Série: Box 2 #3
Gênero: Policial
Autora: Agatha Christie
Editora: HarperCollins Brasil
Páginas: 168
Ano: 2014
Resenha:
Ariadne Oliver está prestes a quebrar dois de seus hábitos: ela vai sair para almoçar e ainda por cima vai ir de chapéu. Pelo menos ela não vai ter que se preocupar com o penteado. Ariadne odeia ir a esses almoços de homenagem. As pessoas sempre a abordam e ela nunca sabe o que falar. Ariadne é uma famosa escritora de romances policiais e ela sabe que escreve muito bem, mas ela sabe também que não é a melhor do ramo. E ela fica sempre sem saber o que dizer quando as pessoas começam a elogiar seus livros e lhe atribuem qualidades que somente quem convive com ela poderia reconhecer. Mas hoje ela abriu uma exceção. E como não vai ter que discursar nem nada, talvez ela fique bem. E tudo correu bem durante o almoço, que estava excelente por sinal e Ariadne é uma apreciadora de uma boa comida. Mas agora chegou o momento que ela mais temia, o café na sala ao lado onde as pessoas podem conversar.
E ela estava com razão, assim que chega na outra sala, ela é abordada por uma senhora que faz inúmeros elogios a sua pessoa e ela não para por ai. Ela diz a Ariadne que precisa muito saber o que de fato aconteceu no passado. Ela pergunta se Ariadne lembra de sua afilhada Célia Ravenscroft e diz que Célia irá casar com seu filho Desmond, mas antes disso acontecer, ela precisa saber se foi a mãe de Célia que matou o pai ou se foi o contrário. Ariadne lembra vagamente do crime que ocorreu a o que, uns doze, catorze anos atrás, mas não tem nem ideia do que realmente aconteceu e diz isso a senhora. Só que ela não aceita um não como resposta e continua insistindo que Ariadne pergunte a Célia. Mas Ariadne trata de escapar dali o mais rápido possível.
Só que ela não consegue tirar isso da cabeça e telefona para seu antigo amigo Hercule Poirot e diz que precisa falar urgente com ele. A questão que está martelando sua cabeça é o porque dela querer saber quem matou quem, qual a diferença se a mulher for assassina ou o homem. E para tirar essa duvida da cabeça, ela resolve investigar o que realmente aconteceu a tanto anos atrás e pede a ajuda de Poirot para descobrir o que aconteceu e porque isso seria relevante para a tal senhora. Logo em seguida ela já começa a investigar e a primeira pessoa que ela pretende conversar é Célia, e enquanto isso Poirot vai tentar descobri mais sobre o caso com seus contatos na policia. Será que eles vão conseguir descobrir o que realmente aconteceu tantos anos depois, sendo que a polícia na época não conseguiu descobrir nada ?
Eu li esse livro a muitos anos atrás e confesso que não lembrava da solução do mistério. Só lembrei faltando umas 20 páginas para terminar. Então foi como se eu estivesse lendo pela primeira vez. Mas mesmo não lembrando do final, pude apreciar a leitura de uma outra forma. Na primeira vez que li não prestei atenção aos detalhes, as pequenas pistas que a Agatha vai deixando ao longo da história. Porque são sempre esses pequenos detalhes que levam o detetive em questão, nesse caso o Poirot, a descobrir o que realmente aconteceu ou quem é o culpado. Eu particularmente não sou muito fã da Ariadne. Ela é muito enrolada e por vezes fica perdida em seus próprios pensamentos, por isso não via a hora do Poirot entrar em cena, já que amo ele de paixão, como deixei claro nas outras resenhas que fiz da Agatha.
O caso aqui é um pouco mais difícil de ser solucionado, porque ocorreu a muitos anos atrás e as provas e evidencias, se é que havia alguma, já não existem mais.Sherlock ia sofrer aqui hehe. Mas como nosso Poirot trabalha com as células cinzentas, ele encontrou dificuldades sim, mas colhendo informações dos "elefantes", uma referencia a memória das pessoas, já que dizem que os elefantes não esquecem, ele conseguiu coletar uma ou outra informação, que juntas levaram à solução do caso. E mais uma vez a rainha usa de sua inteligencia para explicar algo que aparentemente não tem solução. A formula é a mesma apresentado nos livros anteriores, que quem leu algum livro dela já está acostumado. Eu vi que algumas pessoas acham essa formula dela, principalmente a parte final, onde geralmente o detetive explica tudo e dá uma solução para o caso, um pouco sem graça, mas eu amo exatamente assim. Enfim, indico o livro para quem gosta de um bom livro policial.
Nota:
O caso aqui é um pouco mais difícil de ser solucionado, porque ocorreu a muitos anos atrás e as provas e evidencias, se é que havia alguma, já não existem mais.
Nota: