Livro: Leonardo da Vinci e os Sete Crimes de Roma
Série: Não
Gênero: Suspense, Mistério
Autor: Guillaume Prévost
Editora: Gutenberg
Páginas: 256
Ano: 2018
Resenha:
Apesar do título do livro, a história não é narrada por Leonardo da Vinci e sim por Guido Sinibaldi, um estudante de medicina que na verdade queria seguir os passos de seu pai, que por treze anos foi o chefe da polícia de Roma, mas que por medo de perder o filho como aconteceu com o marido, sua mãe não quis nem saber de Guido seguir a carreira das armas. Guido é melhor amigo de Flavio Barueri, filho do atual capitão da polícia que foi ajudante do pai de Guido, e é Flavio quem avisa Guido da tragédia que acaba de se abater sobre Roma. A cidade já foi palco de muito sangue por causa dos combates e guerras que aconteceram. Mas nesse crime o que chama a atenção de todos não é o assassinato em si, mas a forma como o assassino expôs seu crime.
O local escolhido para o assassinato foi a Coluna de Marco Aurélio e o corpo foi deixado sobre a estátua do imperador. O corpo está nu e decapitado. E no interior da coluna, escrito com sangue, a seguinte frase: "Eum qui peccat..." [Aquele que peca...]. Guido, que aprecia um bom mistério, resolve acompanhar o caso e logo após suas aulas ele vai até o local onde o corpo está sendo dissecado e é assim que ele conhece o Mestre Leonardo da Vinci, que está no local fazendo algumas pesquisas sobre anatomia e é chamado para olhar o corpo. Os dois começam a conversar e Guido que ia voltar ao local do crime, sugere que Leonardo vá com ele. E quando Leonardo vê a inscrição, ele diz que o assassino ainda não terminou.
Três dias depois com a policia ainda longe da solução do mistério, um bilhete é deixado na casa do Mestre das Ruas com uma indicação clara da identidade da vítima, que é um jovem aprendiz de pintor que ganhava a vida se prostituindo e pode ser por isso a citação sobre pecado. E no dia do Natal mais um corpo é encontrado, dessa vez é o corpo nu de um velho e está em outra coluna de um imperador, a Coluna de Focas. Guido e Leonardo logo deduzem que as colunas podem ter alguma ligação com os crimes e vão até a Coluna de Trajano, onde encontram a cabeça do primeiro corpo. E dentro da coluna, uma cabeça de uma velha e na porta está escrito ."... Deus Castigat" [... Deus castiga]. Seguindo de pista em pista eles vão se deparar com um assassino muito mais inteligente e mais cruel do que eles podiam imaginar.
Quando vi que esse livro seria relançado pela editora, eu solicitei ele para ler. Ele foi lançado em 2013 pelo selo Vestígio, do Grupo Autêntica mesmo, e agora foi relançado pela Gutenberg com um acréscimo no título. O enredo do livro lembra muito os livros do Dan Brown, para quem é fã do estilo do autor é uma boa pedida. E também lendo o livro lembrei bastante de Sherlock Holmes e seu fiel amigo Dr. Watson. Da Vinci e Guido fazem bem esse papel, um o que pensa e deduz e o outro o que age seguindo as instruções. E foi um livro que me surpreendeu positivamente em alguns pontos, mas que deixou a desejar em outros. Mas como um todo é uma leitura que vale a pena.
Acho que o diferencial desse livro é usar uma pessoa real como personagem fictício, aqui no caso, Leonardo da Vinci. Acredito que ele é mais conhecido como pintor, principalmente pelos quadros Mona Lisa e A Última Ceia. Mas ele era muito mais do que um pintor, o homem era praticamente um bom bril. E nessa história veremos mais seus talentos como anatomista, já que é assim que ele e Guido se conhecem. Mas não é só ele que o autor resolveu colocar na história. Temos outros personagens reais como o papa Leão X, o pintor Rafael e outros nomes que viveram em Roma na época que se passa a história, em 1.514.
Outra coisa que me chamou bastante a atenção na história, foi que pela época que a história acontece não temos praticamente nenhum tipo de tecnologia que temos hoje. E por isso a investigação é bem mais lenta do que nos livros do gênero que estou acostumada a ler. Mas ai que entra a inteligencia e a sorte, porque eram duas coisas que eles tinham que contar muito para conseguir descobrir as coisas. Naquela época não existia autópsia, que dirá DNA, era feito dissecação nos cadáveres. E achei bem legal ver a forma como as investigações eram conduzidas. Outra coisa que chamou minha atenção foi o respeito que eles tinham com os artistas da época, a todos eles eram referidos como Mestre.
E voltando ao estilo Dan Brown, tudo acontece e gira em torno da Igreja Católica e assim pude conhecer um pouco mais sobre toda a estrutura da Igreja da época. Eu particularmente gosto bastante de livros assim, onde uma pista vai levando a outra e enigmas vão sendo deixados, para tanto o personagem como o leitor, tentar desvendar a verdade. E confesso que nem por um momento me passou pela cabeça a identidade do assassino. Guido foi um personagem bem cativante, inteligente e que eu leria outros livros com ele. Já da Vinci acho que por ser o carro chefe do livro, poderia ter aparecido mais do que apareceu. Mas a investigação só seguiu o rumo certo por causa de suas deduções. Eles formaram uma ótima dupla.
Como disse antes é um livro muito bom, mas acho que por eu estar acostumada com livros mais complexos do gênero, achei que faltou um algo a mais que me prendesse mesmo a história. O livro apesar de curto, acabou sendo uma leitura mais demorada por que a história não me prendeu totalmente. Mas acho que para quem não leu muitos livros do gênero, não vai sentir o mesmo que eu e vai amar a leitura. Por isso deixo aqui a minha indicação. Quanto a edição, achei muito bem feita e a capa achei essa mais bonita do que a da outra edição.
Nota:
Quando vi que esse livro seria relançado pela editora, eu solicitei ele para ler. Ele foi lançado em 2013 pelo selo Vestígio, do Grupo Autêntica mesmo, e agora foi relançado pela Gutenberg com um acréscimo no título. O enredo do livro lembra muito os livros do Dan Brown, para quem é fã do estilo do autor é uma boa pedida. E também lendo o livro lembrei bastante de Sherlock Holmes e seu fiel amigo Dr. Watson. Da Vinci e Guido fazem bem esse papel, um o que pensa e deduz e o outro o que age seguindo as instruções. E foi um livro que me surpreendeu positivamente em alguns pontos, mas que deixou a desejar em outros. Mas como um todo é uma leitura que vale a pena.
Acho que o diferencial desse livro é usar uma pessoa real como personagem fictício, aqui no caso, Leonardo da Vinci. Acredito que ele é mais conhecido como pintor, principalmente pelos quadros Mona Lisa e A Última Ceia. Mas ele era muito mais do que um pintor, o homem era praticamente um bom bril. E nessa história veremos mais seus talentos como anatomista, já que é assim que ele e Guido se conhecem. Mas não é só ele que o autor resolveu colocar na história. Temos outros personagens reais como o papa Leão X, o pintor Rafael e outros nomes que viveram em Roma na época que se passa a história, em 1.514.
Outra coisa que me chamou bastante a atenção na história, foi que pela época que a história acontece não temos praticamente nenhum tipo de tecnologia que temos hoje. E por isso a investigação é bem mais lenta do que nos livros do gênero que estou acostumada a ler. Mas ai que entra a inteligencia e a sorte, porque eram duas coisas que eles tinham que contar muito para conseguir descobrir as coisas. Naquela época não existia autópsia, que dirá DNA, era feito dissecação nos cadáveres. E achei bem legal ver a forma como as investigações eram conduzidas. Outra coisa que chamou minha atenção foi o respeito que eles tinham com os artistas da época, a todos eles eram referidos como Mestre.
E voltando ao estilo Dan Brown, tudo acontece e gira em torno da Igreja Católica e assim pude conhecer um pouco mais sobre toda a estrutura da Igreja da época. Eu particularmente gosto bastante de livros assim, onde uma pista vai levando a outra e enigmas vão sendo deixados, para tanto o personagem como o leitor, tentar desvendar a verdade. E confesso que nem por um momento me passou pela cabeça a identidade do assassino. Guido foi um personagem bem cativante, inteligente e que eu leria outros livros com ele. Já da Vinci acho que por ser o carro chefe do livro, poderia ter aparecido mais do que apareceu. Mas a investigação só seguiu o rumo certo por causa de suas deduções. Eles formaram uma ótima dupla.
Como disse antes é um livro muito bom, mas acho que por eu estar acostumada com livros mais complexos do gênero, achei que faltou um algo a mais que me prendesse mesmo a história. O livro apesar de curto, acabou sendo uma leitura mais demorada por que a história não me prendeu totalmente. Mas acho que para quem não leu muitos livros do gênero, não vai sentir o mesmo que eu e vai amar a leitura. Por isso deixo aqui a minha indicação. Quanto a edição, achei muito bem feita e a capa achei essa mais bonita do que a da outra edição.
Nota:
Oi, Sil! Tudo bem?
ResponderExcluirÉ a primeira vez que ouço falar deste livro, mas já me chamou muita a atenção o fato do autor usar pessoas reais como personagens fictícios, brincando com esses outros lados da vida dos personagens. Eu com certeza leria o livro só para ver isso, mesmo não sendo o meu gênero favorito.
Beijos,
Blog Magia é Sonhar
Canal Magia é Sonhar
Amei sua resenha, Sil. Ainda não conhecia o livro, confesso que não é meu gênero favorito e por ele não ter te preendido muito fiquei com o pé atrás!
ResponderExcluirwww.kailagarcia.com
Achei bem interessante!
ResponderExcluirBeijos,
www.thalitamaia.com
Nunca li livros assim, mas agora to numa vibe mais história pura nos livros e creio que este seria uma escolha parfeita!
ResponderExcluirBeijos
Próxima Primavera
Oi Sil
ResponderExcluirSe não lesse tua resenha não teria vontade de ler. Gostei da proposta do livro mesmo não sendo bem meu estilo de leitura.
Beijinhos
https://diariodeincentivoaleitura.blogspot.com/2018/11/conheci-pah-do-livros-fuxicos.html?m=1
Ahh eu adoro esse tipo de livro. Sou fascinada pelas histórias de Dan Brown, e se tem esse estilo, já quero conhecer!!
ResponderExcluirwww.vivendosentimentos.com.br
Oi, Sil!
ResponderExcluirEsse não é um gênero que costumo ler, então a obra não me chamou muito a atenção :( mas é realmente bem interessante usar uma pessoa real como personagem fictício. É quase uma fanfic se formos parar pra pensar hahaha
xx Carol
http://caverna-literaria.blogspot.com/
Oi Sil! Estou com um livro nestes moldes aqui em casa e tenho receio de sentir falta de algo, assim como você, se for comparar com tramas passadas em tempos mais atuais. Enfim, não é ua leitura que eu descarte, acho que a trama é bem interessante.Bjos!! Cida
ResponderExcluirMoonlight Books
Oi Sil
ResponderExcluirEssa é a primeira resenha que eu leio sobre esse livro, achei o enredo bem interessante e fiquei com vontade de ler esse livro.
Beijinhos
Renata
Escuta Essa
Oi Sil, tudo bem? Confesso que num primeiro momento esse lançamento me passou despercebido, mas agora com sua resenha achei o enredo bem interessante. Parece mesmo com Dan Brown, acho que é uma leitura que eu curtiria!
ResponderExcluirBjs, Mi
O que tem na nossa estante
Oi Sil,
ResponderExcluirNão conhecia o livro, mas com certeza leria pela parte investigativa.
Gostei da premissa. Ah, e entendo a mãe do rapaz, mas não teve jeito né.
Eu tenho alguns livros do Dan Brown aqui na estante, mas não bateu a vontade ainda haha
até mais,
Nana - Canto Cultzíneo
Oi! Ainda não conhecia, gostei da história. Preciso ler algo assim depois que o período da faculdade acabar hehehe.
ResponderExcluirO Planeta Alternativo
Oi, Sil!
ResponderExcluirEu amo Leonardo da Vinci e não conhecia esse livro. Pela resenha, já sei que vai ser um pouco diferente do que Dan Brown abordou, mas acho que vou curti.
Beijos
Balaio de Babados
Oi, Sil! Tudo bom?
ResponderExcluirEu amo qualquer coisa que envolva o Da Vinci, mas nunca tinha parado pra ler a respeito desse livro. Pela capa, jurava que era um tipo de biografia; gostei da abordagem e de usar essa coisa de investigação com figuras que existiram - me lembrou um pouco de Da Vinci's Demons, não sei se tu conhece. Mas a série era ÓTIMA <3
Beijos,
Denise Flaibam.
www.queriaestarlendo.com.br
Oi, Sil
ResponderExcluirEu gosto muito dos filmes baseados no livro de Dan Brown, mas este ano tentei ler Origem e não consegui. Então essa comparação me deixou um pouquinho ressabiada.
Eu não conhecia nem a primeira versão, pra mim era lançamento inédito. A capa está muito bonita!!
Quem dera se os artistas de hoje ainda fossem chamados de mestre, né? E eu curto ler livros que abordam a história sobre a igreja católica... há muito pano pra manga nesse aspecto.
Que pena que você sentiu que faltou alguma coisa, mas pelo menos não foi uma leitura perdida! :)
Beijos
- Tami
https://www.meuepilogo.com