30 maio 2018

#80 | A Estante Aumentou

Esse mês chegou bastante coisa por aqui. Eu até estava me controlando, mas lançou alguns livros que eu precisava ler e acabei comprando. E também chegou alguns livros de parceria. Vamos conferir:

Esses dois eu comprei na promoção do dia do livro. O Dueto Sombrio eu estava louca para ler depois de A Melodia Feroz e O Homem de Giz tava tão barato que precisei comprar.


A fúria e a aurora eu comprei com um vale presente que ganhei respondendo pesquisas. E os outros dois comprei porque amei A Escolha: Os Diários Perdidos da Rainha Esterque é dessa mesma coleção.


Codinome Lady V eu também comprei com vale presente e Uma Dobra no Tempo comprei porque recebi o segundo de parceria com a editora e quis ler esse antes. Tem resenha dele aqui.


A Escola do Bem e do Mal eu recebi de parceria com O Grupo Autêntica. O mês passado eles enviaram o segundo livro da trilogia, mas como eu não tinha lido o primeiro ainda, eles enviaram esse também. Já Infelizes para Sempre eu comprei porque amei os outros dois.


Um Planeta Em Seu Giro Veloz recebi de parceria com a HarperCollins e os outros dois recebi da Harlequin. Pertinácia tem resenha aqui.


Esses dois veio na caixinha de abril do Clube do Livros e Citações. Logo mostro tudo o que veio junto.


E por fim, mas não menos importante, eu comprei o segundo livro da Trilogia 2323 da autora Bianca Gulim e ela me enviou o primeiro livro junto. Eu já tinha o primeiro, mas essa edição que ela me enviou de presente tem meu nome e o do blog na orelha do livro. E fora isso veio esses marcadores um mais lindo que o outro junto. Eu amei tudo Bianca.


E por hoje é só. O que acharam das minhas aquisições?




28 maio 2018

Resenha | Um Planeta Em Seu Giro Veloz - Madeleine L'Engle


Livro: Um Planeta em Seu Giro Veloz
Série: Uma Dobra No Tempo #3
#1 - Uma Dobra No tempo
#2 - Um Vento À Porta
Gênero: Fantasia, Ficção Científica
Autora: Madeleine L'Engle
Editora: HarperCollins Brasil
Páginas: 272
Ano: 2018

Resenha:
Em Um Planeta Em Seu Giro Veloz reencontramos a família Murry, nove anos após os acontecimentos de Um Vento À Porta, reunidas em um jantar no Dia de Ação de Graças. Charles Wallace agora tem quinze anos, mas ele não cresceu como sua irmã Meg e aparenta ter apenas doze. Os gêmeos Sandy e Dennys estão na faculdade e estudam direito e medicina respectivamente. Já Meg de casou com Calvin e está esperando o primeiro filho deles e por conta da gravidez, Meg não está com Calvin em Londres, onde Calvin está apresentando um artigo sobre o sistema imunológico dos cordados em um congresso. E para surpresa de todos, a Sra. O'Keefe, mãe de Calvin, veio para o jantar. Apesar do convite ninguém esperava que ela estivesse presente, já que a Sra. O'Keefe vê a família de Meg e agora até mesmo seu filho Calvin depois que ele terminou o doutorado, como inimigos. Para ela o que os pais de Meg fazem não é "trabalho".

O jantar corre tranquilamente até que o telefone toca e é o presidente querendo falar com o Sr. Murry, que é uma especie de consultor do governo quando o assunto é sobre questões científicas, e as notícias não são nada boas. Um ditador, Mad Dog Branzillo, que assumiu o poder de um pequeno país sul-americano após um golpe, está ameaçando começar uma guerra nuclear. E enquanto todos começam a falar sobre como essa guerra afetaria não só a Terra, mas toda a galaxia, Meg nota que Charles está prestando atenção na Sra. O'Keefe, que parece estar recitando alguma coisa. E conforme ela vai falando, suas palavras até parecem ser carregadas de um poder sobrenatural, já que o tempo muda ao som das suas palavras. Depois dos versos recitados ela diz que é uma runa, a runa de Patrício para se defender dos perigos. Ela chama Charles de Chuck e diz que ele deve detê-lo e logo depois pede para ir embora para sua casa que sua missão já estava cumprida.

Se tem uma coisa que Meg sente muita falta depois de casada é da intimidade que ela tinha com Charles. Eles sempre foram muito ligados e muitas vezes nem era necessário palavras entre eles. E por um instante Meg parece voltar ao passado e sente a aflição de Charles pela missão que lhe foi entregue: deter Branzillo. Meg acha isso tudo uma loucura, mas promete ajudar Charles no que ele precisar. Então Charles vai até a rocha de observação estelar onde começa a recitar a runa enquanto observa as estrelas. O brilho delas parece crescer e de uma delas sai um raio de luz forte que se transforma em um unicórnio que se chama Gaudior. Ele é um viajante do tempo e veio responder ao chamado de Charles. Então eles cavalgam os ventos e viajam não para o Onde, mas o Quando, tentando encontrar um Pode-Ter-Sido, um momento no passado onde as coisas podem ser mudadas antes de terem acontecido. E para isso ele tem que Adentrar alguém e para Meg só resta torcer para que Charles consiga realizar uma tarefa tão grande, onde o futuro da Terra está em jogo.

"Nessa hora sinistra,
Disponho o céu em toda sua força,
E o Sol em sua alvura,
E a neve em sua brancura, 
E o fogo em sua potencia feroz, 
E o relâmpago em sua ira veloz,
E os ventos na velocidade atroz,
E o mar em sua profundez,
E as rochas em sua ingremidez,
E a terra em sua aridez,
Todos disponho eu
Com a graça e o auxilio onipotentes de Deus
Entre mim e as forças das trevas!"

Esse é o terceiro livro da série que não é bem uma série, já que apesar dos mesmos personagens, as histórias não são continuações e quase não tem nenhuma referencia as outras histórias. Para quem não leu as outras resenhas, a autora começou a escrever Uma Dobra No Tempo há mais de cinquenta anos e os livros foram referencias para grandes obras de ficção científica que termos atualmente. Ele é meio que uma mistura de fantasia e ficção científica e também temos mitologia e referencias bíblicas. E até então, esse terceiro livro foi o que mais deu para ver as referencias às histórias bíblicas. Mas nada que incomode ou que vá estragar o prazer da leitura para quem não gosta. Afinal o que temos aqui é a eterna luta entre o bem e o mal, que é basicamente a base de quase todos os livros.

E os livros foram escritos para crianças, por isso é preciso que os adultos que se aventurem na leitura use de uma boa dose de imaginação para se situar na história. Esse terceiro livro foi o que mais tive dificuldade para me conectar com a história. E até estava achando que daria uma nota mais baixa para ele do que dei para os dois primeiros. Mas então quando enfim me conectei, me vi sendo sugada para dentro da história e não consegui largar o livro até ter todas as respostas e ver o fim do livro. E acabou sendo o melhor livro da série até agora, tanto que dei nota máxima para ele. Se você tiver as mesmas dificuldades que eu com o começo da história, não abandone o livro, continue lendo que a leitura vale a pena. E acho que uma grande parte dessa dificuldade se deve a nesse livro os Murry não serem exatamente as estrelas da história, mesmo eles estando presentes e sendo o gancho para que as coisas acontecessem.

Quando Charles viaja no tempo, ele acaba "entrando" nas histórias de outras pessoas e essas histórias foram o que me fascinaram e me prenderam ao livro. Temos várias histórias, todas relacionadas entre si e que até por isso precisamos prestar bastante atenção porque eles ficam mudando do passado para o presente e vice-versa, e só no final que toda a história faz sentido. Vamos conhecer desde tribos indígenas, até passar por um caça as bruxas. E Charles e Meg tem que entender essa história de alguns antepassados para conseguir evitar a tragédia no presente. Enfim, eu amei o livro e recomendo com certeza para quem leu os anteriores e para quem não leu também, que como disse antes, a história é independente. A edição como as anteriores, está muito bem feita. O livro é capa dura com o título em baixo-relevo. E antes de terminar vou falar sobre uma coisa que achei bem bacana. Cada frase da runa citada na história, é o título de um dos capítulos.

Nota:






27 maio 2018

#13 | Eu Quero!

O mês já está acabando, e meu dinheiro já acabou. Mas ainda dá tempo de fazer a listinha de desejados dos lançamentos do mês de maio.

No aguardado desfecho da série A Rainha Vermelha, descubra qual poder sairá vencedor depois que a tempestade de guerra passar.
Mare Barrow aprendeu rápido que, para vencer, é preciso pagar um preço muito alto. Depois da traição de Cal, ela se esforça para proteger seu coração e continuar a lutar junto aos rebeldes pela liberdade de todos os vermelhos e sanguenovos de Norta. A jovem fará de tudo para derrubar o governo de uma vez por todas — começando pela coroa de Maven.
Mas nenhuma guerra pode ser vencida sem ajuda, e logo Mare se vê obrigada a se unir ao garoto que partiu seu coração para derrotar aquele que quase a destruiu. Cal tem aliados prateados poderosos que, somados à Guarda Escarlate, se tornam uma força imbatível. Por outro lado, Maven é guiado por uma obsessão profunda e fará qualquer coisa para ter Mare de volta, nem que tenha que passar por cima de tudo — e todos — no caminho.

Esse é o lançamento do mês que mais quero. Estou muito curiosa para saber como essa série vai terminar. O ultimo livro só me fez passar raiva e espero que a autora termine ele de forma magistral.

No último volume da série épica A Queda dos Reinos, grandes inimigos precisam se tornar aliados para salvar Mítica da ira dos deuses elementares. Os cristais da Tétrade foram reunidos e os deuses elementares que estavam aprisionados neles foram libertados, mas seu poder e magia não podem ser contidos por ninguém. Saindo do controle de humanos e imortais, os deuses se uniram e planejam destruir todos os reinos, começando por Mítica. Enquanto Jonas continua ignorando o destino que o liga a Lucia, a feiticeira está preocupada em encontrar maneiras de proteger sua filha — mesmo que isso signifique enfrentar sozinha Kyan, o deus do fogo. Amara também está disposta a encarar os deuses elementares. Apesar de ter voltado para o Império Kraeshiano, não desistiu de se tornar a mais poderosa dos reinos. Ao lado da avó, pretende conquistar Mítica só para si. Magnus e Cleo terão seus sentimentos testados mais uma vez. Com os inimigos se aproximando e uma magia maligna tomando conta dos territórios de Mítica, eles precisam descobrir se o amor que sentem é o suficiente para vencer as forças que querem destruí-los — e a toda a nação.

Essa série me conquistou, mas só consegui ler os dois primeiros livros até agora. Mas agora que terminou vou ler todos eles. 

Uma história romântica e encantadora, com toque de humor e carregada de emoção, da mesma autora de Não Me Esqueças.
Nicole é uma jovem bailarina e está prestes a realizar seu sonho: estrear no papel principal em uma peça na Companhia de Ballet de Londres. Tudo estaria perfeito se não fosse pela presença de um dos seus diretores, o temido Daniel Hunter, um maestro prodígio de temperamento difícil, com um humor sombrio e que desperta em Nicole sentimentos contraditórios.
Quando uma tempestade de neve isola os dois em uma mansão centenária, Nicole e Daniel serão obrigados a encarar não apenas os segredos que atormentam o maestro, mas também uma paixão proibida — e avassaladora — que nasce entre eles. Entre a tão sonhada carreira na dança, um amor intenso como ela nunca sentiu e a própria segurança, Nicole se verá diante de escolhas que parecem impossíveis. E caberá a ela resgatar Daniel de seu próprio passado...
Senhorita Aurora é um romance poderoso, tocante e perturbador, que mostra que todos merecem uma segunda chance, até mesmo alguém com fama de monstro.

Eu amo os livros da autora e estou bem curiosa com esse livro, mesmo sendo um livro de um gênero que eu não sou tão fã. 

Considerada a “rainha dos romances de época” pela Goodreads, Julia Quinn já atingiu a marca de 10 milhões de livros vendidos.
Quando Charles Wycombe, o irresistível conde de Billington, cai de uma árvore – literalmente aos pés de Elllie Lyndon –, nenhum dos dois suspeita que esse encontro atrapalhado possa acabar em casamento.
Mas o conde precisa se casar antes de completar 30 anos, do contrário perderá sua fortuna. Ellie, por sua vez, tem que arranjar um marido ou a noiva intrometida e detestável de seu pai escolherá qualquer um para ela. Por isso o moço alto, bonito e galanteador que surge aparentemente do nada em sua vida parece ter caído do céu.
Charles e Ellie se entregam, então, a um casamento de conveniência, ela determinada a manter a independência e ele a continuar, na prática, como um homem solteiro.
No entanto, a química entre os dois é avassaladora e, enquanto um beijo leva a outro, a dupla improvável descobre que seu casamento não foi tão inconveniente assim, afinal...

E por fim livro da Julia não pode faltar na lista. E essa capa está tão linda.

E quais os lançamentos que estão na sua lista desse mês?





24 maio 2018

Resenha | Um Mundo Sem Príncipes - Soman Chainani


Livro: Um Mundo Sem Príncipes
Série: A Escola do Bem e do Mal #2
#1 - A Escola do Bem e do Mal
Gênero: Fantasia
Autor: Soman Chainani
Editora: Gutenberg
Páginas: 320
Ano: 2015

Contêm spoilers do primeiro livro.

Resenha:
Há duzentos anos o povoado de Gavaldon vem sendo assombrado por uma maldição. De quatro em quatro anos dois adolescentes desaparecem de suas casas sem deixar vestígios, e não importa o que os pais façam, eles não conseguem impedir que seus filhos sejam levados. Depois de um tempo eles descobriram que os que são levados vão parar nos livros dos contos de fadas, que aparecem misteriosamente na porta da livraria. Um dos adolescentes será um príncipe ou princesa e o outro será o vilão ou vilã da história. No último ano duas garotas foram levadas, Sophie e Agatha. Sophie tinha certeza de que estava destinada a ser uma princesa, mas quando elas chegaram na Escola do Bem e do Mal, Agatha foi para a escola do Bem e Sophie para a do Mal. E depois de muito esforço e confusão, elas quebraram a maldição e conseguiram serem as primeiras a voltar para casa.

Quando as meninas voltaram elas eram como celebridades e até fizeram estátuas em homenagem as garotas que quebraram a maldição. Mas as coisas foram esfriando e agora nove meses depois ninguém mais lembra do que aconteceu. Mas Sophie não vai deixar isso quieto, ainda mais que seu pai conseguiu o consentimento dos anciões e vai se casar de novo com uma mulher que tem dois filhos homens, o que sempre foi o desejo do seu pai. Então ela arma uma espécie de teatro para comemorar a data em que os adolescentes eram levados na esperança de voltar as atenções para ela. E não é só Sophie que não está feliz. Agatha fica tendo alguns vislumbres de um conhecido príncipe. E no dia do casamento do pai de Sophie, ela acaba desejando que seu final feliz fosse diferente, o que desencadeia uma série de acontecimentos que termina com Sophie trancada dentro da igreja com o povo querendo que ela vá embora do povoado.


Quando desejou ter um final diferente Agatha reabriu acidentalmente os portões da Escola do Bem e do Mal. Mas quando elas chegam na escola as coisas estão bem diferentes. Quando Agatha escolheu Sophie em vez do príncipe Tedros, as coisas mudaram porque as princesas agora acreditam que podem ter seu final feliz sozinhas e não precisam mais dos príncipes. Então em vez de Escola do Bem e do Mal, agora existe a Escola das Meninas, com todas princesas e bruxas juntas no lugar da Escola do Bem e onde ficava a escola do Mal, agora estão todos os garotos. E todos eles só tem um objetivo em mente: capturar Sophie. Tedros agora é o novo Diretor da Escola e tem o Storian em seu poder e pretende reescrever o conto de fadas das garotas. E na sua visão só tem duas formas de mudar o final desse conto. Ou Agatha escolhe ficar com ele e manda Sophie de volta para Gavaldon ou Sophie vai ter que morrer. Mas existe uma terceira opção, a nova Reitora da Escola das Meninas pretende começar uma guerra e matar todos os meninos. 

"Então, deixe-me entender isso direito", Hester olhou, sentada em uma pia dourada, ao lado de Anadil, ambas vestindo a túnica preta dos Nunca. "Tedros quer matar Sophie. Sophie quer matar Tedros. E, a menos que você encontre um final com um deles agora, todo mundo nesta escola morre."

Apesar dessa história toda ter começado por causa de uma maldição, a "maldição do segundo livro" passou longe dela. Ele conseguiu ser ainda melhor que o primeiro e superou seu antecessor. Eu já tinha me encantado com o primeiro livro e toda a apresentação e cenário das escolas, mas nesse temos novos cenários e novos personagens inseridos o que deu outra perspectiva para a história, e também a história não gira somente em torno de Sophie e Agatha como no primeiro livro, mesmo que elas ainda continuem sendo o motivo de tudo estar acontecendo, mas nesse segundo livro temos vários outros personagens que são bem mais aproveitados, como Tedros, que foi quase um figurante no primeiro livro, e ainda tenho que destacar Evelyn Sader, a nova Reitora da Escola das Meninas que fez muito bem seu papel de vilã.


Depois do final do primeiro livro, que se o autor quisesse poderia ter terminado a história ali com as garotas tendo seu final feliz, não sabia muito o que esperar do começo desse segundo. E amei o que o autor fez. Ao escolher ficar com Sophie em vez de ficar com o Príncipe Tedros, Agatha abriu um precedente para todas as outras garotas. Para Agatha não foi uma escolha amorosa, mas ela escolheu ficar com o que ela conhecia, ficar na sua zona de conforto e ignorou o que estava sentindo pelo príncipe, já que ela nunca teve a atenção de ninguém antes de conhecer Sophie. Mas apesar de estar onde ela queria e com quem queria, seu coração queria algo mais. Mas em nenhum momento ela deixou de ser leal e amar Sophie, o que só torna as atitudes de Sophie ainda pior. E coloca pior nisso. Sophie não aprende nunca. Depois de tudo o que aconteceu era de se esperar que ela fosse mudar pelo menos um pouquinho, mas não, ela continuou fútil e egoísta e não pensou duas vezes antes de escolher as coisas em benefício próprio.

Mas são essas características que tornam as personagens marcantes, e mesmo odiando Sophie pelas coisas que ela faz, se fosse diferente acho que eu não amaria a história da mesma forma. Tedros dessa vez me conquistou, porque no primeiro livro achei ele um bobão. Mas aqui enfim ele mostrou seu valor. As garotas Nunca (vilãs), também continuam arrasando e espero que tenham um final digno nessa história. Agora quem roubou a cena mesmo foi a Reitora Evelyn. O Diretor da Escola no primeiro livro pareceu ser um coelhinho diante das maldades dela. Por isso achei seu final bem insatisfatório, ela merecia mais. E falando em final, ainda bem que já tenho o terceiro livro porque diferente do primeiro, ele termina de uma forma que me deixou com o coração na mão e preciso saber o que acontece. Quanto a edição está tão bem feita quanto a do primeiro livro, com uma capa de arrasar e com ilustrações maravilhosas que mostram algumas cenas da história. Enfim, se você é fã de contos de fadas e livros de fantasia, essa trilogia é para você.

Nota:






23 maio 2018

Lançamentos do Grupo Autêntica

Em uma noite de verão, Edward Alcott cede à tentação e beija Lady Julia Kenney nas sombras de um jardim. A paixão que se agita dentro dele, no entanto, precisa permanecer oculta, porque a jovem está noiva de seu irmão gêmeo, o Conde de Greyling. Mas quando uma tragédia atinge família dele, Edward faz um voto ao irmão doente, fingindo ser Greyling até que a condessa dê a luz ao primeiro herdeiro.
Depois que ele retorna de uma viagem de dois meses, Julia encontra um marido mudado, mais ousado e perverso, mesmo que limite seus encontros a beijos. E, a cada dia, ela se apaixona mais profundamente por ele.
Para Edward, as brumas do desejo provocadas naquela noite tempos atrás são rapidamente reavivadas. Ele anseia ser o verdadeiro marido dela. Mas deve se atrever a arriscar tudo e revelar seus segredos?

Três anos após a queda da Bastilha, Paris fervilha com os ideais da Revolução Francesa iniciada em 1789. A Monarquia foi deposta, a aristocracia, desmantelada, e ergue-se uma nova nação do povo e para o povo.
Inspirado pelo senso de dever patriótico, Jean-Luc, um advogado jovem e idealista, muda-se para a capital com o filho e a esposa, Marie. André, filho de um antigo nobre, foge de seu passado privilegiado para lutar no exército republicano francês junto do irmão. Sophie, uma bela e jovem viúva aristocrática, sobrinha de um poderoso e vingativo general, embarca em sua própria luta pela independência.
Mas a promessa de esperança começa a ser ameaçada pelo medo quando a busca incessante por justiça se converte em fanatismo e gera instabilidade, transformando compatriotas em inimigos e alimentando a sede de sangue nas ruas.
Na luta para impedir que o caos desfaça todo o progresso da Revolução, as vidas de Jean-Luc, André e Sophie se entrelaçam, e eles são forçados a questionar os sacrifícios feitos em nome da nova República.
Com participação de figuras lendárias como Robespierre, Luís XVI e Thomas-Alexandre Dumas, Onde a luz cai é um romance admirável, que se desenrola das ruas e salas de audiências de Paris até a épica marcha de Napoleão pelas areias do Egito. Com detalhes vívidos, os Pataki capturam corações e mentes dos cidadãos da França, lutando pela verdade acima de tudo e pela crença em uma causa maior.

Derek Ouelette costumava ser alguém. Promessa do hóquei, ele agora nada mais é do que a sombra do ídolo que um dia poderia ter sido. Um bêbado, sacana, violento, leva uma vida esquecida por todos em uma vila esquecida por todos. Um dia, no entanto, algo invade sua história e o coloca diante de uma escolha impossível. Uma escolha que só pode ser feita por um homem que não tem nada a perder.
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“Jeff Lemire se destaca sozinho. Um storyteller, profundo e claro.”
Gord Downie
“O Stephen King dos quadrinhos.”
Macleans
“O poder da narrativa silenciosa e deliberada de Lemire está na sua. . . linha de trabalho: crua, grosseira, e às vezes minimalista, que transmite muito com um punhado de linhas irregulares.”
Publishers Weekly

Este livro elabora uma espécie de “história informal” da poesia brasileira, percorrendo-a desde o século XVIII, com Tomás Antônio Gonzaga, até alcançar alguns escritores do século XXI. Ao lado de estudos consagrados a nomes estabelecidos, Antonio Carlos Secchin propõe inovadoras reflexões acerca de autores esquecidos ou minimizados no cânone de nossas letras. Seja no trato de questões genéricas – em ensaios que estampam questões de ordem histórica e sociológica – seja na verificação microscópica das engrenagens do texto literário, avulta a mesma consciência atilada do crítico, em sua surpreendente capacidade de multiplicar os sentidos da obra que examina. A enunciação ao mesmo tempo sofisticada e comunicativa, que marca tano a criação poética quanto o ensaísmo de Secchin, está presente em cada passo deste Percursos da poesia brasileira.

Aprender com a criança é voltar a atenção para ela, procurando compreender seu ponto de vista, o que ela quer nos comunicar em gestos, ações e palavras.
Aprender com a criança é um livro ilustrado com trabalhos de crianças de 0 a 6 anos de idade, para quem se dedica à Educação Infantil. Traz jogos, brincadeiras, cantigas e parlendas, histórias, receitas, construções, música, dança e jogos teatrais para planejamento e avaliação de atividades, incluindo as matemáticas. Desafios corporais em circuitos motores abrem espaço para exploração e descoberta. Leitura e escrita de nomes, números e textos são detalhadas e avaliadas para compor uma rotina de trabalho com as crianças que ainda não leem e escrevem convencionalmente, mas que interagem a seu modo com oralidade e escrita nos mais diversos portadores de textos. Luz e cor como fenômenos que nos afetam e mobilizam ações expressivas no desenho e na pintura são tratados em profundidade. E a prática de professores e crianças ticuna inspira atividades significativas em cada um dos cinco capítulos do livro, como uma das formas de contemplar a nossa diversidade cultural.
Neste livro, autores, cientistas e artistas fundamentam a proposta didática, ampliando os campos de experiência e garantindo a continuidade educativa no Ensino Fundamental. No final de cada capítulo, publicamos tabelas extensas com os objetivos de aprendizagem e desenvolvimento alcançados. De acordo com temas do capítulo, audiovisuais e livros para crianças compõem um repertório a ser expandido e aprimorado no grande e produtivo movimento de aprender a aprender ao longo da vida.

Todos os homens do Kremlin conta a envolvente história de um “rei” que assumiu o poder por acaso e de um séquito sem controle. Tendo como base uma série de entrevistas inéditas com membros do círculo de Vladimir Putin, este livro apresenta uma visão totalmente inédita dos bastidores da política na Rússia. A imagem de Putin como um homem forte é questionada. No lugar dela parece surgir um tedioso líder simbólico, fustigado – e até mesmo controlado – pelos homens que o aconselham e o enganam ao mesmo tempo. Mas essa é uma via de mão dupla, e se Putin vem se mantendo à frente da Rússia por quase três décadas, não é por acaso.
Os governadores regionais e os líderes burocráticos são peças fixas, com muito mais poder em suas zonas de influência do que o próprio presidente. Também o são os guardiões que protegem o caminho até o poder, dos quais Putin depende tanto quanto eles contam com Putin. Esse equilíbrio frágil é repleto de intrigas e conspirações típicas da corte dos Médici, com guerras e inimigos do Estado sendo usados como justificativa para beneficiar a si mesmos, manter rivalidades internas ou beneficiar um grupo em detrimento do outro.
Sucesso de vendas na Rússia, Todos os homens do Kremlin apresenta um novo e surpreendente retrato da era Putin – uma reconstrução fascinante das tramas excessivas e descontroladas dos que cortejam por interesse.

Antonio Callado embarcou para a Inglaterra em 1941, aos 24 anos, para trabalhar na Seção Brasileira da BBC, então parte do Serviço Latino-americano. Seu contrato inicial era de seis meses. Callado acabou ficando por seis anos, entre 1941 e 1947.
Os dezenove roteiros de radioteatro, – ou radiodrama – que fazem parte deste volume foram escritos entre 1943 e 1947 pelo jornalista, romancista e dramaturgo Antonio Callado, para serem transmitidos, em sua grande maioria, pelo Serviço Brasileiro da BBC na Inglaterra.
As peças foram escritas durante a Segunda Guerra Mundial (1939-1945) e nos anos que se seguem imediatamente a ela, e revelam um esforço notável por parte de seu autor em produzir sentido estético e histórico sobre a presença brasileira no conflito, assim como sobre a posição do Brasil no arranjo geopolítico e cultural do conturbado mundo de então.
O interesse dessas peças se constitui, sobretudo, em três aspectos: estético, crítico e histórico. As que foram inseridas nesta publicação possuem dimensão literária, e sua leitura pode ser proveitosa não apenas para apreciadores da obra de Antonio Callado, ou simpatizantes de teatro ou radiodramas de forma geral, mas também para leitores não iniciados no universo da crítica especializada.
Para os críticos e os estudiosos da produção literária de Antonio Callado, as peças têm um apelo profundo: trata-se das primeiras experiências ficcionais do autor, revelando o aspecto formativo de seus anos ingleses. Para historiadores e estudiosos da comunicação, estas peças são preciosas fontes primárias, com potencial para abrir novas rotas de pesquisa sobre a participação de intelectuais brasileiros na Segunda Guerra Mundial e nos mecanismos de propaganda britânica durante o conflito.

E tem o lançamento desses box incríveis de livros clássicos infantojuvenis.

Caixa Clássicos Autêntica - Vol. 1
Pollyanna; Pollyanna Moça; A escrava Isaura; Heidi - Vol. 1; Heidi - Vol. 2


Caixa Clássicos Autêntica - Vol. 2
Peter Pan; A ilha do tesouro; Viagens de Gulliver; As aventuras de Tom Sawyer; As mais belas histórias Vol. 2


Caixa Clássicos Autêntica - Vol. 3
Alice no país das maravilhas; Alice através do espelho; Volta ao mundo em 80 dias; As mais belas histórias vol. 1; Mágico de Oz






22 maio 2018

Resenha | Pertinácia - Sue Hecker


Livro: Pertinácia
Série: Mosaico #5
Gênero: Romance Erótico
Autora: Sue Hecker (Débora Gastaldo)
Editora: Harlequin Books
Páginas: 256
Ano: 2018

Resenha:
Rafaela Faria não teve uma vida muito fácil. E quando ela pensou que tudo estava bem, que agora as coisas iam dar certo, ela cometeu um grande erro e perdeu tudo novamente. Rafaela cresceu em um orfanato onde não tinha nenhum amigo já que era voluntária na ala das crianças especiais e com isso as outras crianças se afastavam dela com medo de pegarem alguma coisa. Mas foi essa dedicação desde pequena que definiu o que Rafaela queria ser em sua vida. Ela decidiu estudar enfermagem e foi com muito esforço que ela conseguiu se formar. Estudava durante o dia e trabalhava como cuidadora de idosos a noite. E quando se formou decidiu trabalhar com aqueles que mais precisavam de sua ajuda, aqueles que não tinham voz e por vezes eram esquecidos.

Foi assim que ela conheceu o dr. Marco e sua filha Vitória, portadora de anencefalia. Num piscar de olhos ela se apegou ao bebê e quando viu também estava apaixonada pelo pai dela, pois Marco reúne todas as qualidades que ela sempre desejou em um homem. O problema é que Marco estava apaixonado por outra pessoa, e ela incentivada pela ex dele, fez a besteira de se despir em sua frente e dizer que estava se guardando para alguém especial e que esse alguém era ele. Com isso ela conseguiu uma demissão e momentos de muita vergonha. E ainda teve que se separar da garotinha que já tanto amava. E foi assim, derrotada e sem saber o que fazer da sua vida que Rafaela conhece Jonas, advogado de Marco que cuida de sua rescisão. E descobre que apesar de tudo, Marco foi generoso com ela. Tanto no valor da rescisão, como em não denegrir sua imagem para futuros patrões.

Por coincidência Jonas está procurando alguém exatamente com a experiencia de Rafaela. Sua irmã Eliana está em sua segunda gravidez, e ela é de risco. Mas Eliana é teimosa e não quer aceitar a ajuda de ninguém para cuidar da casa enorme e de seu primeiro filho Guilherme, que precisa de cuidados especiais depois que foi diagnosticado com leucemia e está fazendo quimioterapia. Porém Eliana passa mal e acaba ficando internada e Guilherme fica com Jonas, que contrata Rafaela para cuidar do garoto em sua casa. E Eliana só concorda em contratar Rafaela porque Jonas dá a entender que está interessado em Rafaela. E no fundo ele não mentiu, porque cada vez que chega perto de Rafaela ele não consegue pensar em outra coisa que não seja tê-la em seus braços. O problema é que Rafaela não vai cometer o mesmo erro duas vezes e nem pensa em ter alguma coisa com Jonas.


"Considero-me um espelho, aquele que é seduzido pela mulher que reflete em mim o seu sorriso, que se mostra e que não tem vergonha do seu corpo desnudo e entregue."

Quando eu recebi o e-mail da editora com os lançamentos do mês, fiquei bastante interessada nesse livro. Eu vi que estava escrito Série Mosaico embaixo do título e também ao adicionar no skoob vi que era uma série, mas não imaginava que fosse o quinto livro dessa série e que a protagonista já tinha aparecido no primeiro livro da série, O Lado Bom de Ser Traída, como antagonista no caso. E só descobri isso na ultima folha do livro, quando vi as outras capas da série. Mas mesmo sendo série, é daquelas que os livros dá para serem lidos separadamente. É que eu no caso, sou meio esquisita nessa parte e gosto de ler séries na ordem em que foram escritas, mesmo as histórias tendo começo, meio e fim como essa.

O livro pode ser considerado como um romance erótico, porque tem algumas cenas de sexo, mas achei que teria muito mais quando comecei a ler o livro e vi que o protagonista era um voyeur. Já pensei nos últimos livros que li do gênero e achei que fosse ser mais do mesmo que sempre tem no gênero. Mas me enganei completamente. Não sei se foi a escrita da autora, não tinha lido nada dela até então, mas o certo é que me apaixonei pela história e principalmente pelo Jonas, que nem de longe é parecido com os protagonistas do gênero que estou acostumada a ler. Se todos os protagonistas masculinos do gênero fossem como ele, eu ia amar ler os livros e não ia ficar torcendo o nariz e odiando as atitudes machistas que a grande maioria deles tem.

O engraçado é que o livro tem todos os clichês do gênero, a mocinha virgem, o cara que tem prazer com alguma coisa diferente do usual, mas como disse antes, não sei se foi a escrita da autora, ou se eu estava lendo os livros errados do gênero até então, mas o certo é que amei o livro do começo ao fim. A parte sexual fica mais na tensão do que nos finalmentes, o que foi uma coisa que gostei muito. Fica aquele jogo entre eles e o clima vai esquentando e dá até para sentir as faíscas quando eles se encontram. E como disse antes, amei o Jonas, ele não é mandão, obsessivo, e muito menos machista, ele é o contrário disso tudo e incentiva e apoia sua parceira e também não fica fazendo doce, quando ele se apaixona vai lá e se declara.

Rafaela também me ganhou. Não sei como ela apareceu no outro livro, quem leu o livro deve tê-la odiado já que ela meio que empata a vida do casal protagonista, mas aqui vemos uma garota ingênua e romântica que só cometeu o erro de se apaixonar pela pessoa errada. Por isso amei os dois, torci por eles e leria mais 100 páginas da história sossegada, de tão boa que estava. Ainda bem que tem os outros livros da série, que com certeza vou querer ler. Quanto a capa, não é das minhas favoritas, mas combina com as outras da série. E veio um brinde bem legal junto com o livro, um espelhinho de bolsa que tem tudo a ver com a história. Enfim, recomendo para quem gosta de um bom romance com um toque de erotismo. Mas quem não gosta de muitas cenas de sexo, fique sossegado, que aqui elas estão na medida e o foco é a história dos personagens.

Nota:







21 maio 2018

Mystery box de fevereiro/março

O mês passado fiquei tão frustada com a caixinha que nem tirei foto para fazer a postagem. Só postei no Instagram mesmo. Mas esse mês em compensação as meninas arrasaram na caixa. Para quem não sabe estou falando da caixinha literária do Clube do Livros e Citações.

A do mês de março foi minha quinta caixinha. E fico variando entre as caixas, quando o tema me interessa muito compro a mais cara, quando o tema não chama muito a minha atenção compro a mais barata. Mas é uma loteria. Pode vir um livro maravilhoso como um que não tenho tanto interesse. Ou vir livro repetido, que foi o que aconteceu no mês de fevereiro.

Mas vamos ver o que veio.

Fevereiro

Como vocês viram na postagem da caixinha da Vitrine 42, veio o livro Gaiola Dourada e para minha insatisfação quando abri a caixa do L&C me deparo com o mesmo livro. E dos brindes veio um estojo de unicórnio, que não gosto e dei para a sobrinha de uma amiga e veio esse marcador do Chapeleiro que é até bonito, mas inútil para fazer o seu trabalho. Então já podem ver que odiei a caixinha. Ainda bem que comprei a mais barata e não pedi tanto dinheiro.




Março

Já a caixa de março eu amei, amei, amei. O tema era A Bela e a Fera e quando vi que vinha a cúpula com a rosa eu comprei a caixa mais cara para vir na minha hehe. E quando vi os livros também quase chorei de alegria.



Veio esses marcadores maravilhosos. Os de A Bela e a Fera foram meus favoritos. E veio um imã colecionável para ganhar brinde extra quando juntar seis.


Veio uma capa para almofada linda e esse cartão do tema.


E esses itens me ganharam. Veio um colar com pingente, veio o Cogsworth de biscuit e a rosa linda maravilhosa que já está enfeitando minha estante.


E os livros estavam os dois na minha lista de desejados. Essa edição da DarkSide está de arrasar.


Essas foram as caixinhas de fevereiro e março. A de abril já chegou também e logo mostro para vocês o que achei.





19 maio 2018

Resenha | Os Segredos dos Olhos de Lady Clare - Carol Townend


Livro: Os Segredos dos Olhos de Lady Clare
Série: Os Cavaleiros de Champagne #2
Gênero: Romance de época
Autora: Carol Townend
Editora: Harlequin Books
Páginas: 256
Ano: 2018

Resenha:
Clare sempre viveu uma vida cheia de percalços. Ela não lembra de sua infância, sua memória começa a partir do momento em que virou uma escrava nas mãos de Veronese. Ela até que estava conformada com seu destino, mas então o filho de Veronese começou a assediá-la e isso Clare não aguentou e fugiu de Apulia com a ajuda de um mercador chamado Paolo. Ela veio para Troyes porque ali o comercio de escravos é proibido. E deu a sorte de encontrar Geoffrey um cavaleiro de coração bom que a acolheu em troca de Clare fazer companhia para sua irmã Nell e sua mãe Nicola que está gravemente doente. E foi por causa da doença de Nicola que Geoffrey, necessitado de dinheiro, acabou se aliando a um bando de ladrões e quando tentou mudar de ideia acabou morto por eles.

Clare vive se escondendo com medo de ser descoberta, ainda mais que ela é ruiva e tem olhos bem incomuns, um verde e outro azul acinzentado, por isso é bem difícil de ela passar despercebida. Mas quando Nicola conta que recebeu um convite-moeda que dá direito a primeira fila na arquibancada do Torneio da Noite de Reis, do conde Lucien de d'Aveyron, suserano de Geoffrey, Clare não consegue dizer não para Nicola e acaba indo ao torneio com Nell. E lá ela reencontra Paolo, que diz que os traficantes de escravos estão em Troyes deixando Clare aflita. É no torneio também que ela conhece Sir Arthur Ferrer, capitão dos Cavaleiros Guardiões do conde Henry de Champagne, que ainda está a procura do bando de ladrões que Geoffrey acabou envolvido.

Assim que vê os olhos de Clare, Arthur lembra dos olhos incomuns do conde Myrrdin de Fontaine e acredita que a moça possa ser uma filha ilegitima do conde. Arthur fala sobre sua desconfiança com o conde Henry que diz para Arthur levar Clare até Myrrdin,  porque se Clare realmente for filha dele, o conde vai legitimá-la. Mas Arthur não encontra Clare, já que ela acabou de fugir da cidade depois de ver Veronese nas ruas de Troyes. Arthur vai atrás de Clare e quando a encontra conta suas suspeitas. Clare fica cheia de esperança e torce para que Arthur esteja certo. Então eles partem para Bretanha, o problema é que quanto mais perto do seu destino, mais Arthur lamenta entregar Clare para seu suposto pai, já que ele começa a ter sentimentos por Clare que não serão bem aceitos se ela for realmente uma lady, já que ele não tem um pingo de sangue nobre correndo em suas veias.

Eu recebi esse livro de parceria com a Harlequin e não sabia que ele fazia parte de uma série, Os Cavaleiros de Champagne, e esse é o segundo livro. Confesso que sou dessas que não gosta de ler séries fora de ordem, mesmo as histórias tendo começo, meio e fim como é o caso aqui. Mas agora já foi e assim que der vou ler o primeiro. E também depois que terminei fui ler a sinopse de Cartas para uma falsa dama que tenho aqui da autora e vi que ele também faz parte da série e vai contar a história da irmã de Clare. E já que estou falando da editora, mais uma vez tenho que elogiar a Harlequin porque tanto a capa, que pela primeira vez em um livro do gênero, a modelo tem as características físicas da personagem, como toda a edição está impecável.

A história se passa em 1174 e é a primeira que leio dessa época. Por isso estranhei um pouco algumas coisas, pois estou acostumada mais com os anos 1800 em diante. Mas infelizmente a vida das mulheres não eram mais fáceis nessa época, pelo contrário. Em contrapartida achei, pelo menos a nossa protagonista que não foi criada como uma dama, mais liberal na questão sexual do que as mulheres dos outros séculos. Já o que senti falta foi das mocinhas a frente do seu tempo, que já é caracteristica dos romances de época. Apesar das mulheres terem uma vida bem desigual, elas lutam para mudar isso e não abaixam a cabeça para concordar com o que elas acham que está errado. E essa foi uma das coisas que mais senti falta nesse romance e até por isso não dei nota máxima. 

Mas de forma geral eu gostei da história e dos personagens e gostei do tema levantado pela autora, o comércio de escravos, mesmo que ele tenha sido abordado de uma forma mais superficial. Clare é uma pessoa boa, e uma coisa que gostei muito nela foram seus valores eticos e morais, coisa que esta em falta ultimamente. Arthur apesar de ele não ter me arrebatado, é um bom protagonista. Um homem honrado que formou um casal perfeito com a nossa protagonista. E outro personagem que gostei muito foi Nell. Sempre que tem criança nessas histórias elas roubam a cena e aqui não foi diferente. Como disse acima, quero ler os outros livros da série, até porque algumas coisas ficaram sem explicação e acredito que elas estarão nos outros volumes. E pelo conjunto da obra, eu indico para quem gosta do gênero.

Nota:





17 maio 2018

Literary Box Vitrine 42 - Março

Não sei se todo mundo lembra, mas amei a primeira caixinha que comprei da Vitrine 42. Foi com o tema Orgulho e Preconceito e quem ainda não viu e quiser conferir é só clicar aqui. Veio uma caixa super recheada apesar de eu ter comprado a mais barata. Mas ganhei brinde extra por ser a primeira caixa e também veio brinde extra porque fui uma das cinquenta primeiras a comprar a caixa do mês.

Já em Março só consegui comprar no fim do mês e não ganhei os brindes extras, mas mesmo assim, ainda amei a caixa e valeu muita pena. Eu escolhi o tema Lançamento Surpresa e fiquei na maior ansiedade para saber o que seria e gostei muito quando chegou.


O tema foi A Gaiola Dourada e veio esse copo lindo que já estou usando e essa bolsa para livros com bolso externo do tema.


Veio esses marcadores lindos e essa carta colecionável de Frases Épicas que esse mês foi de O Pequeno Príncipe.


Veio o livro A Gaiola Dourada, esse marcador lindo de tecido, um boton e esse chaveiro com a gaiola que amei.


O que acharam da caixinha de março? Comprei a de Abril com tema surpresa novamente e espero amar também.




14 maio 2018

Resenha | Um Vento à Porta - Madeleine L'Engle


Livro: Um Vento à Porta
Série: Uma Dobra No Tempo #2
#1 - Uma Dobra no Tempo
Gênero: Fantasia, Ficção Cinetífica
Autora: Madeleine L'Engle
Editora: HarperCollins Brasil
Páginas: 224
Ano: 2018

Resenha:
Estamos de volta à casa da família Murry. Já se passou um ano desde os acontecimentos de Uma Dobra No Tempo e agora Charles Wallace tem seis anos e acabou de entrar na escola. Já no livro anterior sua família, principalmente sua irmã Meg, previa as dificuldades que seria quando Charles começasse a frequentar a escola e tivesse mais contato com crianças da sua idade. Charles tem uma inteligencia bem acima da média, mas por outro lado ele tem algumas dificuldades, como falar com pessoas fora de seu circulo familiar por exemplo. Não que ele não consiga falar, é exatamente o contrário, ele fala sobre assuntos que ninguém mais de sua idade tem interesse. Charles começou a falar com quase quatro anos, e quando falou, diferente dos bebês, já começou com frases inteiras.

E não é só no QI que Charles é diferente dos outros, ele é muito perceptivo e sabe ler as pessoas como se estivesse ouvindo seus pensamentos. E por esse jeito diferente dele, as crianças começam a pegar no seu pé. Cada dia ele chega em casa mais machucado e Meg resolve conversar com o diretor da escola que diz que quem tem que se preocupar com isso são seus pais e não ela. Mas seu pai está viajando a trabalho e sua mãe está envolvida com um novo projeto que depois Meg descobre estar relacionado a saúde de Charles. E Meg só percebe que Charles está doente quando ele diz que viu dragões na horta dos gêmeos. Quando Charles leva Meg até o local, que não tem nenhum dragão por sinal, Charles chega lá sem folego. E Meg repara que ele está muito pálido e Charles diz que o problema são suas mitocôndrias.

Meg fica muito preocupada, mas sua mãe diz que esta pesquisando e por enquanto não há o que fazer. Mas Meg não consegue ficar parada e assim que anoitece vai até o local onde Charles diz ter visto os dragões e acaba encontrando Calvin que veio pedir desculpas pois seu irmão foi um dos que agrediu Charles. E eles encontram os dragões que na verdade é Proginoskes, um querubim feito de asas, vento e chamas. E junto do querubim um estranho que se apresenta como o Professor, que diz estar ali porque precisa da ajuda deles. Eles vão passar por três testes, e os testes tem a ver com o trabalho do seu pai, por causa das estrelas que estão desaparecendo, e também com a doença de Charles. Mais uma vez os três vão embarcar em uma aventura, dessa vez para salvar a vida de Charles e de quebra salvar novamente o universo. 

— Talvez estejamos mesmo sonhando — disse Calvin pensativo.
— O que é real? — perguntou de novo o Professor.

Mais uma vez mergulhei na mistura do mundo científico e fantástico criado pela autora há mais de cinquenta anos, mas que contêm críticas sociais que ainda vale para os dias de hoje. Apesar de ter os mesmo personagens nos cinco livros, segundo a própria autora, não é uma série, porque, apesar dos personagens irem envelhecendo de um livro para o outro, eles não são continuações. As histórias tem começo, meio e fim e podem serem lidas fora de ordem porque não vai pegar nenhum spoiler de um livro para o outro. E mais uma vez temos que usar bastante a imaginação para conseguir visualizar os ambientes e tudo o mais que a autora inseriu na história, porque são coisas e palavras que a gente nunca ouviu e expressões que nunca vi em lugar nenhum.

Nesse segundo livro achei que a história foi bem mais para o lado da ficção científica do que da fantasia, mesmo nesse tendo a figura de um querubim e de anjos caídos, que aqui são chamados de Ectroi. Porque fora isso os termos usados foram bem científicos e, para quem gosta do gênero é um prato cheio. Por outro lado quem não gosta vai ficar um pouco perdido na história e pode acabar achando ela um pouco chata. Eu particularmente gostei mais do primeiro livro, mas esse me agradou também. Só que me irritei em algumas horas com a personagem principal, a Meg. Achei ela muito teimosa e birrenta em algumas situações. Mas isso pode ser por causa de uma outra coisa que quero ressaltar aqui, o descaso dos pais com as crianças. 

Elas são criadas praticamente sozinhas já que o pai só vive viajando a trabalho e a mãe fica dia e noite enfiada no seu laboratório e nenhum dos dois estão nem aí para o que acontece com os filhos. Como que uma criança de seis anos chega todo dia da escola machucada e quem tem que resolver o assunto é a irmã mais velha? Espero que nos próximos livros eles mudem essa atitude. Quanto aos personagens, a Meg foi a que mais apareceu e senti falta principalmente do Calvin. Quanto a edição está tão linda quanto a do primeiro livro. É capa dura, com o título em alto relevo. E por dentro esta impecável. Mais uma vez recomendo para quem gosta do gênero, e espero ansiosa pelos outros livros.

Nota:






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