Primeiras Impressões | O Mestre das Cordas - Philippe Alencar

Sinopse:

As terras de Arkandur formam o último continente; o único lugar onde a humanidade perseverou e vive em paz com os sábios conhecidos como magos. No entanto, tudo muda quando rituais necromânticos começam a espalhar caos e horror em todos os três reinos, fazendo com que os magos sejam temidos ao invés de admirados. Os reis, receosos e pressionados por seus pequenos conselhos, decidem assinar a lei que proíbe permanentemente a prática de magia. Os magos são caçados não somente pelas tropas reais, mas também pela sombria cavalaria da Justiça Armada Noturna, cujas espadas são tão gélidas quanto suas almas.
Mas, dentre os poucos sobreviventes, surge Barton: um bardo capaz de tornar os sons do mundo em sua fonte de magia. Submerso em melancolia após presenciar o assassinato de sua esposa pelas garras dos cavaleiros negros, o bardo vê um novo destino à sua frente quando um velho amigo o recruta para uma perigosa jornada, e juntos partem em busca da verdade por trás da sombra nefasta que devora o mundo. Atendendo ao chamado, o músico compreende a vida como uma melodia, cabendo a ele regê-la. Porém, muitas surpresas estão guardadas ao longo das escalas musicais que ele terá de desvendar para reencontrar a si mesmo, onde cada nota poderá surgir como um aliado... ou um algoz.
Uma canção em que deuses e demônios ditam as regras, e humanos e magos clamam para si o direito de reescrevê-las.

Houve uma época em que os magos eram respeitados e admirados. Alguns até chegaram a integrar o Conselho Real dos três grandes reinos e outros tinham posições elevadas na corte, à convite dos dos próprios reis. Uma época em que o conhecimento era a chave para o triunfo e os capazes de conjurar magia, eram quase tão importantes quanto o próprio rei. Eles eram peças fundamentais para a paz entre os reinos, que praticavam seus ensinamentos antes de brandir uma espada. Mas isso tudo mudou. Começou no reino de Tenemus e depois se espalhou para Dragoria e Asakura. Plantações arruinadas, cadáveres encontrados com símbolos enigmáticos pintados em sangue. E a conclusão foi uma só: sacrifícios de magia negra. 

Os magos antes tão apreciados, passaram a ser perseguidos. Primeiro por um grupo de cavalheiros, depois pelas tropas reais. E a prática da magia foi proibida por lei. Como o responsável nunca foi encontrado, todos os magos foram responsabilizados pela magia negra e os poucos que não foram mortos, passaram a viver escondidos, fingindo ser quem não eram. Mas isso de dia, porque quando a noite cai, nada é  capaz de camuflar a presença mágica, a mana de cada mago é inconfundível. Pessoas comuns não conseguem distinguir tal poder, mas os caçadores noturnos sim. Esses cavaleiros negros são como fantasmas, cujo único propósito é eliminar todos os magos. 

Entre os magos sobreviventes, temos três amigos que estão em uma reunião na Floresta Chuvosa. Aldesfer o mago do fogo é o mais velho dos três, Irvin o druida e Barton, o bardo. A reunião foi convocada por Aldesfer por causa de alguns pergaminhos que pertenciam a Rorgarth, o falecido fundador da irmandade de magos ao qual os três fazem parte. Rorgarth acreditava que os reinos estavam sendo manipulados por um poder antigo que seria a influência do Necromante Imortal, cuja história é conhecida por todos. Diz a lenda que o Paladino derrotou o Necromante e o aprisionou em seu grimório. O plano é encontrar o grimório onde o espírito do Necromante  jaz aprisionado e destruí-lo. Mas será difícil, já que nem o Paladino conseguiu isso. E os três não vão seguir juntos. Barton vai tentar encontrar a tribo de nômades e entregar-lhes o pergaminho para que eles decifrem a mensagem e os outros vão tentar descobrir a localização do grimório.

"Enviado pelos Seis Guardiões para aniquilar as hordas demoníacas que assolavam o mundo, O Paladino atacava com sua prateada espada da Lua e defendia-se dos algozes com seu dourado escudo do Sol. Chamado por muitos pela alcunha de Novo Salvador, o descendente dos deuses recrutou um exército santo e baniu as criaturas assombrosas. Então houve paz.
Mas havia um preço a se pagar, pois o herói demandava que todas as crenças e culturas antigas tinham de ser esquecidas, apagadas da memória do povo. Era o início de uma nova era, e o Paladino estava determinado a ser o Rei do Mundo.
Até que um grupo de rebeldes, liderados por um bardo, resolveu intervir, e a canção mudou de tom..."
Texto retirado da página do livro no facebook

Acho louvável esses autores que se propõe a ter seus livros expostos para primeiras impressões de alguns blogueiros. Porque tem que confiar bastante na sua história, já que como são apenas os primeiros capítulos dos livros, o tiro pode sair pela culatra. Tem muitos livros que só ficam realmente bons lá pela metade da história, então as histórias tem que chamar a atenção logo de cara para poder ganhar o leitor e são raros os livros que isso acontece, pelo menos comigo é assim. Tem poucos livros que posso dizer que já me apaixonei logo no primeiro capitulo. Esse é um deles. Só essa sinopse já bastou para que eu ficasse com vontade de ler a história, mas lendo as primeiras impressões, eu cheguei a conclusão de que preciso do meu exemplar agora. 

Sempre fui fascinada por histórias com magia e se tem dragões então, eu amo. E essa tem dragões, eu não citei acima, mas a viagem de Barton será em cima de um dragão. Gostei muito porque logo no começo, temos uma explicação do que aconteceu para que a situação chegasse naquele ponto. Odeio quando começo uma história completamente no escuro, só em alguns gêneros que isso funciona. Pelo pouco que pude ler, percebi que a escrita do autor é ágil e gostosa, daquelas que a gente não consegue desgrudar os olhos. Posso estar errada, mas acredito que será uma ótima história e logo que o livro entrar em pré-venda vou adquirir meu exemplar. E por favor Philippe, eu quero um mapa hehe.