31 março 2021

Resumo Literário e Cinéfilo de Março/2021

 


Olívia

{Filmes e Séries}


Silvana 


{Livros}



Melhor leitura do mês



O que menos gostei



Decepção



Surpreendeu 







29 março 2021

Resenha | A Rainha do Nada - Holly black

Livro: A Rainha do Nada
Série: O Povo do Ar #3
#1 - O Príncipe Cruel 
#2 - O Rei Perverso
Gênero: Fantasia
Autora: Holly Black
Editora: Galera Record
Páginas: 294
Ano: 2020

Esse livro faz parte de uma trilogia, contêm spoilers dos livros anteriores.

Resenha:

Jude Duarte sempre foi fascinada pelos feéricos, desde seus sete anos quando Madoc matou seus pais e levou Jude e as irmãs para o Reino das Fadas. Mesmo sabendo que nunca será como eles e precisando estar sempre alerta, principalmente por causa do Príncipe Cardan e seu grupo de amigos, Jude não teria escolhido outra vida. Ela ama Elfhame e fará de tudo pra viver ali para sempre. Como existem poucas opções para um humano poder viver bem entre os feéricos, Jude acaba escolhendo a que acredita vai se sair melhor, ser uma espiã para um dos príncipes, já que sua capacidade de mentir a torna "especial" entre eles. 

E de espiã, Jude em um golpe de mestre acaba se tornando a senescal do agora Grande Rei Cardan, mas comete um erro que lhe tira tudo o que sempre sonhou. Ao concordar em se casar com Cardan e se tornar a Grande Rainha de Elfhame, Jude é traída duplamente e exilada do Reino das Fadas. Jude não sabe de quem sente mais raiva, de Cardan e da irmã por conta da traição, ou dela mesma por ter confiado neles. E depois de tanto tempo vivendo em Elfhame, Jude não sabe mais como viver entre os humanos e acaba procurando a companhia dos feéricos que assim como ela também estão exilados e acaba fazendo alguns serviços para eles em troca de dinheiro. 

E é em um desses serviços que ela fica sabendo que Cardan está correndo um grande perigo. Mas exilada Jude não pode tomar nenhuma atitude, até que uma oportunidade se apresenta e Jude não pensa duas vezes em voltar para o Reino das Fadas. Taryn, sua gêmea acaba metida em uma confusão e pede que Jude se passe por ela durante um interrogatório, já que Jude é imune ao encantos das fadas. Mas ao chegar em Elfhame, Jude se vê presa em meio a planos de uma guerra iminente e como Grande Rainha ela tem a obrigação de defender seu reino. E ela ainda tem que lidar com seu coração traidor que bate mais forte toda vez que ela chega perto de Cardan, e uma maldição proferida a ele no seu nascimento.

O Rei perverso foi uma dos melhores livros que li no ano passado, então a ansiedade para ler esse livro estava grande e as expectativas maiores ainda. Já comecei me decepcionando com o tamanho do livro que não tem nem 300 páginas. Na hora pensei em como a autora ia fechar a história bem com tão poucas páginas. Mas eu deveria ter confiado mais na autora, que até o momento, esse é o décimo livro que li dela, ainda não me decepcionou. E já dizia William Shakespeare: Tudo está bem quando termina bem e é exatamente isso que acontece nesse livro.

Quando li O Príncipe Cruel eu já conhecia o Reino das Fadas da autora e já sabia que eles não eram aquelas criatura boazinhas que estamos acostumados a ver nos contos de fadas. Mas não estava preparada para tamanha crueldade vindo de Cardan, o protagonista, e seus amigos. Por isso enquanto todo mundo ficava shipando o casal eu queria era ver ele longe dela. Terminei o livro odiando ele com todas as minhas forças. E em o Rei Perverso não foi diferente, ainda mais com aquele final. Mas confesso que mudei de ideia nesse terceiro livro. Ainda tenho algumas ressalvas, mas agora gosto muito dos dois juntos. Ainda mais como Rei e Rainha do que como casal propriamente dito.

Já Jude eu sempre soube que seria uma ótima rainha por toda sua inteligência e disposição para lutar contra as injustiças. è claro que ela comete erros, alguns bobos até, porque ela é humana, diferente dos feéricos que a rodeiam. Ela tem fraquezas que acabam sendo sua força nos momentos mais precisos. Suas jogadas foram calculadas para cada oponente que ela tinha em sua frente. E ela fez isso usando as armas que tinha a seu alcance. Mas ainda tem uma questão que eu queria socar a Jude, sua irmã Taryn que fez o que quis a trilogia inteira, traiu e machucou a irmã toda vez que teve uma oportunidade e Jude parece esquecer de tudo muito fácil. 

Mas nem isso me fez considerar o livro menos que cinco estrelas e favorito. Pode até não ter sido tão bom quanto seu antecessor, mas sempre vejo uma grande dificuldade em autores de fantasia para terminar seus livros e amei tudo o que Holly fez por aqui. Até o vilão da história, que vocês podem ver pelas minhas resenhas anteriores, é tão bem construído que se tornou um dos meus personagens favoritos da história, e a gente quer que ele se de mal, mas ao mesmo tempo fica aquela esperança de ter um jeito de tudo se resolver, porque você não quer ver um personagem tão bem aproveitado durante toda a trilogia, simplesmente morrendo como geralmente é o fim dos vilões da história.

E existem tantos personagens bons nesse livro que fica dificil citar aqui cada um deles. Temos até novos personagens sendo inseridos nesse ultimo livro e outros que fazem uma participação especial, já conhecidos de quem leu o livro O Canto Mais Escuro Da Floresta. E entendo a insatisfação de algumas pessoas com esse ultimo livro, porque li várias resenhas negativas dele, mas eu amei, mesmo faltando o "final" de algumas pessoas e a autora "floreando" um pouco ou muito para falar a verdade, e não vou falar mais nada pois corro o risco de soltar spoilers hehe. Quanto a capa tem tudo a ver com o livro e acho ela linda apesar de a de O Rei perverso ainda ser minha favorita das três. E quero deixar registrado a minha indignação com a editora que só recebeu as cartas do Cardan para Jude quem comprou o livro na pré-venda. Até entendo que quem compra na pré-venda tem que ter algum incentivo a mais, mas aqui no caso as cartas são fundamentais para o bom entendimento da história e quem não comprou como eu ficou a ver navios.

Nota:






28 março 2021

#112 | A Estante Aumentou!

Esse mês não comprei nadinha fora a caixa do Clube Intrínsecos que a assinatura é anual e não dá para cancelar. Estou até orgulhosa de mim hehe. Por isso basicamente os livros que chegaram foram de parcerias. 

Recebidos

Em parceria com a Faro eu recebi Oito Detetives que tem resenha aqui e Vambizomem que tem resenha aqui. Eu amei os dois livros.

Também da Faro chegou por aqui Amor de Perdição nessa nova linguagem moderna e tem resenha dele aqui. Crianças da Guerra eu estou lendo, mas como é uma leitura mais pesada por se passar depois da Segunda Guerra, estou lendo aos poucos.


No Clube Intrínsecos veio esse livro que não sei muito o que esperar. Acho que não lerei por agora. E veio outro livro de brinde que no meu caso não interessa muito, mas vi que muita gente gostou.


E esse recebi de parceria com a Companhia das Letras. A história parece ser leve e divertida e será uma das minhas próximas leituras.


Desapegos

Esse mês desapeguei de duas séries. A das fadas eu gostei muito na época que li, mas como não vou reler, passei para frente. E esse box dos elementos eu não li e como não tenho nenhuma vontade de ler também doei.




Desejados

Esse mês foi bem ruim de lançamentos e não teve nenhum que me chamou a atenção para entrar na lista dos desejados.







26 março 2021

Minha Opinião - Fevereiro 2021

 As postagens estão atrasadas por conta do Covid, mas antes tarde do que nunca. Esses são os livros lidos em fevereiro que não terão resenha por aqui.

Aluga-se Um Noivo para o Natal
Sinopse: Skoob
Nota: 1/5
Depois de começar o mês maravilhosamente bem com o livro Pelo amor de Cassandra, me vi lendo um livro sem pé nem cabeça e infelizmente tive que dar a nota mínima para ele. Eu peguei a dica na Amazon mesmo, e quando vi que era o clichê namorado de mentira que gosto muito, achei que ia ser uma leitura leve e divertida. Mas... A história é boa, porém nada no livro funcionou. A história foi mal construída, tem erros grotescos de continuidade, a impressão era de que tinha pedaços faltando na história. Sabe quando você perde um capitulo da novela e até entende o que aconteceu, mas fica aquela lacuna? Só no final do livro é que a autora fala que o livro foi a princípio publicada no Wattpad e talvez isso justifique, mas não custava ter dado uma revisada antes de colocar na Amazon. E faltou mesmo uma revisão porque o que tem de palavras escritas erradas e fora do contexto não está escrito.

O Beijo De Inverno
Sinopse: Skoob
Nota: 3/5
Eu li o primeiro livro dessa série em janeiro e como gostei bastante resolvi ler o segundo, que cada livro conta a história de um membro da família. Mas infelizmente os pontos negativos do primeiro livro se repetiram nesse. E aqui não temos a leveza do primeiro, a autora pesou a mão no drama com passados dolorosos para ambos os protagonistas o que deixou a história muito pesada e as 660 páginas pareceu ser ainda maior. E temos novamente aqui aquela velha história do se curar por amor. Não adianta, as autoras insistem nessa mentira quando sabemos que amor não é medicamento. Apoio é sim fundamental em qualquer processo de cura, mas é somente isso um apoio para um tratamento com um profissional que estudou para aquilo. Mas dei uma nota na média pela família como um todo e pela avó que manipula todo mundo e eles nem percebem hehe.

Entre a Culpa e o Desejo
Sinopse: Skoob
Nota: 3/5
Como comentei no mês passado, estou participando de uma LC da série O Clube dos Canalhas e eu não pretendia reler os livros, só participar dos debates. Mas como vi muitas opiniões diferentes do que eu lembrava do livro resolvi reler. Mas esse segundo livro não devia ter relido. Porque eu tinha dado nota 5 e favoritado ele na primeira leitura e agora encontrei problemas na história que da outra vez não tinham me incomodado tanto assim. Foi o mesmo que me fez dar nota na média para o livro Diga sim ao Marques da Tessa Dare. As histórias são boas, divertidas e românticas, mas existe um pequeno detalhe, as protagonistas já são compromissadas e eu não suporto traição. Ainda mais nesse livro em questão que a protagonista fica o tempo todo falando de honestidade enquanto enganava o noivo. E olha que ela teve muitas oportunidades de desistir do casamento, porque todo mundo via que ela não queria se casar, mas preferiu continuar noiva e traindo ele. 

Entre a Ruína e a Paixão
Sinopse: Skoob
Nota: 1/5
E se eu já tinha me arrependido de ler o segundo esse terceiro então foi para acabar. Queria saber onde estava com a cabeça quando dei nota 4 para esse livro na primeira leitura. A protagonista feminina é insuportável e o masculino é um trouxa. Ela volta doze anos depois e nesse tempo todo mundo achou, por um plano dela, que ela estava morta e pelas mãos dele e pensa que ela está arrependida? Não, volta porque o irmão perdeu tudo para o cara e ela quer negociar o dinheiro de volta. Gente que raiva dessa mulher. Se achava a vitima da situação e ainda cobrou, literalmente, por toda interação que teve com ele, inclusive beijos, porque sim o cara esquece tudo que passou na hora que vê ela. Olhe quando o homem dá para ser capacho de mulher viu. No final a autora até tentou consertar o estrago escrevendo umas cenas românticas, mas como acreditar que possa ter nascido um amor de tantos sentimentos ruins que eles guardaram por tantos anos?

Angellore - A Divina Conspiração - Sussurro Noturno
Sinopse: Skoob
Nota: 3/5
Esse eu fiquei interessada porque sempre estou vendo a Luiza e a Hanna falando bem da série e como vi que estava no KU resolvi ler. E gostei do que encontrei, tanto que vou seguir lendo a série. Mas achei a história bem fraca e mais pareceu uma introdução para a verdadeira história que virá, assim espero. Fazia tempo que eu não lia nenhum livro com o tema anjo, e dos que li achei esse o mais simples. E o romance também não me convenceu. Do nada estão apaixonados. Porém, temos um porém, a autora não focou somente no casal jovem adulto humana/anjo que é o comum em histórias do tipo. Temos aqui uma policial mais velha investigando os casos e isso deu um diferencial ao livro. 

Angellore - A Divina Conspiração - Essência 
Sinopse: Skoob
Nota: 3/5
Esse segundo livro veio para trazer as respostas que o primeiro livro não deu e preencheu várias lacunas da história da série. Por isso já comecei gostando mais do que do primeiro livro. Mas ao mesmo tempo a autora ficou tanto nas respostas do passado que esqueceu um pouco de evoluir a história no presente. Romance ainda não convence e sem falar que tem uma cena aqui que me lembrou muito de Lua Nova. No primeiro livro eu já tinha achado meio uma vibe de Crepúsculo e nesse ficou mais evidente. Infelizmente gostei ainda menos desse do que do primeiro. Só dei a mesma nota porque gostei muito das cenas de ação e no final tivemos um acontecimento de tirar o folego. 

Cem
Sinopse: Skoob
Nota: 5/5
Esse livro eu nem tenho muito o que falar porque além de ser curtíssimo é todo ilustrado com apenas algumas frases significativas que vão falar com cada um dependendo do momento em que a pessoa está vivendo e em que idade também hehe. Confesso que não dei muita bola para ele quando abri a caixa do Clube Intrínsecos e vi que ele era um livro extra do mês. Mas resolvi ler e não é que amei. É lindo demais, não somente a edição, mas a mensagem que o livro passa. Por isso super recomendo.

Por trás de seus olhos
Sinopse: Skoob
Nota: 4/5
Para quem não sabe estreou a série baseada nesse livro na Netflix e todo mundo está falando nela. Eu como sou mais de ler do que assistir fui procurar o livro, que peguei a dica no blog Infinitas Vidas. E gostei bastante da história porque amo personagens não confiáveis e aqui temos 3 protagonistas assim. Quase até o final você não sabe quem está falando a verdade e quem está mentindo. Sem falar que nenhum deles são gostáveis. Todo mundo ali tá errado e resta saber quem é o mais inteligente que está manipulando os outros e o leitor. Mas não pude dar nota máxima porque a autora seguiu por um caminho que não gostei muito. Para explicar os acontecimentos ela seguiu por um lado sobrenatural que acabou perdendo um pouco a graça na minha opinião. Mas confesso que fiquei de cara com a revelação final, mesmo já tendo visto isso em um filme de terror das antigas.






23 março 2021

Resenha | Amor de Perdição - Camilo Castelo Branco

Livro: Amor de Perdição
Série: Não
Gênero: Romance/Drama
Autor: Camilo Castelo Branco
Editora: Faro Editorial
Páginas: 208
Ano: 2021

Sinopse:

Esta é a obra integral do livro escrito no século XIX adaptada para o português moderno. Duas famílias rivais, um amor proibido e uma série de trágicos acontecimentos... Cento e sessenta anos atrás, Camilo Castelo Branco partiu de sua história pessoal e familiar para escrever um dos maiores clássicos da literatura portuguesa: Amor de Perdição. Considerada uma das principais obras do movimento ultrarromântico, marcado por idealizações do amor, paixões arrebatadoras e dores que afetam intensamente a alma, este romance, inspirado em Romeu e Julieta, atravessa décadas com a jovialidade de seus protagonistas: Simão, Teresa e Mariana. Simão, um jovem de 16 anos, comete um crime contra o pretendente de sua amada. É jogado na cadeia enquanto espera sua pena: prisão ou exílio nas Índias. Teresa é igualmente afetada, posta em clausura, e Mariana, a jovem humilde que alimenta secretamente uma paixão por Simão, vive todas as emoções de um amor platônico, devotado, com fios de esperança de um dia ser correspondida.

Resenha:

Hoje em dia sou uma leitora que reluta muito em ler clássicos. Mas na minha época de adolescência, eu lia tudo o que encontrava na biblioteca da escola, e como não poderia deixar de ser, Amor de Perdição passou pelas minhas mãos lá pelos meus quinze anos mais ou menos. E confesso, a única coisa que lembrava do livro era que não tinha gostado por ser uma tragédia sem fim. Sempre fui do time de leitores que amam um final feliz em que todo mundo se casa e fica feliz para sempre, mesmo sabendo que isso é uma ilusão hehe.

Meu problema e acredito que da grande maioria ao deixar de ler os clássicos, é a linguagem antiga que se encontra neles. Mais da metade do que está escrito a gente não tem nem ideia do que seja, e eu particularmente acho chato ter que parar a história a todo momento para ir descobrir o que significa tal coisa. E essa é a grande proposta da Faro, tornar os clássicos acessíveis a todos com uma linguagem adaptada para o português moderno. Eu particularmente amei isso. Mesmo me recuperando de uma Covid, li o livro rapidamente, a leitura fluiu como se o livro estivesse sido escrito ontem e se não soubesse se tratar de um clássico, nem tinha percebido.

Segue algumas frases que foram adaptadas para vocês terem uma ideia do que eu estou falando:

"O intriguista que lhe trazia o espírito em ânsias era o espelho."

"E o causador da intriga era o espelho."

"o magistrado desenrugou a severidade postiça da testa"

'o magistrado desfez o ar severo da testa"

"Aconselharam-no a fazer reuniões amiudadas na sua casa com os seus parentes"

"Aconselharam-no a fazer reuniões frequentes na sua casa com os seus parentes"

E falando no livro, o próprio autor considera ser essa sua melhor obra. E não é porque não fico feliz com toda essa tragédia que não reconheço ser ela um livro excelente. E toda a história é baseada em uma história real, da família do autor. É impossível ficar indiferente a esses dois amantes que se apaixonam à primeira vista e tem que enfrentar o ódio dos pais. Hoje eu não me conformo que um pai prefira ver seu filho morto a estar casado com alguém considerado um inimigo, mas naquela época isso tudo era normal, assim como lavar sua honra na faca e na espingarda. Mas pensando bem ainda temos pais que preferem filhos mortos a filhos gays, mas isso é outro assunto.

E apesar da história girar em torno do amor entre Simão e Teresa, temos uma saga toda envolvendo as duas famílias, e isso que é interessante, acompanhar os desdobramentos de todos a volta. Simão é praticamente um adolescente que estava indo para o caminho errado até encontrar o amor. Teresa um personagem forte que luta contra seu destino e faz suas próprias escolhas. E ainda temos Mariana, que não, não temos um triângulo amoroso, com seu amor platônico e incondicional, vemos a forma mais pura do amor sendo vivido por uma jovem que sabe que não vai ser correspondida, mas que escolhe amar mesmo assim.

Enfim, eu mais do que indico esse livro nessa edição linda da Faro. Tenho certeza que se assim como eu ama ler uma linda história de amor, vai se encantar com esses personagens. E ainda vai poder dizer que leu um clássico e gostou de ler ele. E aguardo ansiosa os próximos lançamentos da Faro, sei que esse é só o primeiro clássico romântico que terei o prazer de ler e entender o que estou lendo hehe.

Nota:








21 março 2021

Lançamentos de Março da Faro Editorial

 Olá, pessoal. Repararam que dei uma sumida? Pois é, por mais cuidado que tive nesse ultimo ano saindo somente para trabalhar, com máscara o tempo todo e uso de álcool em gel, eu e minha mãe pegamos Covid. Estamos nos recuperando, mas eu acredito em Deus que o pior já passou. Ainda temos tosse e moleza no corpo, mas vai passar se Deus quiser. Meus sintomas começaram no dia 6 e desde então essa é a primeira vez que ligo o computador. E ontem que peguei um livro em mãos, o máximo que já tinha ficado sem ler foi uma semana.

Mas vamos as coisas boas: lançamentos. Esse mês a Faro está com títulos bem diversificados e temos para todos os gostos.

Esse livro é F#d@ Mas não vai melhorar sua vida! Encontros que começam no Tinder e acabam em shows de anões sadomasoquistas, casamentos com mulheres que tinham o pai como amante... Em Deu Merda, Gabriel Tennyson reúne crônicas que formam o cânone do pobrismo: uma filosofia que vai te ensinar a rir do cotidiano dos subúrbios, das dores de cotovelo... e do cheque especial. Parte ficção, parte biografia, Deu Merda reúne textos para quem gosta de rir das desgraças... sem filtros. Este seleto tratado de sociologia não vai mudar sua vida, mas vai ajudar o autor a comprar pastel com caldo de cana, já que ele foi registrado no SERASA quando nasceu.

O livro O rato trapaceiro se originou do curta-metragem animado A fábula da corrupção. O projeto da animação foi contemplado em um edital de 2009 pela Controladoria-Geral da União (CGU) e pelo Escritório das Nações Unidas (UNODC), e assim pôde ser produzido para a internet em 2010. Inspirado nas fábulas de Esopo e outras mais de fundo moral que usam os animais para espelharem as ações humanas, a história, toda rimada, surgiu com num estalo para o autor, que precisou de poucos ajustes para chegar ao resultado final. A opção da estética da animação, junto ao formato da fábula e ao estilo rimado, contribuiu para que temas complexos pudessem ser apresentados de forma leve e cativante às crianças. A animação participou de muitos festivais e mostras e, inclusive, e ganhou mais de uma dezena de prêmios. João, o dono do armazém. não fazia mal a ninguém. Vivia com o Cão e o Gato, E a cooperação era um trato. Até que o Rato ali chegou, E um plano sujo bolou. Acabou com o dinheiro e a comida, E do patrão arruinou a vida. Mas o Jumento, arrependido, não deixou aquilo passar despercebido. Para o homem revelou a verdade, E trouxe, enfim, a felicidade.

Em 1946, Amerigo, aos 6 anos de idade, parte num trem com centenas de outras crianças para viver por algum tempo com uma família do norte. Foi a forma que o governo encontrou para livrar os pequenos da miséria que assolou o sul depois dos efeitos catastróficos da Segunda Guerra Mundial.

Amerigo é pobre, mora em Nápoles com a mãe Antonietta. Ela, então, decide oferecer ao filho a oportunidade de uma vida melhor por um tempo: escola, comida, saúde.

Viola Ardone apresenta a história de um garoto enviado para um ambiente desconhecido, sem esconder nenhum aspecto dessa nova experiência, respeitando a dolorosa “duplicidade” da vida de Amerigo: a perda da mãe e a derrota da fome; as raízes cortadas e a nova serenidade; a indigna insegurança e a proteção “artificial” imposta, mas, ao mesmo tempo, providencial. Amerigo nos transporta para uma Itália que acaba de sair da guerra. Narrando a separação e também a descoberta de um mundo novo, cheio de oportunidades, ele se vê diante de dois horizontes e deseja fazer suas escolhas.

Um mundo sem estupidez é possível! Na verdade, não... Desculpe. Mas isso não nos impede de tentar entender a estupidez humana. Afinal, todos nós lidamos com ela diariamente. Seja nas notícias, nas redes sociais ou nos grupos com os quais convivemos. Entender os idiotas é um desafio, algo que nunca foi realizado de forma profunda. Estudiosos, psicólogos e especialistas em comportamento humano se juntaram para analisar como a estupidez se processa e quais seus mecanismos: entendê-la parece ser a melhor forma de combater sua disseminação. O objetivo deste livro é preparar o leitor para esse juízo final de quem tem de aturar a estupidez continuamente. Afinal, como diria Nelson Rodrigues, “os idiotas vão dominar o mundo. Não pela capacidade, mas pela quantidade. Eles são muitos”.

Este livro explora várias das proposições de Joseph Schumpeter sobre empreendedorismo, ciclos econômicos, desenvolvimento e processo democrático. Embora pouco conhecidas fora dos círculos acadêmicos, as teorias de Joseph Schumpeter se mantêm como farol para empreendedores do mundo inteiro mesmo décadas após o seu falecimento. Elas influenciam os estudos dos economistas acerca do empreendedorismo, da inovação e do progresso econômico. Consagrado pelo termo destruição criativa, foi um dos pioneiros a prever que as inovações tecnológicas seriam o motor do desenvolvimento capitalista: algo claramente visível hoje, quando os rumos da economia mundial estão sendo ditados justamente pela concentração de investimentos, inovações, modernizações e revoluções constantes em tudo que envolve tecnologia. Mas ele previu isso cerca de um século antes. Conhecer os princípios dessa teoria nos oferece caminhos para entender os mecanismos do mundo, da visão empreendedora e sua busca constante por inovação, ocupação de espaços, competição, desenvolvimento tecnológico e o que deve surgir nas próximas décadas.

Este é um livro com caráter profético, que chega no tempo em que todas as suas previsões se confirmaram. F. A. Hayek, um dos maiores economistas de todos os tempos, foi laureado com o prêmio Nobel em 1974, quando se tornou mundialmente conhecido por sua filosofia social e política. Em particular, por sua previsão do colapso do socialismo quando muitos ainda olhavam para o regime com otimismo. Aqui ele traça as raízes intelectuais para a Escola Austríaca, a tradição centenária fundada na Universidade de Viena e o renascimento do pensamento liberal clássico. Hayek continua a fornecer lições inestimáveis para o desenvolvimento do mundo. Por décadas, seus vaticínios foram ignorados e a academia escolheu pautar o Ocidente pela proposta de Keynes, onde havia a defesa da atuação forte do Estado na Economia. Milton Friedman, apesar de conciliar em seus estudos as atuações de ambos, Keynes e Hayek, identificava-se com o liberalismo de Hayek, avaliando que a intervenção do Estado reduzia a capacidade do mercado de criar riqueza. Desde as últimas três décadas, vimos a ascensão econômica de nações com economia mais liberal e a ruína das que mantiveram o Estado como tutor dos cidadãos. E, como consequência, o surgimento de ditaduras. Esta obra reúne textos sobre a escola austríaca, detalhando a gênese dessa tradição e firmando seu lugar na história intelectual.








10 março 2021

Resenha | Oito Detetives - Alex Pavesi

Livro: Oito Detetives
Série: Não
Gênero: Romance Policial
Autor: Alex Pavesi
Editora: Faro Editorial
Páginas: 288
Ano: 2021

Resenha:

Em Oito Detetives vamos conhecer o professor matemático Grant McAllister, que há trinta anos lançou o livro Os Assassinatos Brancos com uma tiragem irrisória de menos de 100 exemplares. O livro contém sete histórias de detetive calculando as diferentes ordens e possibilidades, desde o número de vítima(s), suspeito(s), detetive(s), e o(s) matador(es), tudo o que compõe uma boa trama policial. Em certo momento Grant abandonou tudo e foi viver recluso em uma ilha do Mediterrâneo. Mas vinte anos depois o patrão de Julia Hart acabou encontrando um desses exemplares e resolveu reeditar o livro e encarregou Julia dessa tarefa.

Então vamos acompanhar Julia lendo as histórias na companhia de Grant e apontando as partes que chamaram sua atenção, algumas incoerências nas histórias que podem ter sido colocadas ali de propósito para confundir o leitor ou serão falhas do livro? Mas enquanto vai lendo cada uma das histórias Julia acaba percebendo que está tudo muito estranho e que alguma coisa está bem errada. Então ela entra em um jogo onde o mais estrategista será o vencedor. Mas será que descobrir a verdade nesse caso realmente vai valer a pena?

A introdução à história hoje está bem curtinha porque não posso falar muito sem soltar spoilers, já que a história se desenrola praticamente durante o livro todo. Só no final que entendemos realmente o que aconteceu. Temos sete histórias policiais, seriam como se fossem basicamente sete contos policiais, mas que no fim das contas cada uma delas tem uma peça chave para descobrir o mistério do livro. Então nem esperem nada cheio de suspense, com reviravoltas enormes, só no final temos uma grande surpresa, mas que para um amante de literatura policial não é tão mistério assim. 

Quando vi que o livro era recomendado para fãs de Agatha Christie já fiquei doida para ler porque amo os livros dela. E quem está acostumado com seus livros sabe que ela tem aquela fórmula que segue em todos eles. E livros policiais são assim mesmo. Agora se você está acostumado a thrillers de tirar o folego, com um plot twist a cada fim de capitulo, esse livro não é para você. Aqui temos histórias simples, com a fórmula básica da literatura policial, variando em um ou outro dos elementos que compõe as tramas policiais citadas acima.

E falando na Agatha temos uma homenagem a um do seus livros em um dos contos, o famoso O caso dos dez negrinhos que agora é conhecido por E não sobrou nenhum. E esse foi o único conto que cheguei perto de desvendar o mistério, Mas só cheguei perto porque a finalização é outra. Me acho a detetive por já ter lido muitas histórias policiais, mas não consegui descobrir nenhum dos finais das sete histórias. E só uma coisinha bem rapidinho para não soltar spoiler, não sei se percebeu que estou falando em sete histórias, mas... já fez a ligação?

E temos muitos personagens nesse livro, uns me cativaram em poucas páginas de sua história, outros me deram aversão e asco mesmo por suas atitudes, mas de personagem principal temos basicamente dois, a Julia e o Grant. E confesso que esperava mais dos dois. E até pensei em tirar um ponto da nota por causa disso. Mas como achei o livro muito diferente do que estou acostumada a ver, acabei ficando na nota máxima mesmo. Mas ainda assim achei que os dois deixaram um pouco a desejar, principalmente em seus "confrontos" sobre as histórias e no final. Achei que a coisa seria assim por dizer, mais interessante.

Quanto a edição da Faro nem tenho o que falar. Como sempre tudo muito caprichado por dentro e por fora. A divisão entre as histórias e o tempo real muito bem feita, sem deixar margem para dúvidas. E a capa achei um tanto quanto simples, mas não dizem que menos é mais? E por fim finalizo indicando para os amantes da boa e velha literatura policial. Com certeza vai agradar e matar a saudade de quem está carente de autores como a Agatha.

Nota:









07 março 2021

Tag | Mês das Mulheres

Procurando uma tag para responder referente ao dia da mulher encontrei essa aqui no blog Coisas de Diane de 2018. E não é que fui indicada por ela para responder e até agora nada? Mas antes tarde, bem tarde, do que nunca e aqui estou eu respondendo a tag hehe. 

- Primeiro livro escrito por uma mulher que você leu

Primeiro livro que li na vida foi de uma mulher. E um suspense, o que certamente influenciou na minha vida literária hehe. E engraçado é que nunca mais li nada dela e também nunca vi ninguém falando dos seus livros.

- O seu livro preferido escrito por uma mulher

Meu livro favorito da vida também foi escrito por uma mulher. Não é o melhor livro que li na vida, mas é o que eu mais amo e acho que vocês até já estão cansados de me ver falando dele por aqui hehe

- Sua protagonista feminina favorita

Vem livro e vai livro e não posso deixar de amar a Hermione. Tem várias personagens que poderia ter citado aqui, mas acredito que ela será para sempre minha favorita.

- Melhor vilã

Eu não costumo gostar de vilões, mas vou citar essa que começou a série como uma vilã, mas deu uma guinada no meio do caminho. Mas acredito que está valendo. Manon 

- Melhor sisterhood (amizade feminina)

Quando fui responder essa questão percebi que não tenho lido muitos livros com amizades entre mulheres. Só consegui lembrar de A Segunda Vida de Missy que temos uma amizade entre três personagens de idades bem diferentes.

- Um livro com protagonista não branca

Acho que nesse quesito vou ficar repetindo todo mundo que responder essa tag, mas é impossível não responder a protagonista de um dos melhores livros que li no ano passado.

- Uma personagem feminina que quebra padrões

Hoje em dia está mais fácil citar personagens que não quebram padrões do que o contrário. Porque todo livro temos personagens femininas que quebram padrões hehe. Por isso vou citar uma que a meu ver quebra os padrões da época com seu jeito ingênuo de ser e que conquista todos por onde passa. 


- Se eu fosse uma personagem feminina, eu seria...

Nunca pensei em ser ninguém dos livros que leio. Já quis ter uma ou outra característica de várias delas, mas só para não ficar em branco vou citar uma senhorinha que amo muito e é a melhor fofoqueiradetetive que existe. Miss Marple







05 março 2021

Resenha | O Príncipe Corvo - Elizabeth Hoyt

Livro: 
O Príncipe Corvo
Série: Trilogia dos Príncipes #1
Gênero: Romance de Época
Autora: Elizabeth Hoyt
Editora: Record
Páginas: 350
Ano: 2017

Resenha:
Anna Wren está viúva há seis anos e nesse período as coisas só foram de mal a pior pela falta de dinheiro. Quando se casou com Peter, o pai dele tinha deixado uma enorme dívida e Peter estava conseguindo colocar elas em dia quando faleceu. Anna faz o que pode para sustentar a si e a sua sogra e mais a criada que pouco ajuda, mas que é órfã e elas não puderam deixar desamparada. E quando até a comida começa a ser um luxo, Anna resolve deixar as convenções de lado e arranjar um emprego, mesmo que isso não seja um papel para uma dama. Mas conseguir um emprego respeitável é que são elas e quando já estava quase desistindo, Anna esbarra em Felix Hopple, o administrador da Abadia de Ravenhill, propriedade de Edward de Raaf, conde de Swartingham, que após vinte anos, resolveu voltar para o vilarejo onde viveu sua infância.

Edward perdeu toda sua família de uma vez em um surto de varíola. Ele sobreviveu mas ficou marcado por várias cicatrizes, por isso ele é conhecido por sua feiura e por seu temperamento explosivo. E quando mais um secretário abandona o emprego e seu administrador contrata uma mulher, ele acaba reagindo de uma forma bem diferente do que todos esperavam e aceita Anna como sua secretária. Ainda mais que ele reconhece Anna de um incidente ocorrido alguns dias atrás onde ela mostrou mais coragem que muitos homens que ele conhece. Eles começam a trabalhar juntos e Edward começa a gostar muito da companhia e das conversas com Anna. Mas quanto mais tempo ele passa com Anna, mais difícil fica de esconder a atração que ele sente por ela. E Anna não lhe é indiferente.

Mas como não pode satisfazer suas necessidades masculinas com Anna que é uma dama, Edward decide visitar o Grotto de Aphrodite, um famoso bordel de luxo que fica em Londres. O que ele nem imagina é que Anna também tem suas necessidades e decide que já que Edward quer sexo ele vai ter, mas vai ser com ela e também parte para Londres na companhia de duas recentes amigas, Pearl e Coral, que não são exatamente duas damas mas que são gratas por Anna ter salvo a vida de Pearl quando ninguém mais faria nada por elas. Já no bordel Edward tem a melhor experiência da sua vida sem saber que a mulher é Anna, já que ela está de máscara. Mas nem assim ele consegue tirar Anna da cabeça. O problema é que ele precisa de um herdeiro e como Anna não conseguiu engravidar nos anos em que esteve casada, casar com ela não é uma opção.

"Raiva. Anna sentiu raiva. A sociedade poderia não esperar o celibato do conde, mas certamente esperava isso dela. Ele, por ser homem, poderia ir a casa de má reputação e aprontar por toda a noite com criaturas sedutoras e sofisticadas. Enquanto ela, por ser mulher, deveria ser casta sem nem ao menos pensar em olhos escuros e peitos cabeludos. Simplesmente não era justo. Nem um pouco justo."

Eu comprei esse livro na pré-venda, capa maravilhosa + romance de época, é claro que eu já queria tê-lo na minha estante. Mas só consegui ler anos depois. Eu li muitas resenhas desse livro e as opiniões variavam bastante. Enquanto uns amaram, outros acharam o livro bem fraco. Eu fiquei no time que amou. Eu nunca tinha lido nada da autora e gostei muito da escrita dela. Comecei a ler e quando percebi já tinha lido mais de 100 páginas sem nem perceber. Livro bom é livro assim, que as páginas viram sozinhas. Romance de época, com alguma ou outra variação é sempre os mesmos clichês, mas nesse livro encontrei muita coisa diferente das que eu estou acostumada a ler no gênero.

Para começar a protagonista é bem mais velha, mas não é uma solteirona, ela já foi casada e hoje é uma viúva. O mocinho também é viúvo, e por causa disso eles tem uma certa liberdade que os solteiros não tem, principalmente em relação a parte sexual já que era até costume algumas viúvas terem amantes. E uma coisa que gostei bastante foi que eles agem de acordo com a idade que tem, porque já cansei de ver personagens na faixa dos trinta agindo como se tivesse quinze anos ou menos. Outra coisa é que os protagonistas não são ícones de beleza, Edward inclusive tem marcas de varíola pelo corpo, e a Anna num primeiro momento é descrita como comum. Só depois de seu caráter revelado é que sua beleza é reconhecida. Achei isso bem importante já que se aproxima mais da realidade porque vamos combinar, não existem mocinhos e mocinhas ícones de beleza dando sopa por ai.

Anna foi uma personagem que me agradou muito. Ela é uma dama, mas isso não impede ela de fazer o que tem vontade e de por a mão na massa quando necessário. Quando ela vê que não tem mais de onde tirar dinheiro, ela procura um emprego, quando ela encontra uma prostituta caída na rua, ela leva a mulher para sua casa e quando o desejo fala mais alto, ela acaba em um bordel. Edward também me agradou muito. A principio ele parecia ser mais um lorde arrogante, mas depois vemos que ele tem um coração enorme que se importa com seus empregados, mesmo que eles não façam o trabalho muito bem feito e também não pensa em sua posição na hora de fazer o trabalho duro, que na época era feito pelos menos favorecidos. E os dois juntos são perfeitos. Edward trata Anna como igual e não como "mulher", ou seja, ele ouve o que ela diz e pede sua opinião em tudo e até elogia sua inteligencia e capacidade.

Como disse antes, eu amei essa capa. Ouvi muitas pessoas falando que parece capa de romance de banca, mas eu não achei isso, achei ela linda demais. E a edição está toda incrível. A narrativa é em terceira pessoa, minha favorita e no inicio de cada capitulo temos a história do Príncipe Corvo, que nada mais é que uma versão da história de Eros e Psiquê da mitologia grega. Por tudo o que disse, eu indico a leitura para quem é fã do gênero. Pode ser que você fique no time das pessoas que se decepcionaram, mas torço para que goste assim como eu gostei.

Nota:











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