30 julho 2020

Mystery Box da quarentena

As vendas das caixas literárias do Clube do Livros & Citações estão suspensas por tempo indeterminado. Mas a Gabrielle está fazendo algumas caixas limitadas com temas de livros que estão sendo lançados e o povo está pedindo bastante. E quando vi que ia ter a de O Povo do Ar com réplicas do Cardan e da Jude eu precisei comprar.



O card de indicações está lindo e até dá para fazer um quadro. Os marcadores também gostei bastante.


Veio esse poster enorme, que como já disse nas outras caixas, pelo menos para mim não tem utilidade. Se eu fosse colar nas paredes todos os banners que já recebi do clube não tinha mais paredes em casa. Sem falar que fica todo amassado por vir dobrado em várias partes.


Veio uma coroa, um enfeite de maça e essas orelhas de fadas.


Amei essa almofadinha de maça e claro o livro hehe.


E veio também essa taça. Mas os mais aguardados sem dúvida eram as réplicas. Que estão lindas demais. Os dois são uma fofura e ficaram lindos na estante.


O que acharam da caixa? Já compraram alguma caixa literária?









28 julho 2020

Resenha | Crooked Kingdom - Vingança e Redenção - Leigh Bardugo


Livro: Crooked Kingdom - Vingança e Redenção
Série: Six of Crows #2
#1 - Six Of Crows - Sangue e Mentiras
Gênero: Fantasia
Autora: Leigh Bardugo
Editora: Gutenberg
Páginas: 448
Ano: 2017

Contêm spoilers do livro anterior nos três primeiros parágrafos. 

Resenha:
Dentre os membros das gangues de Ketterdam, Kaz é o mais habilidoso. Tanto que quando Van Eck, um membro do Conselho Mercante precisa de alguém para roubar um dos lugares mais seguros do mundo, Kaz é chamado. Mas Kaz não arriscaria sua vida se não tivesse muito dinheiro envolvido, a quantidade equivale à sua liberdade, já que apesar de ser um dos criminosos mais eficientes, Kaz ainda se reporta a alguém, no caso Per Haskell chefe dos Dregs, gangue à qual Kaz parte. Kaz monta sua equipe e eles fazem o impossível, conseguem entrar, pegar Kuwei e sair com vida da Corte do Gelo em Fjerda. Mas na hora de receber seu dinheiro Kaz é traído e um bem mais precioso que todo o dinheiro que ele ia receber é levado, Inej, a garota suli por quem Kaz sente mais do que deveria sentir.

Van Eck dá uma semana para que Kaz entregue Kuwei ou Inej irá sofrer as consequências. O que Van Eck não imaginava era que fazer negócios com Kaz já é arriscado, mas traí-lo é um ato imperdoável. Kaz não vai somente pegar sua Espectro de volta, mas ele vai acabar com Van Eck e tudo o que ele tem de mais precioso, sua imensa fortuna. Van Eck vai pagar com juros astronômicos à traição aos seis Corvos. Kaz já tem um plano no qual vai ter que contar com a ajuda de todos, agora não mais inimigos, mas unidos em um mesmo propósito. E libertar Inej e se vingar de Van Eck é somente uma parte dos problemas que eles terão que enfrentar. Não é só Van Eck que quer Kuwei, de todos os lados as pessoas estão vindo atrás do filho do criador da Jurda Parem.

E ao mesmo tempo os Grishas de Ketterdam começam a serem caçados por algo que eles nunca viram. E o passado começa a assombrar os membros da equipe dos corvos, Nina tem que lidar com a abstinência da Jurda Parem que parece ter modificado seus poderes, Inej começa a duvidar de si mesma ao se ver presa novamente, Matthias precisa lutar internamente contra tudo o que foi ensinado, Jesper terá que lidar com a volta do seu pai e a iminente perda da fazenda deles por sua culpa, Wylan não pode acreditar que seu pai seja capaz de tudo o que ele está vendo e fica dividido entre fazer o certo e sua família e Kaz terá que enfrentar um inimigo que fez ele se tornar quem é hoje. Os dados foram lançados, mas a sorte não tem nada a ver com o resultado desse jogo.


É com um aperto no coração que escrevo essa resenha. Porque por mim essa duologia poderia ter mais uns quatro livros que eu estava feliz da vida. Não sei porque quando a coisa é chata os autores escrevem séries intermináveis e quando é maravilhosa como essa só tem dois livros. Mas ainda bem que mesmo não sendo da mesma série a autora ainda continua escrevendo nesse mesmo universo e vez ou outra vou poder matar a saudade desses personagens incríveis que conheci nessa história. Assim como aconteceu nesse livro onde temos a participação de alguns personagens da Trilogia Grisha, entre eles o meu favorito de todos.

Mas volto a ressaltar, não é essencial ler a Trilogia antes da duologia, mas recomendo que se leia porque o universo é o mesmo e querendo ou não vai ter um spoiler da trilogia nesse segundo livro. Assim como disse no livro anterior é visível a evolução da escrita da autora da trilogia para a duologia. Enquanto a trilogia é muito boa, mas deixa a desejar em alguns pontos, a duologia é perfeita do começo ao fim. Sei que muitos vão dizer que não existe história perfeita, mas se teve alguma coisa na duologia que eu possa levantar como ponto negativo, eu não encontrei. A autora foi muito feliz na escolha da narrativa, em terceira pessoa acompanhando um dos seis protagonistas por vez, e esse foi um dos pontos que mais gostei nos livros.

Até porque os seis são tão impressionantes que ela ia sofrer para escolher só um deles para narrar a história, e estaria perdendo o que foi o ponto mais forte do livro, os seis personagens. Sei que cada um que ler o livro vai ter sua lista de preferencia entre os seis, mas ninguém vai ser capaz de dizer que um deles foi menos protagonista que o outro, ou que um se sobressaiu mais, ou que esse ou aquele não teria feito a diferença se não estivesse ali. A equipe como um todo é perfeita. E isso foi uma diferença entre o primeiro e o segundo livro da duologia. No primeiro livro eles eram bandidos contratados para fazer um serviço, nesse segundo eles são um time onde cada um completa o outro.

E quando digo bandidos estou sendo generosa porque nos temos seis anti-heróis como protagonista e mesmo sabendo o que eles são, fica impossível não se render a eles e torcer para que dê tudo certo no final. E um final feliz era algo que eu via indo embora a cada novo capitulo, porque as coisas antes de melhorar só pioravam para o lado deles. Mas então é ai que entra a genialidade de Kaz e você descobre que tudo o que aconteceu era parte de seu plano. Mesmo que o plano vá sendo modificado a cada nova jogada dos inimigos. E a coisa cresce de uma maneira nesse segundo livro que de repente a gente vê que não é só o dinheiro deles que eles precisam salvar, mas todo o mundo Grisha.

Na minha ordem de preferência está Kaz é claro, com seus planos aparentemente impossíveis de serem realizados, mas que ele dá um jeito se ser colocado em prática. Depois temos Inej que meus Deus que nervoso porque eu queria muito um romance entre os dois mas a aversão de Kaz ao toque é um impedimento que me deu gastura para saber como a autora ia resolver. Depois temos Wylan que eu queria abraçar e nunca mais soltar e Jesper que são perfeitos juntos e não poderia ter casal mais maravilhoso. E por fim Nina e Matthias um dos casais que estavam fadados a se separarem desde o começo por tanta diferença entre eles, mas que provam que o amor vence tudo sim.

E mais uma vez quero ressaltar o universo rico criado pela autora que com certeza tem muito mais a ser explorado, o que inclusive já está sendo feito já que temos uma nova duologia sendo escrita e que espero não demore horrores para chegar por aqui. Quanto a edição está muito bem feita, mas volto a ressaltar a diferença de tamanho entre os livros da Trilogia Grisha e da duologia. Os livros da trilogia são menores. E para terminar essa resenha que já está enorme, só me resta indicar o livro para quem gosta de livros de fantasia, sobretudo quem gosta de livros inteligentes onde o leitor é desafiado a todo instante e que quando a história termina, fica o sentimento que expressei acima: um aperto no coração por ter chegado ao fim.

Nota:









26 julho 2020

Resenha | Sedução ao Amanhecer - Lisa Kleypas


Livro: Sedução ao Amanhecer
Série: Os Hathaways #2
#1 - Desejo à Meia-Noite
Gênero: Romance de Época
Autora: Lisa Kleypas
Editora: Arqueiro
Páginas: 247
Ano: 2013

Resenha:
O cigano Kev Merripen foi criado por seu tio para ser um asharibe, os meninos mais forte escolhidos para serem transformados em lutadores de mãos nuas e os que sobrevivem viram guerreiros da tribo. Por isso ele nunca soube o que era amor ou mesmo um toque de alguém por quem tivesse qualquer tipo de afeto. A tribo de Kev desprezava os gadje, que cansados de tantos problemas revidaram. Kev até tentou lutar, mas ainda era praticamente uma criança e foi deixado por sua tribo para morrer. E por ironia do destino foi um gadjo que salvou sua vida, o Sr. Hathaway. Mas não foi somente por gratidão que Kev permaneceu junto à família, mas sim porque desde que ouviu a voz de Winnifred, ele se apaixonou por ela.

Mas Kev sabe seu lugar. Mesmo sendo considerado como um irmão por todos os Hathaways, ele nunca demonstrou que sentia por Win mais do que sente pelos outros membros da família. Mesmo quando arriscou sua vida para ajudar Win há dois anos quando ela e o irmão Leo contraíram escarlatina. Win sobreviveu, mas sua saúde nunca mais foi a mesma. E agora ela tem uma chance de recuperação pois na França existe um médico que usando métodos nada tradicionais, está conseguindo curar várias pessoas com doenças semelhantes a dela, o Dr. Julian Harrow. Assim Leo e Win partem para a França para fazer o tratamento e, antes de ir ela implora que Kev diga que corresponde aos seus sentimentos, mas ele se mantem firme e nega que sinta algo a mais por ela.

E Kev que já era uma pessoa dificil antes, com a partida de Win fica insuportável e Cam tem a ideia de colocar ele como o responsável pela restauração da propriedade da família em Hampshire, o que ele faz com louvor. Dois anos depois Win está de volta, com a saúde completamente restabelecida e acompanhada por seu médico. E apesar de saber que Julian está interessado nela, Win não consegue esquecer tudo o que sente por Kev, mesmo ele estando ainda mais difícil do que antes dela viajar. Porém Win não é a mesma garota que aceitava a recusa de Kev em admitir seus sentimentos por ela de bom grado e vai fazer de tudo para conquistar esse homem que ela ama desde criança. Mas será que Kev vai conseguir enfrentar seus medos para viver esse amor?

"Cada momento longe dela era agonia; cada momento com ela era a paz que jamais conhecera. Cada toque daquelas mãos nele lhe devorava a alma. Kev teria se matado antes de admitir tudo isso a alguém. A verdade estava enterrada fundo em seu coração."

Esse é o segundo livro da série Os Hathaways e mesmo o livro sendo independente com um casal de protagonistas diferente a cada livro, as histórias seguem em sequência e se for lido fora da ordem perde-se uma grande parte da história da família como um todo, porque a presença de todos os personagens são uma constante em todos os livros. E não é só dessa série não, nesse segundo livro temos a presença de Simon e Annabelle Hunt do livro Segredos de Uma Noite de Verão da serie As Quatro Estações do Amor, uma outra serie da autora que se passa cronologicamente antes dessa.

No livro anterior já conhecemos Win e Kev e eu que já tinha desgostado dele, nesse então queria entrar na história e falar umas verdades pra esse mula empacada. Mas ainda bem que outra pessoa fez isso por mim hehe. Que nervoso que me deu. Até grande parte do livro estava decidida a dar somente 3 estrelas para a história de tanta raiva que fiquei do personagem. Assim que a gente conhece o casal no outro livro já se percebe que são apaixonados um pelo outro, mas sabe aqueles cachorros que não come o osso mas também não deixa ninguém comer? É o Kev.

Que raiva que deu. E teve hora que me irritei até com a Win que é uma flor de pessoa, mas se fosse eu ali tinha colocado o Kev no lugar dele. Sem falar nas atitudes machistas dele. Como disse na resenha do livro anterior, a gente até dá um desconto porque tanto Kev como Cam, protagonista do primeiro livro, são ciganos e a cultura deles em relação as mulheres são diferente. Mas os dois não vivem com os ciganos e se em outras coisas eles se comportam diferente, porque em relação as mulheres tem que ser assim? E nem todo passado traumático de Kev me fez gostar mais dele. Já cansei de falar por aqui minha opinião sobre homens que tratam as mulheres assim por conta de algo que aconteceu no passado.

Mas falando em passado, achei bem legal Kev e Cam terem enfim descoberto suas origens, que já era um mistério desde o livro anterior. E esse é mais um dos motivos de ler os livros na ordem. E outra coisa que me fez subir a nota do livro é a família Hathaway como um todo. Nem sei dizer qual deles gosto mais porque todos são encantadores e fico até com medo de me decepcionar nos próximos livros da série. E até o Leo que eu tinha desgostado no livro anterior, subiu no meu conceito nesse livro. Quanto as capas dessa série são as mais bonitas de época na minha opinião. Gosto das cores fortes e dos vestidos das capas. Só prefiro a azul ao vermelho porque gosto mais da cor hehe.

Nota:



Livro: Casamento Hathaway
Série: Os Hathaways #2.5
#1 - Desejo à Meia-Noite
#2 - Sedução ao Amanhecer
Gênero: Romance de Época
Autora: Lisa Kleypas
Editora: Arqueiro
Páginas: 52
Ano: 2014
E aproveitando já vou falar também do conto Casamento Hathaway, que segue na sequencia da série. Como tem apenas 52 páginas achei que não compensava fazer uma resenha só dele e resolvi falar o que achei aqui mesmo. Nele vamos ver o casamento de Kev e Win. Até pode ser considerado spoiler, mas acredito que quem lê romances de época já sabe que o casal vai se casar no final, então não considero como. Se for ver o conto como um complemento para a história da Win e do Kev é desnecessário, mas se for olhar pelo lado da família, achei muito legal. Como disse antes a família como um todo é o que me encanta nessa série e a inteiração entre eles no conto vale a pena à leitura.

Nota:











24 julho 2020

#33 | Eu Quero! e #105 | A Estante Aumentou!

E novamente nesse mês temos a junção dessas duas colunas que são tradicionais aqui no blog. Acredito que enquanto as coisas não voltarem totalmente ao normal teremos elas juntas por aqui hehe.

Desejados


Esse mês os lançamentos não chamaram tanto a minha atenção, por isso escolhi apenas três para colocar aqui. Até temos dois grandes lançamentos esse mês, Malorie continuação de Caixa de Pássaros e Sol da Meia-Noite, no universo de Crepúsculo. Mas Malorie eu não sei se lerei porque Caixa de Pássaros foi uma das piores leituras da minha vida e Sol da Meia-Noite vou aguardar as resenhas para saber se volto para Crepúsculo hehe.

Depois de superar a ruína financeira, redimir o nome de sua família e se tornar o mais lendário investidor de Londres, o duque de Westmead precisa garantir a continuidade de seu título e de sua fortuna. A única forma de fazer isso é gerar um herdeiro.
Para isso ele tem que arranjar uma esposa que não interfira nos anseios sombrios que ele satisfaz na calada da noite nem faça exigências ao seu coração trancado para o amor.
Poppy Cavendish, a ambiciosa florista contratada pela irmã de Westmead para decorar seu salão de baile, não é esse tipo de mulher. Ela sempre lutou contra as convenções sociais para manter a própria independência e, por isso, o matrimônio nunca esteve em seus planos.
Mas agora Poppy precisa de capital para expandir seu negócio de plantas exóticas. E a atração que sente pelo duque é tão irresistível que, quando um escândalo acidental torna o casamento com ele o único meio de salvar seu ganha-pão, ela teme querer mais do que o título que ele oferece.

Como sabem amo romances de época e quando vi esse lançamento já coloquei ele na lista de desejados. Amei a capa e a adoro esse clichê do livro.

No início do século XX, Mary Lennox vive na Índia com os pais, que não lhe dão afeto nem atenção. Uma epidemia de cólera mata o casal, e, seis meses depois, Mary, uma menina de 10 anos apática e sem graça, mimada, voluntariosa, que não sabe amar e não tem amigos, desembarca na Inglaterra para viver com o tio em Yorkshire, na mansão Misselthwaite, uma construção sombria e labiríntica com mais de cem quartos.
Deslocada e assustada, a menina, sem ter o que fazer, começa a explorar a mansão e seus arredores, cheios de jardins e hortas. Com a curiosidade despertada, descobre que um dos jardins estava trancado havia dez anos e a chave, enterrada não se sabia onde: o tio proibira a entrada de qualquer pessoa. Mary acaba ficando amiga do velho jardineiro e de um passarinho especial, um pintarroxo, que a leva até a chave. E ela pode, finalmente, entrar no jardim.
A narrativa é fluente, e o leitor fica preso à história, ansioso por saber o que vai acontecer. Traz também uma visão extremamente positiva e rica do contato com a terra, da vida simples e dos valores essenciais das pessoas do campo. Impossível não se apaixonar pelas personagens e pela história, publicada em 1911, que faz rir, chorar, sonhar.

Sempre tive vontade de ler esse livro, mas nunca me decidia por nenhuma edição. E quando vi que a Autêntica ia lançar ele já me apaixonei pela capa e coloquei ele na lista. Inclusive ele chegou aqui essa semana e estou apaixonada pela edição.

Ela tinha duas opções…
Georgiana Bridgerton nunca foi contra a ideia de se casar. Ela só achava que sua opinião seria levada em conta na hora de escolher o noivo. Mas quando sua reputação está por um fio, Georgie precisa decidir: ou aceita ser uma solteirona pelo resto da vida ou se casa com o vigarista que a sequestrou de olho em seu dote.
Mas de repente surge uma terceira opção...
Quarto filho de um conde, Nicholas Rokesby está estudando medicina em Edimburgo e não tem o menor interesse em arrumar uma esposa nesse momento. Mas quando descobre que Georgie, sua amiga de infância, corre o risco de ficar arruinada para sempre, ele sabe o que deve fazer.
Depois do escândalo...
Só que os dois sabem que nunca conseguiriam se ver como mais do que bons amigos. Não é?
Ao embarcarem num jogo de conquista nada convencional, repleto de diálogos impagáveis e coadjuvantes carismáticos – entre eles três gatos cheios de personalidade –, Nicholas e Georgie vão descobrir que muitos encantos da vida já estão bem na nossa frente.

Esse eu ainda nem comecei a série para falar a verdade. Mas tenho todos os livros aqui na estante. Dei uma desanimada com os livros da Julia, mas ainda assim quero ler essa série hehe.


Novos na Estante



Esse mês eu extrapolei. Mas para minha defesa fazia meses que não comprava nada. E também foi meu presente de aniversário atrasado hehe. Aproveitei uma promoção de 40% de desconto que vi no skoob em parceria com o Grupo Autêntica e comprei alguns livros deles que estavam na minha lista. E também chegou a caixa literária que comprei em maio e finalmente vou poder ler o segundo livro da série O Povo do Ar.

Esse livro era o mais aguardado desde que vi que finalmente a editora ia publicar por aqui. Mas agora estou com medo de ler e demorar horrores para lançar o terceiro porque todo mundo fala que o final é arrasador.


Esses dois comprei porque amo a autora e só tinha o primeiro da série até então. Agora enfim vou poder começar a ler.


E esses são meus novos queridinhos da estante. Estou apaixonada por essa série da Anne, tanto pela história como pelas edições e, quando vi que a editora ia lançar O Jardim Secreto no mesmo padrão, é claro que já desejei ele. E está tão lindo.



E vocês, querem ler algum desses? Quais são os seus desejados do mês?








22 julho 2020

Resenha | Flores Partidas - Karin Slaughter


Livro: Flores Partidas
Série: Flores Partidas #1
Gênero: Suspense
Autora: Karin Slaughter
Editora: HarperCollins Brasil
Páginas: 400
Ano: 2017

Resenha:
A família Carroll foi desmoronando aos poucos. Primeiro a filha mais velha Julia desapareceu. A policia procurou, mas não com muito afinco já que para eles Julia tinha ido embora por vontade própria. Quem mais sofreu foi Sam, o pai, que ano após ano esperou que a filha fosse encontrada e isso acabou matando ele. Lydia a filha do meio também não conseguiu superar a perda da irmã e acabou viciada em drogas. Ela roubava o que podia, inclusive dentro de casa para poder usar drogas. E até seu corpo ela usou como meio de troca. Por isso quando Lydia contou para Claire, a irmã mais nova, que Paul, o namorado de Claire, tinha tentado estuprá-la, tanto Claire quanto a mãe delas, acreditaram na versão de Paul.

Isso foi há dezoito anos, e desde então as irmãs nunca mais se falaram. Lydia só conseguiu sair das drogas porque engravidou e por medo de tirarem a criança dela, Lydia ficou limpa desde então. Sua filha Dee tem dezessete anos e é um exemplo de menina. Ela está se preparando para ir para a faculdade e quer ser veterinária, o mesmo que seu avó. Lydia tem um negócio próprio e namora Rick, um mecânico e ex-viciado há dez anos. Mas ela nunca esqueceu a injustiça que sofreu da parte da mãe e da irmã. Por isso ela comemora quando lê nos jornais a noticia da morte de Paul. E ela faz questão de ir até o tumulo dele dizer tudo que sempre teve vontade, mas nunca teve coragem. É então que ela reencontra Claire, que apesar de aparentar uma vida perfeita, Lydia consegue ver que alguma coisa está errada.

E Lydia estava certa. Claire ficou ao lado de Paul contra a irmã e logo em seguida se casou com ele. E por dezoito anos teve um casamento perfeito. Tanto materialmente porque Paul dava tudo o que ela queria, como afetivamente, pois Claire sempre se sentiu a mulher mais feliz do mundo. Porém depois de um incidente onde Claire precisou usar uma tornozeleira eletrotônica, no dia em que ela retirou eles saíram para comemorar. Mas eles foram assaltados e Paul levou uma facada e morreu na hora. Depois do enterro, Adam amigo e sócio de Paul pede que Claire lhe envie alguns arquivos de trabalhos que estão em andamento que ficam no computador pessoal de Paul. É então que Claire descobre que viveu uma mentira durante todos esses anos. Claire fica chocada com o que encontra no computador de Paul. E quanto mais ela procura, pior a coisa fica, até que Claire deseja nunca ter encontrado nada daquilo.

“Pílula vermelha? Pílula azul? Você quer mesmo saber? E então ouviu a voz do pai: ‘Há coisas que não se pode desver.’”

Essa resenha era para ter saído no ano passado quando participei de uma leitura coletiva dele. Esse livro foi meu segundo lido da autora, depois já li mais um, Esposa Perfeita. Quando peguei ele para ler já fui surpreendida logo na capa, porque eu que tenho esse livro aqui na estante faz um tempão, ainda não tinha percebido que são duas capas, ele tem uma jacket. E as duas são bem assustadoras para falar a verdade. O livro segue na mesma linha dos outros que li da autora, com muito suspense e bastante cenas fortes. Até nesse tem um pouco menos que em A Boa Filha, mas já vi que é uma das características da autora chocar o leitor com a descrição exata do que está acontecendo nas cenas. Quem não gosta tanto de ler cenas de violência, acho que tem que passar longe desse e dos outros livros da autora.

Outra coisa que também percebi nos outros livros que li dela, é que a autora pesa a mão no drama familiar. Aqui também temos uma família destroçada por uma tragédia do passado e que nunca mais conseguiu se recuperar do que aconteceu. E percebi uma coisa que já tinha visto em outros livros e que acho que é o que acontece na vida real. Geralmente quando se perde um filho, os país acabam esquecendo dos outros que ficaram. E no fim das contas perdem-se todos. O foco é somente no que se foi e os filhos que ainda estão por aqui são esquecidos, o que acaba acarretando em problemas ainda maiores. Como é o caso aqui. Lydia virou uma viciada e Claire se tornou uma pessoa vulnerável e carente o que facilitou o serviço de Paul.

Não vou contar tudo de ruim que ela descobriu sobre o marido perfeito que ela teve por quase vinte anos porque além de ser spoiler, é tão horrível que só para quem tem estomago forte para ler tudo o que ele fez. Mas falar que ele não era flor que se cheire não é nenhum segredo porque já está implícito na sinopse. Mas fiquei igual a Claire conforme ela ia descobrindo os segredos no marido. Quando a gente pensava que a coisa não dava para ficar pior, ficava. Eu até já li e assisti histórias onde acontece algo parecido, mas como disse antes, a autora descreve tudo nos mínimos detalhes que a coisa até parece ser bem maior do que é. E confesso que teve algumas partes que precisei parar de ler e voltar depois para recuperar o fôlego.

Mas o suspense é de tirar o chapéu para a autora. Como eu estava participando de uma leitura coletiva, tem um cronograma a ser seguido, mas quem disse que consegui me segurar? Li quase todo de uma vez porque a gente precisa de respostas. O começo até achei meio confuso, porque como o livro é narrado em três vertentes, um capitulo acompanhamos Lydia, outro Claire e um terceiro vamos ler o desespero de pai ao perder uma de suas filhas através de um diário que ele escrevia como carta para a Julia. Mas depois que entendemos tudo o que está acontecendo na história a gente não consegue mais largar. E era uma surpresa atrás da outra. E amei o final. Achei que ficou tudo bem explicado, já sabem que odeio final aberto hehe. Por isso indico para quem ama um bom livro de suspense, mas que não tem problemas com cenas fortes.

Nota:








21 julho 2020

Resenha | O Jogo do Anjo - Carlos Ruiz Zafón


Livro: O Jogo do Anjo
Série: O Cemitério dos Livros Esquecidos # 2
#1 - A Sombra do Vento
Gênero: Suspense
Autor: Carlos Ruiz Zafón
Editora: Suma
Páginas: 410
Ano: 2008

Resenha:
Barcelona do início do século XX.
David Martín não teve uma infância muito feliz. Os únicos momentos em que ele esquecia a realidade em que vivia eram os que passava na livraria Sempere e Filhos. E foi através do sr. Sempere que David descobriu o que queria fazer da sua vida quando ganhou de presente o livro Grandes Esperanças. Assim que leu o livro ele soube que queria escrever histórias como aquela. Mas seu sonho só começou a virar realidade quando ele perdeu seu pai e foi amparado por Pedro Vidal, a estrela do jornal onde seu pai trabalhou até morrer. Mas ao receber a proteção de Vidal, David atraiu a inveja dos outros funcionários do jornal, resultando assim em sua demissão.

Mas antes de ser despedido uma coisa muito estranha aconteceu. David recebeu um convite dentro de um envelope lacrado com uma imagem de um anjo, que ele pensa tratar-se de alguma brincadeira de mal gosto de seus colegas. Dentro do envelope tem um bilhete assinado apenas como A.C. com um endereço. Quando ele chega ao local, um bordel de luxo, para sua surpresa no quarto em que ele é levado, David encontra a heroína de suas histórias Chloé em carne e osso e David tem uma noite inesquecível. Mas quando ele volta ao bordel só encontra uma casa velha e queimada. E ao pesquisar sobre ela no jornal descobre que a casa nunca mais foi aberta desde que há 15 anos houve um incêndio no local.

Desempregado David começa a escrever um folhetim intitulado "A cidade dos malditos" que não traz nenhum rendimento, mas que acaba com sua saúde. E aos 28 anos David descobre que vai morrer. E ao mesmo tempo David é procurado por Cristina, secretaria de Vidal e amor secreto de David. Cristina diz que Vidal não está conseguindo terminar seu último romance e pede que David ajude revisando o que ele já escreveu, mas na verdade David precisa reescrever o livro inteiro que ao ser publicado faz o maior sucesso, enquanto o livro que Davis publica em seu nome é um fracasso. E como se não bastasse alem de levar os créditos pelo livro escrito por David, Vidal ainda anuncia que vai se casar com Cristina. É nesse momento que David conhece Andreas Corelli, e faz um acordo com ele que pode custar muito mais caro do que David pode pagar.

"Tudo é um conto, Martín. O que cremos, o que conhecemos, o que recordamos e até o que sonhamos. Tudo é um conto, uma narração, uma sequência de acontecimentos e personagens que comunicam um conteúdo emocional. Um ato de fé é um ato de aceitação, aceitação de uma história que nos foi contada. Só aceitamos como verdadeiro aquilo que pode ser narrado.”

Esse é o segundo livro da série O Cemitério dos Livros Esquecidos, mas a história desse livro acontece antes da história do livro A Sombra do vento, por isso ele pode ser lido tanto na ordem de publicação como na ordem cronológica. Estamos de volta as ruas de Barcelona e temos dois cenários comuns nos dois livros: o cemitério dos livros esquecidos que dá o título a série e a livraria dos Sempere que nesse livro temos o avó e o pai de Daniel, protagonista do outro livro. Outro personagem já conhecido para quem leu a Sombra do vento é Isabella, aqui assistente de David e no livro anterior a mãe de Daniel que já é falecida e cujo rosto ele começou a esquecer e que por esse ocorrido se dá inicio a toda aventura do livro.

Como disse na resenha de A Sombra do Vento essa é uma releitura da série, mas diferente do que aconteceu com A Sombra do Vento, eu não lembrava totalmente da história de O Jogo do Anjo, somente dos sentimentos que ela me trouxe. E nessa releitura eles foram os mesmos. Assim como aconteceu na primeira leitura terminei o livro sem saber se tudo o que li aconteceu de verdade, se foi algo mágico ou se foi tudo loucura da cabeça do protagonista. Em A Sombra do Vento já temos uma história com um tom mais sombrio, mas em O Jogo do Anjo o autor colocou um pé no sobrenatural, assim como acontece em seu livro mais famoso, Marina.

Esse segundo livro também não traz uma definição específica a qual gênero pertence, mas acho que ele puxa mais para o suspense. E coloca suspense nisso porque a terceira parte do livro, mais ou menos uma 100 páginas, a gente não consegue largar antes de terminar. Tudo o que o autor vinha preparando devagarzinho, colocando uma pista aqui outra ali, de repente se encaixa e vira uma corrida contra o tempo para tanto o personagem como o leitor desvendar todo o mistério em torno de um dos personagens, que como disse até agora não sei dizer se existiu mesmo. E assim como aconteceu em A Sombra do Vento, o passado se mistura ao presente e não sabemos mais o que é realidade ou não.

Podemos dizer que temos dois protagonistas nesse livro, mesmo cada um deles sendo fundamental para a construção da história. David e Isabella. David entrou para o roll de personagens favoritos. Só queria pegar ele no colo e dizer que tudo ia ficar bem. Já Isabella eu adorei conhecer a mãe do Daniel, protagonista de A Sombra do Vento, ainda jovem. Ela é uma garota que traz alegria as páginas com tons mais escuros da história. O livro não é uma leitura fácil, por isso recomendo para leitores acostumados com livros mais maduros. E se você for ler a série recomendo que leia esses dois antes principalmente do terceiro, O Prisioneiro do Céu. Apesar de muita gente falar que os livros dá para serem lidos em qualquer ordem, não dá não. Só os dois primeiros que pode ter a ordem trocada.

Nota:











20 julho 2020

#3 | Blogs que merecem destaque

Hoje venho ressuscitar uma coluna que comecei aqui no blog mas não dei andamento. Existem blogueiros que a gente sempre está visitando e pegando as dicas literárias. O blog que vou falar hoje é um que acredito os leitores do Prefácio já conhecem, mas quem ainda não teve o prazer dá uma passadinha lá assim que puder. Estou falando do Estante da Ale.

Estante da Ale - Estante da Ale

A Ale é uma pessoa que gosto muito, sempre leio as resenhas dela e uma coisa que amo em seu blog são seus textos autorais. E fiquei muito feliz quando ela concordou em participar da coluna. Sem mais delongas vamos as perguntas.

Antes de mais nada fale um pouco sobre a Ale.
Acho que essa é uma das perguntas mais difíceis que já me fizeram, rs. A Ale é uma mulher de 28 anos que sempre amou ler, mas que na hora de escolher um caminho na vida, escolheu os números ao invés das letras. E até hoje, não se arrepende, pois a literatura se tornou sua tábua de salvação nos momentos mais difíceis, sem ser uma obrigação.

Como começou o blog e o que ele representa na sua vida hoje.
Hoje, o blog tem mais de 6 anos no ar, porém no primeiro ano ele foi anônimo de tanta vergonha que eu tinha. Antes eu só publicava pequenos comentários no skoob e foi daí que surgiu a ideia. Eu já estava formada na universidade e queria um lugar para expressar quem eu realmente era, até porque nenhum dos meus amigos tinha o hábito de leitura, eu era considerada antissocial e nerd, então o 'Estante' foi meu refúgio. Quero dizer, ainda é. Foi pelo blog que adquiri a auto-confiança. Sinceramente, não me vejo longe desse mundo.  

E as resenhas, como você escreve elas? 
Eu tento focar mais nos sentimentos que aquele livro me passou e não tanto na premissa. Resumo, muitos conseguem fazer. Agora, expressar o amor ou sofrimento por tal história é algo mais pessoal e é exatamente isso que eu busco. Não penso muito em número de caracteres ou se está muito curta/longa, eu apenas sento e escrevo o que o coração manda, tanto que muitas vezes, eu nem marco quotes, porque mergulho de cabeça nas leituras e na escrita.  

Vejo que sempre é muito sincera, você já recebeu alguma reclamação por parte de algum parceiro?
Felizmente, não. Porém, já me coloquei em cada situação difícil... rs. Uma coisa que me ajuda é sempre ter em mente que nenhum livro é ruim, só não é para mim, talvez não naquele momento. Então, todos os autores parceiros de certa maneira me entenderam (ou fingiram entender, rs). Um caso 'engraçado' que ocorreu uma vez é que eu dei um feedback mais negativo do que positivo e a autora fingiu que não me leu.  

E quanto aos textos autorais, pretende escrever um livro em algum momento? Se sim qual seria o gênero?
Eu escrevo e gosto bastante disso, só que sou muito insegura, não sei se publicaria um livro por saber que talvez as críticas possam me desanimar pelo resto da vida. Eu sei, eu sei, preciso aprender a lidar com isso, mas ainda não estou preparada. Quando esse sonho sair do papel, certeza que meu foco será o romance puxado para o lado dramático.  

Sua principal rede é o blog, pretende manter assim ou migrar para outra rede social? Como vê o futuro dos blogs literários?
Fico um pouco triste com esse 'desuso' dos blogs, já que é a rede social em que mais me sinto à vontade. O máximo que posso fazer, é estender isso ao instagram, porque lá a resposta é mais rápida, porém não quero abandonar o blog em si, as resenhas escritas e tão tradicionais são minha essência. Sei que o público está cada vez mais distante desse tipo de conteúdo, mas sou persistente! rs  

Muito obrigada pela atenção e pode deixar um recadinho aos leitores do blog
Prrimeiro, quero agradecer seu convite, Sil. O Prefácio é como se fosse minha casa também. Sempre sou muito bem recebida, com dicas maravilhosas e muito respeito. Desejo de todo o coração o seu sucesso! E para os leitores, é claro que desejo muitos livros maravilhosos, muitos box em promoções, muitos marcadores 'combinandinho' e obras autografadas!!!! Obrigada por acreditarem e permanecerem comigo. ♥   


Quero agradecer a Ale por ter respondido as perguntas e convidar vocês a darem uma passadinha lá no blog dela. 





 

19 julho 2020

Resenha | Esse Duque é Meu - Eloisa James


Livro: Esse Duque é Meu
Série: Contos de Fadas # 5
#1 - Quando A Bela Domou A Fera
#2 - Um Beijo À Meia-Noite
#3 - A Duquesa Feia
#4 - A Torre do Amor
Gênero: Romance de Época
Autora: Eloisa James
Editora: Arqueiro
Páginas: 
Ano:

Resenha:
Sete minutos foi o que fez Olivia Lytton e não sua irmã gêmea Georgiana ser a merecedora da bênção, segundo seus pais e da maldição, segundo ela, de se tornar a duquesa de Canterwick. Seus pais combinaram o casamento de seus primogênitos antes mesmo dos filhos nascerem quando estudaram juntos em Eton. Mas saber que está prometida em casamento a um futuro duque, cinco anos mais novo que ela e não muito bom do juízo e gostar disso é algo completamente diferente. Ela aceita seu destino, mas sabe que não terá uma vida feliz. Desde que deixaram o berço tanto Olivia como Georgiana, afinal alguma coisa pode acontecer a Olivia, vem sendo preparadas para ser a melhor das duquesas. Mas enquanto Georgiana tem um talento nato para isso, Olivia não demonstra nenhuma aptidão.

Ela interpreta muito bem o papel de duquesa, mas a verdadeira Olivia esta ali pronta para vir a tona a qualquer momento. A única coisa que consola Olivia é saber que assim que se tornar uma duquesa ela vai poder ceder um belo dote para a irmã, que no momento já está em sua quinta temporada e não tem nenhuma esperança de se casar. Mesmo Georgiana sendo uma dama perfeita e ela é assim porque gosta, todo o dinheiro da família foi empregado na educação delas e não sobrou nada para o dote. Mas então em uma reviravolta do destino quando Olivia assina os papéis do noivado, antes do seu noivo ir para a guerra, Georgiana acaba despertando o interesse da duquesa de Sconce que está a procura de uma esposa para seu filho Tarquin Brook-Chatfield, o duque.

Quin como gosta de ser chamado já foi casado, e escolheu sua esposa no calor da paixão. Mas ele não vai cometer esse erro duas vezes, por isso deixou a escolha nas mãos da sua mãe. São duas candidatas pré-selecionadas pela duquesa e Georgiana tem bastante chance de conseguir seu duque. O que ninguém imaginava é que toda vez que Olivia e Quin chegassem perto um do outro a temperatura ia subir e eles não conseguiriam disfarçar a atração que sentem um pelo outro. Mas Olivia não pode cometer uma traição dessas com seu noivo, e muito menos com sua irmã que está encantada com Quin. Porém ao negar o que sente, quem vai sair magoada será ela. E essa pode ser sua unica chance de ser feliz, pois Quin parece amá-la com todos seus defeitos.

"Por alguma razão impenetrável, ele dera uma boa olhada nos olhos verdes da Srta. Lytton, em seu corpo exuberante e na forma com que mantinha os ombros erguidos até ensopada de chuva. E ele a queria.
Era perspicaz, adorável, bela... selvagem.
Completamente errada para uma duquesa"

E chegamos ao fim de mais uma série. Na verdade esse é o terceiro livro da série Contos de Fadas da Eloisa James, que são releituras de contos famosos transformados em romances de época. Mas a Arqueiro fez o favor de trazer todos os livros fora de ordem. Ainda bem que nessa série específica os livros são completamente independentes e dá para serem lidos fora de ordem. E na média a série foi boa. Teve um favorito, Quando a Bela Domou a Fera, dois muito bons, A Duquesa Feia e Esse Duque é Meu, um bom, A Torre do Amor e um regular, Um Beijo à Meia-Noite. Esse aqui quase que ganhou nota cinco, mas não gostei do final do livro.

O conto desse livro é A Princesa e a Ervilha, um dos primeiros contos de Hans Christian Andersen, mas não é um dos mais famosos. Eu particularmente não entendo como que vinte colchões não esmagou a ervilha, mas quando a gente é criança nem pensa nisso hehe. E também não entendi muito bem a ligação do conto com a história, mas em quase todos os livros dessa série aconteceu isso. É um ou outro ponto que lembra o conto. Acho que o que mais tem referencia é o de A Bela e a Fera. Como A Torre do Amor, ultimo livro da série que li foi uma completa decepção, eu estava sem nenhuma expectativa para esse e acabei gostando bastante dele.


Até quase o final da história eu estava amando e até estava achando que ia dar nota máxima. Mas então a autora fez um final tão sem graça e corrido que tirei um ponto da nota. A história é interessante, os personagens são carismáticos, tem isntalove, o que nem ligo mais em romances do gênero, mas pelo crescendo que foi a história, não gostei de uma coisa que a autora inventou no final e que acabou roubando as páginas que eram para dar uma conclusão decente para a bela história que ela criou. Mas esse é o sétimo livro da autora que eu leio e acho que tenho que admitir que isso é uma característica dela mesmo, porque em todos o final foi apressado.

Os personagens me ganharam logo de cara. Tanto Olivia como Georgiana são personagens que a gente se encanta e já começa a torcer por elas, para que elas tenham seus finais felizes. Mas no caso o final feliz das duas passava pelo mesmo homem. Só que não. Adorei como a autora resolveu o entrave e gostaria muito de ler uma história só da Georgiana porque ela é uma personagem incrível. Quin também é encantador, mas não terminei apaixonada. Outra pessoa que rouba a cena e que trouxe ótimos diálogos ao livro foi a duquesa viúva. E uma coisa que gostei bastante foi que Olivia tem um corpo totalmente fora dos padrões de beleza imposto pela sociedade. Agora essa capa eu odiei. Quem olha acha que é de um romance erótico e não de época. Mas no fim das contas eu indico o livro e a série para quem gosta do gênero. Vale para passar o tempo.

Nota:











17 julho 2020

Resenha | A Rainha da Fofoca em Nova York - Meg Cabot


Livro: A Rainha da Fofoca em Nova York
Série: Queen of Babble # 2
#1 - A Rainha da Fofoca
Gênero: Chick-lit
Autora: Meg Cabot
Editora: Galera Record
Páginas: 432
Ano: 2010

Contêm spoilers do livro anterior.

Resenha:
Depois de terminar a faculdade Lizzie viajou para a Inglaterra passar férias com seu namorado Andy. Toda sua família e sua melhor amiga Shari foram contra a viagem, afinal ela namorava Andy há apenas três meses. Mas Lizzie seguiu em frente e acabou descobrindo que todo mundo tinha razão e Andy não era nada do que ela imaginava. Mas Lizzie acabou indo até a França onde conheceu e se apaixonou por Jean-Luc, ou apenas Luke, amigo de Chaz, namorado de Shari e eles acabaram se apaixonando. Durante a estadia no Châteuau Mirac, propriedade da família de Luke, Lizzie acabou salvando o casamento da prima de Luke ao reformar o vestido antigo da mãe dele para a noiva.

E além de juntar os pais de Luke que estavam se separando, com sua atitude Lizzie ainda descobriu que é com isso que ela quer trabalhar o resto da vida: restaurando vestidos de noiva antigos. Sendo assim ela finalmente decidiu-se por ir morar com Shari em Nova York. Mas Luke também foi para lá já que resolveu seguir seu sonho de ser médico e Lizzie decide aceitar o convite dele e morarem juntos no apartamento da mãe de Luke que fica na 5º Avenida em frente ao Central Park. E do convite para morar junto ao pedido de casamento é só um pulo. Pelo menos assim acredita Lizzie, que mais uma vez é alertada pela amiga para não fazer nada precipitado, afinal ela conhece Luke há menos de dois meses.

Lizzie já começa a pensar no seu vestido de noiva, mas para não dar a impressão de que está desesperada pelo pedido ela diz a Luke que aceita morar com ele desde que eles dividam as contas e quase cai de costas quando Luke fala o valor. Por isso ela precisa urgente de um emprego. Mas precisar e conseguir é bem diferente. Então Lizzie aceita fazer um estágio não-remunerado com Monsieur Henri, que tem uma loja de restauração de vestidos de noiva. Mas como ela ainda continua precisando de dinheiro Lizzie aceita trabalhar meio período como recepcionista no escritório de advocacia do pai de Chaz. O único problema é que o cargo exige extremo sigilo e ficar de boca fechada é algo que Lizzie não consegue nem que sua vida dependa disso.

"Três pessoas podem guardar um segredo se duas delas estiverem mortas." 
Benjamin Franklin

Estava olhando na estante e vi essa trilogia da Meg que comecei a ler em 2012 e nunca terminei. Por isso reli o primeiro livro para dar continuidade a trilogia. E engraçado como um livro que amei e até favoritei oito anos atrás não me agradou tanto assim atualmente. Acho que meu gosto mudou mesmo. Não é que eu não tenha gostado do livro, dei uma nota muito bom para ele, mas achei a protagonista um tantinho menos engraçada e um pouco mais irritante do que na primeira vez que li. Mas segui em frente e li o segundo livro e infelizmente a protagonista não mudou nada. Amadurecimento zero. Ela comete os mesmos erros que cometeu no primeiro livro.

A escrita da Meg continua viciante e quando a gente percebe já terminou o livro que é enorme. Mas tive uma certa dificuldade em ler ele porque essa edição que eu tenho as folhas são brancas. É engraçado como antigamente todas os livros eram assim e agora a gente se acostumou com as páginas amarelas e como fica ruim para ler em folhas brancas. Mas fora as páginas gostei bastante da edição que tem várias ilustrações antes dos capítulos. São esboços dos desenhos da Lizzie, que no livro anterior comentei que antes de cada capitulo tinha a monografia dela sobre História da Moda, nesse temos O Guia Do Vestido de Noiva de Lizzie Nichols, que tem dicas para tudo o que uma noiva vai precisar para seu grande dia.


E com isso vocês já podem ver sobre qual tema gira a história. É isso mesmo. Lizzie fica obcecada em se casar. O problema é que ela fantasia tudo na cabeça dela sem perceber que precisa de duas pessoas para isso acontecer e a outra no caso Luke, não tem interesse em se casar tão cedo. E isso fez com que eu tirasse um ponto da nota porque ela é muito irritante em suas fantasias. E ainda se acha no direito de ficar magoada quando elas não acontecem conforme o esperado. Mas fora isso foi muito gostoso de acompanhar a história. E diferente do final do primeiro livro, que dava até para ser livro único porque terminou bem fechadinho, nesse eu fiquei de queixo caído com o final e preciso ler o terceiro.

E agora vou falar de um assunto que pode ser considerado spolier por isso se não quiser ler pare por aqui. Eu li muitas resenhas desse livro e não vi nenhuma delas mencionar que temos representatividade bissexual na história. Olha a Meg escrevendo um personagem bi lá em 2007 quando a gente nem ouvia falar sobre isso na literatura. E ainda com o(a) meu(inha) personagem favorito(a) do livro, porque como já disse antes, a Lizzie é uma pessoa muito dificil e não dá para se apegar nela. E agora vou ler o ultimo e espero gostar porque já não gostei de algo que li na sinopse do livro. Vamos ver como termina essa história.

Nota:









16 julho 2020

Top 5 | Estereótipos

Esses dias eu fiz uma postagem falando sobre clichês que são repetidos a exaustão e que me irritam. Mas pior do que um clichê que se repete em todos os livros que você lê, são alguns estereótipos que se forma na mente de alguns autores e a gente vê personagens e situações que a gente não aguenta mais em quase todos os livros. Selecionei alguns que acho que já deu.


Cor de cabelo que define personalidade
Sério gente que ainda existe autores que escolhem a cor do cabelo da mocinha para demonstrar a personalidade dela. Só vou citar algumas que estou cansada de ver nos livros. Cabelo ruivo: a mocinha é misteriosa, fogosa e tem sangue quente. E geralmente é usada naquelas histórias onde o autor quer colocar cenas mais hots. Cabelo loiro: infelizmente ainda é muito usado para descrever mocinhas tapadas, ou mocinhas ingênuas e geralmente também é a cor do cabelo das vilãs, mas dai no caso é pintado. E por fim cabelos escuros: são as protagonistas que são mais pé no chão ou as que escolhem seguir carreira em vez do amor e também geralmente é a virgem que o bilionário vai escolher para infernizar.


Um dos dois é milionário 
Será que não sabem mais escrever livros onde os dois protagonistas são com a maioria das pessoas reais e lutam para ter uma vida equilibrada? Grande parte das histórias ainda é o homem que é o bilionário, dai você vê uma história falando essa é diferente e vai ver só troca-se o gênero e a situação continua a mesma. E aqui cabe falar que é claro que o tal bilionário vai se interessar justo por alguém que não tem um gato pra puxar pelo rabo. Também já deu.

Mocinhas a frente do seu tempo
Esse não é exclusivo, mas grande parte está nos romance de época. Hoje em dia é raro de encontrar uma mocinha de romance de época que não seja "a frente do seu tempo". Por isso até fico feliz quando leio um romance de época que a mocinha se comporta conforme a época hehe.


Ter que escolher entre carreira e amor
Esse é um estereótipo que está presente tanto nos livros como nos filmes. Porque a mulher não pode escolher ter as duas coisas? Ou a protagonista escolhe o amor e a família ou escolhe a carreira. E pior quando ela escolhe a carreira é mostrado que ela está infeliz com a escolha. Chega de levantar a bandeira do patriarcado e do machismo.

Falsa representatividade 
Aqui a situação é pior porque dá aquela sensação de que o autor está erguendo a bandeira mas na verdade é só para dizer depois na hora de divulgar seu livro, "mas no meu livro tem personagem tal". Tem sim, o melhor amigo da protagonista. Já cansei de ler livros onde o melhor amigo é negro ou gay, mas que na verdade o tal personagem poderia ser qualquer um porque não tem nenhuma relevância para a história. Autores parem e escrevam algo com protagonistas e não com meros figurantes.

Esses são alguns esterótipos que me incomodam. E vocês, deixem nos comentários os que te incomodam mais.









15 julho 2020

Resenha | Sangue Na Neve - Lisa Gardner


Livro: Sangue Na Neve
Série: Tessa Leoni #1 / Detetive D.D. Warren #5
#2 - Esconda-se
#4 - Viva Para Contar
#8 - A Garota Desaparecida
Gênero: Suspense
Autora:  Lisa Gardner
Editora: Novo Conceito
Páginas: 414
Ano: 2013

Resenha:
A Sargento Detetive D.D.Warren estava de folga quando foi chamada para o caso por seu ex, o detetive Bobby Dodge. Aparentemente se tratava de um caso de violência domestica, onde a mulher cansada de sofrer abuso nas mãos do marido acabou matando ele com três tiros. Só que a mulher no caso, Tessa Leoni, é uma policial, especializada em atender a esse tipo de ocorrência, e nunca deu nenhum sinal de que o mesmo estava acontecendo com ela. E quando D.D chega ao local descobre que o caso é bem mais complicado do que ela pensava porque Sophie, a filha de seis anos de Tessa, está desaparecida.

Tessa está quase que completamente desfigurada, mas foi ela mesma quem ligou para a policia contando sobre o crime. Assim como também ligou para um representante do sindicato e para um advogado, que não deixam D.D. fazer as perguntas que precisa para descobrir o que está acontecendo. Sem falar no monte de companheiros de trabalho de Tessa, que acabaram destruindo qualquer prova que algum sequestrador poderia ter deixado na neve do lado de fora da casa. Encontrar a criança é a prioridade de D. D., mas como, se parece que a unica pessoa que tinha essa informação era o padrasto, e ele está morto.

E quando começa a investigar a vida de Tessa, D. D. descobre que tanto ela como seu marido Brian eram devotados a Sophie e amavam a criança acima de tudo. E a vista de todos eram um casal perfeito. Alguma coisa está muito errada nessa história. Porque Tessa escolheu o revolver quando tinha várias armas a sua disposição como o taser que iria imobilizar Brian em vez de matá-lo? E então D. D. descobre que esse não é o primeiro assassinato de Tessa por legitima defesa. E enquanto investiga o que realmente aconteceu e o paradeiro de Sophie, D. D. ainda tem que lidar com uma possível gravidez.

"O médico me via como uma vítima, da mesma forma como a socorrista tinha visto. Os dois estavam errados. Eu era uma sobrevivente e estava no momento andando na corda bamba de onde eu não podia, absolutamente, positivamente, me permitir cair."

Esse é o quinto livro da autora que eu leio. E o quarto da série com a Detetive D. D. Warren. Li tudo fora de ordem, porque no caso eles foram publicados assim aleatoriamente aqui no Brasil. E até o momento por duas editoras diferentes, a Novo Conceito e a Gutenberg. E infelizmente, mesmo os livros tendo histórias independentes, a gente perde muito sobre a vida da detetive e acho que esse é um dos motivos de eu não ter me apegado a ela. Mas não posso deixar de dar nota máxima para o livro porque ele deu um nó na minha cabeça e fiquei morta de vontade de ler logo o final porque não me aguentava de tanta ansiedade para saber tudo sobre o que realmente tinha acontecido.

O livro tem mais de 400 páginas, mas a gente nem vê elas passarem de tanto que a história prende a gente. Ai que nervoso que me deu porque eu precisava de respostas e a autora só ficava lá soltando uma pista por vez e em vez de resolver alguma coisa só embaralhava ainda mais a situação. Como o livro é narrado em terceira pessoa quando acompanha a detetive D. D. e as investigações, e em primeira pessoa quando acompanha Tessa e suas lembranças do passado que levou até o dia do crime, a gente fica querendo ler só mais uma pagina para ver se o quebra cabeça toma forma e quando percebe o livro já terminou.

A Lisa é fantástica nesse gênero. Como disse antes já tinha lido quatro livros dela e em nenhum ela se repetiu. Fui surpreendida tanto pela história como pela precisão e segurança com que a autora discorre sobre os assuntos. Acho que se ela quisesse poderia cometer o crime perfeito. Eu amo livros como os do autor Harlan Coben por exemplo, mas tem tantas situações surreais que a gente custa até a acreditar no que está lendo. Mas os livros da Lisa não. Ela sabe bem do que está falando. Dá para ver como ela estudou o assunto antes de colocar a história no papel. E também já aproveito para falar sobre a capa que gostei e não gostei. Achei ela bem bonita, mas não entendi esse homem ali.

E em todos os livros dela que eu li, a Lisa levantou algum tipo de discussão sobre a motivação do crime. Nesse temos a pergunta até onde você iria por amor ao seu filho. Porque é o amor da Tessa que move toda a história. Depois que terminei o livro e entendi tudo, até lembrei de alguns filmes famosos de ação que tem por ai, mas antes de descobrir todos os pormenores a gente fica desesperado por respostas e na torcida para que a criança seja encontrada viva. Tessa foi um personagem incrível e a exemplo do que já tinha acontecido em outros livros da série, ela roubou o protagonismo da D.D. Emfim, termino essa resenha indicando o livro para todo mundo que ama um bom suspense policial.

Nota:









14 julho 2020

Resenha | Desejo à meia-noite - Lisa Kleypas


Livro: Desejo à meia-noite
Série: Os Hathaways #1
Gênero: Romance de Época
Autora: Lisa Kleypas
Editora: Arqueiro
Páginas: 272
Ano: 2013

Resenha:
Aos 26 anos Amelia Hathaway já pode ser considerada uma solteirona. Ela nunca foi uma beldade, mas é bastante atraente para o sexo oposto. Mas não foi esse o motivo de ela não ter se casado. Tempos atrás Amélia entregou seu coração e teve ele despedaçado ao ser trocada por alguém mais rica que ela, por isso decidiu permanecer solteira. Até porque seus quatro irmãos já lhe dão muito trabalho. Principalmente Léo que depois que recebeu o título de visconde só quer saber de gastar o dinheiro da família com jogos, bebidas e mulheres. Mas dessa vez ele passou dos limites. Faz três dias que ele não dá notícias e Amelia decide sair a sua procura.

Merripen, o cigano que seu pai salvou da morte quando ele ainda era um moleque e desde então nunca mais foi embora, insiste em lhe fazer companhia e isso foi providencial já que em sua primeira parada o Jenner's, ele encontram um homem meio cigano. É Cam Rohan o gerente do lugar que só responde a pergunta de Amelia depois que Merripen fala com ele no velho idioma dos rom. Ele diz que Léo esteve ali mais cedo, mas que foi para o bordel e quando Amelia diz que vai até lá Cam vai junto. Primeiro porque Amélia é uma dama e segundo porque faz muito tempo que uma mulher não despertava nele o que Amelia fez ele sentir só com um olhar. E Amelia parece estar sentindo o mesmo.

Mas ela não vai precisar pensar muito nessa atração, nem no beijo que Cam roubou, porque eles nunca mais vão voltar a se ver já que definitivamente Léo precisa se afastar de Londres e Amelia decidi ir com toda a família para a propriedade em Hampshire. Logo que chegam a Hampshire Amélia percebe que as coisas não serão nada fáceis já que a casa está caindo aos pedaços e em seu primeiro passeio pela propriedade ela encontra ninguém menos que Rohan. E a atração entre eles parece estar ainda mais forte. Mas nenhum dos dois quer ceder a ela já que Cam acredita na liberdade e não quer ficar preso a um casamento e Amelia está a tanto tempo cuidando de todos à sua volta que não sabe mais como deixar que alguém cuide dela.

"Acredito em magia e mistério, em sonhos que revelam o futuro. E acredito que algumas coisas estão escritas na estrelas... ou mesmo na palma das mãos."

Eu tenho esse livro, a série toda na verdade, desde que lançou aqui no Brasil há seis, sete anos mais ou menos. Mas sempre aparecia outro lançamento de romance de época e eu colocava eles na frente. Inclusive os livros da Lisa mesmo, que por sinal essa série Os Hathaways foi lançada aqui no Brasil antes da série As Quatro Estações do Amor, que na ordem cronológica das histórias é antes de Os Hathaways, sendo seguida pela série Os Ravenels. Dai você deve estar se perguntando: "Mas vou ter que ler tudo isso de livro para entender a história?" Não necessariamente porque cada livro tem a história de um casal com começo, meio e fim. Mas eu particularmente recomendo que sejam lidos na ordem porque os personagens mais antigos acabam aparecendo nas outras séries.

Nesse primeiro livro dessa série mesmo, temos a presença de Lillian e Westcliff do livro Era Uma Vez No Outono e de Evie e Sebastian de Pecados No Inverno que também traz o nosso protagonista Cam. Quando conheci ele lá em Pecados no Inverno já fiquei bastante interessada no personagem, e por um momento acreditei que ele fosse fazer par com Daisy protagonista de Escândalos Na Primavera. Mas quando isso não aconteceu acabei me esquecendo dele. E foi uma felicidade reencontrá-lo nesse livro porque Cam é um cigano e não lembro de ter visto algum protagonista cigano em um romance de época. E gostei bastante dele, até certo ponto.

Até metade do livro mais ou menos eu estava amando a história e estava até achando que ia favoritar o livro. Mas então começou a me dar um nervoso com os dois protagonistas que a nota acabou baixando. Me irritei bastante com o Cam por algumas frases e por alguns comportamentos dele em relação a Amelia. Mas como ele foi criado com o povo cigano e segundo a autora eles são assim, e acredito nela já que desconheço a cultura deles, até que relevei o machismo dele. Mas não deu para relevar a teimosia da Amelia. O mulher pior que mula empacada. Ela colocava o orgulho acima de tudo.

Não tinha onde cair morta, não tinha o que comer, o que vestir e nem lugar para ficar e não queria aceitar ajuda de ninguém. Até se fosse só ela tudo bem, deixe que sofra sozinha, mas ela tinha mais quatro irmãos para pensar. Mas fora isso eu gostei bastante da história e quero ler logo os outros livros da série, mesmo já prevendo muita irritação com os livros do Léo e do Merripen, pois nenhum dos dois me desceu nesse livro. E para finalizar indicando o livro é claro para quem é fã do gênero, não posso deixar de falar dessa capa, todas dessa série, que no meu ver são as mais bonitas de romance de época já publicadas aqui no Brasil.

Nota:








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