Resenha | Princesa Mecânica - Cassandra Clare

Livro: Princesa Mecânica
Série: As Peças Infernais #3
#1  Anjo Mecânico
#2 Principe Mecânico
Gênero: Steampunk, Suspense, Mistério, Fantasia
Autora: Cassandra Clare
Editora: Record
Páginas: 434
Ano: 2013

Resenha:
A história de Princesa Mecânica, começam dois meses depois do fim de Príncipe Mecânico. Toda noiva deveria estar pulando de alegria, mas não Tessa Gray. Ela descobriu o que Will sentia por ela, depois de aceitar o pedido de casamento de Jem. Mas ela ama Jem, não ama? E Wiil ama seu parabatai mais do que tudo também e não suportaria que Tessa o magoasse. Enquanto Tessa vive nesse dilema, o instituto tem dois novos integrantes. Gideon Ligthwood que virou as costas para seu pai depois de descobrir o que ele estava fazendo e Cecily Herondale, irmã mais nova de Will, que pediu para ser treinada como uma Caçadora de Sombras. E Charlothe está curtindo sua gravidez ao lado de Henry. As coisas andam bem agitadas por lá, por isso eles até se permitem esquecer que eles não tem ideia do paradeiro de Mortmain, nem do que ele está planejando no momento.

Mas a calmaria termina quando Gabriel chega pedindo ajuda: seu pai acaba de se transformar em um verme, agora literalmente. A varíola demoníaca tomou conta de seu corpo. Quase todos os Caçadores vão atras dele e depois de muito trabalho, conseguem matá-lo, mas Jem passa muito mal e fica entre a vida e a morte. É ai que Will descobre que por amor a Tessa, ele tem acelerado o processo para morrer e está quase sem estoque da droga que toma para sobreviver. Will vai mais do que depressa comprar mais, mas não encontra em local nenhum e descobre que alguém deliberadamente comprou todo o estoque, e esse alguém só pode ser Mortmain. Will fica desesperado e acaba contando a Tessa, que tem a ideia de procurar Magnus e pedir a ajuda dele para encontrar uma cura para Jem. Magnus concorda em ajudar, mas Will tem a sensação de que nem ele sabe o que fazer.

Paralelo a isso temos uma troca de cartas entre o Conselho Nephilim e o Consul Wayland. O conselho quer que Charlotte assuma o lugar do Cônsul, já que seu mandato está no fim. Mas o Consul Wayland, que até aquele momento apoiava Charlotte, se recusa a apoiá-la para sua substituta. Talvez por isso, ele não acredita quando Charlotte diz que acha que sabe onde Mortmain está e pede ajuda para ir atras dele, inclusive para salvar Tessa que acabou de ser levada pelos autômotos. Wiil então segue sozinho para salvar Tessa, enquanto todos no Instituto procuram uma cura para Jem, e ao mesmo tempo tentam encontrar um modo de derrotar de vez Mortmain.

Antes de tudo tenho que expressar a minha decepção. Logo nas primeiras páginas do livro tem uma árvore genealógica das principais famílias da história e lá tem um spoiler enorme. Ela mostra com quem Tessa casou, então uma das maiores curiosidades da história já está revelada antes do livro começar. E não só Tessa, mas todos os personagens. #chateada. Mas passada essa minha decepção, o livro conseguiu se superar e a trilogia que começou meio morna, acabou virando favorita nesse ultimo livro. Eu devorei as ultimas 200 páginas porque não aguentava mais para saber como tudo ia terminar, tirando a parte de quem casava com quem é claro. O livro tem muita ação e dessa vez Mortmaim não é apenas citado na história, mas faz parte dela também. E claro, temos a descoberta do que ou quem Tessa realmente é. Se você ainda não começou a trilogia, leia ela agora.

Quanto aos personagens, fica difícil de citar apenas os principais, já que todos tiveram seu papel na história. Tessa é uma das minhas mocinhas favoritas de todos os tempos. Ela é forte e delicada ao mesmo tempo. Ela luta por quem ama e pelo o que acredita, isso sem perder a pose de dama do século passado. Eu senti junto com ela tudo o que ela sentia. Jem, eu continuo amando e amei ainda mais depois do que ele fez. Will ganhou definitivamente meu coração e meu respeito. Charlotte merecia ter seu próprio livro. E quanto a Gideon, Sophie, Cecily, Gabriel, Henry, todos eles ganharam um lugar no meu coração. E Magnus, é claro. Eu preciso ler o livro sobre ele. A trilogia fechou com chave de ouro e agora concordo com quem dizia que era muito melhor que Os Instrumentos Mortais. E não posso deixar de citar o epilogo que deixou meu coração transbordando de felicidade. Acho que todo livro deveria ter um epílogo.

Nota: