Série: Livro 01
Gênero: Fantasia
Autor: Tiago C. F. Ramos
Editora: Kiron
Páginas: 324
Ano: 2016
Resenha:
Nos dias gloriosos, havia apenas um Deus no mundo, Umë. Ele era o senhor de tudo. Mas depois de uma era inteira, ele trouxe a vida aqueles a quem chamou de Eirunish, ou poderosos, seus oito filhos. O primogênito era Ëlonder, pai das luzes. Ele veste-se de branco. O segundo é Dorandor, pai do caos e senhor sobre a escuridão. Sua cor é o negro. A terceira é Adera Welonlaen, a senhora do futuro e sua cor é o púrpura. Dentre os oito ela é a mais próxima de seu pai. A quarta é Sjerasvaranna, a senhora da pureza e veste-se de todas as cores. O quinto é Jësindur, o justo. Ele usa uma coroa de ferro, um peitoral de ouro e uma capa azul. O sexto é Hjelondur, o sábio e sua roupagem é como ouro sob o Sol. O sétimo é Hordar Ördnesher, senhor da vida e da morte e usa uma armadura de ferro e prata. E o oitavo é Jorder, senhor da terra e do fogo. Veste-se como um ferreiro e sua pele é cinza.
Por eras Umë ensinou tudo a seus filhos e lhes deu a saber seu maior desejo, o Grande Intento. Até o dia em que elevou-se, para onde somente os oito podem entrar com o próprio desejo dos seus corações. Então os sete iniciaram a criação. Dorandor não pode tomar parte disso porque tudo o que ele tocava era destruído. E essa separação acabou por culminar em uma guerra entre eles. Umë precisou intervir e Dorandor foi julgado e condenado. Ele já não é mais um dos oito e a partir daquele dia ele ficou conhecido como Shaaldor. Ele foi condenado ao sono eterno e suas duas filhas, as primeiras lendas, criadas para a batalha, se tornaram a noite e a sombra. Desse dia em diante uma nova Era surgiu, a Era dos Dias Esquecidos. A Era das lendas e de seus feitos. Novecentos mil anos depois chegamos até os dias do grande rei Eiruvf.
As lendas são os filhos dos poderosos. Conhecemos então Esaroth, uma das lendas. Ele odeia todas as lendas por causa da maldição de seus pais. Skijelder e Leilanna sofrem por não poder ficarem juntos. Ele é o dia e ela a noite e estão condenados a nunca se encontrarem. Esaroth então pensa numa forma de se vingar e como neto de Shaaldor, ele pensa em manipular o caos. Mas ele não é forte o suficiente e toda a sua beleza acaba indo embora no processo e foi o primeiro de todos os orgron, ou seja, o primeiro a se tornar um monstro. Então ele pensa em usar a espada de seu avó a Ördenillhjeld e consegue roubá-la, mas ele não tem poder em si mesmo para usar a espada como fez seu avô. Ainda assim ele tenta sua vingança, mas é derrotado e foge. Mas ele não desiste de se vingar e espera anos por isso até a criação dos menores, os elfos, homens e anões. Será que dessa vez ele será vingado?
Sou muito fã de livros de fantasia, por isso não hesitei em aceitar a parceria sugerida pelo autor. A sinopse do livro é atraente para quem é fã do gênero. A primeira coisa que me chamou a atenção foi a narrativa um pouco diferente do que estou acostumada em ler. São raros os diálogos na história. Acho que uns dez por cento só que são diálogos, a história é praticamente toda contada em terceira pessoa por um narrador que só relata o que lhe contaram. E essa foi uma das coisas que mais me incomodou durante a leitura. Estou acostumada a livros de fantasia que realmente tem esse tipo de coisa no começo da história, mas é apenas uma breve introdução para o que virá. Só que quando percebi já estava na metade do livro e a narrativa continuava igual. Outro ponto foi que a história é muito arrastada, por vezes repetindo coisas que foram ditas duas páginas atrás. Essa repetição cansa a leitura que já não é muito ágil.
Outra coisa que me incomodou foram os capítulos enormes. Eram meia hora de leitura cada capítulo. E sem falar no monte de personagens com os nomes diferentes e eu tinha que parar e pensar antes de ligar o nome à pessoa. Não sei se alguém aqui tem o costume de ler a Bíblia, eu tenho, e apesar do autor dizer que tem muito do Tolkien no livro, achei que tinha mais da Bíblia do que do Tolkien hehe. Fora a parte toda da criação do mundo, por vezes me lembrei das passagens da Bíblia quando o autor terminava uma frase dizendo: "e eles chamaram esse lugar de ..." ou quando dizia:"Fulano morreu aos tantos anos. Seu filho tinha tantos anos quando subiu ao trono. Assim se deram os dias do reino de fulano." Mas enfim, o livro não funcionou pra mim, mas como cada um tem um gosto, pode ser que você ame ele. E não posso deixar de citar uma coisa que amei no final do livro, o apêndice, o autor deu explicações para várias coisas, desde a língua utilizada até a uma ordem cronológica dos acontecimentos.
Sou muito fã de livros de fantasia, por isso não hesitei em aceitar a parceria sugerida pelo autor. A sinopse do livro é atraente para quem é fã do gênero. A primeira coisa que me chamou a atenção foi a narrativa um pouco diferente do que estou acostumada em ler. São raros os diálogos na história. Acho que uns dez por cento só que são diálogos, a história é praticamente toda contada em terceira pessoa por um narrador que só relata o que lhe contaram. E essa foi uma das coisas que mais me incomodou durante a leitura. Estou acostumada a livros de fantasia que realmente tem esse tipo de coisa no começo da história, mas é apenas uma breve introdução para o que virá. Só que quando percebi já estava na metade do livro e a narrativa continuava igual. Outro ponto foi que a história é muito arrastada, por vezes repetindo coisas que foram ditas duas páginas atrás. Essa repetição cansa a leitura que já não é muito ágil.
Outra coisa que me incomodou foram os capítulos enormes. Eram meia hora de leitura cada capítulo. E sem falar no monte de personagens com os nomes diferentes e eu tinha que parar e pensar antes de ligar o nome à pessoa. Não sei se alguém aqui tem o costume de ler a Bíblia, eu tenho, e apesar do autor dizer que tem muito do Tolkien no livro, achei que tinha mais da Bíblia do que do Tolkien hehe. Fora a parte toda da criação do mundo, por vezes me lembrei das passagens da Bíblia quando o autor terminava uma frase dizendo: "e eles chamaram esse lugar de ..." ou quando dizia:"Fulano morreu aos tantos anos. Seu filho tinha tantos anos quando subiu ao trono. Assim se deram os dias do reino de fulano." Mas enfim, o livro não funcionou pra mim, mas como cada um tem um gosto, pode ser que você ame ele. E não posso deixar de citar uma coisa que amei no final do livro, o apêndice, o autor deu explicações para várias coisas, desde a língua utilizada até a uma ordem cronológica dos acontecimentos.
oi, oi.
ResponderExcluirse não funcionou pra ti que curte fantasia, imagina pra mim que não gosto?! hahaha. essa história dos oitos filhos é mó confusa, pq são muitos personagens com nomes diferentes, sabe?! me confundiria na hora. o fato de não ter muito diálogo tbm seria triste pra mim, pq prefiro conversas ao invés e narração. :(
pra mim não foi nenhum pouco atrativo. :(
bjs!
Não me venha com desculpas
Quando você fez a sinopse do livro no inicio da resenha só lembrei da Bíblia, que se eu não fosse cristã e tivesse ela como livro sagrado, ia ter como livro épico \o/ Não é tão fácil escrever fantasia quanto parece é fácil se perder quando se está brincando de Deus e construindo um mundo, tudo pode parecer muito chato e talvez os autores devessem pensar que nesses casos menos é mais.
ResponderExcluirPandora
O que tem na nossa estante
Oi Sil!
ResponderExcluirTambém sou muito fã de fantasia, mas não gosto de leituras arrastadas, e com muitos personagens na trama, me enrolo toda pra decorar tudo! kkkk
Ainda não conhecia o livro, e fiquei curiosa pelo fato do livro não ter muitos diálogos, não sei se iria gostar do livro.
Parabéns pela resenha!
Beijos,
Eli - Leitura Entre Amigas
http://www.leituraentreamigas.com.br/
Adorei sua resenha e tenho muita vontade de ler esse livro.
ResponderExcluirAchei super interessante e cativante.
Art of life and books
Oi, Sil
ResponderExcluirQue pena que você não curtiu, mas acontece. E é como você falou, outras pessoas podem gostar, essa é a beleza da literatura.
Acho que também não curtiria essa lance que quase não ter diálogos. Essa é a parte que eu mais gosto nos livros!
E entendi a associação que você fez com a Bíblia.
Sobre A Garota do Calendário, não tenho ninguém que me empreste, então tenho que esperar promoção de três por dez! Hahahahaha
Beijos
- Tami
http://www.meuepilogo.com
Oie,
ResponderExcluirnão conhecia o livro e confesso que pela capa eu passaria bem longe.
Pena que você não curtiu, acho que eu também não iria gostar muito.
bjos
Blog Vanessa Sueroz
Oi, Sil!
ResponderExcluirMenina, eu até estava com vontade de ler, mas essa narração toda e pouco diálogo me incomodariam horrores.
Dessa vez, eu passo.
Beijos
Balaio de Babados
Participe da promoção 5 Anos de Além da Contracapa
Participe do sorteio Halloween Literário
Odeio capítulos grandes, eles geralmente estragam a leitura, eu canso de mais com isso.
ResponderExcluirwww.vivendosentimentos.com.br
Olá, Sil.
ResponderExcluirA premissa é muito boa, mas essa falta de diálogos pode realmente travar a leitura, principalmente em fantasia. Afinal, esse tipo de obra geralmente é mais pesada.
As repetições desnecessárias também me desanimariam um pouco.
Talvez dê uma chance no futuro.
Desbravador de Mundos - Participe do top comentarista de outro. Serão dois vencedores, dividindo 5 livros.
Oi, Sil.
ResponderExcluirComo disseram aí encima, se você que gosta de livros de fantasia, não gostou, imagina eu?
Infelizmente esse monte de personagens dificulta a leitura e principalmente a falta de diálogos.
Além disso, as repetições desnecessárias cansam e desanimam.
Abraços.
Diego || Diego Morais Viana
Eu já não sou muito fã do gênero, e esses capítulos extensos com narrativa arrastada me convenceram a ficar bem longe mesmo da obra :( uma pena que tenha esses pontos negativos!
ResponderExcluirxx Carol
http://caverna-literaria.blogspot.com.br/
Oi Sil,
ResponderExcluirÉ tão ruim quando a narrativa do livro é arrastada.
Não conhecia a obra, mas com uma narrativa assim prefiro não começar a leitura.
Bjs e uma ótima noite!
Diário dos Livros
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