Livro: O que nós fizemos?
Série: não
Gênero: Conto, Literatura LGBT
Autor: Ton R. Joseph
Editora: Independente
Páginas: 20
Ano: 2017
Compre Aqui: Amazon
Sinopse:
Sol. Praia. Bebidas e diversão. Cristina e seus dois irmãos, Miguel e Rafael, estão tendo um final de semana perfeito em Ilhabela na casa de praia da família, o trio planeja os preparativos do primeiro aniversário de casamento de Miguel. Tudo está indo perfeitamente bem na viajem, até que duas garotas misteriosas são vistas do lado de fora da casa. Miguel sai para ver se ambas precisam de ajuda, mas acaba não retornando. Preocupados, Cristina e Rafael saem à procura do irmão, mas acabam sendo atacados por jovens mascarados que tentam a todo custo matá-los. Agora, presos dentro da casa e isolados do mundo, os irmãos tentarão encontrar uma maneira de sair dali e descobrir o que fizeram para aquelas pessoas quererem matá-los.Resenha:
Rafael, Cristina e Miguel passaram por um período dificil. Não faz muito tempo eles perderam sua mãe para o câncer e seu pai entrou em depressão e tentou suicídio seis vezes, virou alcoólatra e perdeu o emprego e seus filhos tiveram que interná-lo em uma clínica psiquiátrica que também era um asilo. Tudo isso depois de rejeitar os três por eles não serem o que ele gostaria que eles fossem. Ele os rejeitou após saber que uma de suas filhas era lésbica, a outra agora é um garoto trans e seu único filho era gay
Rafael, o irmão mais velho está com 26 anos e é dono de uma agência publicitária, casado com Danilo está prestes a ser pai pela primeira vez. Amanda, irma de Danilo se ofereceu para ser a mãe de aluguel do filho deles.
Cristina, é a irmã do meio e está iniciando sua carreira de cineasta agora aos 24 anos e ela acabou de fechar contrato com uma produtora de filmes há dois dias, para dirigir seu primeiro longa-metragem. Ela está em um relacionamento com Alice.
E Miguel, antes Clarissa, está com 22 anos, é formado em Letras e é professor de português. Ele é o motivo deles estarem na praia. Miguel vai completar um ano de casado com Tomas e quer fazer uma surpresa para seu marido que está estudando na Europa e que em poucas semanas estará de volta ao Brasil.
Mas o que estava sendo um final de semana perfeito acaba virando um pesadelo quando eles são atacados por um grupo composto por dois homens e duas mulheres. O grupo parece odiar os irmãos com todas as suas forças e mostra esse ódio através de toda violência de que são capaz.
Rafael, o irmão mais velho está com 26 anos e é dono de uma agência publicitária, casado com Danilo está prestes a ser pai pela primeira vez. Amanda, irma de Danilo se ofereceu para ser a mãe de aluguel do filho deles.
Cristina, é a irmã do meio e está iniciando sua carreira de cineasta agora aos 24 anos e ela acabou de fechar contrato com uma produtora de filmes há dois dias, para dirigir seu primeiro longa-metragem. Ela está em um relacionamento com Alice.
E Miguel, antes Clarissa, está com 22 anos, é formado em Letras e é professor de português. Ele é o motivo deles estarem na praia. Miguel vai completar um ano de casado com Tomas e quer fazer uma surpresa para seu marido que está estudando na Europa e que em poucas semanas estará de volta ao Brasil.
Mas o que estava sendo um final de semana perfeito acaba virando um pesadelo quando eles são atacados por um grupo composto por dois homens e duas mulheres. O grupo parece odiar os irmãos com todas as suas forças e mostra esse ódio através de toda violência de que são capaz.
Fui contatada pelo autor para uma parceria e resenha de seu conto. O tema abordado é um que infelizmente acontece o tempo todo, a violência gratuita por puro preconceito. O titulo do conto ressalta uma pergunta que infelizmente não existe uma resposta que justifique tal violência com que as pessoas "diferentes" estão sendo tratadas hoje em dia. E por mais que a bandeira esteja sendo erguida e temos muitos meios de comunicação apoiando a causa de uma classe que é considerada minoria, a violência e o ódio parece que aumentou. Sem falar nessa leis absurdas de cura gay.
No fim do conto o autor traz algumas informações que eu não sabia. A cada 28 horas, um homossexual é morto no Brasil. Enquanto você lê essa resenha um negro é assassinado no Brasil. A pergunta que fica é porque tanto ódio? E como as pessoas que cometem tais atos conseguem justificar tal violência para colocar sua cabeça no travesseiro e dormir a noite? Porque as pessoas se incomodam tanto com quem não é igual a eles a ponto de cometar atos que não podem nem ser considerados de um ser humano.
O conto choca, o autor não mede palavras para descrever a violência e a crueldade, mas não é isso que vemos, ou infelizmente não vemos porque a maioria das histórias são abafadas, nos noticiários? Isso é o mais triste, lermos algo tão cruel e saber que ele é baseado em varias histórias reais. Acredito que esse é um assunto que tem que ser debatido, por isso indico a leitura do conto. Temos que abrir nossos olhos para o que acontece ao nosso redor. E fiquem com as palavras do autor que descreve bem o que senti depois de ler o conto.
No fim do conto o autor traz algumas informações que eu não sabia. A cada 28 horas, um homossexual é morto no Brasil. Enquanto você lê essa resenha um negro é assassinado no Brasil. A pergunta que fica é porque tanto ódio? E como as pessoas que cometem tais atos conseguem justificar tal violência para colocar sua cabeça no travesseiro e dormir a noite? Porque as pessoas se incomodam tanto com quem não é igual a eles a ponto de cometar atos que não podem nem ser considerados de um ser humano.
O conto choca, o autor não mede palavras para descrever a violência e a crueldade, mas não é isso que vemos, ou infelizmente não vemos porque a maioria das histórias são abafadas, nos noticiários? Isso é o mais triste, lermos algo tão cruel e saber que ele é baseado em varias histórias reais. Acredito que esse é um assunto que tem que ser debatido, por isso indico a leitura do conto. Temos que abrir nossos olhos para o que acontece ao nosso redor. E fiquem com as palavras do autor que descreve bem o que senti depois de ler o conto.
"Acima de qualquer coisa somos humanos, possuímos sentimentos, temos vidas, planos, família e amigos que nos amam. Preconceito é ignorância, preconceito é intolerância, preconceito é o câncer dessa nação."
Olá!
ResponderExcluirA Isa resenhou esse conto no blog há um tempinho atrás.. eu não o li ainda, mas pretendo, porque a premissa me interessou.
Beijos,
Meise Renata.
Viciadas em Livros
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Ainda não tinha ouvido falar do livro, mas parece ser pesado mesmo. Não sei se eu teria estômago pra ler, fico triste demais com essas coisas, sabe? Mas de qualquer jeito, acho que esse é um assunto que precisa muito ser falado e denunciado e gostei do autor ter abordado isso. Adorei a resenha!
ResponderExcluirUm beijão,
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Oi Sil,
ResponderExcluirAcho que o conto deve ser bastante chocante justamente por sabermos que a realidade pode ser ainda mais cruel e violenta que a ficção.
A reflexão que o autor propõe parece ser bem interessante e necessárias nos tempos que temos vivido.
Abraço,
Ale
www.alemdacontracapa.blogspot.com
Um conto bem rapidinho e que parece ser super interessante.. Ótima dica, eu não conhecia..
ResponderExcluirwww.vivendosentimentos.com.br
Oie!
ResponderExcluirAdorei sua resenha. A capa é bem interessante.
Abraços...
https://submundosliterarios.blogspot.com.br/
Oi Sil, infelizmente tão atual né? As informações são um tanto chocante mesmo e concordo que é algo que precisa ser debatido bastante! Curti a indicação.
ResponderExcluirBjs, Mi
O que tem na nossa estante
Oi SIl, tudo bem?
ResponderExcluirParece ser um ótimo conto!
Nunca tinha ouvido falar.
Adorei a dica.
Beijos :*
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Não leio muito contos, tenho que ler mais! Gosto muito de histórias lgbt, fiquei com curiosidade =)
ResponderExcluirMRS. MARGOT
Esse conto e essa resenha é um choque de realidade. Eu fico me perguntando quais caminhos temos que trilhar para acabar com essa violência toda!!!
ResponderExcluirJaci
Uma Pandora e Sua Caixa
Oi Sil, tudo bom?
ResponderExcluirO ódio que você semeia tem uma frase muito impactante sobre o alcance do preconceito e as consequências que essa coisa de odiar simplesmente porque a pessoa difere de você faz. Algo como "o ódio que você ensina para as crianças fode com todo mundo." E é basicamente o mundo em que a gente vive, infelizmente :/
O bom da literatura e das mídias em geral é que está sendo dada voz a essas situações, e o absurdo que é isso. E a gente tá ajudando a ter justiça.
Ótima resenha!
Beijos,
Denise Flaibam.
www.queriaestarlendo.com.br
Oi, Sil!
ResponderExcluirEu vi outra resenha sobre esse conto e fiquei bem interessada. Apesar da pouca quantidade de páginas, dá pra ver que o autor conseguiu desenvolver bem sua ideia.
Todo esse ódio me lembra muito uma frase que ouvi em Penny Dreadful: "as pessoas têm medo daquilo que não entendem"
Beijos
Balaio de Babados
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Oi Silvana, tudo bem?
ResponderExcluirNão conhecia o conto, achei a história bem forte e atual. Gostei da sua resenha.
Um super beijo :*
Claris - Plasticodelic
Oi Sil!
ResponderExcluirCaramba j[a vou baixar. Nao conhecia o autor e nem o conto, mas fiquei interessado só em ve a tematica dele. Deve ser uma leitura pesada. E eu entendo perfeitamente o quanto deve ser chocante ve tanta crueldade descrita, mas fico feliz que o autor tenha escrito sobre com verdade no que diz.
Abraços
David
https://territoriogeeknerd.blogspot.com.br/
Ai eu não sei se conseguiria ler isso! Acho muito pesado acredita? Eu passei mal com Laranja Mecânica, essas coisas que envolvem violência me deixam muito mal! Mas parece ser um bom livro, principalmente por abordar um tema assim.
ResponderExcluirwww.vestindoideias.com
Oi, Sil!
ResponderExcluirÉ muito triste saber que ainda hoje as pessoas considerem as diferenças como um problema a ser resolvido com morte e violência. Eu gostei bastante da sua resenha e acho que é uma leitura que deve ser feita.
Beijo
Canastra Literária | Facebook | Instagram
Olá Sil, estou imensamente contente com a sua boa receptividade diante da minha história. Adorei o resumo do conto, eu não poderia fazer uma descrição melhor haha.
ResponderExcluirE sim, a cada dia que passa vemos mais e mais notícias catastróficas e tristes por motivos de preconceito, as pessoas deveriam se conscientizar já que a bandeira, como você disse, está sendo levantada por todos os meios, mas o que vemos é um retrocesso da humanidade.
Não existe palavras para explicar quando leio um comentário ou resenha do meu conto e as pessoas sentem tudo aquilo e até mais do que eu queria que elas sentissem, é uma sensação de dever cumprido, mensagem alcançada com sucesso!
Muito obrigado pelo espaço, sucesso a nós!
-TON
Oiii, Sil. Tudo bem?
ResponderExcluirQue bacana esse conto.
É sempre bom que assuntos assim sejam abordados. É muito triste ver que acontece tanta violência, mas não ver, na minha opinião é pior ainda. Porque é só quando a gente reconhece o problema que consegue mudar.
Um beijão
http://www.profissaoescritor.com.br/
Oi Sil,
ResponderExcluirótimo post, parabéns para o autor pela iniciativa de trazer um tema polemico e debater na literatura de uma maneira tão real. Realmente também não entendo porque as pessoas se incomodam tanto com isso se no final somos todos iguais é uma pena.
Biejos
Raquel Machado
Leitura Kriativa
https://leiturakriativa.blogspot.com.br/