Livro: O Homem de Giz
Série: Não
Gênero: Suspense
Autora: C. J. Tudor
Editora: Intrínseca
Páginas: 272
Ano: 2018
Resenha:
1986
Toda história tem um começo. Mas e quando ninguém concorda sobre quando tudo começou? Para Eddie Monstro, como é conhecido em sua gangue, da qual ainda faz parte Gav Gordo, Mickey Metal, Hoppo e Nicky, a única garota, tudo começou no dia da feira, o dia em que ele conheceu o professor Halloran. Eddie perdeu sua carteira e quando estava procurando foi que aconteceu o acidente no Twister. E ele só virou um "herói" por causa do Sr. Halloran, que não deixou Eddie sair correndo e os dois juntos salvaram a vida da garota que quase perdeu sua perna e metade do rosto. O Sr. Halloran sofre de albinismo e logo os alunos o apelidam de Homem de Giz. Dois meses, depois com a história do salvamento esquecida, é aniversário de Gav, que ganha um balde de giz colorido de presente.
E é do Sr. Halloran que vem a ideia de usar o giz como um código entre eles. Cada um deles usa uma cor de giz e cada homem palito tem um significado. Até que o irmão de Mickey descobre o código e eles param de usar. Mas então algumas coisas estranhas e algumas tragédias começam a acontecer na cidade e Eddie sempre vê homens palitos desenhados com giz por perto dos ocorridos. Até que tudo culmina naquela morte. Seguindo uma pista deixada no parque, os garotos seguem até o bosque, onde encontram o corpo da garota desmembrado.
2016
Trinta anos depois Eddie esta com quarenta dois anos e é um professor de letras que para complementar a renda aluga um quarto em sua casa para uma garota bem mais nova que ele chamada Chloe. Da antiga gangue, Eddie ainda mantém contato somente com Gav e Hoppo, mas Mickey está de volta a cidade e quer conversar com Eddie sobre um projeto. A proposta de Mickey é simples, como faz trinta anos do acontecido ele quer a ajuda de Eddie para escrever um livro contando a versão deles, dos garotos que encontraram o corpo da garota. E mais, ele diz que sabe quem a matou, mas se nega a dar mais detalhes.
E por coincidência, no mesmo dia Eddie recebe uma carta com um homem-palito com um laço ao redor de pescoço e um pedaço de giz branco dentro do envelope. E uma carta igualzinha, com o giz branco, é encontrada junto ao corpo de Mickey no dia seguinte. Mas dessa vez Eddie não vai vai ficar só observando como fez no passado. Ele vai descobrir quem está de posse do giz branco e é o responsável pelos pesadelos que o assombram desde criança.
Mesmo lendo tantas resenhas negativas, eu quis muito ler esse livro. Primeiro porque a sinopse chama muito a atenção para quem é fã de um bom livro de suspense. E segundo porque essa edição está de encher os olhos. A Intrínseca caprichou. O livro é capa dura, o miolo e as primeiras páginas de cada capítulo é na cor preta e na contra guarda temos homens palitos desenhados. E quando vi que ele ia sair por menos de vinte reais não resisti e acabei comprando ele. E quando chegou aqui em casa, já chegou furando fila.
O livro é narrado em primeira pessoa por Eddie, e a história intercala um capítulo no presente, e um no passado, o que deixa a história mais ágil. E todos os capítulos terminam com aquela frase de efeito que nos faz ler só mais um capítulo para saber o que aconteceu. O enredo, cidadezinha pacata, grupo de crianças nos anos oitenta e que depois voltam a se encontrar anos depois, lembra bastante os livros It, A Coisa e a série Stranger Things. Mas aqui a pegada é mais real, não tem nada de sobrenatural como nas histórias citadas. E apesar de ter lido em algumas resenhas que o final é aberto, achei que a autora em seu livro de estreia, deixou tudo bem fechadinho e explicou todas as coisas que foram deixando dúvida ao longo da história.
E o final apesar de não ser lá essas coisas, até por isso não dei nota máxima, acabou me agradando. Eu imaginei muita coisa, criei mil teorias para quem seria a pessoa do giz branco, e quase no fim desconfiei da verdade e estava certa em uma coisa pelo menos hehe. Eddie foi meu principal suspeito grande parte do livro. Por conta dos pesadelos ele acabou se tornando um alcoólatra e quando bebe ele tem lapsos de memória e ainda tinha os homens palito que eu enfiei na cabeça que tinha que ser alguém do grupo deles que estava desenhando.
Desconfiei também do Sr. Halloran, porque afinal a ideia do código foi dele. E ainda tinha o Reverendo, pai da Nicky que vivia acusando a mãe do Eddie de assassinato, já que ela era médica em uma clinica de aborto, mas ao mesmo tempo Nicky vivia aparecendo machucada e parecia odiar o pai. Depois desconfiei até da Chloe, porque ela era boazinha demais. E no fim não tínhamos apenas um culpado nessa história e não era apenas uma história. Mas como um todo, gostei muito do livro e indico para quem gosta do gênero. Pode não ser o melhor livro que você vai ler, mas a leitura vale a pena e a edição também.
Nota:
Trinta anos depois Eddie esta com quarenta dois anos e é um professor de letras que para complementar a renda aluga um quarto em sua casa para uma garota bem mais nova que ele chamada Chloe. Da antiga gangue, Eddie ainda mantém contato somente com Gav e Hoppo, mas Mickey está de volta a cidade e quer conversar com Eddie sobre um projeto. A proposta de Mickey é simples, como faz trinta anos do acontecido ele quer a ajuda de Eddie para escrever um livro contando a versão deles, dos garotos que encontraram o corpo da garota. E mais, ele diz que sabe quem a matou, mas se nega a dar mais detalhes.
E por coincidência, no mesmo dia Eddie recebe uma carta com um homem-palito com um laço ao redor de pescoço e um pedaço de giz branco dentro do envelope. E uma carta igualzinha, com o giz branco, é encontrada junto ao corpo de Mickey no dia seguinte. Mas dessa vez Eddie não vai vai ficar só observando como fez no passado. Ele vai descobrir quem está de posse do giz branco e é o responsável pelos pesadelos que o assombram desde criança.
"Tentei me convencer que algum dos outros tinha desenhado aquilo. Talvez Gav Gordo ou Hoppo. Uma espécie de piada de mau gosto. Apenas quando eu estava a meio caminho da escola foi que me dei conta. Todos tínhamos uma cor de giz. Gav Gordo era vermelho; Mickey Metal, azul; Hoppo, verde; Nicky, amarelo; e eu era laranja. Ninguém da gangue era branco."
Mesmo lendo tantas resenhas negativas, eu quis muito ler esse livro. Primeiro porque a sinopse chama muito a atenção para quem é fã de um bom livro de suspense. E segundo porque essa edição está de encher os olhos. A Intrínseca caprichou. O livro é capa dura, o miolo e as primeiras páginas de cada capítulo é na cor preta e na contra guarda temos homens palitos desenhados. E quando vi que ele ia sair por menos de vinte reais não resisti e acabei comprando ele. E quando chegou aqui em casa, já chegou furando fila.
O livro é narrado em primeira pessoa por Eddie, e a história intercala um capítulo no presente, e um no passado, o que deixa a história mais ágil. E todos os capítulos terminam com aquela frase de efeito que nos faz ler só mais um capítulo para saber o que aconteceu. O enredo, cidadezinha pacata, grupo de crianças nos anos oitenta e que depois voltam a se encontrar anos depois, lembra bastante os livros It, A Coisa e a série Stranger Things. Mas aqui a pegada é mais real, não tem nada de sobrenatural como nas histórias citadas. E apesar de ter lido em algumas resenhas que o final é aberto, achei que a autora em seu livro de estreia, deixou tudo bem fechadinho e explicou todas as coisas que foram deixando dúvida ao longo da história.
Desconfiei também do Sr. Halloran, porque afinal a ideia do código foi dele. E ainda tinha o Reverendo, pai da Nicky que vivia acusando a mãe do Eddie de assassinato, já que ela era médica em uma clinica de aborto, mas ao mesmo tempo Nicky vivia aparecendo machucada e parecia odiar o pai. Depois desconfiei até da Chloe, porque ela era boazinha demais. E no fim não tínhamos apenas um culpado nessa história e não era apenas uma história. Mas como um todo, gostei muito do livro e indico para quem gosta do gênero. Pode não ser o melhor livro que você vai ler, mas a leitura vale a pena e a edição também.
Nota:
