Livro: Império de Tempestades
Série: Trono de Vidro #5
#1 - Trono de Vidro
#2 - Coroa da Meia-Noite
#0.5 - A Lâmina da Assassina
#3 - Herdeira do Fogo
#4 - Rainha das Sombras
Gênero: Fantasia
Autora: Sarah J. Maas
Editora: Galera Record
Páginas: 686
Ano: 2017
Contêm spoilers dos livros anteriores.
Resenha:
Aelin veio para Adarlan por dois motivos: recuperar o Amuleto de Orynth que na verdade é uma das chaves de Wyrd, e se vingar de Arobynn, seu antigo mestre. No processo ela fez amizade com Lysandra e salvou seu primo Aedion de ser executado. Também reencontrou Chaol que estava ajudando os rebeldes desde que fugiu do palácio. Rowan também veio para Adarlan e todos juntos conseguiram salvar Dorian, que estava possuído por um príncipe Valg, trazer a magia de volta a Adarlan e matar o rei, que antes de morrer revelou que estava sendo controlado por um servo de Erawan, o Rei Sombrio, que já está em Morath no corpo do duque de Perrington. Em Morath Manon conheceu Elide Lochan e através dela descobriu os planos do duque e outras coisas que sua avó lhe escondia e começou a repensar suas atitudes, tanto que quando teve a oportunidade acabou ajudando Aelin, mesmo que indiretamente.
E enfim Aelin chegou de volta a Terrasen, para assumir seu trono de direito. Mas isso vai ser bem mais complicado do que ela imaginava. Os governantes de Terrasen não reconhecem Aelin como Rainha, pois ela ficou anos longe Terrasen sem fazer nada por seu povo e ainda por cima estava servindo ao inimigo. Eles proíbem Aelin de pisar em Orynth e informam Aedion que Devastação não se reporta mais a ele. Aelin fica possessa, mas aceita a decisão com um juramento de sangue onde diz que quando eles precisarem de sua ajuda, e eles vão precisar pois Erawan está de volta, ela vai estar pronta para ajudar seu povo. Enquanto isso em Morath, Manon recebe ordens de atacar Forte da Fenda e destruir a muralha de vidro construída por Aelin. E trazer Dorian, vivo ou morto.
Depois da partida de Aelin para Terrasen e de Chaol e Nesryn para Antica em busca de cura para sua coluna quebrada, Dorian está praticamente sozinho, pois todos que conhecia estão mortos. E quando as bruxas atacam, a cidade cai e Dorian só não é morto porque Manon, contrariando as ordens de Erawan e traindo sua avó a Grã-Bruxa e Matriarca das Bico Negro, salva ele matando algumas bruxas no processo e vai pagar caro por isso. Rowan que havia sido enviado por Aelin chega logo em seguida, e leva Dorian para a Baia da Caveira, onde marcou de se encontrar com Aelin. E enquanto isso Elide segue para o norte para entregar uma das chaves de Wyrd para Celaena, que ela não tem ideia de que é Aelin, e seu caminho acaba cruzando com o de Lorcan. Mas Aelin que não está mais no norte, recebe uma missão de Brannon, encontrar o Fecho das chaves de Wyrd no Pântano de Pedra em Eyllwe.
— É a calmaria antes da tempestade, Aedion. (...).
— Uma tempestade está vindo. Uma grande tempestade.”
Antes de mais nada já vou começar falando da polêmica que foi a editora dividir o livro em dois, Tomo 1 e Tomo 2. A desculpa foi que o livro ia ficar muito grande, mas se somar as páginas dos dois livros não chega a 700 páginas, o que é quase o mesmo tanto de páginas do livro quatro. E tem muitos livros que tem bem mais páginas que isso. Eu particularmente não me incomodei tanto pela divisão e sim por causa da cor do livro que todos são brancos, com exceção dos livros de contos, e o Tomo 2 é azul claro. Ficou bem esquisito na estante. E graças a Deus que no ultimo livro ouviram os fãs, porque a primeira capa divulgada de Reino de Cinzas apareceu escrito Tomo 1 e o povo caiu matando e mudaram de ideia. A minha resenha será dos dois livros, mas vou me referir a ele como um somente.
Eu terminei o livro literalmente em lágrimas. Ainda não tinha chorado lendo essa série, mas o final de Império de Tempestades foi devastador. Doeu ler as ultimas páginas do livro. A gente acompanha o personagem por vários livros e então acontece algo com ele e é como se estivesse acontecendo com a gente. Eu senti o que Aelin e companhia estavam sentindo, também me vi sem saber o que fazer e como agir e até vou dar um tempo antes de ler o próximo livro para me recuperar desse, porque foram muitas emoções. Eu cheguei a sonhar com a história de tão marcante que foi e só espero que o final seja arrasador e que tudo se encaixe novamente, o que acredito que vai acontecer porque a Sarah é maravilhosa e se tornou uma das minhas autoras favoritas, confio nela para terminar essa história como ela merece.
Uma coisa que me vem me surpreendendo nesses últimos livros lidos é que a Sarah já sabia o que ia escrever lá atrás quando começou a escrever os livros, ela não foi criando conforme foi escrevendo. Porque tem coisas que estão no primeiro livro da série e que só agora foi revelado a importância do fato. Tem coisas que o leitor as vezes nem percebeu e deixou passar em branco, mas que nesse livro vemos que tudo fazia parte do plano. E volto a reiterar o que disse na resenha do livro anterior, leia o livro A Lâmina da Assassina depois do segundo ou no máximo do terceiro livro, porque muitas coisas dos contos e personagens que apareceram somente neles, vão fazer toda a diferença nesse livro. E eles aparecem na hora certa e vai dando aquele alento no nosso coração que estava apertadinho ao ver que Aelin e cia. eram tão poucos perto de tanto mal.
E temos também minha co/personagem favorita da série Manon tomando uma atitude que me arrepiou. Eu achei que ela ia fazer alguma coisa com tudo o que estava acontecendo, mas aquilo que ela fez eu nunca que esperava. E amei ver ela formando um casal com o Dorian, que foi outro que me surpreendeu muito positivamente. Assim como Aelin, ele também não é mais o garoto fraco do primeiro livro. E falando em casal esse livro foi uma formação de par para todos os lados. A autora que até então não tinha focado no romance, decidiu que ninguém ia ficar sozinho e todo mundo se arranjou. Eu vi algumas pessoas reclamando disso, mas eu como romântica incurável que sou, amei hehe. Torci muito por Elide e Lorcan, que tiveram um grande destaque nesse livro e por Aedion e Lisandra, que também foi uma das minhas personagens preferidas no livro.
Eu poderia ficar horas aqui falando de todos os personagens que fizeram desse livro, a segunda parte em especial, o melhor da série na minha opinião até o momento. Mas sei que mais da metade do povo nem lê a resenha, vide o que escrevem nos comentários. Por isso vou parar por aqui. Não sem antes dizer que nem senti falta do Chaol, que terá seus passos contado no próximo livro, e claro, indicar o livro para todo fã de livros de fantasia. Volto a dizer, desde O Senhor dos Anéis que eu não lia uma história tão bem construída como Trono de Vidro. E só para finalizar amei essa capa, mas em comparação com as outras da série, acho essa a mais fraca de todas.
Nota: