de Lavanda
Sinopse: Skoob
Nota: 5/5 💓
Mas mesmo não gostando tanto do primeiro livro, decidi ler o segundo porque a protagonista desse me chamou bastante a atenção no livro anterior. E que diferença entre um livro e outro. Nem parece ter sido escrito pela mesma pessoa. Como a escrita da autora evoluiu de um livro para o outro. O tanto que encontrei de defeitos no primeiro livro, encontrei de qualidades nesse segundo. Os protagonistas são incríveis e não tem como não se apaixonar e torcer pelo casal. E mesmo tendo aquele velho problema de não conversar um com o outro sobre o que estão sentindo, as coisas aqui não ficaram maçantes porque foram muito bem trabalhadas. Eu amei o livro e confesso li em uma tarde e nem vi as 700 páginas dele passarem. Mais do que recomendado.


Noturno
Sinopse: Skoob
Nota: 
Quando vi esse livro no KU eu resolvi ler porque The Strain foi uma série que gostei bastante e ela foi baseada nessa trilogia. E por incrível que pareça a série ficou muito parecida com o livro. A série tem alguns personagens que não tem no livro e também mudaram um pouco as coisas para dar mais ação na série porque o livro é mais parado. Mas foram pouquíssimas alterações. Pelo menos nesse primeiro livro comparado a primeira temporada. Pena que só tem o primeiro no KU e agora vou ter que comprar os outros para saber se continuou fiel e se o final foi diferente hehe.








12 março 2020

Resenha | A Filha do Conde - Lorraine Heath


Livro: A Filha do Conde
Série: Sins for All Seasons #03
#1 - Desejo e Escândalo
#2 - O Amor De Um Duque
Gênero: Romance de Época
Autora: Lorraine Heath
Editora: Harlequin Books
Páginas: 304
Ano: 2020

Resenha:
Muito antes de Lady Lavínia Kent ter qualquer tipo de interesse pelo sexo oposto, ela já sabia que um dia ia se casar com o duque de Thornley. Havia um acordo não verbalizado entre as famílias de que quando Lavínia tivesse idade para se casar, as famílias se uniriam. Thorne sempre frequentou a casa de Lavínia por ser amigo de Neville, irmão mais velho dela, mas em todo esse tempo ele nunca demonstrou qualquer tipo de interesse por ela. Por isso quando completou quinze anos Lavínia decidiu chamar a atenção de Thorne para si, e incitou sua égua Sophie até ela derrubá-la da cela. Mas em vez dos cuidados de Thorne, Lavínia só ganhou com isso um braço quebrado e a perda de sua égua, que seu pai mandou ser sacrificada.

E foi assim que Lavínia conheceu Finn Trewlove, o rapaz que veio para abater sua égua. Mas Finn ficou encantado com Lavínia e decidiu poupar a égua. Foi então que começaram os encontros dos dois às escondidas. Nos dois anos seguintes toda terça, depois de todos da casa se recolherem, Finn vem e leva Lavínia até Sophie. Lavínia sabe que assim que for apresentada a sociedade ela vai receber a proposta de casamento de Thorne e esses encontros vão ter que acabar. Mas enquanto isso não acontece ela aproveita a companhia de Finn. E sem perceber seus sentimentos vão mudando e quando ela se dá conta está apaixonada por Finn, o que nunca poderia ter acontecido já que Lavínia é filha de um conde e Finn além de ser um plebeu, é um bastardo.

Mas Lavínia está tão apaixonada que acaba entregando mais do que seu coração para Finn, que corresponde aos seus sentimentos. Os dois combinam uma fuga, mas algo acaba por separá-los deixando apenas dor e mágoa no coração deles. Oito anos depois eles voltam a se encontrar, quando Lavínia foge vestida de noiva do seu casamento com Thorne, que finalmente fez o pedido. Ela toma essa atitude depois de ver Finn no casamento do irmão dele e perceber que nunca o esqueceu. Lavínia acaba se escondendo em Whitechapel, onde começa a resgatar bebês abandonados pelos pais. E assim que fica sabendo que Lavínia está por perto o coração de Finn dá um salto para fora do peito e ele decide que dessa vez vai conseguir ser feliz com a mulher que ele sempre amou.

"As vezes, a pessoa tinha que fugir pelo caminho errado antes de acertar a direção."

Esse é o terceiro livro da série Sins for All Seasons. Eu comecei a ler essa série por causa da capa do primeiro livro, e vamos combinar que a do segundo conseguiu ser mais bonita que a primeira e essa terceira conseguiu superar as duas. Mas cheguei a série pelas capas e continuei porque me apaixonei por essa família de bastardos. Calma não me xinguem. A série gira em torno da família Trewlove, cada livro conta a história de um dos filhos de Ettie Trewlove, que adotou cada um deles recém nascido, todos eles vítimas de uma prática comum entre a nobreza, se livrar de seus filhos bastardos pagando uma quantia para alguém "cuidar" dos bebês, mas na verdade esse cuidar era matar os bebês.

Essa é uma série que recomendo que seja lida na ordem em que foram escritos, porque a história de Lavínia começa no livro anterior, já que ela foge do altar do protagonista masculino do segundo livro. E mesmo os livros tendo histórias separadas, a família Trewlove aparece em todos eles e as histórias de cada um segue uma ordem cronológica. Nesse terceiro livro a autora usou um recurso que gosto muito em livros de suspense, a narrativa dividida entre presente e passado, mas que nunca tinha lido em um romance de época. Achei válido porque eles já tinham uma história no passado, e deixou aquela curiosidade sobre o motivo deles terem se separado.

E nem sei o que dizer para expressar o quanto amei essa história. O Finn me despertou a curiosidade nos livros anteriores, e nesse me encantei e me apaixonei por ele. Queria muito um de verdade. Ele é tão romântico, sensível, feminista e passou por tanta coisa ruim desde seu nascimento e ainda assim ele se tornou um homem com uma coração enorme. A química entre os dois era incrível, mas o amor entre eles era de doer o peito de tão linda. E como me emocionei nos momentos finais do livro. Duas pessoas que foram tão magoadas na vida, mas que ainda encontram espaço para entender a dor alheia. Eu queria abraçar os dois e nunca mais soltar. Que atitude linda que eles tiveram. Atitude de quem ama de verdade.

Lavínia também me conquistou desde o livro anterior. Eu já admirei ela pela coragem de enfrentar a família e toda a sociedade ao dar as costas para um casamento que ela não queria. Mas ao conhecer sua história, consegui gostar ainda mais dela por tudo o que essa mulher viveu e continuou sendo uma pessoa gentil e bondosa, pensando nos menos afortunados que ela. E apesar da história girar em torno dos protagonistas, ainda temos participações para lá de especiais dos familiares deles. Uma coisa que amo nessa série é que a autora mostra sem medo o lado "sujo" da sociedade. Seus personagens bastardos até podem ser desprezados por seu nascimento, mas ela mostra que cada um escolhe como quer viver a vida, independente do lugar de onde veio.

E para finalizar não posso deixar de citar que apesar da capa maravilhosa, o livro pecou e muito na revisão. Tem palavras escritas erradas, palavras faltando letras, faltando artigos e palavras sem espaço entre elas. É uma pena porque esse não é o primeiro livro da editora que vejo isso acontecer. Também amei a capa de As Filhas da Noiva, mas a revisão deixou muito a desejar. É uma pena porque a história é maravilhosa, mas não tem como eu favoritar um livro assim.

Nota:









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