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23 novembro 2016

Resenha | A Verdadeira Morte - Rennan Andrade


Livro: A Verdadeira Morte
Série: Não
Gênero: Antologia, Drama
Autor: Rennan Andrade
Editora: Amazon
Páginas: 123
Ano: 2016
Sinopse: A força, a coragem, a indiferença, o sangue frio, o amor... Nada disso pode enfrentar o poder da morte. Ela chega quando quer, quase sempre sem ser convidada, e a cicatriz que ela deixa desde de a primeira vez em que perdemos alguém é justamente para nos lembrarmos o quanto dói passar por algo assim, e também para nos fazer lembrar que nada dura para sempre, e que sempre chegará o momento em que alguém estará velho ou cansado demais para pisar seus pés na terra. Esse momento, porém, sempre pode ser adiantado por qualquer uma das pessoas ao seu redor, comprometendo a sua vida e de todos que te amam.
Só que o que acontece quando a morte começa a ser um estado além do oposto de vida? Quando você começa a andar por ai, ainda respirando, mas tão perto da morte que você é capaz de senti-la? Será que ela é apenas aquilo que estamos acostumados a saber dela? Eis a dica.

Resenha:


"Alguém pode pensar em algo mais delicado de se tratar do que a morte? Eu não. É uma coisa que mexe com as pessoas de diferentes formas, e pode acontecer com a gente mesmo que ainda estejamos vivos, através das coisas ruins que sofremos em nosso dia a dia, através das nossas angústias, de nossas crises existenciais. No caso, a palavra "morte" do tema vai além do físico; é quando passamos por momentos tão difíceis que parecemos estar mortos ou prestes a morrer." Rennan Andrade

A Verdadeira Morte é um livro com vários contos, sendo que dois deles já foram resenhados aqui no blog: Imperfeição e Grito (de Guerra)Agora o livro está completo e vou dizer o que eu achei dele. O projeto fala sobre vários tipos de morte, a física, a emocional, a psicológica, e fala principalmente sobre o que é preciso para estar vivo, como o amor, a amizade, a felicidade, a esperança, a confiança e muitas outras coisas. Quem aqui nunca pensou na morte e em não querer passar por ela? Mas infelizmente como diz o ditado, é a única certeza da vida, de que todos vão morrer um dia. E é nesse momento que todos se tornam iguais, na morte não existe, classe social, cor, raça, somos todos iguais.

São doze contos no total, por isso não dá para se estender em cada um deles. Mas vou falar o que cada um deles aborda. O primeiro é Nostalgia e é uma espécie de introdução para o que virá. Em Armadura de Ferro estamos as vésperas do natal e temos um garoto relembrando do amigo que morreu durante a ceia do natal do ano anterior. No quarto conto A parte mais fria da amizade, o terceiro é Grito (de Guerra), temos dois amigos no telhado do apartamento de um deles conversando sobre a perda de um ente querido de um deles. Já em Milagres temos um garoto de dezoito anos que está indo conhecer seu pai em um hospital. Depois de tanto tempo ele pediu para ver o filho agora que está morrendo. Não se mova conta a história de Camilla, que está em sua festa de dezesseis anos, a idade que ela sempre quis ter mas não está sentindo nada do que ela pensou que fosse sentir.

O Sétimo conto é Imperfeição, que já resenhei aqui. A ultima homenagem mostra as dores e lembranças de uma garota que acabou de  enterrar sua mãe. Em Orgulho e Paciência temos uma garota analisando sua amizade com outra garota que é tão diferente dela. Já Gasolina mostra o que uma mãe é capaz de fazer por uma filha. Em A Caminhada temos um garoto tendo que tomar várias decisões em sua vida agora que está acabando o último ano da escola. E por fim em Renascer temos uma forma diferente de ver a vida por um jovem que está praticamente iniciando ela, mas que já renasceu muitas vezes.

O livro tem algumas coisas em comum em todos os contos. Todos os protagonistas estão na faixa dos quinze aos vinte cinco anos, e todos eles tem em comum a morte e ainda antes da morte, a vida. Apesar do nome do livro e de na maioria dos contos ela estar presente, o que vemos aqui é sobre a vida. O autor usa os contos como forma de reflexão do nosso bem mais precioso. O que realmente vale, o que nos é mais importante. Porque deixamos ela passar como se não fosse nada. A cada novo conto, o autor nos faz pensar e nos questionarmos a forma como estamos vivendo e sempre lembrando que ela é algo tão frágil.

Como disse nas resenha de Imperfeição e Grito (de guerra), é visível como o autor evoluiu na escrita. Cada conto está melhor do que o outro. Por coincidência os meus favoritos foram os que eu já tinha resenhado aqui no blog anteriormente, mas os outros não ficam atrás. É um livro que eu recomendo para todos, afinal é um assunto que interessa a todos, mesmo para você que assim como eu não é tão fã de contos. O livro envolve e a leitura flui rapidamente, mas a mensagem que os contos nos trás, permanece.

Nota:



09 agosto 2016

Resenha | Grito (de Guerra) - Rennan Andrade

Sinopse: Todos nós já fomos vítimas em algum momento de nossas vidas: vítimas de agressão, de estupro, de racismo, e de preciosas perdas. E se já ficamos marcados quando algo assim acontece uma vez, imagina como ficaríamos se isso passasse a ser regular? Ficaríamos transtornados, sem chão, ou qualquer outro lugar para pisar. Nos sentimos sozinhos, mesmo quando há centenas de pessoas ao redor; e nos sentimos sujos, mesmo com nossa consciência estando limpa. Passando a tomar de um veneno, que transforma o temor em raiva e a coragem em medo, algo que faz a gente querer viver e morrer ao mesmo tempo. A partir dai, chega a pergunta chave: vale tanto a pena viver?
Meu nome é Nicholas. Há algum tempo, eu acreditava que ter amigos é apenas uma questão de tempo e dedicação. Acreditava que, se eu me esforçasse, eu conseguiria tudo e um pouco mais. Hoje, porém, todas essas crenças mudaram, e me trouxeram até aqui: sentado, no chão do meu quarto, segurando uma arma roubada, perguntando-me se atirarei em minha cabeça ou em meu coração.
Um conto por Rennan Andrade, escritor de “A Luz de Cada Mundo” e “Imperfeição”. Quando nunca foi tão difícil fazer uma escolha...

"Agora, por exemplo, eu sinto-me estando na frente de uma prova cujo conteúdo eu nunca estudei, tendo todas as perguntas na minha frente, mas sem fazer ideia de quais sejam as respostas."

Depois de ler essa sinopse, é claro que fiquei muito interessada em conhecer o Nicholas e os motivos que o levaram até esse ponto. A história começa com Nicholas sentado em seu quarto com uma arma a seu alcance, ouvindo músicas calmas e reflexivas decidindo que atitude tomar. Ele começa a pensar em tudo o que aconteceu para estar ali, prestes a fazer algo que pelo menos no momento, é uma decisão que vale a pena. Ele lembra quando chegou ao Rio de Janeiro, depois de viver por quatorze anos em Campinas. Ele tentou se adaptar, e pelo menos na aparência, ficou bem parecido com os garotos cariocas. Mas não foi aceito na nova escola. A exemplo da sua escola anterior, as poucas pessoas que chegavam até ele, era para pedir ajuda em alguma lição. E diferente da escola anterior, aqui ele dizia não.

O único amigo que ele fez foi Jonatas, que era amigo de todo mundo na escola. Ambos estavam no primeiro ano do ensino médio, mas em classes diferentes. E quanto mais eles conviviam, mais ele percebia como eram diferentes. Enquanto ele era o nerd que ninguém sabia o nome, Jonatas era popular e todas as garotas falavam com ele. Mas depois de dois anos, a quatro meses atras, Jonatas mudou de cidade com sua família e por um tempo eles até que se corresponderam, mas de repente Jonatas começou a evitá-lo e já faz mais de duas semanas que eles não se falam. Jonatas era o único motivo dele querer continuar naquela escola. Ainda mais agora que ele apanhou sem nenhum motivo na ultima sexta feira. Foram quatro contra um e depois ele não sabia o que doía mais, a dor física ou a vergonha.

Ele precisou ir ao médico e descobriu que tinha uma costela quebrada e que talvez precisasse de uma operação. E mesmo assim ele não contou o que aconteceu para os seus pais. Ele sabia que isso ia ser mais um motivo para eles brigarem. Já faz algum tempo que seus pais só discutem e o casamento está por um fio. Seu pai se afoga cada vez mais na bebida e sua mãe nos calmantes. Ele nem sabe mais se o que tem pode ser considerado uma família. E como se não bastasse, cinco dias depois da surra, ele quase levou outra, mas conseguiu fugir. E esse é só mais um dos motivos para ele estar agora sentando com o revolver de sua tia na mão. E com o revolver será definitivo, porque no domingo ele tentou em um parque aquático, mas não conseguiu ir em frente.

O conto é dividido em três partes e a angustia só vai crescendo de uma parte para a outra. Já tinha lido outros trabalhos do Renan, A Luz de Cada Mundo e Imperfeição e ainda assim consegui me surpreender com a escrita do autor. A qualidade aumentou visivelmente. O que já era bom, ficou excelente. Na primeira parte do conto, temos uma visão da vida de Nicholas e na segunda e terceira não vou contar para não dar spoilers hehe. O autor abordou um tema que infelizmente é muito recorrente nos últimos tempos, o bullying. E o suicido é uma das piores consequências dele. Infelizmente muitos jovens e adolescentes estão tirando a sua vida por não aguentar mais humilhações o tempo todo. Coisas que para uma pessoa pode ser apenas uma "zoação", uma brincadeira, para a vítima é mais um motivo, para juntar ao outros que ela já deve ter com certeza, para ela não viver mais. E no final do conto ainda temos a surpresa de saber que ele é uma homenagem a um amigo que realmente viveu aquela história. Não vou dizer como termina, só que fiquei com o coração na mão. Conto mais do que recomendado, assim como as outras histórias do autor que citei ali em cima.

Nota: 




26 março 2016

Resenha | Imperfeição - Rennan Andrade


Conto: Imperfeição
Série: Segundo conto da antologia A Verdadeira Morte
Autor: Rennan Andrade
Gênero: Drama
Páginas: 8
Ano: 2016
Amazon

Resenha:
Quem leu a minha entrevista com o autor Rennan Andrade aqui, viu que ele falou sobre seu novo projeto, a antologia A Verdadeira Morte. Ele disse que o drama sempre esteve presente nos seus projetos, mas nunca foi um gênero base, mas seus dois projetos mais recentes são dramáticos, um deles A Verdadeira Morte. Ele também falou sobre gostar de escrever contos e sobre os finais serem sempre clichês e deixou no ar as perguntas: porque não surpreender o leitor?; porque não deixá-los com raiva?; porque não fazer o leitor pensar sem deixar os finais abertos e reflexivos?

Acabei de ler Imperfeição, segundo conto da antologia e não é que ele conseguiu? Me surpreendeu, me fez pensar com um final fechadinho e me deixou com muita raiva daquele final. Quantas vezes não tomamos uma atitude e a oportunidade passa e nunca mais volta. Esse é o ponto a ser pensado nesse conto, agir enquanto é tempo.

Nesse conto bem pequeno, conhecemos Jéssica e Arthur. O conto é dividido em duas partes, a primeira com a narração de Jéssica e a segunda com a de Arthur. Jéssica é uma jovem de dezesseis anos que estuda na mesma sala de Arthur a dois anos e apesar de admirá-lo em segredo, e sentir algo por ele que ela tem certeza de que é amor, ela nunca teve coragem de chegar até e ele e conversar qualquer coisa que fosse.

Ela enxerga uma perfeição na imperfeição de Arthur. Ele é um garoto que está sempre calado, quase que não tem amigos, não se destaca nas matérias, faz o suficiente para passar de ano, mas ainda assim ela não consegue tirar os olhos dele. Sua amiga Lili incentiva Jéssica a falar com Arthur, já que ela nunca foi tímida com ninguém, mas com ele, ela se torna tímida. Será que ela um dia vai conseguir, ou vai deixar a oportunidade passar?

Quando li A Luz de cada mundo, consegui me surpreender com a qualidade da escrita do autor, sendo ele tão novo. E agora lendo Imperfeição, posso dizer sem sombra de dúvida que eu não estava enganada. Ele tem muito talento. A escrita dele amadureceu muito de lá para cá. O que já era bom, se tornou ainda melhor. O conto é ótimo, daqueles que lemos fascinados e a surpresa que o autor preparou é ainda melhor. Gostei bastante e por isso dei cinco estrelas. Imagino como deve ser os outros contos, já que esse adorei. Recomendo!

Nota:





11 março 2016

Entrevista | Rennan Andrade

Hoje trago uma entrevista com o autor parceiro Rennan Andrade, autor do livro A Luz de cada mundo resenhado aqui no blog.

Nome: Rennan Andrade

Idade: 16 anos

Cidade onde mora: Embu das Artes - SP

Quem é Rennan Andrade, se apresente aos leitores:
Eu sou alguém que acredita no poder da honestidade. Sério, eu acho que é muito fácil você chegar pra alguém e dizer que essa pessoa é hipócrita, falsa ou mentirosa, mas diante de certas circunstâncias, é muito mais difícil ser honesto, sincero, e falar a verdade nua e crua. Todo mundo mente, isso é fato, mas, no momento, ser mais e mais sincero a cada dia é a minha meta. Virei vegetariano por uma questão de sinceridade própria, comecei a treinar teclado por uma questão de espiritualidade, e no momento eu escrevo por pura criatividade. Criar é o que me faz feliz, independente do quê e independente do gênero. Seja narrativa longa, conto, roteiro, composições... Transformar palavras em arte é o que me faz realmente feliz, e se eu não pudesse escrever seria como se metade da minha vida fosse embora.

Você sempre quis escrever, como começou? 
Eu comecei a escrever com cerca dos onze, doze anos. Eu não lembro muito bem. Só sei que quando comecei a escrever, não parei mais. Eu comecei treinando minha escrita ao escrever fanfics, e de lá pra cá, eu devo dizer que evoluí muito. Eu não sabia metade das técnicas, das regras, e não tinha um estilo próprio. De uns tempos pra cá, eu venho criando o meu próprio estilo e estou feliz em experimentar gêneros diferentes. Ser um autor independente me dá essa liberdade de escolhas, pra falar a verdade, e fico feliz quando as pessoas me dizem que gostaram de “A Luz de Cada Mundo” ou de “Armadura de Ferro”. Como eu disse, criar me faz feliz, e eu amo quando minhas criações fazem outras pessoas felizes.

Vamos falar sobre seu novo projeto, como surgiu a ideia de escrevê-lo?
Drama sempre esteve presente em todos os meus projetos, mas nunca foi um gênero base. Eu tenho dois projetos dramáticos em mente para o futuro, o primeiro é um livro em si, e o outro é a minha antologia, A Verdadeira Morte. Eu tomei um gosto interessante por contos desde 2015, e escrevi diversos deles desde que A Luz de Cada Mundo foi lançado em Julho. Com o que eu já tenho agora, digamos que todos podem esperar um material bem maduro e sentimental em comparação com o meu último trabalho, e a inspiração veio dos diversos dramas que eu já li, junto com todas as ideias que eu já tive. Quer dizer, porque o final tem que ser sempre tão clichê? Por que não surpreender o leitor? Deixá-lo com raiva? Por que não fazê-lo pensar sem ter que colocar os diabólicos finais abertos e reflexivos que tanto me irritam? (risos)

Quanto tempo levou para os contos ficarem prontos?
A princípio, em uma noite eu já havia escrito um ou dois contos (prefiro escrever à noite), e por tanto material que eu já tinha, eu imaginava que eu teria a antologia completa em mãos já em Janeiro. Mas não. Eu tinha muito material, sim, mas eu já deveria ter esperado que o projeto iria evoluir. É o que eu gosto de chamar de “O Poder de Janeiro”. Janeiro e fevereiro são, digamos, os meses de ouro pra mim. É quando eu consigo escrever em minha melhor forma. Eu realmente não sei o porquê, afinal eu não gosto de verão e são os meses que mais fazem sol, mas mesmo assim, as chances de eu ter um bloqueio criativo nesses dois meses são nulas.

Enfim, o projeto evoluiu e eu escrevi bastante. Agora, eu já tenho, sim, material suficiente para lançar a antologia. Eu só eu decidir quais entre as dezenas farão o corte final – acreditem, não é pouca coisa.

Já tem data de lançamento?
Segundo semestre de 2016. Não há como eu adiantar nada mais que isso, mas não se preocupem, o projeto não irá ficar para 2017. Já tenho outros planos para esse ano...

Se pudesse escolher alguma trilha sonora para a antologia, qual seria?
Difícil. Acho que Habits (Stay High) da Tove Lo combina com alguns momentos do livro, mas se eu pudesse escolher uma música tema, escolheria Over You, da Miranda Lambert. Fala um pouco sobre o tema, como é difícil superar uma perda de um ente querido. É algo abordado num dos contos que eu escrevi, e engloba tudo o que essa antologia diz. Mas no fim das contas acho que todos pensarão numa música diferente quando estiverem lendo meus contos.


Tem algum autor que te inspire, que você admire?
Nicholas Sparks Forever. (risos).
Brincadeira. Eu sou sim um grande fã do Nicholas, mas não posso dizer que ele me influência diretamente nas minhas obras. Nem Gayle Forman ou Agatha Christie, das quais eu também sou fã. Na busca pela chamada “originalidade”, o melhor é sempre se inspirar em si mesmo, e eu não me prendo a influências justamente para não acabar me prendendo a estilos que não combinam comigo. Keep it simple. Eu amo romance, mas não é um gênero que eu goste de ter como principal em meus livros. Geralmente fica como algo secundário... Pelo menos até o momento.

Obrigada por responder as perguntas, o espaço a seguir é seu, deixe uma mensagem aos leitores do blog
Escrever é uma arte. E como em qualquer arte, não basta ter habilidade, é preciso ter amor por aquilo que se faz. Seja você escritor, desenhista, fotografo, cineasta ou músico, deve saber que o mundo artístico nunca é o que parece do lado de fora, mas isso não significa que não seja incrível estar nele, entretendo as pessoas das mais diferentes formas. Eu escrevo pois amo criar histórias através das palavras, e se você também ama criar, vá em frente! Leia vários livros, pratique seu português, encontre sua alma artística. É a melhor coisa do mundo quando fazemos algo que realmente gostamos.

Muito obrigado aos leitores que leram essa entrevista. Espero que tenham gostado! J


25 novembro 2015

Divulgação | Armadura de Ferro

Olá, pessoal. O nosso parceiro Rennan Andrade, está com uma super novidade. É o conto Armadura de Ferro. Quem ainda não conhece o autor, leia a resenha do livro A Luz de Cada Mundo aqui


Nome: Armadura de Ferro
Sinopse: Alex Soares é um jovem de dezessete anos morreu em plena a ceia natalina; agora, o seu melhor amigo deve refletir sobre o ocorrido, ao mesmo tempo em que tenta encontrar a paz do marcante fato um ano após o ocorrido.
Um conto não só para se lembrar do quão difícil é dizer adeus, mas também de como nada pode apagar o passado. Como a vida de um adolescente pode mudar com a morte de seu melhor amigo?

Quotes:
“Ainda me lembro de como nos conhecemos...”
“Há alguns anos atrás, o natal era a época mais bonita do ano pra mim.”
 “[...] no fundo todos sabiam que era tarde demais para Alex. Até mesmo eu...” 
“Acompanho de camarote a vista do amanhecer do dia vinte e quatro. É véspera de natal, e também o aniversário de um ano da morte de meu amigo.”

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Sobre o autor:
Meu nome é Rennan Andrade de Oliveira, tenho quinze anos e escrevo histórias desde os meus treze, tendo começado a escrever blogs quando tinha nove.

Sou uma pessoa que acredita no poder do pensamento positivo, sempre visando a olhar o lado bom das coisas e das pessoas; acredito no poder da amizade, tanto que sou muito apegado aos meus amigos e a minha família, além de acreditar que a melhor característica do ser humano é, sem dúvida, a honestidade.



28 julho 2015

Resenha | A Luz de Cada Mundo - Rennan Andrade


Livro: A Luz de Cada Mundo
Série: Sim
Autor: Rennan Andrade
Editora: Independente
Gênero: Fantasia, Aventura, Romance
Páginas: 385
Ano: 2015

Resenha:
Quem é Ryze Hope? Nem ele mesmo sabe. Alguns o conhecem como o garoto da ultima carteira no fundo da sala, outros como o garoto de olhos e cabelos azuis. O certo é que ele é aquele garoto que quer ficar curtindo sua solidão. Por isso ele estranha quando chega uma garota nova na escola e vem puxar conversa justamente com ele e acaba sentando na carteira em sua frente. E mesmo ele deixando claro que não quer fazer nenhum amigo, ela acaba se apresentando como Chloe Lights e pelo visto ela não está nem um pouco intimidada por ser seu primeiro dia na escola, pois, não para de falar. Mas o mais estranho é que o colar de Ryze, um colar com uma esmeralda que ele usa desde que nasceu, começa a brilhar assim que Chloe chega perto dele.

Depois da aula ele começa a caminhar em direção a sua casa como sempre faz, quando alguém começa a gritar seu nome. É claro que é ela, Chloe. Ela diz que eles moram na mesma direção e que eles podem ir embora juntos. É quando ele vê um brilho avermelhado vindo do braço de Chloe. E quando ele fala sobre isso, ela diz que não é nada e vai embora apressada. Mais tarde, ele é obrigado a ir a uma festa de aniversário de sua prima e por coincidência ele encontra Chloe na festa, ela está passando um tempo na casa de seu tio. E quando eles conversam a sós, ele percebe o brilho no braço dela novamente, só que agora ele vê que o brilho vem de uma pulseira que está no braço dela. Chloe não tem como negar e diz que aquela pulseira está com ela desde a maternidade e que começou a brilhar quando chegou perto dele. 

Então Ryze mostra seu colar. Eles começam a conversar e percebem que nasceram no mesmo dia e no mesmo lugar e que os dois ganharam essas jóias na maternidade. Isso não é mais coincidência, só pode ser algum tipo de magia. Então eles decidem investigar e procuram o médico que fez o parto deles. Qual não é a surpresa deles ao ver que o médico aparenta ter uns 30 anos. Mas isso seria impossível já que ele fez o parto deles a dezesseis anos atrás. Mas o médico tem as respostas que eles procuravam. Ele diz ser o Guardião mágico deles e que foi ele quem deu os poderes deles e os manteve seguros até agora. Então eles descobrem ser parte de uma luta entre o bem e o mal que já dura vinte mil anos, que existe um rei da magia negra que retorna a cada mil anos, cada vez mais forte e que dessa vez eles são os escolhidos para combatê-lo.
"— Vocês devem viajar pelos mundos ameaçados pela magia negra para restabelecer o equilíbrio entre os dois tipos de magia: a negra, e a pura. (...) — Essa é a outra parte da missão de vocês: restaurar a luz. Cada mundo tem um humano representante da luz, que nesse momento, deve estar perdendo a fé. Vocês tem que achá-lo e restaurar essa fé, só assim o equilibro entre a luz e trevas vai ser restaurado."
Sabe quando você começa a ler um livro e já no primeiro capitulo você sabe que o livro é ótimo? Foi assim com esse. Já no começo da história eu sabia que era bom e não consegui mais largar. É tão bom quando acontece isso, porque ultimamente só tenho lido livros que o começo é bem arrastado e só melhora depois. Quando fiz a postagem anunciando a parceria com o Rennan, a maioria dos comentários foram sobre o autor ser bem novinho. E agora depois de ter lido seu livro, posso dizer sem sombra de duvida que apesar da pouca idade, talento ele tem de sobra. A história tem de tudo um pouco, aventura, muita ação, lutas, magia, romance e uma coisa que gostei muito, é a forma divertida com que o autor contou a história.

Talvez por ter sido narrada sob o ponto de vista de Ryze, um personagem que apesar de marrento, é muito simpático, mesmo sem ele querer e ele não quer, a narração ficou com uma pontinha irônica, e isso fez a diferença. Chloe também é muito divertida. Quando li na sinopse que ela era uma patricinha, achei que ia ser aquelas personagens chatas, mas pelo contrário, ela é muito legal. Temos vários outros personagens secundários que gostei muito, pois, a cada novo mundo que eles visitam, eles conhecem gente nova. Só me resta indicar o livro. Quem gosta de um bom livro de fantasia misturado com jogos de RPG, vai adorar esse. Só não gostei muito da história ter continuação, por ter que ficar esperando, mas gostei ao mesmo tempo, pois, assim sei que teremos outros livros do autor, que já me conquistou.

Nota:


Quem se interessou, o livro foi lançado ontem na forma física e hoje na digital.

24 julho 2015

Parceria | Rennan Andrade

Hoje venho apresentar a vocês, mais uma parceria aqui no blog. Dessa vez é com a autor Rennan Andrade, que terá seu livro A Luz de Cada Mundo lançado no formato físico dia 27 e no digital, dia 28 de julho. Vamos conhecer um pouco mais sobre ele:

O Autor:


Meu nome é Rennan Andrade de Oliveira, tenho quinze anos e escrevo histórias desde os meus treze, tento começado a escrever blogs quando tinha nove.
Sou uma pessoa que acredita no poder do pensamento positivo, sempre visando a olhar o lado bom das coisas e das pessoas; acredito no poder da amizade, tanto que sou muito apegado aos meus amigos e a minha família, além de acreditar que a melhor característica do ser humano é, sem dúvida, a honestidade.





Sua Obra:


O livro, com os temas fantasia, drama, romance e ação, conta a história de Ryze Hope, um garoto de 16 anos sem muitas expectativas que logo descobre ser dono do dom da magia. No entanto, seus poderes só funcionam quando tem seu colar (que usa desde o nascimento) pendurado no pescoço, e também, quando está junto a Chloe Lights, uma garota extremamente patricinha.

Juntos, eles vão atrás de seu passado e descobrem serem os escolhidos para continuar uma tradição que já dura séculos, e para isso, eles precisarão viajar por mundos desconhecidos, matando os representantes do imperador da magia negra, Ronan, e restaurando a fé dos mundos, assim como dos seus representantes da luz.






Quotes:
"Aqui, o começo parecia ter se tornado em final. Só não me perguntem se ele será feliz."
 "Eu sou o único que realmente vai conhecer Ryze algum dia, mas infelizmente esse dia não é hoje."
"Ter outra vida dependendo de você. Isso não parece legal, não é?


Links: 

Pontos de Venda:



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