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18 agosto 2021

Resenha | A Outra Garota Negra - Zakiya Dalila Harris

Livro: 
A Outra Garota Negra
Série: Intrínsecos #35
Gênero: Suspense
Autora: Zakiya Dalila Harris
Editora: Intrínseca
Páginas: 384
Ano: 2021

Resenha:
Nella Rogers é assistente editorial na Wagner Books e é a única funcionária negra da editora. E provavelmente a questão racial é o principal motivo de seu sonho de se tornar editora estar cada vez mais longe. Por isso quando Nella conhece Hazel, que também vai trabalhar na Wagner como assistente, ela já fica toda animada pensando que enfim terá uma aliada na editora já que agora ela não será a unica negra. E no começo é isso mesmo que acontece. Deus parece ter ouvido suas preces e Hazel parece ser tudo aquilo que Nella sempre sonhou. 

Elas tem os mesmos gostos, e a sintonia entre elas é unica. Hazel é ainda mais precisa em perceber o racismo velado no escritório, que Nella enfrentava sozinha até então. Mas o tempo vai passando e Nella começa a perceber que não é só ela que acha Hazel uma garota sensacional. Em menos de um mês Hazel conseguiu fazer o que Nella tentou por anos: todo mundo gosta de Hazel e tudo o que sempre criticaram nela, é feito como um elogio para Hazel, que acaba se tornando a favorita do escritório e Nella está cada vez mais sendo deixada de lado. 

E as coisas que já iam de mal a pior para Nella tem seu ápice quando em um dia particularmente estressante, depois que Nella acaba "magoando" um dos maiores escritores da editora ao apontar alguns erros em sua unica personagem negra em seu novo livro, ela acaba encontrando um envelope com um recado dentro: "Saia da Wagner. Agora." Nella começa a desconfiar de tudo e de todos, mas não consegue descobrir nada, e os bilhetes continuam chegando. O que Nella nem desconfia é que essa história não começou agora, há trinta e cinco anos já aconteceu algo muito estranho com outras duas garotas negras na Wagner e ela não tem nem ideia de no que está envolvida. 


Esse livro furou a fila assim que chegou aqui em casa. Quando a Intrínseca começou a divulgar as pistas do livro de agosto disse que o livro era indicado para os fãs do filme O diabo veste Prada em um encontro com o filme Corra. Como amei os dois filmes já fiquei toda curiosa. E apesar de não ter visto muito do primeiro filme citado, o segundo lembra muito sim. Mas precisei tirar alguns pontos da nota por causa do desenvolvimento da história e infelizmente da protagonista que não conseguiu me cativar. E também, vocês que já leem as minhas resenhas há algum tempo sabem que sou dessas que gosta de tudo explicadinho no final, e apesar de ter gostado de como a autora terminou o livro, fiquei com um monte de perguntas na cabeça. 

Eu gosto de quando o autor vai soltando uma pista aqui e outra ali, isso faz com que o leitor deseje ler só mais um capítulo, mas aqui não sei o que aconteceu a forma como ela foi desenrolando as coisas tão lentamente só me fazia ver que o livro era enorme e as coisas rodavam, rodavam e não saia do lugar. Nem o recurso de intercalar com a história no passado, que é algo que me agrada sempre, funcionou por aqui. Até porque pouco entendi do que aconteceu no passado. A solução final da  autora, meio bizarra por sinal, não é ruim, pelo contrário eu gostei, mas deixou um monte de coisa em aberto, o que me irrita. O final que ela escolheu até funciona muito bem se fosse um filme, mas no livro deixou a desejar. 

E a protagonista, que nervoso. Que garota lerda. A antagonista é muito mais interessante que ela. Tá ali na cara dela e a tonta se fazendo de desentendida. Dava vontade de gritar com ela para que ela reagisse de alguma forma e lutasse pelo o que era dela. De novo, a personagem teria funcionado muito mais se fosse em um filme não em um livro. E sem querer ser a chata mas já sendo, temos tão poucas protagonistas negras e as poucas que temos ainda tem que brigar entre si? Mas enfim, a edição está linda e mesmo com essas minhas ressalvas eu indico a leitura do livro.

Nota:






19 junho 2021

Resenha | Susan Não Quer Saber do Amor - Sarah Haywood

Livro: 
Susan Não Quer Saber do Amor
Série: Intrínsecos #33
Gênero: Chick-Lit
Autora: Sarah Haywood
Editora: Intrínseca
Páginas: 336
Ano: 2021

Resenha:
A vida de Susan Green é planejada nos mínimos detalhes. Ela tem um apartamento prático e organizado, ideal para uma pessoa solteira. Um emprego estável escolhido a dedo. Mesmo sendo uma advogada, ela preferiu ser uma funcionária pública trabalhando em desenvolvimento de projetos, com um salário previsível e uma aposentadoria garantida, do que estar sujeita a caprichos de outros advogados em alguma firma de Direito. Seus colegas de trabalho são apenas isso, colegas. Ela não tem nem perfil em redes sociais para não ter que socializar com ninguém o mais que o necessário. 

Sua vida amorosa se resume a um encontro semanal com um homem que ela conheceu através de um anúncio em um jornal. Já são doze anos de um não-relacionamento. Os dois sabem bem o que querem da vida e combinaram de ter esses encontros onde cada um sai satisfeito sem ter nenhum compromisso e com a opção de poder terminar no momento em que um deles decidir isso. E é exatamente isso que Susan faz, mas não porque não está mais satisfeita com seus encontros com Richard, e sim porque não confia mais nele depois que começou a ter todos os sinais, e uma gravidez foi confirmada. 

Então a vida de Susan que sempre foi minuciosamente planejada sai fora do controle, com uma gravidez indesejada aos quarenta e cinco anos. E para desestabilizar ainda mais seu emocional, Susan recebe a notícia de que sua mãe faleceu e seu irmão que nunca fez nada na vida vai ficar com a casa pelo tempo que desejar. Certa de que Edward manipulou o testamento de alguma forma e necessitada do dinheiro da venda da casa por causa da gravidez inesperada, Susan vai fazer de tudo para reverter essa situação. É quando ela conhece Rob, amigo de Edward que está hospedado na casa da sua mãe e encontra nele um aliado improvável e quem sabe finalmente se render ao amor. 

Quando esse livro chegou aqui pelo Clube Intrínsecos, eu confesso que não fiquei muito animada não. Como tenho me dado muito mal com os últimos chick-lits que li, achei que com esse ia acontecer a mesma coisa. Mas decidi ler ele quando vi que a protagonista tinha 45 anos e um dos meus problemas com os livros do gênero tem sido as protagonistas muito novas ou agindo como crianças, o que me dá nos nervos. E além de tudo a protagonista é uma anti-heroína, o que faz com que o leitor recrimine suas atitudes em um primeiro momento, já que elas são completamente o oposto do que estamos acostumados a ver as pessoas fazerem. 

Mas ao mesmo tempo essas atitudes peculiares são tão fora da casinha que não tem como não rir com elas. Como o livro é narrado em primeira pessoa pela Susan, dá para ver bem a forma como ela pensa e mesmo fazendo e agindo de uma forma que os outros considerem um absurdo, dá para ver que para ela aquilo é o certo. Eu ria muito com ela tentando aumentar as metas dos companheiros de trabalho cortando por exemplo as idas ao cafezinho ou um na mesa do outro, já que essas interações eram desnecessárias e no modo de ver dela, constrangedoras. Na visão dela não dá para entender que as pessoas gostam de conversar por exemplo. 

E quando ela fica responsável pela filha de dois anos da vizinha e age com a garota como se ela fosse um adulto? É hilário. Mas o mais absurdo de tudo é quando ela finalmente decide aceitar a ajuda de Richard com a criação da criança e os dois sentam para negociar como vai ser essa partilha. Ai que a gente entende como eles conseguiram ter um relacionamento por tanto anos, Richard é igualzinho a Susan, se não for até pior porque além de tudo ele não é tão maduro quanto Susan. Por isso que entendi ela ter se envolvido com Rob apesar de tudo. Ele é exatamente o que ela precisa para sair de sua bolha e se entregar para a vida.

"Mas hoje em dia há finais de contos de fadas de todos os tipos e tamanhos. Não tem problema se a princesa acabar com o príncipe, não tem problema se ela acabar com o criado, e também não tem problema se ela acabar sozinha. Não tem problema se ela acabar com outra princesa, ou com seis gatos, ou se decidir que quer ser um príncipe."

E para minha surpresa me encontrei na protagonista. Li algumas resenhas falando sobre a chatice dela e sou exatamente assim hehe. Entendi ela completamente porque temos vários pontos em comum. Não tudo claro, porque apesar de ser uma pessoa que não gosta muito de sair, nem que invadam meu espaço pessoal, contato físico é um problema, mas super me identifiquei com a questão do trabalho que também tenho um emprego pela estabilidade, mesmo sabendo que poderia ter mais e também nunca quis ter filhos ou um marido por exemplo. Além de tentar controlar as coisas a minha volta e ignorar as que não consigo hehe.

E num primeiro momento você até pode achar egoísta Susan querer contestar o testamento da mãe deixando a casa para usufruto do irmão, mas assim que tem acesso ao relacionamento dos dois durante a vida toda, acaba torcendo para que Edward não consiga ficar com a casa porque o cara sem noção. Quem precisa de um inimigo com um irmão desses? A impressão é que o objetivo de vida dele era fazer a irmã sofrer. Quanto mais você conhece, pior ele fica. Até pode ter sido um pouco aumentada as coisas porque o livro é na visão da Susan e só sabemos o que ela acredita dele, mas se for uma metade do que ela conta, ele já era terrível mesmo.

Mas enfim, é um livro que me tirou da zona de conforto e fico grata por te sido enviado pelo Clube porque se não fosse assim eu não teria me aventurado nele. E antes de terminar eu tenho que falar dessa edição que é uma das cores mais bonitas que tenho do Clube. A edição todo está muito linda. Mas em contrapartida a tradução do título do livro deixa bastante a desejar. O original é The Cactus, que além de ser uma das paixões da protagonista, representa bastante a personalidade dela. E também não é que a Susan não queira saber do amor e sim que ela não sabe lidar com o sentimento. 

Nota:








25 outubro 2020

#107 | A Estante Aumentou!

Esse mês resolvi assinar o Intrínsecos e já recebi minha primeira caixinha. E gostei tanto que já comprei outras caixas atrasadas de livros que me interessaram. Também chegou o livro da Sarah que eu tinha comprado na pré-venda e tem alguns de parceria e um que ganhei em um top comentarista.

Só um aviso, se você comprou a caixa da Intrínsecos de novembro e não quer saber o conteúdo, não siga em frente na postagem. 

De parceria com a Faro recebi O pequeno Príncipe que tem resenha aqui e Nunca Saia Sozinho que tem resenha aqui. Onde Mora o Coração era para ter chegado aqui em casa em agosto, mas acabou extraviado. Mas enfim chegou e tem resenha dele aqui.


Esse comprei na pré-venda é claro, porque é da Sarah e eu precisava hehe, mesmo com as resenhas negativas que li dele. Já adianto que já li e gostei. Muito. Logo tem resenha dele por aqui. Optei pela compra na Amazon que vinha essa ecobag de brinde. No Submarino o brinde era uma flâmula.


E essa é a caixa de novembro da Intrínsecos. Comecei a assinar o clube esse mês e achei que a caixa só ia chegar mês que vem, mas me surpreendi com a rapidez na entrega. Amei tudo, desde o livro até o brinde, que é esse aparador lindo. 


Coraline eu também já li e logo tem resenha. Comprei ele com um vale presente que eu tinha da Americanas que consegui respondendo pesquisas. E A Sedução da Duquesa ganhei no top comentarista do blog Capitulo Treze. Queria muito esse livro porque amo essa série.  


Desapego


Como já sabem, aqui em casa não tem muito mais espaço, então assim que chega livros novos tenho que desapegar de alguns e esses foram os que doei nesse mês. Os dois clássicos, como recebi novas edições da Faro, acabei doando os que eu já tinha, mesmo com dor no coração porque são capa dura e lindíssimos hehe.










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