Mostrando postagens com marcador Os Bridgertons. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Os Bridgertons. Mostrar todas as postagens

11 agosto 2017

Tag | E os Bridgertons viveram felizes para sempre...


Ninguém me indicou para responder essa tag, mas eu vi ela no blog Balaio de Babados e como amo essa família, resolvi responder. A tag foi criada pelo blog Silêncio Contagiante.

“Os Bridgertons são, de longe, a família mais fértil da alta sociedade. Essa qualidade da viscondessa e do falecido visconde é admirável, embora se possa dizer que suas escolhas de nomes para os filhos sejam bastante infelizes. Anthony, Benedict, Colin, Daphne, Eloise, Francesca, Gregory e Hyacinth. É claro que a organização é sempre algo benéfico, mas seria de esperar que pais inteligentes fossem capazes de manter os filhos na linha sem precisar escolher seus nomes em ordem alfabética.”
CRÔNICAS DA SOCIEDADE DE LADY WHISTLEDOWN,
26 DE ABRIL DE 1813

1. Essa é difícil: quem é seu Bridgerton favorito?
Apesar de ter me decepcionado com a história dele, não tem como escolher outra pessoa aqui. Eu vivia para ver suas aparições nos livros dos outros. Sem dúvida é o Colin.

2. Mergulhei nas páginas: qual é seu livro favorito?
Eu amo releituras e Cinderela é meu conto de fadas favorito. Por isso esse é o meu queridinho da série: Um Perfeito Cavalheiro

3. Feitos um para o outro: quem merece o título de casal perfeito?
Anthony e Kate se completam de uma forma que não tem como colocar outro casal aqui.

4. Me abana: quem é seu protagonista masculino predileto?
Como já coloquei o Colin como personagem favorito, vou escolher outro aqui: o Duque de Hastings, Simon.

5. Estilo mulher maravilha: que é sua protagonista feminina predileta?
Aqui fiquei em dúvida entre várias personagens, mas vou escolher ela que sempre foi o arrimo da família e que era a pessoa que todos corriam para resolver seus problemas: Violet.


6. Roubou a cena: quem é seu coadjuvante predileto?
Acho que todo mundo que respondeu essa tag colocou ela aqui. Mas não tem como escolher outra pessoa. Apesar de não ser uma Bridgerton, ela foi um dos meus personagens favoritos de toda a série: Lady Danbury.

7. Sai daqui: quem é o pior personagem na sua opinião?
Aqui também vou ser repetitiva porque não consigo pensar em mais ninguém para esse posto visto que gostei de todo mundo: a madrasta má Araminta.

8. Melhor cenário: qual lugar que você adoraria conhecer?
Eu ficaria feliz em estar em qualquer um dos bailes oferecidos pela Violet.

9. Final perfeito: quem teve o melhor e viveram felizes para sempre?
Foi muito bom rever todos os personagens nesse livro, mas na minha opinião quem teve o melhor feliz para sempre foi a Francesca. E nada mais justo já que a história dela e o personagem em si foi o mais apagado de todos os livros.





08 janeiro 2017

Resenha | E Viveram Felizes Para Sempre


Livro: E Viveram Felizes Para Sempre
Série: Os Bridgertons #9
Gênero: Romance de época
Autora: Julia Quinn
Editora: Arqueiro
Páginas: 296
Ano: 2017

Resenha:

O que acontece depois do fim? Quem aqui nunca leu um livro e quando terminou ficou imaginando como estariam os personagens anos depois. Ou então teve alguma coisa durante a leitura que você achou que ficou uma pequena dúvida? Os leitores da Série Os Bridgertons, eu me incluo nessa, fizeram tantos questionamentos sobre como estariam os irmãos, que a autora resolveu escrever um livro só com epílogos. É isso mesmo, é um livro que conta um pouquinho sobre como ficou cada um dos oito casais que fizeram essa série. Para quem ainda não sabe, acho que praticamente ninguém, a série Os Bridgertons são oito livro onde cada um deles conta a história de um dos irmãos. E além dos epílogos, temos um bônus, onde vamos conhecer como os pais deles se conheceram e se apaixonaram.

Eu estava sarando de uma dengue quando conheci O Duque e Eu. Faziam vinte dias que eu não conseguia ler nada e quando peguei O Duque e Eu na mão, eu consegui ler e ainda me apaixonei por essa família incrível. Eles são honrados, divertidos, teimosos, românticos e acima de tudo são extremante leais uns aos outros. Durante dois anos eu ri, chorei, me emocionei e quis muito fazer parte daquela família. Eles são personagens que vão ficar para sempre marcados na minha memória. Entre os oito livros tenho os meu favoritos sem dúvida. A Daphne é a personagem feminina que mais gostei. Já personagem masculino, eu me apaixonei pelo Colin. O melhor casal são Anthony e Kate e a história mais romântica é a da Sophie e do Benedict. Mas cada um deles encanta a sua maneira e quando o livro respectivo terminava, era como se um parente tivesse ido embora.


Não vou falar muito sobre cada um dos epílogos para não soltar spoilers para quem ainda vai ler, mas vou comentar as coisas que mais chamaram a minha atenção neles. No primeiro epílogo referente ao livro O Duque e Eu a grande dúvida do livro era sobre Simon ter lido as cartas do pai ou não. Eu confesso que esse detalhe não me incomodou antes, mas adorei rever o casal vinte anos depois com uma grande surpresa acontecendo na vida deles. Já no epílogo de O Visconde Que Me Amava, a cena escolhida pela autora foi uma das minhas favoritas de toda a série: a família jogando Pall Mall. Em Um Perfeito Cavalheiro Sophie e Benedict viveram seu conto de fadas, mas a pessoa que mais contribuiu para isso, Posy, ainda continua solteira e Sophie não se conforma com isso. Já em Os Segredos de Colin Bridgerton todo mundo descobriu a  identidade de Lady Whistledown, mas Eloise estava fora da cidade na ocasião. Então qual foi sua reação ao descobrir a verdade?

Em Para Sir Phillip, Com amor, vamos ver como Eloise se saiu com os endiabrados gêmeos Crane. E vamos ver isso pelos olhos da Amanda. E Francesca, será que conseguiu ter o filho que tanto desejava? No epílogo de O Conde Enfeitiçado vamos ter essa resposta. Mas a dúvida que assolou a todos os leitores da série com certeza foi se Hyacinth algum dia encontrou os diamantes que tanto procurou. E é essa a questão levantada em Um Beijo Inesquecível. Já em A Caminho do Altar a grande dúvida era qual seria o nome das meninas, já que existem 3 irmãs para ser homenageadas e somente duas meninas. E por fim temos um último epílogo contando a história daqueles que foram os responsáveis por essa família tão maravilhosa, Violet e Edmund.

Eu estava doida para ler esse livro, mas ao mesmo tempo não queria ler para não ter que me despedir deles. E como foi bom poder rever os personagens que tanto me encantaram. Ri muito no jogo, adorei os diálogos entre Kate e Anthony, Colin está o mesmo comilão encantador de sempre e me emocionei muito com a Francesca, mais do que no livro dela. E foi tão bom ler a história da Violet, um dos personagens mais queridos de toda a série. E gostei muito do final dela. Não vou falar para não soltar spoilers, mas a autora fez uma coisa que eu concordo muito. Enfim, é um livro adorável. A capa é a mais linda de todas e recomendo para todos os fãs da série. Com certeza você precisa ler.



16 julho 2016

Resenha | A caminho do altar - Julia Quinn


Livro: A Caminho do Altar
Série: Os Bridgertons #8
O Duque e Eu
O Visconde que me Amava
Um Perfeito Cavalheiro
Os Segredos de Colin Bridgerton
Para Sir Phillip, Com Amor
O Conde Efeitiçado
Um beijo inesquecível
Gênero: Romance de época
Autora: Julia Quinn
Editora: Arqueiro
Páginas: 320
Ano: 2016

Resenha:
Gregory Bridgerton é diferente de todos os homens que conhecemos. Ele acredita no amor e na felicidade do casamento. Também não poderia ser diferente, já que cresceu vendo seus sete irmãos mais velhos se casarem por amor e sendo as pessoas mais felizes do mundo com isso. E ele pretende se casar também, assim que encontrar a mulher que ele vai amar e vai amá-lo por toda a vida. Ele ainda não sabe quem é ela, só que ele vai saber assim que olhar para ela. E é isso o que ele diz a Anthony quando este o procura para saber o que ele pretende fazer da vida, já que está com 26 anos e ainda não se decidiu. Como ele é o mais novo, não lhe resta muitas opções a não ser se casar, se juntar ao clero ou se tornar um militar. E depois de fazer uma piada com seu irmão, ele diz que pretende se casar, assim que encontrar a mulher certa.

E ele não esperava que fosse a encontrar na mesma noite. Kate, esposa de Anthony está com visitas na casa e organiza um baile improvisado no pátio e assim que ele sai para o pátio, ele a vê. Ela é a mulher mais linda e perfeita que ele já viu no mundo. E no mesmo instante ele tem certeza de que está apaixonado. E ignorando as regras de etiqueta, em vez de ir cumprimentar Kate, ele se aproxima da garota, que está conversando com uma amiga. Essa amiga é Lucinda Abernathy, que percebe Gregory assim que ele se aproxima delas. Mais um que Hermione Watson, Emma Granger hehe, conquistou sem nem mover um dedo. Elas são amigas a três anos, e nesse tempo ela já cansou de ver o tanto de rapazes que se apaixonam por Hermine e saem com o coração partido, já que Hermione já tem um dono para o seu coração. 

Mas apesar da beleza estonteante, Hermione tem um defeito, ela não sabe dançar e sempre sobra para Lucy dançar com os pretendentes e é isso que acontece mais uma vez, Lucy vai dançar com Gregory. E claro que o assunto entre eles é Hermione. E para sorte de Gregory, Lucy sabe que o pai da amiga nunca vai permitir que ela se case com um simples secretário, que é a função do amor de Hermione e resolve que vai ajudar Gregory a conquistá-la. Só que ela não esperava que em vez de Hermione, quem ia se apaixonar por Gregory fosse ela. Mas ela não pode se apaixonar por ninguém, já que a muito tempo está prometida em casamento a um amigo de seu tio e tutor. E e ela nem acredita nisso, nesse amor que ela tanto ouve falar, esse amor que arrebata os corações e vem acompanhado de um turbilhão de emoções. Mas o que é isso que ela está sentindo então? E como Gregory vai olhar para ela, se ela é apensa uma sombra de Hermione?

"— Bem, que o senhor... é muito melhor do que os outros. Não sei por que ela não consegue ver. É bastante obvio para mim."

Finalmente o ultimo livro da série. E cai no erro de criar altas expectativas para ele e infelizmente não foi nada daquilo que eu estava esperando. Não que o livro não seja bom ou que eu não tenha gostado, mas é que eu esperava um final com todos os Bridgertons aparecendo e se confraternizando, nem que fosse em um epílogo e infelizmente isso não aconteceu. Ele foi basicamente como os outros, com apenas algumas aparições dos outros personagens. Mas em contrapartida, não sei se foi de propósito, acredito que sim, temos algumas referencias a Harry Potter, como os nomes da Hermione e do Neville. E eu como fã, amei! Mas fiquei sabendo que vai ter mais um livro com os esperados epílogos, tomara. A autora soube conduzir a série ao longo dos livros e em nenhum momento deixou a peteca cair e finalizou com mais uma grande história dessa família que vai ficar marcada para sempre no meu coração. E obrigada a Arqueiro por trazer ao Brasil uma série tão fantástica como essa.

Diferente dos outros livros da série que começam contando alguma coisa no passado, nesse temos uma cena no futuro, onde vemos um Gregory desesperado para impedir um casamento. Resta saber quem é a noiva que está no altar. Gregory pouco aparece nos outros livros, só mais no anterior, o da Hyacinth, já que os dois tem uma diferença de idade bem grande dos outros irmãos. Mas adorei o Gregory. Ele é um apaixonado pela ideia de amar. Como todos os seus irmãos encontraram o amor, ele está naquela expectativa de que isso aconteça com ele e pouco importa a pessoa, o negócio é amar e ser amado. Então ele não se conforma de não ser correspondido por aquela que ele espera ser sua futura esposa. Lucy também me ganhou. Eu me vi nela em muitos momentos. Também sou a esquisita que conto os passos e outras coisas em pensamento hehe. A história gira em torno do amor, mas tem bastante ação, principalmente no final. E agora tenho outra capa preferida da série. Com certeza recomendo para todos os fãs do gênero. 


Nota:




07 julho 2016

Resenha | Um beijo inesquecível - Julia Quinn


Livro: Um beijo inesquecível
Série: Os Bridgertons #7
O Duque e Eu
O Visconde que me Amava
Um Perfeito Cavalheiro
Os Segredos de Colin Bridgerton
Para Sir Phillip, Com Amor
O Conde Efeitiçado
Gênero: Romance de época
Autora: Julia Quinn
Editora: Arqueiro
Páginas: 272
Ano: 2016

Resenha:
Gareth St. Clair nunca se deu bem com seu pai, a quem se acostumou chamar somente de barão. Ele é o segundo filho, por isso não tem direito a nada, e ele sabe que só está estudando em uma boa escola, porque seu pai não quer ficar mal visto com seus amigos. O que ele pode fazer para manter distância do seu pai, ele faz. E seu pai faz a mesma coisa. Por isso ele estranha quando seu pai pede que ele vá até sua casa, pois, tem um assunto urgente para tratar com ele. E é claro que só poderia ser coisa ruim. Seu pai quer que ele se case com a vizinha, para que a família não seja arruinada por falta de dinheiro. O dote dela vai salvar as finanças da casa. Mas Gareth não aceita se casar, porque a garota em questão, tem problemas mentais e ele não acha isso certo. Então seu pai fica furioso e acaba revelando que ele não é seu pai biológico, que ele é um bastardo.

Dez anos depois.
Hyacinth Bridgerton é a mais nova dos oito irmãos e a mais espirituosa dos oito também. Ela não aceita um não como resposta, e ninguém consegue ganhar um debate dela, a pessoa sai convencida de que Hyacinth tem razão. Com 22 anos, ela já está na sua quarta temporada e está longe de se decidir por alguém. E as propostas de casamento estão cada vez mais escassas. Mesmo ela sendo de uma ótima família, tendo um bom dote e nunca ter se envolvido em nenhum escândalo. Sua melhor amiga é Lady Danbury, que apesar de ter idade para ser avó de Hyacinth, combina muito mais com ela do que as garotas da sua idade. Elas são muito parecidas. E quem também percebe isso é Gareth, neto de Lady Danbury, que depois da morte de seu irmão é o herdeiro do baronato. Eles se conhecem em um recital, e Gareth que está lá chantageado por sua avó, acaba conversando com Hyacinth, que encontra um adversário à altura.

Mas isso não quer dizer que ela foi seduzida por Gareth, pelo contrário, ela aceita isso como um desafio, e por mais que todos os homens fujam dela por causa de sua inteligência, quando está com Gareth, as palavras parecem sumir e ele sempre fica com a última palavra. E agora Gareth precisa de sua ajuda com um diário que ele encontrou, de sua avó paterna. Ela aceita ajudar na tradução, já que está escrito em italiano e por coincidência ela conhece a língua. Mas essa aproximação vai levar a outras coisas. Entre leituras e traduções, eles acabam trocando confidências, já que os dois estão em uma situação muito parecida em relação a seus pais. E depois de mais um desentendimento entre Gareth e o barão, Hyacinth acaba tendo seu primeiro beijo. Beijo esse que resulta num mal entendido. E dessa vez Hyacinth não vai tomar a atitude que geralmente teria em uma situação igual aquela, porque ela não está pronta para devolver o diário, que está cada dia mais interessante, e muito menos de abrir mão da presença de Gareth da sua vida.

"Hyacinth sorriu. Ele era engraçado. E inteligente. E muito, muito bonito, embora isso jamais tivesse sido colocado em questão. Ela se deu conta de que Gareth era tudo aquilo o que sempre dissera para si mesma que procurava num marido."

E já estamos no sétimo livro e já não quero mais que termine hehe. Os últimos três livros são com os personagens que eu menos estava familiarizada, já que eles quase não apareciam nos outros por serem crianças. E o engraçado é que agora quem mal aparece são os outros irmãos, raramente um deles dá as caras. Aqui foi a vez de Daphne e pude matar um pouco as saudades dela. Violet teve uma participação bem marcante, em uma conversa franca com Hyacinth, a exemplo do que aconteceu no livro anterior com Francesca. Assim podemos ver um outro lado da matriarca dessa maravilhosa família. Mas quem rouba a cena e foi a minha personagem favorita do livro, é Lady Danbury. Eu já tinha me encantado com ela no livro da Eloise, mas nesse ela é demais.

E gostei tanto dela que o casal protagonista acabou ficando em segundo plano na minha visão. Não que eles não mereçam seu destaque. pelo contrário. Dos romances até agora, foi um dos mais sinceros e gostei da coisa ter andado e não ficado na enrolação igual aos outros. Acho que isso ocorreu porque a autora focou bastante na aventura e o romance não ficou muito em foco. Gostei dessa mudança. E como já disse nos livros anteriores, já no sétimo livro da série, a autora ainda encontra uma maneira de nos prender a história e amar essa família. De todos os livros foi o que menos gostei até agora, e ainda assim não posso dar uma nota menor do que cinco. A história continua fantástica, a autora maravilhosa e a edição está tão linda quanto as outras. Só me resta agora ler o último e tão aguardado livro da família Bridgerton.

Nota:





03 julho 2016

Resenha | O Conde Enfeitiçado - Julia Quinn


Livro: O Conde Enfeitiçado
Série: Os Bridgertons #6
O Duque e Eu
O Visconde que me Amava
Um Perfeito Cavalheiro
Os Segredos de Colin Bridgerton
Para Sir Phillip, Com Amor
Autora: Julia Quinn
Gênero: Romance de época
Editora: Arqueiro
Páginas: 304
Ano: 2015

Resenha:
Michael Stirling sempre teve todas as mulheres que quis, mas nunca entregou seu coração para nenhuma delas. Mas ele sempre soube que teria um momento que isso mudaria, quando ele conheceria a mulher que seria a mãe de seus filhos. E isso realmente aconteceu. Quando ele colocou os olhos sobre Francesca Bridgerton, ele soube na hora que ela seria o divisor de águas em sua vida. Mas infelizmente o destino quis brincar com ele. Ele só conheceu Francesca, 36 horas antes dela se casar com seu primo John. Seu primo que era muito mais que um primo, era um irmão. Filhos de irmãos gêmeos, foram sete minutos que definiram que John hoje seria o Conde Kilmartin e Michael o primo sem posses. Mas isso nunca incomodou Michael, até eles conhecerem Francesca. Esse foi seu ganho por ter brincado com várias mulheres durante sua vida, ele se apaixonou justo pela única mulher que ele não poderia ter.

Durante dois anos ele foi consumido pela culpa. Por fora ele se mostrava um homem alegre, afinal, ele não quer que John perceba sua paixão pela mulher dele, mas por dentro, ele está acabado. E o pior, Francesca enfiou na cabeça que precisa encontrar uma esposa para ele. Francesca sempre foi a mais quieta dos Bridgertons, por isso quando conheceu John, ela encontrou nele sua alma gêmea. Eles eram tão parecidos e John veio resgatá-la da agitação da família. Não que ela não ame sua família, pelo contrário, ela só fica um pouco perdida no meio deles. E quando se casou, Michael veio no pacote. Ela ama Michael como se fosse um irmão, e o que ela mais admira nele, é que ele não inveja John. Mal sabe ela. O condado não lhe interessa mesmo, já Francesca...

E o destino brinca com ele mais uma vez. Depois de reclamar de uma dor de cabeça, John vem a falecer e tanto Michael como Francesca ficam arrasados. E ele sente ainda mais culpa, já que agora ele terá tudo o que pertencia a seu primo e ele nunca quis. Ele só não terá a única coisa que ele realmente desejava, Francesca. E como não consegue ficar perto dela sem tê-la, ele decide viajar para a Índia. Quatro anos depois, vemos uma Francesca corroída pela vontade de ser mãe. Mas isso significa que ela vai ter que se casar novamente. Então ela vai para a temporada em Londres a procura de um marido. E quem também está de volta é Michael. Depois de tanto tempo, ele acha que já superou Francesca e que eles podem ser amigos. Mas assim que olha para ela, o amor volta mais forte do que antes. E quando ele descobre que Francesca está a procura de um marido, ele decide que vai fazer de tudo para que Francesca enxergue que não existe ninguém melhor que ele para aquele papel.

Lá em 2013, quando o primeiro livro da série, O Duque e Eu foi lançado e fiquei sabendo que seria um livro para cada um dos irmãos da família, achei que a autora iria se repetir e eu fatalmente desistiria da série. Como me enganei. Esse é o sexto livro e autora conseguiu inovar e me surpreender. Diferente dos outros livros da série, esse aqui não está em ordem cronológica, os acontecimentos não são após o último livro e sim paralelo ao quarto livro, o livro do Colin, e também pega parte do quinto livro, o de Eloise. E também diferente dos outros livros onde acompanhamos a visão feminina da história, mesmo nos livros onde os protagonistas são os homens da família, nesse predomina mais a visão de Michael, mesmo ela sendo a Bridgerton. Assim como Francesca pouco aparece nas histórias anteriores, a família pouco pareceu na história dela também. Só temos Eloise, Hyacinth, Violet, com pequenas participações e Colin com uma pequena aparição, mas de fundamental importância.

Pouco conhecia Francesca antes de começar a ler esse livro. Diferente dos irmãos, ela quase não aparece nas outras histórias. Nos primeiros ela é uma criança, nos outros já temos ela casada. E ainda que ela seja a Bridgerton mais quieta, as carateristas estão lá. O bom humor, o sarcasmo, as brincadeiras fora de hora, ela é uma Bridgerton, só que mais contida. Não é minha preferida da família, mas gostei muito dela. Michael, por outro lado, acabou ganhando meu coração. Ele é romântico, determinado, compreensivo, leal e tem muito amor para dar. Ele não é um Bridgerton, mas poderia ser. Achei a história dos dois maravilhosa, apesar de querer entrar na história e dar umas sacudidas na Francesca umas horas para ver se ela acordava. Enfim, recomendo para os fãs do gênero e da Julia. Quanto a edição, está tão bem feita quanto as anteriores e a capa é a minha favorita até agora.

Nota:





10 junho 2016

Resenha | Para Sir Phillip, Com Amor - Julia Quinn


Livro: Para Sir Phillip, Com Amor
Série: Os Bridgertosn #5
O Duque e Eu
O Visconde que me Amava
Um Perfeito Cavalheiro
Os Segredos de Colin Bridgerton
Autora: Julia Quinn
Gênero: Romance de Época
Editora: Arqueiro
Páginas: 276
Ano: 2015


Resenha:
Depois de seis semanas de tempo ruim com o céu nublado, o Sol resolveu aparecer. Mais de um mês depois de tudo ter acontecido. Era um dia igual a esse, e ele estava na estufa quando viu Marina passar a caminho do bosque. Phillip pensou então que poderiam dar um passeio junto com as crianças, os gêmeos de sete anos, Oliver e Amanda. Por isso ele seguiu a esposa. Era tão raro ela sair de dentro do quarto, onde vivia imersa em sua melancolia, que eles tinham que aproveitar. Mas quando alcançou Marina, ele ficou pasmo com o que ela estava prestes a fazer: Marina entrou no lago e ela não sabia nadar. Mesmo que soubesse que sua esposa estava passando por um momento difícil, nunca esperou que ela tomasse esse tipo de atitude. Ele conseguiu retirar Marina do lago ainda viva, mas três dias depois ela se foi. E ele que nunca foi um bom pai, como vai dar conta de ser também uma mãe? Por isso ele pensa em casar o mais rápido possível e de preferência que seja uma mulher feliz e que goste dos seus filhos.

Eloise Bridgerton tem um grande prazer na vida, escrever cartas. Toda e qualquer ocasião é motivo dela escrever um carta. Por isso quando fica sabendo do falecimento de sua prima Marina, ela envia uma carta de condolências ao viúvo. E logo em seguida ela recebe uma resposta a sua carta. É assim que ela começa a se corresponder com Sir Phillip. E depois de um ano se correspondendo, uma dessas cartas vem com uma proposta que mexe com Eloise: Sir Phillip convida Eloise para passar uma temporada em sua residência, e se tudo der certo, que ela aceite ser a sua esposa. Eloise fica surpresa com o pedido, já que com 28 anos, ela já é considerada uma solteirona. Não que ela não tenha sido pedida antes, pelo contrário, ela foi pedida várias vezes, mas sua esperança era de encontrar o amor verdadeiro, assim como aconteceu com seus irmãos mais velhos. Mas talvez um casamento baseado no respeito e no companheirismo, fosse melhor do que nada.

Então ela tomou uma decisão e para que ninguém a impedisse dessa ideia maluca, ela não contou para ninguém o que iria fazer, nem para Phillip. Fez as malas e saiu escondida durante um baile oferecido por sua irmã Daphne. E quando se veem frente a frente, não é nada daquilo que os dois esperavam. A primeira impressão de Eloise, é de que Phillip não conhece nem sua própria casa e Phillip nem consegue ter uma primeira impressão, já que Eloise deixa ele zonzo de tanto que fala sem parar. E o pior nem é isso, Phillip esqueceu de mencionar nas cartas a existência de duas crianças, ou melhor dois diabinhos. Mas Eloise não se deixa abater, e muito menos que os outros pensem que foi um erro ela ter vindo até ali e vai fazer de tudo para que as coisas deem certo, inclusive aguentar as armadilhas dos filhos dele. E Phillip que estava esperando uma solteirona mal cuidada, começa a se apaixonar pelo encantos de Eloise, e já não sabe mais se o verdadeiro motivo de querer mantê-la ali são seus filhos.

É tão bom voltar a me encontrar com essa família maravilhosa. Amo os romances de época, qualquer um, mas a família Bridgerton sempre vai ter um lugar especial no meu coração. E depois de ter esperado tanto do livro anterior e tendo me decepcionado um pouco com ele, não esperava nada desse, já que Eloise não estava entre os meus favoritos da família. E amei o livro. Foi o mais engraçado até agora e olha que não teve mais os maravilhosos comentários da Lady Whistledown, que já teve sua identidade revelada no livro anterior. Aquelas crianças são fogo e as cenas foram hilárias. Mas não foram somente as crianças que protagonizaram cenas engraçadas não. Teve um momento em que apareceram todos os irmãos homens da família e morri de rir com a cena. Foi uma das melhores do livro todo. Julia continua tão boa como sempre. E mesmo já sendo o quinto livro da série, ela ainda consegue me surpreender.

Eloise como disse, não era uma das minhas favoritas, mas agora é. Também de mulher protagonizando a história, só tínhamos a Daphne até agora que é uma das melhores protagonista de romance de época que eu já li. Só que a Eloise não fica atrás. Apesar de ser completamente diferente da Daphne, ela encanta a seu modo. E me vi muito nela, principalmente na parte de falar sem parar hehe. Sir Phillip não é um dos homens mais românticos do mundo ao começar a história e já estava achando que não ia gostar dele, mas depois que ele conhece Eloise a coisa muda de figura. Só estava faltando ele encontrar o amor. E posso dizer sem sombra de dúvida que esse livro é um dos mais românticos da série. E não é só o amor que aparece aqui, não, a história é carregada de emoções e até chorei no final do livro. Agora falta pouco para a série terminar e já estou com aquela sensação de saudade antecipada hehe.

Nota:





26 abril 2016

Resenha | Os segredos de Colin Bridgerton - Julia Quinn


Livro: Os Segredos de Colin Bridgerton
Série: Os Bridgertons # 4
Autor: Julia Quinn
Gênero: Romance de época
Editora: Arqueiro
Páginas: 336
Ano: 2014

Resenha:
Penelope Featherington é apaixonada por Colin Bridgerton desde os dezesseis anos. Desde o momento em que o conheceu. Ela nem tinha debutado ainda, mas já tinha encontrado o amor da sua vida. Ela estava passeando no parque com a mãe e as irmãs mais velhas, quando se distraiu, seu chapéu voou da sua cabeça e foi parar no rosto de um cavaleiro que vinha em disparada com seu cavalo. E é claro que ele caiu, e ainda por cima em uma poça de lama. Mas ao invés de ficar furioso como qualquer cavalheiro teria feito, ele riu da situação. Isso foi o que bastou para ele ganhar o coração de Penelope. No ano seguinte ela debutou, contra sua vontade e ainda por cima com um vestido da cor escolhida por sua mãe, cor essa que não caiu nada bem com seus cabelos avermelhados.

A partir dai Penelope começou a ser citada o tempo todo por Lady Whistledown, que ninguém sabe se é um homem ou uma mulher, no Crônicas da sociedade como exemplo de andar mal vestida. Mas a matriarca Bridgerton se afeiçoou a Penelope e isso fez com que ela se tornasse amiga de Eloise Bridgerton, que tem a mesma idade que ela. E como passou a frequentar a casa dos Bridgertons, a paixão por Colin virou amor, principalmente por causa da simpatia dele. Até o dia mais constrangedor da sua vida, em que ouviu Colin dizer a seus irmãos que não vai se casar tão cedo e muito menos com ela. Mas ainda assim, doze anos depois, ela agora com vinte e oito e já conformada de ter ficado solteirona, ainda não conseguiu esquecer Colin.

Colin acaba de voltar de mais uma de suas viagens. Ele viaja muito, talvez para fugir dos planos de casamento que sua mãe tem para ele. E acontece uma coisa que ninguém esperava, nem ele mesmo, ele acaba olhando para Penélope com outros olhos, ele que sempre via ela como uma espécie de irmã mais nova, começa a reparar em como ela é bonita, mas o mais importante em como ela é inteligente e segura de si, apesar de estar na condição de solteirona. E num dia em que Penélope acaba pedindo que ele a beije porque ela não quer morrer sem saber como é ser beijada, ele acaba beijando não porque ela pediu, mas porque não se aguenta mais de vontade de tomá-la nos braços, mesmo que ele não admita isso nem para ele mesmo. Será que Colin foi finalmente fisgado? E qual será a identidade da famosa Lady Whistledown, que agora virou uma espécie de caça ao tesouro depois que Lady Danbury prometeu mil libras para quem descobrisse quem é a famosa escritora.

As famosas expectativas sempre atrapalham as leituras, mas não tem como se livrar delas. Desde o primeiro livro da série e da primeira aparição do Colin, a história dele era a que eu mais queria ler. E isso só foi aumentando conforme eu ia lendo os livros. E infelizmente eu me decepcionei com a história. Não que não seja boa, pelo contrário, é que ficou aquém do que eu esperava. Colin sempre foi apresentado como um homem encantador, espirituoso e que fazia qualquer pessoa se sentir a vontade, mas o que conhecemos aqui, é um homem amargurado, frustrado, invejoso e que prefere fugir dos seus problemas a enfrentá-los de frente. O livro só não foi um desastre total porque temos a Penelope que, essa sim, mostrou ser tudo aquilo que tinha sido apresentado antes, inteligente, sagaz e merecedora de uma história só dela.

Eu achei que o romance deixou muito a desejar também. Mesmo eles tendo se conhecido a vida toda, eu não acreditei na mudança repentina de Colin, que num dia via ela como uma irmã e no outro enxergou toda beleza e inteligencia que Penelope tinha e se apaixonou. E uma coisa que me frustou, e não é a primeira vez que isso acontece, é que o famoso segredo da série até agora, descobrir a identidade da Lady Whistledown, está quase explicito na sinopse do livro. Até eu que sou meio lerda para entender as coisas, já matei a charada na sinopse e isso perdeu um pouco a graça da história. Mas nem tudo foi ruim. Rever a família Bridgerton e conviver com eles por mais uma história foi gratificante. E uma coisa que adorei foram os diálogos entre Lady Danbury e Penelope. Indico o livro para quem gosta da série, mas infelizmente deixou muito a desejar na minha opinião.

Nota:




03 março 2016

Resenha | Um perfeito cavalheiro - Julia Quinn


Livro: Um perfeito cavalheiro
Série:  Os Bridgertons #3
Autora: Julia Quinn
Gênero: Romance de época
Editora: Arqueiro
Páginas: 304
Ano: 2014

Resenha:
Todo mundo sempre soube que Sophie Becket é uma bastarda, inclusive ela mesma. É só olhar para ela que dá para ver de longe que ela é filha do Conde. Mas todos fingem ignorar isso e vivem bem assim. Até o dia em que o conde resolveu se casar, e sua pretendente tinha duas filhas, mais ou menos da idade de Sophie. Essa pulou de alegria ao saber que enfim teria amigas de sua idade, mas sua "madrasta" mal colocou os olhos nela e já percebeu quem ela era realmente e como não conseguiu fazer o conde expulsá-la de lá, ela proibiu suas filhas de serem amigas de Sophie. E quando o conde veio a faltar, ele não deixou Sophie desamparada, mas a deixou sob os cuidados da "madrasta" que receberia uma renda maior para cuidar de Sophie. Só que essa informação não foi passada a Sophie, que a partir dali passou a ser tratada como uma criada na casa. Mais para escrava, já que ela não recebia salário.

Agora Sophie tem vinte anos, e só o que faz é correr de um lado para o outro servindo a condessa e suas filhas. Mas de vez em quando, ela sonha que em vez de arrumar alguém para um baile, seja ela a entrar na carruagem. E esse sonho se torna realidade quando a governanta e as outras criadas da casa ajudam Sophie a ir escondida ao baile de máscaras dos Bridgertons, baile esse que todos tem certeza de que será onde Benedict vai escolher sua futura esposa. Mas ela só tem até meia noite, duas horas, para se divertir no baile. E ela está tão feliz, que sua alegria é o que chama a atenção de Benedict no baile e ele mais do que depressa tira ela para dançar. O encontro entre eles é mágico, mas quando soa meia noite, ela tem que ir e sai tão apressada que acaba deixando para trás, além das luvas de sua avó que ela está usando, um Bridgerton apaixonado, sem nem saber o nome e o rosto de sua paixão. Mas a luva leva Benedict até a casa de Sophie e isso faz com que a condessa descubra que ela esteve no baile e expulsa Sophie de casa. 

Sophie sai de Londres com uma mão na frente e outra atrás, mas tem a sorte de conseguir um emprego de arrumadeira com os Cavender. E ela ficou bem por mais de dois anos, até o filho deles Phillip voltar para casa. Depois ela passou a ser perseguida por ele constantemente. Ela foi se esquivando até onde deu, mas seus patrões saíram e na ausência deles, Phillip resolveu dar uma festa a seus amigos. É quando Sophie decide ir embora. Mas antes de sair, Phillip tenta estuprá-la e ela é salva justamente pelo homem que ela achou que nunca mais veria, Benedict Bridgerton. Mas ele não reconhece Sophie e isso rasga seu coração. Mas a convivência entre eles faz com que Benedict se apaixone de novo, só que agora pela criada. E como é inaceitável que ele se case com uma criada, ele propõe que Sophie seja sua amante. Sophie fica furiosa, mas ela não sabe até quando vai conseguir segurar as investidas de Benedict, já que ama ele mais do que a si mesmo.

Faz tanto tempo que li o segundo livro dessa série, que já tinha até esquecido de como a escrita da Julia é ótima e de como a família Bridgerton é maravilhosa. E assim como os outros livros da série, eu amei esse, mas esse ainda teve um diferencial e acabou se tornando meu favorito até agora: ele é baseado no conto da Cinderela. Então não tem como não amar Benedict e seu papel de príncipe encantado que se apaixona pela criada, ainda mais em uma época que isso não era nem um pouco aceitável na sociedade. Era mais bem visto você ter uma amante do que se casar com alguém abaixo do seu nível social. Então não concordo com muita resenha que li falando sobre ele e sobre o titulo do livro porque de perfeito e de cavalheiro ele não tinha nada. Se for levarmos pelos dias de hoje eu realmente concordo, mas naquela época ele fez jus ao titulo sim.

Eu leria mil livros com essa família se revezando nos papeis principais. É muito bom ver como eles interagem, defendem uns aos outros, se provocam e se amam tanto. Tenho que destacar o papel de Violet nesse livro. Ela tinha aparecido bem nas outras histórias, mas nessa ela foi fundamental, principalmente para a resolução da história. A mamãe Bridgerton é demais. Sophie me agradou muito como protagonista. Ainda prefiro a Daphne, mas ela conseguiu se sair muito bem no seu papel. Benedict também me conquistou. Ele como o Bridgerton numero 2, conseguiu mostrar que ele também tem seu espaço. Colin novamente só apareceu em algumas cenas, mas foi o que bastou para me encantar novamente, (a cena mais hilária novamente foi protagonizada por ele), e não vejo a hora de ler o livro dele. Enfim, como disse, por todo o conjunto da obra, esse foi o meu preferido até agora.

Nota:




13 novembro 2015

Resenha | O Visconde que me amava - Julia Quinn


Livro: O Visconde que me amava
Série: Os Bridgertons #2
Autor: Julia Quinn
Editora: Arqueiro
Gênero: Romance de época
Páginas: 304
Ano: 2013

Resenhas: 
"Um homem charmoso é muito agradável e um homem de boa aparência é, sem dúvida, uma visão que vale a pena, mas um homem honrado, ah, querida leitora, é para ele que as jovens deveriam correr."
Anthony Bridgerton acredita que irá morrer jovem. Aconteceu com seu pai e com seu tio, então Anthony não tem nenhum motivo para achar que irá viver mais do que eles. Seu pai sempre foi sua inspiração, seu exemplo. Ele ama sua mãe, mas seu pai, ele adorava. Por isso seu mundo ruiu quando ele então com dezoito anos viu seu pai falecer. Anthony é o mais velho de oito irmãos e é o herdeiro ao viscondado. Isso faz dele um dos solteiros mais cobiçados da temporada. O único problema é que Anthony é um Libertino, com L maiúsculo, daqueles que sabem que são um perigo para as mulheres, segundo Lady Whistledown, a  misteriosa autora da coluna de fofocas mais aguardada da sociedade, cuja identidade ninguém conhece.

Kate Sheffield e sua irmã Edwina estão em Londres debutando juntas. Como são pobres elas tem essa unica temporada para conseguirem um marido. Para Edwina isso não será um problema. Ela está sendo chamada de "a Incomparável", tamanha sua beleza. Mas Kate tem certeza de que não conseguirá ninguém já que ela, é apenas ela. E como Edwina declarou que só se casa com a aprovação de Kate, pelo menos ela vai garantir que sua irmã faça um bom casamento. E os libertinos, como o visconde Bridgerton, estão fora da disputa. O que Kate nem imagina, é que Anthony decidiu se casar. Só que ele tem três regras para a escolha da sua futura esposa. Que ela seja atraente, inteligente e que ele não se apaixone por ela. E quando ele ouve falar sobre Edwina, ele decide que ela será sua esposa.

Mas não será nada fácil para Anthony conseguir a mão de Edwina. Kate não acredita que libertinos mudem da noite para o dia, e quando ela conhece Anthony, ela fica ainda mais certa disso. A primeira coisa que ele faz ao conhecê-la, é compará-la a Edwina. Kate fica furiosa e diz com todas as letras que nunca vai dar a sua aprovação a essa corte. Anthony encara isso como um desafio. Mas conforme Kate vai conhecendo Anthony, ela acaba descobrindo que por baixo daquela pose de sedutor, existe um homem muito gentil. Anthony por sua vez acaba pensando cada dia mais em Kate, apesar de achá-la a mulher mais insuportável que ele já conheceu. E entre farpas e provocações das duas partes, eles irão perceber que a atração que sentem um pelo outro, é muito maior do que qualquer outro sentimento.
"Porque aquela centelha - tão evidentemente ausente em relação à irma dela, com quem ele pretendia se casar - com Kate crepitava e ardia com tanta força que parecia ter o poder de iluminar o cômodo e deixá-lo claro como o dia."
Esse é o segundo livro da serie Os Bridgertons. O primeiro que conta a história de Dafne, a quarta irmã, eu já tinha gostado muito, mas esse que conta a história do irmão mais velho, Anthony, eu adorei. Apesar da autora ter "pegado" mais leve com as fofocas da Lady Whistledown, o livro tem um tom de comédia imperdível. As minha gargalhadas já começaram com a forma como eles se conheceram, e devo dizer que me derreti com o Colin nessa parte, mas não vamos falar dele que esse não é seu livro, hehe. A autora conseguiu se sair ainda melhor do que no livro anterior, agora tendo um homem como o foco da história. Essa é minha segunda experiencia com ela e devo dizer que já virei sua fã. E mesmos os livros sendo muito parecidos, eu consegui ver coisas novas nele.

O casal de protagonistas, vivem o famoso "gato e rato". Ao mesmo tempo que sentem muita atração um pelo outro, eles não conseguem parar com as provocações. Não são aquelas briguinhas chatas que ninguém aguenta, são diálogos inteligentes, que divertem e nos faz querer que eles continuem com aquilo, ao mesmo tempo que queremos que eles reconheçam que estão apaixonados e se acertem. E tem também os traumas dos dois, Enquanto Kate morre de medo de tempestades, sem saber o porque disso, Anthony vive um dilema com medo de se apaixonar e perder tudo quando morrer jovem. Anthony, tinha me passado uma outra impressão no livro anterior, mas me apaixonei por ele nesse livro. Apesar de achar ele teimoso demais, ele tem muitas outras qualidades que superam isso. Recomendo para quem gosta de um ótimo romance de época.

Nota:


Os Bridgertons
1- O Duque e Eu
2- O visconde que me amava

© Blog Prefácio ♥ 2016 - Todos os direitos reservados ♥ Criado por: Taty Salazar || Tecnologia do Blogger. imagem-logo