Páginas: 264
Ano: 2022
Começo dizendo que sou uma fraude. Mês passado prometi que só ia comprar livros físicos quando lesse os que estão parados na minha estante. Então aconteceu o Prime Day e a promessa já foi pro saco. E junto com os que chegaram de parceria, nem sei onde vou arrumar espaço para tantos livros.
Da Faro Editorial recebi esses dois livros que já li. Amizade é tudo tem resenha aqui e Alerta de tempestade aqui. São os lançamentos de junho.
Esse mês separei esses livros para doação. Os livros da Becky infelizmente foram uma decepção, mas ainda vou ler os três que faltam. E esses de época eu amei, mas precisei doar por falta de espaço mesmo.
A última coisa que Alistair precisa é de pessoas que venham tirar sua paz e seu sossego, que são umas das poucas coisas que lhe restou nessa vida, por isso ele manda que a mulher, que claramente não sabe nem o que faz uma governanta, vá embora de sua casa o mais rápido possível. E numa coisa ele está certo, Helen Fitzwilliam, a mulher em questão, viveu os últimos anos cercada de luxo e com vários criados para realizar suas vontades, o que ele não faz nem ideia é que Helen não está ali porque quer, e sim porque precisa. Ela viveu sim em meio ao luxo, mas ainda assim as margens da sociedade, porque até duas semanas atrás Helen era a amante do duque de Lister e conseguiu fugir dele graças a ajuda de Lady Vale que foi quem encontrou o emprego de governanta e um lugar seguro para ela e seus filhos ficarem.
E Helen só não segue a sugestão do homem mal educado e grosseiro que agora e seu patrão, porque ela sabe que se voltar Lister vai tomar seus filhos. Porquê o castelo está imundo, como se estivesse abandonado há anos e ela não tem nem ideia de por onde começar a limpar tudo. Mas já que ela não sabe o que fazer, Helen decide contratar pessoas que saibam e arranja meia dúzia de criados para trabalhar no castelo. E Alistair acaba ouvindo uma conversa entre as crianças e mesmo sem entender direito, descobre que eles não podem voltar para Londres e decide dar uma chance a Helen. E a convivência com ela e as crianças vai fazer Alistair acreditar que ainda pode sim amar e ser amado. Mas e quando o segredo de Helen vier a tona, será que eles conseguirão ter seu final feliz?
“— É tão impossível mudar seu rosto quanto mudar o passado dela — continuou Sophia. — As histórias de vocês estão aí e sempre estarão. Mas você precisa aprender a viver com suas cicatrizes da mesma forma que Helen aprendeu a viver com o passado dela.”
Eu li os dois primeiros livros dessa série em 2019, depois a editora decidiu que só ia publicar os dois restantes em e-books o que me deixou muito frustrada e decidi não ler eles. Depois eles voltaram atrás e tem até um box da série, mas eu ainda estava emburrada com a editora hehe. Mas esses dias vi que o terceiro livro estava no KU e peguei ele para ler. O primeiro livro foi uma decepção, o segundo gostei bastante, já o terceiro... vamos a resenha. Eu confesso que estava esperando bastante dele porque os personagens já aparecem no livro anterior e deu para ver que seria um romance a lá Bela e a Fera, com o protagonista masculino voltando deformado da guerra, o que já é até um clichê nos romances de época, e felizmente ele correspondeu as minhas expectativas.
Se tem uma coisa que eu espero quando pego um romance de época para ler é encontrar uma história leve que faça eu me apaixonar pelos personagens e se possível rir muito das situações e claro, encontrar um felizes para sempre no final do livro. Pelo menos duas dessas coisas tem que ter para que eu dê uma nota boa para o livro. E nesse, apesar de eu não ter me apaixonado pelos protagonistas, me encantei com os personagens secundários e ri muito o livro inteiro das situações. Cheguei a rir alto de tão engraçadas que foram algumas cenas. Mas em contrapartida esse também foi o motivo de eu não ter dado nota máxima para o livro. Sabe quando a situação exige um pouco menos de comédia e mais de profundidade?
Porque o livro vai falar sobre um pós guerra e a autora focou mais no tom da comedia do que nas marcas que o personagem trazia em si. Ela tratou tudo superficialmente e isso me incomodou. Ainda mais que sou fã da série Clube dos Sobreviventes da Mary Balogh e ficava comparando a abordagem das duas durante a história. Mas acredito que essa questão seja pessoal, então pode ser que não venha incomodar outras pessoas. Outra coisa que me incomodou também foi que a autora inseriu muitas cenas hots na história, não lembro se nos dois primeiros volumes estava assim, mas achei bem exagerado para um romance de época. Então levando isso em conta, acredito que esse livro fique no meio dentre os três da série que li até agora.
Mas uma coisa que gostei bastante foi que nesse livro temos um terceiro ponto de vista na história. Além dos dois protagonistas, vamos ver um pouco da história acompanhando a Abigail, filha de Helen, o que deu uma visão completamente diferente da história, tanto por ela ser uma criança como por fugir do mesmo de sempre que geralmente é só o casal. E não posso esquecer de mencionar a história do soldado que dá título a série. Como disse nas outras resenhas, gostei mais dos contos dos soldados do que da história propriamente dita nos dois primeiros livros, mas nesse achei que elas se equipararam. Agora só resta ler o quarto livro para enfim descobrir quem é o traidor do batalhão que essa história já vem sendo arrastada desde o primeiro livro da série. Até por esse detalhe fica a dica para ler a série na ordem de publicação.
Nota:
Aqui na minha cidade temos festa julina então dessa vez não estou tão atrasada para responder a tag hehe. Eu vi ela em vários blogs e a original é do canal Elefante Literário.
Quermesse: Um livro que contém todos os elementos necessários para você amar.
Como tenho três gêneros literários favorito vou citar um livro de cada. No romance de época um elemento que amo é o casamento de conveniência, no suspense o narrador não confiável e na fantasia personagens femininas incríveis, magia, universo maravilhoso, batalhas épicas, e tudo o mais que fazem dessa série uma das melhores do gênero da atualidade.
Quadrilha junina: Um livro que todo mundo deve conhecer
Faz tempo que não cito ele aqui nas tags, mas é um livro que mora no meu coração e todo mundo deveria ler.
Armar as bandeirolas: Dois livros bonitos que serviriam de enfeite para uma festa
Vou levar ao pé da letra aqui e colocar dois livros que só serviriam de enfeite mesmo. As edições estão lindas, mas o conteúdo...
Pular fogueira: Um livro que você sempre promete que vai ler, mas sempre desiste
Faz anos que estou ensaiando ler esse livro e até agora nada.
Casamento matuto: Um livro com o qual você se conectou desde as primeiras páginas
Vocês vão cansar de me ver falar desse livro aqui. Amei ele desde as primeiras frases.
Barraca do beijo 😗: Um livro amorzinho
Para quem gosta dos clichês enemies to lovers e fake dating vai amar esse livro. Sem falar nessa edição maravilhosa.
Soltar fogos: Um livro que chamou muita atenção no lançamento, mas que é desnecessário
Agora virou moda alguns autores ressuscitarem séries finalizadas. Poderia citar vários deles aqui nessa questão. Mas vou citar esses que nem li nem vou ler e ao meu ver a história termina no primeiro livro.
Pau de sebo: Um livro difícil, mas muito difícil de ler até o fim
O ultimo que penei para terminar foi esse aqui.
Bingo!: Um livro pelo qual você não dava nada, mas acabou se mostrando uma ótima descoberta
Como não sou ligada nessas coisas de horóscopo e astrologia eu achei que não fosse gostar do livro e acabei amando.
Comidas típicas: um livro da sua terra/região/cidade
Não sei dizer de nenhum livro que a história seja aqui na minha cidade por isso vou escolher o estado de São Paulo e citar esse livro que foi um dos melhores que li da série Vagalume.
Karen recebe uma ligação de Jounas Smeed, chefe do Departamento de Investigação Criminal da Polícia Nacional de Doggerland, e seu desafeto declarado depois de uma situação constrangedora no passado. Como está prestes a viajar e o departamento está com pouca gente devido ao feriado, ele recorre a Karen e pede que ela assuma uma investigação de um corpo encontrado próximo a antiga pedreira da ilha Noorö, uma das ilhas ao norte do arquipélago. A primeira vista parecia se tratar de um acidente, mas ao examinar a vítima, um professor aposentado, o médico distrital encontrou sinais de que ele foi arrastado e acionou a polícia local.
Karen começa a investigar junto com a polícia local, mas fora a casa da vítima ter sido revirada de uma forma que parece ser uma cena montada, eles não conseguem muitas pistas do que realmente aconteceu. Até que na véspera do ano novo um novo crime acontece. O único até então suspeito de ter cometido o outro crime é encontrado com a garganta cortada. E para conseguir chegar ao assassino Karen terá que revisitar seu passado, já que viveu por muitos anos naquela ilha, e por conseguinte, investigar seus próprios parentes que podem estar envolvidos nos crimes.
Esse livro é o segundo de uma série, Doggerland, e apesar das histórias tecnicamente terem um começo meio e fim em cada livro, a vida da detetive em questão é parte das histórias, então se os livros forem lidos fora de ordem, tanto vai ter spoilers, como vai ser perdido várias referencias que vão prejudicar o bom andamento da história. Nos dois livros até então a vida de Karen está relacionada aos crimes investigados. Isso sem falar que nesse temos uma história paralela, que no caso prendeu mais minha atenção do que a história principal, que está diretamente ligada a vida pessoal da detetive.
Em poucos minutos os membros restantes da sua família, ela já havia perdido os pais e a irmã assassinados pelos Marciais, são mortos na sua frente e Darin levado preso acusado de traição. Laia consegue fugir e a única opção que lhe resta é pedir ajuda a Resistência. Depois de muito procurar Laia encontra os rebeldes e eles até aceitam ajudar Laia, desde que ela concorde em se tornar uma espiã. Ela terá que se infiltrar na Academia Militar Blackcliff e ser a escrava da Comandante dos Máscaras. É assim que o caminho de Laia cruza com o de Elias, filho da comandante, e que apesar de ser um marcial, é tão escravo do Império quanto ela.
Elias é o melhor aluno da academia em décadas. Prestes a se formar, Elias sabe que será obrigado a colocar em pratica tudo o que aprendeu durante todos esses anos e que ele abomina com todo seu coração. Por isso ele precisa arriscar e fugir para sempre daquele lugar. Mas seus planos vão ter que esperar já que no dia da formatura, que seria o dia que ele se tornaria um desertor, os adivinhos aparecem e anunciam que a hora predita há quinhentos anos chegou. Os quatro melhores Máscaras vão combater nas Eliminatórias e o vencedor será o futuro Imperador. Elias, assim como sua amiga Helene, estão entre os quatro. Elias quer fugir, mas talvez vencer essa competição signifique mudar as regras do jogo.
Eu quis muito ler essa série desde que começou a lançar por aqui, com uma outra capa totalmente diferente diga-se de passagem. Mas acabei esperando lançar todos para enfim começar a ler. E com minha escolha claro, acabei pegando vários spoilers da série durante esses anos. Nada que tirasse minha vontade de ler, mas algumas coisas que li acabaram afetando minha visão de alguns personagens. Por exemplo a Helene, que toda resenha que li citaram-na como a personagem favorita da série. E o Elias como um dos que menos evoluíram, pelo contrário. Por isso tem pessoas que fazem questão de comprar o livro na pré-venda, para não acabar pegando esses spoilers involuntários.
Mas voltando a história, ela basicamente não tem nada de original se comparada a outros livros do gênero, mas como já disse em outras resenhas, quem lê um livro com alguma premissa que gosta muito (euzinha aqui), acaba procurando por outros livros que sejam parecidos, e não vejo isso como um problema. O que precisa ter mesmo é um desenvolvimento e personagens que sejam interessantes e prendam o leitor a história, o que infelizmente não acabei encontrando nesse primeiro livro da série. Minha nota foi mais por uma esperança de que nos próximos livros isso mude, já que se fosse ver só por esse livro ele seria um 2.5 de cinco, porque vi muito mais erros do que acertos nele.
E nem vou dizer que foram as expectativas, porque apesar de esperar uma história boa pelo tanto de elogios que vi, eu não estava esperando muito dele não. A começar pelo cenário, tanto físico como politico. A autora não foi nada especifica e pouco se sabe sobre a história deles e as motivações por trás das ações dos personagens. Mas isso eu relevo porque é um primeiro livro e ela não ia soltar tudo logo de cara. Mas queria sim mais detalhes sobre a situação. Segundo, nenhum dos personagens conseguiu me cativar a ponto de fazer com que eu torcesse por ele. Em uma narrativa dividida entre Laia e Elias, não sei qual dos dois foi pior de acompanhar.
Elias deixou a desejar em praticamente tudo. Ele fica em cima do muro o tempo todo e muda de ideia a cada capitulo. Helene, a tão elogiada nas resenhas, nada mais é do que uma garota motivada por um amor fadado ao fracasso e Laia, a melhorzinha num primeiro momento, também parece que caiu de paraquedas na história e ficou só correndo de um lado para o outro feito barata tonta sem enxergar um palmo diante do nariz. A única coisa interessante sobre ela se comparado a outros livros do gênero, é que pelo menos nesse primeiro livro ela não é a garota cheia de poderes que todo mundo esperar que vá dar um jeito na situação. Os personagens que mais gostei foram a Cozinheira, que espero tenha uma participação maior nos próximos livros e a Comandante que é praticamente uma Cersei de máscara. O mulher ruim.
Agora vou falar do que mais me incomodou no livro. Tem gêneros que não precisam necessariamente de um romance no meio, apesar de que se tiver a gente aproveita, mas já que vai ter, que seja bem feito. E aqui nada deu certo. A autor tentou um romance entre o Elias e a Helene que não funcionou, tem um entre a Laia e um dos rebeldes que não lembro o nome que pelo visto só existiu na cabeça dela e o pior de todos, um romance entre o Elias e a Laia que não sei de onde saiu, nem para onde foi de tão fraco que é. Teria sido bem melhor eles não terem existido porque foi um dos piores pontos do livro. E assim termino essa resenha na esperança de que as coisas melhorem, porque comprei os quatro livros juntos e espero não ter jogado meu dinheiro fora.
Nota:
O dia dos namorados já passou, mas eu sou atrasada mesmo então vou responder agora. Eu vi essa tag em alguns blogs, mas não encontrei o criador. Se alguém souber é só me avisar que coloco aqui.
Primeiro Encontro: Um livro que te fez se apaixonar por romance.
Sinceramente, não lembro. Minha vida literária se iniciou com livros de suspense, terror e série vagalume. Teve vários desses que tinha romance sim, mas não era o foco do livro. Mas vou citar esse livro que provavelmente foi um dos primeiros que li do gênero. É uma duologia e sofri para encontrar o segundo livro em um sebo.
Paixão Literária: Um personagem que você convidaria para passar o dia dos namorados com você.
Eu sou dessas que se apaixona durante a leitura, mas assim que termino o livro a paixão acaba hehe. Mas vou citar aqui o Zaf porque ele é perfeito hehe.
Vou citar esse livro porque a ligação deles é tão linda que até agora não me conformo com algumas coisas que aconteceram durante a história hehe.
Mais que Amigos: Aquele casal que começou na amizade, mas não resistiu ao amor.
Não sou muito de ler esse clichê, mas esse aqui se encaixa e é um livro que amei.
Casal ioiô: Casal que passa o tempo todo brigando, terminando e voltando.
Esse casal é um verdadeiro gato e rato e me diverti muito com a história.
Shippar: Seu casal literário favorito.
Eu não sou mais fã dos livros do autor, mas sempre que penso em casal perfeito o Landon e a Jamie logo me vem a mente.
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