31 janeiro 2021

#110 | A Estante Aumentou

Como prometido esse mês quase que não comprei nenhum livro físico, e por enquanto nenhum ebook. Só o do Clube Intrínsecos que é assinatura anual. E outros dois que comprei com vale presente então não conta hehe.  

Recebidos

Essa foi a caixa de janeiro do Intrínsecos. Amei os brindes, e o livro, a sinopse é muito interessante. Logo tem resenha dele por aqui. 

E esse dois eram livros que estavam na minha lista de desejados e aproveitei que tinha um vale presente do Submarino e comprei O Timbre e, um da Americanas e comprei Pelo amor de Cassandra que inclusive já estou lendo.



Desapegos 

Eu estou com pouquíssimo espaço aqui em casa, então sempre estou despegando de alguns livros que não vou reler. Mesmo que sejam livros que gostei muito, como foi o caso dessa série da Sarah Morgan. 



Desejados

E prometer não comprar não me impede de desejar os livros. Esses foram os que chamaram minha atenção entre os ótimos lançamentos de janeiro.

Clube do livro dos homens faz tempo estou vendo a Tamires e a Luiza panfletando a série, por isso quero muito ler. O conde que eu arruinei eu amei o primeiro livro da trilogia e já preciso do segundo. Para conquistar um libertino entrou na lista porque é romance de época, amei a capa e gosto muito dos livros da autora. E A Garota Anônima me interessa muito porque só vi elogios ao livro A mulher entre nós, outro livro da autora publicado por aqui.







28 janeiro 2021

Resenha | Codinome Lady V - Lorraine Heath

Livro: Codinome Lady V
Série: Os Sedutores de Havisham #1
Gênero: Romance de Época
Autora: Lorraine Heath
Editora: Gutenberg
Páginas: 256
Ano: 2017

Resenha:

Após seis temporadas sendo cortejada somente por cavalheiros interessados em seu dote, Minerva Dodger decide que vai assumir o posto de solteirona e parar de tentar encontrar um homem que a queira por ela mesma. Seu sonho sempre foi encontrar um amor como o de seus pais ou o de seu meio-irmão o duque de Lovingdon e sua melhor amiga Grace, mas além de Minerva não ser uma beldade que atraia a atenção masculina, ela tem ideias bem diferente de como uma dama deveria se comportar e expressa sua opinião para quem quiser ouvir. Minerva puxou a inteligência e a habilidade do pai para os negócios, que infelizmente são qualidades que grande parte dos homens não quer ver em uma mulher.

Mas desistir de se casar não significa que Minerva está abrindo mão de conhecer os prazeres da carne, ela está decidida a sentir e dar prazer mesmo que para isso ela tenha que recorrer ao Clube Nightingale, um clube secreto que permite que as mulheres tenham um amante sem manchar sua reputação. Após conseguir o endereço Minerva se dirige até lá escondida debaixo de uma máscara e de um codinome, Lady V. E para sua surpresa ela chama a atenção de ninguém menos do que o Duque de Ashebury, um dos homens mais desejados de Londres, cula beleza e passado trágico atrai todas as ladys disponíveis que acreditam serem elas a pessoa a dar todo amor que lhe foi negado quando criança. 

E a experiência entre eles é muito intensa, principalmente para Ashe que não consegue tirar Lady V da cabeça e quer a todo custo descobrir a identidade da mulher que mexeu tanto com ele. E depois de muito observar, Ashe tem quase certeza de que a mulher misteriosa é ninguém menos do que Minerva, a solteirona conhecida como megera por toda a sociedade. E ao se aproximar dela Ashe fica ainda mais fascinado por ela do que ficou naquele quarto no clube. Então Ashe descobre estar a beira da falência e sua única saída é se casar com alguém com um bom dote e não vê nenhum problema em unir o útil ao agradável ao querer que Minerva seja sua esposa. Mas será que Minerva vai acreditar que Ashe não está interessado apenas no seu dote?

Já sou apaixonada pela escrita da Lorraine da série Sins of All Seasons, que é um livro mais perfeito que o outro. Mas ainda não tinha lido nenhum da série Os Sedutores de Havisham, onde vamos encontrar a história de amigos que foram criados juntos, mesmo não tendo nenhum parentesco. Quando seus pais morrem em uma tragédia eles ficam sob a guarda do Marquês de Havisham, conhecido por todos por sua loucura após a morte de sua esposa. Os garotos foram criados praticamente sozinhos e se tornaram aventureiros desejados por toda a Londres, e por seu passado trágico são perdoados por qualquer indiscrição que venham a cometer. 

Mas apesar dos cavalheiros darem o título da série, não são eles os protagonistas das histórias e sim as mulheres que dão os títulos dos livros. E que protagonista feminina é essa? Estou acostumada a encontrar protagonistas femininas fortes, decididas e a frente de seu tempo em romance de época, mas sinceramente fiquei de queixo caído com a Minerva. Que mulher é essa gente. E que química entre esses dois protagonistas. Eu que já fiquei de cara com o livro A Sedução da duquesa onde a Lorraine dá um show de escrita erótica passando longe da vulgaridade, consegui me surpreender ainda mais nesse livro. E agora minhas expectativas para os dois livros que faltam estão lá em cima.

Mas ainda assim não favoritei, apesar de dar nota máxima para o livro. Tem alguns detalhes na personalidade do duque que me fizeram revirar os olhos. Mesmo ele sendo um homem respeitoso que sabe parar quando ouve um não, teve alguns momentos, como quando ele descobre que está quase falindo, que ele soltou algumas frases que meu lado feminista não gostou muito. Mas de resto o livro é maravilhoso. E se você procura por um romance de época para suspirar e se apaixonar, esse livro é para você. E olha que li ele logo após maratonar a série dos Bridgertons e está dificil competir com o Simon no quesito sedução hehe.  

Uma coisa que gosto muito nos livros da Lorraine é que ela não fica no óbvio dos romances do gênero. Em Sins of All Seasons o tema central da série gira e torno dos órfãos abandonados pela realeza e nesse ela vai falar especificamente de um clube onde as mulheres, que na época não podiam nem mostrar os tornozelos que já ficava com a reputação arruinada, vão para colocar em prática seus prazeres secretos. E o engraçado é que praticamente todo mundo sabe do lugar, mas ninguém julga quem frequenta como acontece na vida real. Mas claro que as mulheres tinham que usar uma máscara para manter o anonimato. Mas achei interessante ela falar sobre isso abertamente quando quase nenhuma autora do gênero fala. Mas enfim, não vou falar muito mais porque esse é daqueles livros que você precisa ler para entender o que estou falando. Quanto a edição, eu amo essa capa e todos os detalhes que tem no livro.

Nota:










26 janeiro 2021

Tag | Verdadeiro ou Falso

Eu vi essa tag no blog Amor Pelas Páginas da Rayanne Cunha e achei bem legal e resolvi responder. Não encontrei o criador, quem souber deixa nos comentários que eu dou os créditos. Minhas respostas não são verdades absolutas, vou responder de acordo com o que eu acredito ser falso ou verdadeiro, mas pode ser que não seja assim.  

LEITORES USAM ÓCULOS

Acredito que a maioria sim. No meu caso, eu uso, mas não foi decorrente do hábito de ler, uso desde sempre hehe.


LEITORES BEBEM CHÁ ENQUANTO LÊEM

No meu caso essa afirmação é falsa. Como sou meio desastrada e já até aconteceu de eu derrubar molho de lasanha em um livro que emprestei da Olivia (resolvi o problema com talco), prefiro não arriscar e não tomar nem chá, nem café, nem nada enquanto leio. 

QUANTO MAIS LÊ, MAIS INTELIGENTE FICA

Com certeza verdadeira. Além de aprender a escrever e falar melhor, os livros trazem conhecimento. Não importa o gênero, o tamanho, o que importa são as informações que a gente recebe enquanto lê. Acredito que todo conhecimento é valido até os considerados inúteis. 

COLECIONA MUITOS LIVROS

Aqui também acredito que entre a maioria dos leitores. É basicamente um sonho de todo leitor ter sua própria biblioteca. Lembro o quanto chorei quando comprei minha primeira estante. 

NÃO TEMOS MUITOS HOBBIES OU VIDA SOCIAL

Essa é uma afirmação completamente falsa, mas que todo mundo que não lê pensa ser verdadeira. Até porque ler é um hobby hehe. Mas acredito que muitos leitores optem por não sair para um ou outro lugar para terminar um livro hehe. 

LEITORES QUEREM SER ESCRITORES

Eu vou dizer que acredito ser uma afirmação verdadeira, mas não no meu caso. Sempre amei ler e somente ler, nunca pensei em escrever nada.

LEITORES PREFEREM LIVROS FÍSICOS A E-BOOKS

Aqui também acredito ser uma verdade, mas novamente vou ser do contra. Não tenho uma preferência porque vejo vantagens e desvantagens nos dois. 

SOMOS INTROVERTIDOS

No meu caso sou introvertida, mas acredito que ler não faz de ninguém introvertido ou extrovertido, acho que a leitura até ajuda.

LEITORES AMAM IR A LIVRARIA

Verdade absoluta. É o passeio preferido de um leitor. Mesmo que não tenha um real e seja só para tocar os livros e ver os lançamentos hehe. 

OS LIVROS SÃO MELHORES QUE OS FILMES

Minha parte racional sabe que é uma adaptação e é praticamente impossível levar tudo do livro para a tela, mas minha parte emocional vai sempre se decepcionar quando não encontra timtim por timtim do livro na adaptação. E acredito que grande parte dos leitores não sabem separar as duas coisas.

E ai gostaram da tag? Concordam com minhas respostas? 




25 janeiro 2021

Resenha | Em Águas Profundas - Patricia Highsmith

Livro: Em Águas Profundas
Série: Não
Gênero: Suspense 
Autora: Patricia Highsmith
Editora: Intrínseca
Páginas: 304
Ano: 2020

Resenha:

Melinda e Victor Van Allen tem um casamento nada convencional. Há pouco mais de três anos Melinda teve seu primeiro amante e desde então Vic viu uma fila de homens entrando e saindo de sua casa. Por toda cidade de Little Wesley, Vic é elogiado por sua paciência e tolerância com a esposa, sendo até chamado de santo por alguns. A verdade é que Vic sempre acreditou que essa "fase" da esposa fosse passar e no momento isso está começando a incomodá-lo. Talvez por isso quando o atual amante de Melinda, Joel Nash, vem conversar com ele, Vic decide inventar uma pequena mentira que vai mudar sua vida para sempre.

Quando interrogado por Joel sobre o quão bem ele aceita essa situação, Vic diz que a coisa não é bem assim e pergunta se ele lembra de Malcolm McRae, um dos ex-amantes da sua esposa que foi assassinado a pouco tempo, e para espanto de Joel, Vic assume a autoria do crime. E Vic gosta tanto da cara de Joel que acaba falando a mesma coisa para outro amante de Melinda. Mas o que pretendia ser apenas um susto nos amantes da esposa, acaba virando uma bola de neve quando a notícia se espalha pela cidade e todos começam a comentar e alguns a acreditar que o cidadão-modelo tenha cometido um crime. 

Porém Vic não fica muito preocupado com isso já que Melinda volta a ser a esposa do início do casamento, inclusive novamente dando atenção a filha deles, Trixie. Mas a fase boa não dura muito já que o verdadeiro assassino de Malcolm é preso e Melinda volta a antiga rotina dos amantes. E quando o amante do momento morre afogado em uma festa onde Melinda estava exibindo a nova conquista para todos os amigos do casal, Melinda não hesita em acusar Vic de assassinato. E mesmo fazendo o papel da viúva sofrida, Melinda ainda tem tempo de encontrar outro amante, mas ela nem imagina que as coisas não irão voltar a ser como antes. 

O brinde do Clube Intrínsecos de dezembro foi o livro Em Águas Profundas da autora Patricia Highsmith. O livro estava esgotado há décadas nas livrarias brasileiras. Para quem ainda não conhece a autora, como eu antes de receber o livro, seu primeiro romance, Strangers on a Train, publicado em 1950 foi filmado por Alfred Hitchcock. Ela também é a criadora do personagem Tom Ripley, o sofisticado sociopata do filme O talentoso Ripley. Então imaginem as minhas expectativas para a leitura do livro. E não sei se é características de suas obras, mas tanto no filme O talentoso Ripley, que foi meu único contato com alguma coisa da autora, e nesse livro em questão, o protagonista é o vilão e a autora consegue fazer com que o leitor torça por ele.

Num primeiro momento eu fiquei meio assim com essa revelação do assassino logo de cara. Imaginei que fosse ser como nos thriller psicológicos que estou acostumada a ler que fica aquela dúvida durante todo o livro se o protagonista é o assassino ou não, com narradores não confiáveis, fazendo o leitor duvidar do que está lendo. Mas então vi que o objetivo da autora com a história não era esse e sim jogar com o leitor sobre até onde vai o certo e o errado. No caso, Vic é o vilão ou a vitima? É Melinda quem trai, então é ela a errada e seus amantes merecem sua punições? O certo é que você fica em uma saia justa durante toda a leitura e sentindo culpa porque acaba torcendo para que Vic consiga se safar de seus crimes.

A gente fica tão incomodado com a situação, achando Vic um banana por aceitar de boa toda a situação que quando enfim ele reage, sem planejar nada, no calor do momento e na apresentação da oportunidade, a gente sente uma empatia pelo personagem e logo em seguida a culpa por ter ficado feliz com aquilo. E outra coisa que me incomodou mais ainda foi por todo machismo envolvido no assunto. Primeiro pensei, a autora escreveu isso porque foi lá em 1954 quando as coisas ainda eram assim, apesar de que ainda hoje a culpa de tudo é da mulher, até mesmo ser estuprada é culpa dela, por isso ela está apresentando um homem como o doce, gentil, um ótimo pai, e uma mulher como a bêbada que trai o marido com qualquer homem que apareça em sua frente.

Mas não foi tudo com o consentimento dele? Então porque estou julgando e achando certo ele se vingar de algo que ele concordou. E se os papéis estivessem invertidos, será que nossa posição seria a mesma e Melinda seria tão amada e Vic tão odiado pela cidade se fosse ele quem traísse? Então percebi como a autora me manipulou e jogou meu próprio preconceito na minha cara. Um preconceito que existe, por mais que a gente negue, mas que está enraizado lá no fundo e vez ou outra insiste em dar as caras.

E não tem lado certo nessa situação porque os dois estão ali acomodados em uma relação que não existe. Eu tentei entender o motivo de cada um para continuar com esse casamento, mas não consegui. Melinda achei que fosse por causa do dinheiro, mas Vic chega a oferecer o divórcio com uma pensão gorda e ela recusa. Já Vic não quer nada com Melinda, então porque continua fazendo o papel do corno manso? Até parece que eles gostam desse jogo entre eles. Infelizmente para o leitor só faz passar raiva. Mas ainda assim é um bom livro do gênero, com exceção do final que achei muito sem graça para tudo o que ela apresentou até então, por isso não dei nota máxima para o livro. Mas indico para quem gosta de um livro policial que não foca na elucidação do crime.

Nota:








24 janeiro 2021

Uma Tag para ser respondida somente em janeiro

Eu respondi essa tag no ano passado e como funcionou, consegui ler a maior parte dos livros citados, resolvi responder novamente. A tag foi criada pelo Victor Almeida do canal Geek Freak.

1. Qual leitura você não pode deixar passar desse ano?

Já até coloquei eles na meta do ano lá no skoob para ver se me incentiva a ler. 

2. Você já leu algum livro desde a virada do ano? Se sim, qual(is)?

Como agora só estou lendo de sábado e domingo meu ritmo de leitura diminuiu bastante e só li esses até agora.

3. Tem algum livro que queria ter lido até o fim de dezembro, mas não deu tempo? 

Queria ter lido esses dois, mas não consegui comprar na pré-venda hehe. 

4. Para qual lançamento desse ano você está mais animada?

Sou meio por fora de lançamentos, mas já vi que vai sair esses dois que só vi comentários positivos até então.

5. Para qual livro você quer dar uma segunda chance esse ano?

Eu comecei a ler a série Os Instrumentos Mortais em 2012, mas acabei parando no meio do caminho. Mas como tenho os seis livros aqui na estante e também vejo que a autora só melhora a cada livro, vou tentar dar mais uma chance nesse ano.


6. Para qual autor você quer dar uma segunda chance também?

Já estou até dando porque estou lendo um livro do King. Depois de It eu achei que nunca mais fosse ler nada dele de tanta raiva que passei hehe. E não é que até o momento estou gostando hehe

7. Qual medo ou preconceito literário você esperar derrubar esse ano?

Vou responder a mesma coisa que respondi no ano passado hehe. Não tenho medo ou preconceito com nenhum gênero, o que eu não leio são gêneros ou autores que eu já li e infelizmente não gostei. Apesar de muita gente não concordar com o que vou falar aqui, existem tantos livros para serem lidos que eu não vou perder meu tempo lendo algo que não me atrai.

8. Quantos livros no total pretende ler esse ano?

Nunca coloco meta de leituras, vou ler o quanto conseguir hehe

9. E conseguiu cumprir o do ano passado?

Já respondi na outra pergunta. Não coloquei nenhuma meta, mas li bastante por conta da pandemia que acabou me segurando mais em casa hehe.






22 janeiro 2021

Resenha | A Noiva do Bastardo - Sarah MacLean

Livro: A noiva do bastardo
Série: Bastardos Impiedosos #1
Gênero: Romance de Época
Autora: Sarah MacLean  
Editora: Gutenberg
Páginas: 352
Ano: 2020

Resenha:

Aos vinte e sete anos Felicity Faircloth é considerada uma solteirona. No começo não era assim, Felicity tinha seus admiradores e um grupo seleto de amigos, mas após alguns escândalos que não foram sua culpa, Felicity acabou virando motivo de piada entre seus antes amigos e, transparente para o resto da sociedade. E a gota d'água foi quando Felicity foi rejeitada pelo Duque de Haven, que estava procurando uma segunda esposa já que a primeira havia pedido o divorcio. Mas mais uma vez Felicity não teve culpa pela rejeição, já que claramente o duque estava apaixonado pela esposa. Cansada de ser motivo de piada, Felicity fala mais do que devia e acaba declarando para quem quiser ouvir que está noiva do duque de Marwick ,que acabou de chegar na cidade disposto a encontrar uma noiva. 

Mas Felicity não tem nem ideia de onde estava se metendo ao fazer essa declaração. O antigo duque de Marwick teve quatro filhos no mesmo dia, três deles bastardos e o único que nasceu de sua duquesa não era um menino, e ainda por cima não era sua filha legitima. Mas para salvar sua linhagem ele registrou a menina como sendo um homem, Robert, e quando os seus bastardos cresceram ele os colocou em uma disputa para assumir o nome de Robert e ser escolhido seu herdeiro legítimo. É claro que isso não terminou bem, mas ainda assim os três fizeram um pacto para nunca se casar e principalmente nunca gerar um herdeiro para dar continuidade ao título do homem que os gerou. Mas esse pacto acaba de ser quebrado por um deles e Devil, agora rei do submundo londrino, não vai deixar isso barato para o irmão.

Devil vai até a casa do duque disposto a resolver a questão nos seus moldes, mas acaba cruzando com Felicity e sua declaração de que está noiva do seu irmão e tem uma ideia para sua vingança. Devil diz a Felicity que pode transformar sua invenção em realidade, já que ele sabe que o irmão está disposto a se aproveitar da mentira e se casar com ela, e em troca Felicity fica lhe devendo um favor. Felicity que acaba de descobrir que sua família está falida aceita o acordo, desde que Devil consiga também que o duque fique atrás dela como uma mariposa atrás de uma chama. Mas Felicity nem imagina que a intenção de Devil é deixar sua reputação ainda pior para estragar os planos do irmão. O que Devil não esperava era ser seduzido por Felicity conforme ensina a ela as regras da sedução.


Antes de mais nada preciso reforçar o aviso de spoiler. A Sarah interliga todas as suas séries com personagens secundários de uma série se tornando protagonistas em outras. Quem leu a série Escândalos e Canalhas já conhece Felicity do terceiro livro da série, cujo primeiro livro trás como protagonista Sophie Talbot, que por sua vez veio da série O Clube dos Canalhas, cujo personagem principal conhecemos na série Os Números do Amor (tem resenha de todos os livros aqui no blog para quem quiser conferir). E como aqui no Brasil as séries foram publicadas por editoras diferentes, saiu tudo fora de ordem. Mas eu tive a felicidade de ler na ordem porque acabei lendo quando já estavam todos publicados.

E como já faz algum tempo que li o livro Perigo para um inglês, não me lembrava bem da Felicity, e confesso, só não dei nota máxima para o livro por causa dela e de sua personalidade intempestiva. Gosto de personagens a frente do seu tempo, mas existe uma diferença entre não ter medo de inovar e enfrentar as regras ridículas da época e ser uma pessoa completamente sem noção se colocando em perigo o tempo todo por capricho. Entendo a curiosidade dela, por sempre ter vivido dentro de uma bolha, mas dai a se enfiar em um bairro altamente perigoso sem pensar nas consequências, e continuar fazendo isso mesmo sendo avisada do perigo, no meu ponto de vista acaba tornando a personagem intragável para meu gosto pessoal.

E Devil também ficou por uma unha de entrar para o time dos personagens masculinos que não suporto. Machista ao extremo e que não pensa duas vezes em usar a protagonista feminina para sua vingança, sendo que ela poderia ser executada de muitas outras maneiras sem ferir ninguém. Mas no fim ele acaba se redimindo e acabei "perdoando" suas atitudes iniciais. Já disse aqui muitas vezes, passado traumático não dá direito a ninguém de ser um escroto abusivo. Explica, mas não justifica. Mas por outro lado amei a química entre o casal. Os dois juntos saia até faísca. E se não me engano esse é o livro mais hot da Sarah. Os outros livros tem cenas ousadas sim, mas nesse achei que elas foram mais diretas e descritivas.

Mas como um todo gostei bastante do livro e da história, tanto que nem consegui acompanhar a programação da leitura coletiva que estou participando desse livro. A escrita da Sarah continua excelente e quando vi já tinha terminado o livro. E olha que ele é bem grandinho para os padrões do gênero. Por isso recomendo a leitura desse livro, e de todos da Sarah que são ótimos romances do gênero. E antes de terminar preciso falar sobre uma coisa que incomodou e muito algumas da meninas que estão participando da leitura coletiva: a tradução. Pasmem mas temos palavras como mano, rolê, trombadinha, novinha, brota, bexiguento. Em um romance de época! Tá certo usar essas gírias em um livro contemporâneo, mas em um RE não dá né gente. Acaba com todo o trabalho de pesquisa do autor. Quanto a capa eu achei muito bonita e foge das capas do gênero, que sempre traz mulheres nelas.

Nota:








20 janeiro 2021

Minha Opinião | Dezembro/2020

Em dezembro eu tive uma ressaca literária e não conseguia ler nada por isso fui de contos mesmo, coisa que não sou muito fã. E como não resenhei nenhum, vou dar uma breve opinião sobre eles aqui. E tem alguns livros que li também e não vai ter resenha.

As 220 Mortes de Laura Lins
Sinopse: Skoob
Nota: 3/5
Eu peguei a dica desse conto no blog Imersão Literária. Achei a premissa do livro bem legal, mesmo não sendo original. Eu gosto de histórias que ficam repetindo o mesmo dia e a pessoa tem que entender o porque disso estar acontecendo. Nesse conto o protagonista vai tentar impedir a morte da amiga, mas não importa o que ele faça ela continua morrendo e ele voltando para o mesmo dia. Achei a escrita do autor bem fluida e li o conto em poucos minutos por isso recomendo a leitura. Mesmo o final não sendo surpreendente, eu já imaginava algo do tipo, a leitura vale a pena.
A Troca
Sinopse: Skoob
Nota: 2/5
Esse eu já quis ler desde que vi nos lançamentos porque já tinha lido dois livros da autora e gostei muito. Mas antes mesmo de começar a ler eu vi alguns comentários bem negativos dele feitos pela Tamires e pela Luiza dos blogs Meu Epílogo e Balaio de Babados respectivamente, mas ainda assim resolvi me aventurar. E nem sei o que dizer sobre esse livro. A autora usou uma ideia que poderia ter sido uma revolução nos romances de época, e romances em geral, mas levou tudo para o lado errado da coisa e acabou deixando os leitores inconformados e estou aqui pensando se foi ela mesmo que escreveu essa história. Porque não é possível que alguém que escreva uma história como Uma Proposta Indecente acabar publicando um livro como A Troca. Dei duas estrelas pela ideia, mas infelizmente a evolução e o desenvolvimento deixou muito a desejar.

Medos Infantis
Sinopse: Skook
Nota: 3/5
Esse eu peguei a dica no blog Leia Pop. Sou meio medrosa para livros de terror mas resolvi ler esse livro que contêm três contos. Meu favorito foi o primeiro, mesmo não sendo muito surpreendente. Aliás nenhum deles foi muito original. Quem lê muitas histórias do gênero é sempre mais dificil ser surpreendido. Mas ainda assim é um livro que gostei e que indico para quem curte o gênero. E quem não gosta muito de ler coisas de terror não tem problema porque esse achei mais de suspense do que de dar medo. Ou é porque já vi antes como disse hehe.

Redenção Sombria
Sinopse: Skoob
Nota: 4/5
E chegamos ao quarto livro da série Hades Hangmen e nesse livro temos a história de um dos vilões dos três primeiros livros. Como odiei as coisas que ele fez nos outros livros, queria que ele sofresse muito nesse. Mas confesso que fiquei com pena dele em alguns momentos. Até porque ele estava visivelmente arrependido e acredito em segundas chances. Não chegou a ser ótimo como os outros livros da série, mas gostei muito e principalmente da protagonista feminina que falou umas verdades para as protagonistas dos outros livros, suas irmãs. E claro que já viciei nessa série e aguardo ansiosa os próximos livros.

Um Toque de Natal 
Sinopse: Skoob
Nota: 3/5
Eu peguei a dica desse livro no blog Estante Biográfica. Como amo histórias de romances que acontecem no Natal, resolvi me aventurar. O livro não é um livro, nem um conto, está mais para uma novela e faz parte de uma série Damas Douradas, onde doze autoras se reuniram para criar romances gostosos natalinos. Nesse temos uma protagonista feminina que ama o Natal e um protagonista masculino que odeia. Então já imaginem o que vai acontecer. É um clichê sim, mas quem não ama um bom clichê romântico, ainda mais com esse clima natalino que eu particularmente adoro? 

Perfeito para o Papel
Sinopse: Skoob
Nota: 3/5
Esse livro eu peguei a dica no blog Capitulo Treze. O livro é aquele clichê que vocês sabem que sempre leio depois de um livro mais forte para dar aquela balanceada nas leituras e não entrar em ressaca literária. E gostei bastante da história. Mas acabei dando uma nota na média por causa de algumas coisas que me incomodaram durante a leitura. Achei algumas partes do livro confusas e a impressão que deu foi de erro de continuidade. Tanto que precisava parar e me situar várias vezes durante a leitura. E com um livro desse tamanho não dá para perder o ritmo, se não acaba se tornando uma leitura maçante. Mas ainda assim é uma leitura que indico para quem gosta desse estilo de livro.

Por Favor / Dona de Mim
Sinopse: Skoob
Nota: 2/5
Esse eu peguei a dica no blog Estante da Ale. Na verdade são dois livros em um, o físico é vira-vira e cada um vai contar a história de uma integrante de uma banda feminina. Mas poderia ser uma novela de tão curtos que são. Eu tinha dado nota 3, mas acabei mudando de ideia depois de pensar um pouco. A autora abordou assuntos sérios nos dois livros, relacionamento abusivo e violência doméstica no primeiro e síndrome do pânico no segundo. E infelizmente ela preferiu focar no desentendimento das garotas da banda e nos romance das garotas do que nos problemas citados. Os livros são curtos demais para mostrar a dimensão dos problemas e ela até que foi bem no começo, mas deixou a desejar na finalização. Além de deixar os assuntos em aberto, ficou aquela leve impressão de que os problemas se resolveram quando elas arrumaram um namorado, como se encontrar um cara gentil e romântico curasse trauma de alguém. Poucas páginas para muito assunto. É uma pena.

Não foi amor à primeira vista
Sinopse: Skoob
Nota: 5/5 
Esse livro foi meu primeiro contato com os livros da autora, mesmo tendo muita curiosidade para ler algo dela já que sempre vejo elogios à sua escrita. E me surpreendi ao encontrar um livro erótico bem diferente do que estou acostumada a ler. Não é que dá para ter qualidade nos nacionais eróticos da Amazon? Mas mesmo gostando muito do livro e ficando grudada nele porque a escrita da autora é viciante, achei o livro muito grande e achei que ela enrolou muito em algumas coisas. A protagonista descobrir que o dito cujo não era gay por exemplo, foi metade do livro (360 páginas e não é spoiler), o que é meio absurdo já que ele só faltaram transar com penetração e isso nunca aconteceria se ele fosse gay, bi pelo menos. Mas como um todo achei a história bem empolgante e vou ler outros livros da autora com certeza.

A Magia do Natal na Loja de Brinquedos
Sinopse: Skoob
Nota: 5/5
Esse conto para quem não sabe foi escrito pela Laura do blog Estante Biográfica. Eu já acompanho ela faz algum tempo e quando fiquei sabendo desse conto já corri colocar ele no meu no KU. E amei o que encontrei. Quem acompanha o blog sabe que não gosto muito de ler contos porque como são poucas páginas sempre fico querendo saber mais da história e dos personagens. Mas a Laura foi muito feliz em seu conto natalino, deu para desenvolver bem o enredo e ainda teve até um epílogo para não deixar o leitor querendo saber o que aconteceu com os personagens. Por isso super indico. Mesmo já tendo passado o Natal, é uma história que dá para ser aproveitada em qualquer época.




19 janeiro 2021

Resenha | Uma Conjuração de Luz - V.E. Schwab

Livro: Uma Conjuração de Luz
Série: Tons de Magia #3
#2 - Um Encontro de Sombras
Gênero: Fnatasia
Autora: V.E. Schwab
Editora: Record
Páginas: 728
Ano: 2020

Resenha:
A resenha de hoje será um pouco diferente. Não teremos aquela tradicional introdução à história, já que esse é o terceiro e último livro da trilogia Tons de Magia, na tentativa de evitar spoilers do enredo para quem ainda não leu e pretende ler a trilogia. E vou tentar ao máximo não soltá-los, mas fique a vontade para não ler a resenha. Uma Conjuração de Luz começa no ponto exato onde Um Encontro de Sombras terminou, por isso diferente do que aconteceu nos dois primeiros livros da série onde temos aquele começo mais lento e a autora vai conduzindo o leitor ao ápice da história, aqui a coisa já começa em um ritmo frenético, com personagens queridos a beira da morte e outros correndo contra o tempo para salvá-los. E com um novo inimigo para enfrentar. 

Eu comecei a trilogia amando o primeiro livro e me decepcionando um pouco com o segundo que eu estava com as expectativas altíssimas. E esse terceiro comecei meio com medo da história desandar de vez, mas na esperança de que a autora fechasse a trilogia com chave de ouro. E gostei do que encontrei, tanto que dei cinco estrelas, mas ainda assim não fiquei exatamente satisfeita com o desfecho da história. Primeiro porque a autora optou por seguir o caminho mais fácil e, segundo porque ela abriu um leque muito grande de personagens e não conseguiu dar voz a todos eles e os meu preferidos, e acredito que de todos os leitores da história, foram os que mais deixaram a desejar no quesito narração.

Quem está acompanhando as resenhas da trilogia já deve saber que o Kell e a Lila são os personagens que mais gostei nos livros, e eu queria ver as cenas sendo narradas por eles e saber o que estava acontecendo com eles. Mas a autora me vinha lá com uma narração de uma fulana que nem existia até então na história e que não fazia nenhuma diferença o que ela estava contando. Que nervoso isso. E além da narração, achei que mesmo com as mais de 700 páginas faltou espaço para os personagens brilharem. E se formos levar em conta, nem eram tantos assim significativos para faltar espaço para cada um deles. Já li livros onde o autor coloca mais de dez personagens importantes e todos tem seu momento. Posso citar Trono de Vidro por exemplo, ou o pai da fantasia moderna, Tolkien.

Outra coisa que preciso ressaltar como ponto negativo foi a parte sobre as várias Londres. Parece que a autora esqueceu que existia as outras e ficou somente na Vermelha. Fora uma ou outra citação, elas pouco apareceram e eu particularmente queria saber mais sobre elas, porque é o que dá a entender quando terminamos o primeiro livro da trilogia. Mas chega de falar sobre as partes que não gostei e vamos as coisas boas. Como disse antes, o ritmo da história não deixa a desejar. Tanto que a gente nem percebe as páginas passar, quando vê já leu 200 páginas sem nem fazer esforço. E tudo o que não teve no segundo livro, temos nesse. São batalhas de vida e morte, lutas épicas e cenas de tirar o fôlego onde a gente fica com o coração na mão pelos nossos personagens, porque quem já leu outros livros dela sabe que ela não tem medo de matar os personagens.

E nesse livro temos um novo inimigo a ser vencido. Um inimigo que eu particularmente fiquei pensando como eles iriam se livrar dessa. Eles tem magia e lutam com ela, mas e quando o vilão a ser vencido é feito de magia? Como você vai vencer algo que é feito da arma que você possui para lutar contra? Nem todo poder do mundo aliado poderia vencê-lo e lembrei muito do filme dos Vingadores na luta contra o Thanos. Um estalar de dedos e o mago mais poderoso estava morto. E gostei bastante da "solução" encontrada pela autora para o desenrolar da história. E do final também confesso. Disse antes que ela foi pelo caminho mais fácil, mas apesar de gostar de ser surpreendida, uma grande parte minha prefere finais assim hehe.

Kell foi do começo ao fim meu personagem favorito. Ele se manteve constante durante toda a história, nada abalou suas convicções e sua honra. Eu sou muito fã de personagens assim. Sei que o povo ama um badboy, mas eu sou dos certinhos hehe. Já a Lila, apesar de também ser uma personagem que amo, a impulsividade dela me deixava nos nervos. Rhy também fez uma coisa que me fez desejar entrar no livro e dar uns safanões nele, mas é um personagem que me ganhou desde o primeiro momento e nesse sofri junto com ele por toda a situação. Não é fácil ser apenas humano em um mundo regido pela magia. Alucard foi um dos personagens que eu esperava muito mais nesse livro. Gostei mais da participação dele no segundo.

E não posso deixar de citar Holland, que mesmo sendo um personagem odiado desde o primeiro livro, nesse teve seu passado revelado e a gente entende, mas aceitar é outra coisa hehe. Quanto ao romance, outra coisa que pelo que vi também já é característica da autora não focar nisso, eu confesso queria mais do Kell e da Lila, ela podia ter mostrado um pouco mais do relacionamento deles assim como fez com Rhy e Alucard. Tanto que o segundo casal foi meu favorito da história. Mas enfim, vou parar por aqui porque já falei de mais. Não é a melhor fantasia que já li na minha vida, mas ainda assim é uma história que indico, principalmente para quem quer fugir dos mesmos enredos do gênero. Quanto a capa segue o mesmo padrão das anteriores e diz muito sobre a história.

Nota:










17 janeiro 2021

Lançamentos de janeiro da Faro Editorial

 A Faro já começou o ano arrasando e dos quatro livros lançados, eu me interessei por todos. Confiram os lançamentos e aguardem que logo teremos resenha de alguns deles aqui. E tem autora nova na casa, que também já me interessei muito no enredo do livro.


Ela está mentindo para descobrir a verdade. Quando Jessica Farris se inscreve para um estudo conduzido por um grupo de psicologia, ela pensa que tudo o que precisa fazer é responder a algumas perguntas, receber seu dinheiro e ir embora. Mas à medida que as perguntas ficam mais invasivas, Jess começa a sentir como se soubessem o que ela está pensando... e, pior, o que está escondendo. Conforme a paranoia de Jess aumenta, fica claro que ela não pode mais confiar no que é real em sua vida e o que são experimentos manipulados pelo grupo de pesquisa. Agora, presa em uma teia de incertezas, Jess rapidamente aprende que algumas obsessões podem ser mortais.

Publicado 75 anos atrás, A revolução dos bichos mantém em sua narrativa alegórica uma reflexão fundamental para os nossos tempos. No entanto, a correlação com os fatos que inspiraram o autor a escrevê-la quase sempre foi omitida. Aqui apresentamos a obra como ela, de fato, é: uma crítica contundente a Revolução Russa, ao socialismo real que foi posto em prática e a figuras como Marx, Lenin e Trotsky. Sátira política devastadora e fábula moral espirituosa, na tradição de Esopo, La Fontaine, Swift e Voltaire, narra a rebelião dos animais de uma granja contra o dono da propriedade, em busca de uma vida melhor. Porém, não muito tempo depois, os elevados ideais de liberdade, justiça e igualdade são traídos e um novo regime de opressão substitui a tirania anterior. “Todos os animais são iguais, mas alguns animais são mais iguais que os outros” passa a ser o único mandamento em vigor e condensa em poucas palavras como o poder corrompe até mesmo as causas mais nobres. Em A revolução dos bichos, Orwell, espírito independente e radical nato, desencantado com os descaminhos da Revolução Russa de 1917, satiriza, por meio de uma fábula, o totalitarismo do regime stalinista, feito de mentiras, traições e terror.


Esta é a obra integral do livro escrito no século XIX adaptada para o português moderno. Duas famílias rivais, um amor proibido e uma série de trágicos acontecimentos... Cento e sessenta anos atrás, Camilo Castelo Branco partiu de sua história pessoal e familiar para escrever um dos maiores clássicos da literatura portuguesa: Amor de Perdição. Considerada uma das principais obras do movimento ultrarromântico, marcado por idealizações do amor, paixões arrebatadoras e dores que afetam intensamente a alma, este romance, inspirado em Romeu e Julieta, atravessa décadas com a jovialidade de seus protagonistas: Simão, Teresa e Mariana. Simão, um jovem de 16 anos, comete um crime contra o pretendente de sua amada. É jogado na cadeia enquanto espera sua pena: prisão ou exílio nas Índias. Teresa é igualmente afetada, posta em clausura, e Mariana, a jovem humilde que alimenta secretamente uma paixão por Simão, vive todas as emoções de um amor platônico, devotado, com fios de esperança de um dia ser correspondida.


O pior ano de todos os tempos. O que podemos esperar? A pandemia de Covid-19, que se espalhou pelo planeta, já matou mais de um milhão e meio de pessoas e impôs regras de confinamento social a populações inteiras, gerando recessão e desemprego em uma escala inimaginável, não foi a única tragédia de 2020. O ano também ficará marcado pela escalada da insanidade provocada pela polarização política e pela consolidação de uma agenda que inclui a defesa da censura, a perseguição a adversários e, na prática, a ditadura das minorias – tudo isso em nome da defesa da democracia. Luciano Trigo examina as agendas por trás das diferentes manifestações desse fenômeno na vida cotidiana, sempre buscando apontar caminhos para a sua superação. E alerta para os riscos decorrentes da erosão dos valores compartilhados, sem os quais nenhuma sociedade consegue sobreviver. Uma leitura necessária para entender os tempos muito estranhos que estamos vivendo – e para manter o equilíbrio e a sanidade em meio à nova guerra de narrativas.

Existe um fascínio estranho sobre a morte em si, mas um ainda maior sobre as histórias de garotas assassinadas. Seja pela trágica maneira em que são mortas, ou a forma como são encontradas; o caso é que esses crimes costumam a atrair a atenção não apenas da polícia, mas de curiosos, como narra a autora australiana Jacqueline Bublitz em seu romance de estreia “Before You Knew My Name”, o peso das lembranças, que será publicado pela Faro Editorial. 

O Livro que passeia entre o mistério e sobrenatural, vai contar a história de Alice Lee, uma garota destemida, que sempre enfrentou a vida de peito aberto, mas que encontrou a morte prematuramente em Nova York. Mas ninguém sabe disso, porque Alice foi encontrada, mas não reconhecida, ela é somente mais um corpo no necrotério da cidade. E a única pessoa que realmente quer entender o que aconteceu com Alice é Ruby Jones, a solitária mulher que encontrou o corpo durante uma corrida e ficou obcecada em saber quem era aquela garota. 

Presa num limbo entre a vida e a morte, Alice vai achar uma forma de se conectar a sua “salvadora” e dizer quem ela realmente era e o que aconteceu, mas quem é que vai acreditar numa mulher como Ruby? O livro tem sido destacado pela narrativa, muitas vezes lírica, revelando uma escritora de talento que, a partir de agora deve ser muito observada pela indústria editorial. O livro deverá ser publicado no Brasil no segundo semestre de 2021






15 janeiro 2021

Resenha | A Irmã de Becky Bloom - Sophie Kinsella

Livro: A Irmã de Becky Bloom
Série: Becky Bloom #4Gênero: Chick-Lit
Autora: Sophie Kinsella
Editora: Record
Páginas: 480
Ano: 2006

Contêm spoilers do enredo do livro anterior no primeiro parágrafo.

Resenha:

Em um golpe de sorte Becky conseguiu conciliar seus dois casamentos que estavam marcados para o mesmo dia e mesma hora só que em continentes diferentes e de quebra ainda convenceu Luke a tirar um ano sabático e partir para uma viagem de lua de mel conhecendo o mundo. Mas dez meses depois Becky não vê a hora de voltar para casa, ainda mais que ela não está presente em momentos importantes da vida de seus amigos e familiares. Por isso quando chega o convite para o batizado dos gêmeos da sua melhor amiga Suze, Becky decide que está na hora de voltar, para alivio de Luke que não aguentava mais ficar longe de sua empresa. Tanto que no momento que Becky diz que quer voltar ele já marca duas reuniões de trabalho em Milão.

Luke pensa em ir sozinho, mas Becky não vai perder a oportunidade de conhecer a capital da moda, mesmo que agora ela seja uma pessoa diferente e não compre tudo o que vê pela frente. E Becky até que permanece firme em seu propósito e só compra um cinto para Luke, pelo menos até o momento em que coloca os olhos naquela bolsa Angel. A mesma que está esgotada e existe até uma lista de espera, ali na sua frente disponível para compra. Becky só precisa pensar em uma maneira de contar para Luke que gastou uma fortuna em uma bolsa. Isso e as "coisinhas" que comprou na viagem e mandou entregar em casa escondido dele. Mas não é apenas Luke que vai ter uma surpresa quando chegar em casa, Becky vai descobrir que as coisas mudaram e muito durante sua ausência. 

Ao chegar no batizado, Becky descobre que Suze agora tem uma outra melhor amiga, Lulu, que Becky detesta à primeira vista. E isso não é nem o pior. Becky descobre que seu pai teve uma filha antes de casar com sua mãe e Becky tem uma irmã mais velha, Jessica. Passado o choque, Becky quer tirar proveito da situação e já que Suze trocou ela pela Lulu, Becky vai fazer de Jess sua nova melhor amiga. O problema é que Jess é o oposto de Becky. Ela detesta fazer compras e só gasta o necessário. E além disso tudo Becky ainda tem que se preocupar com seu casamento que está por um fio depois que suas compras da viagem chegaram. Luke ficou furioso depois que viu os dois caminhões enormes lotados das bugigangas que Becky comprou. Isso sem falar que ela resolve "ajudar" Luke na empresa e acaba colocando ele em uma enrascada.

Esse é o quarto livro da série Becky Bloom, que já está com nove livros publicados. E infelizmente vou ter que me conformar que os livros serão mais do mesmo, com o mesmo enredo em todos eles e que nada vai mudar na protagonista, que tem uma doença e nem ela nem ninguém à sua volta consegue ver. E o pior nem é isso, o que não me conformo mesmo é que em todos os livros temos um milagre e Becky resolve todos os problemas em um piscar de olhos, o que infelizmente está bem longe da realidade. Ai você que sempre lê minhas resenhas vai dizer, mas você não gosta de livros que fujam da realidade e que tenham final feliz? Sim, são meus favoritos. Mas desde que não abordem uma doença de forma tão superficial. 

Nos quatro livros que li até agora acontece a mesma coisa. A Becky vai gastando sem controle, comprando tudo o que vê pela frente, independente de se ela precisa ou não, fica devendo até as calças, e para ninguém descobrir, já que ela acredita que consegue resolver a situação por conta própria, ela mente sem controle e no fim quando parece que enfim ela vai aprender alguma coisa vem alguém e "salva" a situação. Quatro livros depois e Becky continua a mesma garota mimada do primeiro livro que acha que pode mentir e gastar o que não tem que está tudo certo. A coisa sai tanto de controle que tem momentos que fico "Meu Deus como pode isso e ninguém faz nada".

Mas então eis que surge enfim um personagem que aparentemente vai dar um banho de realidade na protagonista. Sua irmã Jessica é controlada, compra somente o que precisa e ainda pechincha na hora de pagar. E até uma grande parte do livro achei que isso fosse realmente acontecer. Mas então lá vem a autora e estraga tudo no final, inventando um vício para a Jess que coloca ela no mesmo patamar que a Becky, e justifica o parentesco. Então mais uma vez Becky acredita que ela está certa agindo como uma louca comprando tudo o que vê pela frente. Infelizmente estou bem chateada com a forma como a autora escolheu abordar esse vício que é uma doença e que a pessoa não consegue parar sem ajuda profissional.

Dai você vai me perguntar mas então porque você continua lendo os livros. Primeiro porque eu comprei os livros em uma época que gostava e muito desse gênero e paguei bem caro para não ler eles agora. E segundo porque a escrita da autora é viciante eu li o livro em menos de cinco horas. Se não fosse esse descaso da autora com o problema da Becky, os livros seriam engraçados e uma série ótima de se acompanhar. E até por isso dei uma nota na média. Mas como sempre digo, cada um tem um gosto e você pode estar em outra fase da vida e ler o livro e amar. Por isso não posso deixar de indicar ele para quem curte chick-lits. Quanto a capa é tão sem graça quanto as outras da série. E minha edição comprei em um sebo e está bem maltratada, principalmente no miolo do livro que está sujo. 

Nota:





13 janeiro 2021

Melhores e Decepções 2020 | Silvana

Ainda no clima de retrospectiva, vamos aos melhores livros, filmes e séries que li e assisti em 2020. Lembrando que são livros e filmes que li e assisti em 2020 e não que foram necessariamente lançados em 2020. E não estão em ordem de preferência. 

Como sempre, leio mais do que assisto, por isso foi dificil escolher os melhores e as decepções do ano entre tão poucos que assisti hehe. Diferente do que aconteceu com os livros que tinha opções de sobra. 

P.S. As séries são temporadas e não as séries inteiras.


Livros



Melhores


 

Decepções


 

Séries



Melhores
 

Decepções




Filmes



Melhores


Decepções









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