17 julho 2020

Resenha | A Rainha da Fofoca em Nova York - Meg Cabot


Livro: A Rainha da Fofoca em Nova York
Série: Queen of Babble # 2
#1 - A Rainha da Fofoca
Gênero: Chick-lit
Autora: Meg Cabot
Editora: Galera Record
Páginas: 432
Ano: 2010

Contêm spoilers do livro anterior.

Resenha:
Depois de terminar a faculdade Lizzie viajou para a Inglaterra passar férias com seu namorado Andy. Toda sua família e sua melhor amiga Shari foram contra a viagem, afinal ela namorava Andy há apenas três meses. Mas Lizzie seguiu em frente e acabou descobrindo que todo mundo tinha razão e Andy não era nada do que ela imaginava. Mas Lizzie acabou indo até a França onde conheceu e se apaixonou por Jean-Luc, ou apenas Luke, amigo de Chaz, namorado de Shari e eles acabaram se apaixonando. Durante a estadia no Châteuau Mirac, propriedade da família de Luke, Lizzie acabou salvando o casamento da prima de Luke ao reformar o vestido antigo da mãe dele para a noiva.

E além de juntar os pais de Luke que estavam se separando, com sua atitude Lizzie ainda descobriu que é com isso que ela quer trabalhar o resto da vida: restaurando vestidos de noiva antigos. Sendo assim ela finalmente decidiu-se por ir morar com Shari em Nova York. Mas Luke também foi para lá já que resolveu seguir seu sonho de ser médico e Lizzie decide aceitar o convite dele e morarem juntos no apartamento da mãe de Luke que fica na 5º Avenida em frente ao Central Park. E do convite para morar junto ao pedido de casamento é só um pulo. Pelo menos assim acredita Lizzie, que mais uma vez é alertada pela amiga para não fazer nada precipitado, afinal ela conhece Luke há menos de dois meses.

Lizzie já começa a pensar no seu vestido de noiva, mas para não dar a impressão de que está desesperada pelo pedido ela diz a Luke que aceita morar com ele desde que eles dividam as contas e quase cai de costas quando Luke fala o valor. Por isso ela precisa urgente de um emprego. Mas precisar e conseguir é bem diferente. Então Lizzie aceita fazer um estágio não-remunerado com Monsieur Henri, que tem uma loja de restauração de vestidos de noiva. Mas como ela ainda continua precisando de dinheiro Lizzie aceita trabalhar meio período como recepcionista no escritório de advocacia do pai de Chaz. O único problema é que o cargo exige extremo sigilo e ficar de boca fechada é algo que Lizzie não consegue nem que sua vida dependa disso.

"Três pessoas podem guardar um segredo se duas delas estiverem mortas." 
Benjamin Franklin

Estava olhando na estante e vi essa trilogia da Meg que comecei a ler em 2012 e nunca terminei. Por isso reli o primeiro livro para dar continuidade a trilogia. E engraçado como um livro que amei e até favoritei oito anos atrás não me agradou tanto assim atualmente. Acho que meu gosto mudou mesmo. Não é que eu não tenha gostado do livro, dei uma nota muito bom para ele, mas achei a protagonista um tantinho menos engraçada e um pouco mais irritante do que na primeira vez que li. Mas segui em frente e li o segundo livro e infelizmente a protagonista não mudou nada. Amadurecimento zero. Ela comete os mesmos erros que cometeu no primeiro livro.

A escrita da Meg continua viciante e quando a gente percebe já terminou o livro que é enorme. Mas tive uma certa dificuldade em ler ele porque essa edição que eu tenho as folhas são brancas. É engraçado como antigamente todas os livros eram assim e agora a gente se acostumou com as páginas amarelas e como fica ruim para ler em folhas brancas. Mas fora as páginas gostei bastante da edição que tem várias ilustrações antes dos capítulos. São esboços dos desenhos da Lizzie, que no livro anterior comentei que antes de cada capitulo tinha a monografia dela sobre História da Moda, nesse temos O Guia Do Vestido de Noiva de Lizzie Nichols, que tem dicas para tudo o que uma noiva vai precisar para seu grande dia.


E com isso vocês já podem ver sobre qual tema gira a história. É isso mesmo. Lizzie fica obcecada em se casar. O problema é que ela fantasia tudo na cabeça dela sem perceber que precisa de duas pessoas para isso acontecer e a outra no caso Luke, não tem interesse em se casar tão cedo. E isso fez com que eu tirasse um ponto da nota porque ela é muito irritante em suas fantasias. E ainda se acha no direito de ficar magoada quando elas não acontecem conforme o esperado. Mas fora isso foi muito gostoso de acompanhar a história. E diferente do final do primeiro livro, que dava até para ser livro único porque terminou bem fechadinho, nesse eu fiquei de queixo caído com o final e preciso ler o terceiro.

E agora vou falar de um assunto que pode ser considerado spolier por isso se não quiser ler pare por aqui. Eu li muitas resenhas desse livro e não vi nenhuma delas mencionar que temos representatividade bissexual na história. Olha a Meg escrevendo um personagem bi lá em 2007 quando a gente nem ouvia falar sobre isso na literatura. E ainda com o(a) meu(inha) personagem favorito(a) do livro, porque como já disse antes, a Lizzie é uma pessoa muito dificil e não dá para se apegar nela. E agora vou ler o ultimo e espero gostar porque já não gostei de algo que li na sinopse do livro. Vamos ver como termina essa história.

Nota:









16 comentários:

  1. Os únicos livros da Meg que li foi os três primeiros diários da princesa, na época fiquei louca para ler mais, mas acabei nunca mais lendo nenhum livro da autora. Assim como você meu gosto literário mudou, antes eu era louca por livros clichês de romance, hoje o suspense me prende mais hahahaha.

    Beijinhos,
    Renata

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  2. Oi,Sil como vai? Eu li alguns livros de Meg Cabot e gostei. Este aí eu não li, mas me parece uma excelente leitura. Abraço!


    https://lucianootacianopensamentosolto.blogspot.com/

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  3. Que bacana ter ilustrações no meio. E muito legal você ter gostado. Adoro quando as autoras tem essa escrita que nos vicia, e tem aquela sensação que não dá para parar de ler.

    www.vivendosentimentos.com.br

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  4. Oi!
    Nunca tinha ouvido falar nessa trilogia da Meg Cabot e é uma pena a protagonista não se desenvolver tanto no livro e nem ser tão divertida quanto poderia (protagonista divertida é a minha maior razão para embarcar em um chick-lit!!)

    Beijão
    https://deiumjeito.blogspot.com/

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  5. Sil, eu acho que na época que saiu esse livro não éramos tão ligados em representatividade que muito se deixava passar. Mas se você não tivesse comentado, eu nem saberia kkkk
    Beijos
    Balaio de Babados

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  6. Oi, Sil

    A gente muda, né? É normal um livro que amávamos não ter o mesmo impacto sobre a gente. Certeza se eu reler uma penca hoje em dia, as coisas seriam bem diferentes.
    Bacana ter um personagem bissexual no livro. Naquela época a representatividade não era muito falada, a causa LGBTQIA+ como um todo era muito esquecida, né?
    Que pena que a personagem te irritou, espero que no último ela tome jeito! Habahaha

    Beijos
    - Tami
    https://www.meuepilogo.com

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  7. Oi
    Adorei a sua resenha, eu comprei essa trilogia há muitos anos e você acredita que nunca li? Não sei o que aconteceu, outros livros de parceria foram chegando, tomando a frente e acabei não lendo, mas foi bom lembrar deles, vou tirar da estante e colocar como próxima leitura ;)
    Beijinhos
    Renata
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  8. Oi Sil,
    Ai, eu não sei se fiquei velha para Meg Cabot ou essa série que desandou. Eu li os livros com um grande intervalo de tempo, anos anos anos de diferença, mas só o primeiro foi realmente bom.
    Tanto que depois do terceiro livro dessa série, eu nunca mais consegui ler nada da autora, infelizmente.
    Beijos
    http://estante-da-ale.blogspot.com/

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  9. Oi, Sil!
    Me atentei ao aviso de spoiler, por isso não li a resenha.
    Tinha um certo preconceito com a Meg, mas li recentemente uma história dela que amei! E por esse ser um chick-lit eu já fiquei interessada hah :D

    Estante Bibliográfica

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  10. Oi Sil, tudo bem?

    Eu adoro a Meg, mas essa série eu ainda não li, estou com medo de ler e perder o encanto com a autora rs Mas fiquei feliz que a leitura foi boa, até me animou. E sim Meg tratou de vários temas bacanas há muitos anos rs

    Bjs, Mi

    O que tem na nossa estante

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  11. Oi, Sil
    Que legal ter toda essa coisa da representatividade. Sinceramente não imaginei que fosse algo que a Meg faria hahaha eu já vi esse livro circulando em todos os brechós de livros da vida mas eu nunca tive interesse em ler, ainda não tenho, acho que pelo tema, não curto personagens assim, e a capa que é péssima. Mas sendo uma leitura boa é o que vale!
    Beijo
    https://www.capitulotreze.com.br/

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  12. Oi Sil!
    Eu nunca me animei a conhecer essa obra da Meg. Eu gosto muito de A Mediadora e da escrita dela, mas essa eu sempre vi resenhas bem negativas então nao me animava. E parece uma vibe muito menininha, tipo os livros da Paula Pimente saca, então nem me arrisco.

    Abraços
    Emerson
    https://territoriogeeknerd.blogspot.com/

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  13. Pois é menina, nosso gosto literário muda bastante com o tempo. Eu lia Meg Cabot quando adolescente, mas hoje já não sei se leria mais.
    Bjks!

    Mundinho da Hanna
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  14. Olá Sil,
    Peguei o primeiro livro para ler alguns anos atrás mas não consegui me conectar e acabei deixando para um outro momento, que ainda não chegou. Uma pena não ter esse amadurecimento, mas por mais que nos decepcione as vezes, acontece. Nossos gostos realmente mudam com o tempo, amadurecemos, adquirimos conhecimento, e tudo isso influencia.Ah, e gostei de saber da representatividade.

    Beijo!
    www.amorpelaspaginas.com

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