31 dezembro 2018

Retrospectiva Literária 2018


Já é tradição aqui no blog no ultimo dia do ano publicar a retrospectiva literária organizada pelo blog Pensamento Tangencial. Mas esse ano não sei o que aconteceu mas não consegui acessar o blog. Mas como todo ano são as mesmas perguntas basicamente, vou responder mesmo assim. E só lembrando escolhi entre os livros que li nesse ano, não são necessariamente livros que foram lançados nesse ano. Se quiser conferir as respostas dos anos anteriores é clicar nas datas: 20122013201420152016 e 2017.

P.S. Como em algumas categorias eu poderia indicar o mesmo livro, optei por colocar o maior número de livros diferentes que consegui.


A aventura que me tirou o fôlego: A série A Escola do Bem e do Mal é uma aventura que embarquei e não quero sair nunca mais hehe


O terror que me deixou sem dormir: Nenhum livro me tira o sono, mas vou escolher o livro A Era dos Mortos, a saga toda na verdade, de As Cronicas dos Mortos.
O suspense mais eletrizante: A outra Sra. Parrish é sensacional
O romance que me fez suspirar: Esse livro é tão fofo: Pôr do Sol no Central Park.

 

A fantasia que me encantou: A trilogia A Rebelde do Deserto entrou para as melhores histórias que li na minha vida.



A saga que me conquistou: A queda dos Reinos foi uma série me conquistou devido ao crescimento de dois personagens em especial: Cléo e Magnus.



O clássico que me marcou: Como acontece em todo ano, leio poucos clássicos e esse ano não foi diferente. Mas um que eu li e valeu muito a pena e fiquei de cara com o final porque só conhecia o do filme e o do livro é muito melhor, foi O planeta dos macacos.
O nacional que adorei: Aqui eu poderia colocar muitos livros, mas vou ficar com Estrelas Perdidas que é um livro adorável.
O livro que me fez refletir: Amor Amargo é um livro que deveria ser lido por todos.
O livro que me fez rir: Eu ri muito com Como se livrar de um escândalo.

 

O livro que me fez chorar: Dançando sobre cacos de vidro é uma história linda e comovente.
O livro que me decepcionou: Eu amo os livros da Carina Rissi, mas quando li No Mundo da Luna, eu não acreditei no que estava lendo. Abuso romantizado! E o pior que tem tanta gente que não consegue ver.
O livro que me surpreendeu: Primeiro livro que li no ano e foi uma grata surpresa. Me apaixonei pela autora de A Melodia Feroz.
O livro que devorei: Apesar de suas mais de 400 páginas, eu li o livro Os Bons Segredos em menos de dois dias porque a história é maravilhosa.

 

A capa que amei: Essa capa tem todos os elementos que gosto em um livro do gênero, por isso escolhi Desejo e Escândalo.
A capa que detestei: Não que eu tenha detestado, mas todas as capas dos livros do Sidney Sheldon são tão sem graças. Podiam caprichar mais porque os livros dele são tão bons.


 


O thriller psicológico que me arrepiou: A Boa Filha é um livro que mexe com a gente.
O(a) personagem do ano: Fiquei entre duas mulheres que tiveram um crescimento incrível em suas séries, Cleo de A Queda dos Reinos e Amani de A Rebelde do Deserto, mas acabei escolhendo Amani
O casal perfeito: Lílian e Gregório com certeza.



O(a) autor(a) revelação: Tessa Dare sem dúvida é uma das melhores autoras de romance de época.
Melhor blogueiro(a): Esse ano vou indicar a Alessandra do blog Estante da Ale porque amo o blog e em especial amei a coluna Words Challenge.

 

O(a) autor(a) que mais esteve presente entre as minhas leituras: Deu empate entre três com seis livros cada um. Suzanne Collins, Morgan Rhodes e Joseph Delaney

 

O gênero literário que mais li: Esse ano ganhou fantasia com 47 livros.
A melhor editora: Acho que a Arqueiro superou em bem pouco as outras. Como eles publicam livros de vários gêneros que gosto e com capas incríveis, vou pelo gosto pessoal mesmo.




O melhor livro que li em 2018: Li livros maravilhosos esse ano, mas vou ficar com um que acho que todo ano vou reler porque a mensagem que ele passa não pode ser esquecida.






Li em 2018: Li menos que no ano passado. Esse ano fechei com 195.
A minha meta literária para 2019 é: Sem metas, já larguei mão dessa vida hehe






28 dezembro 2018

#87 | A Estante Aumentou!

Esse mês chegou bastante coisa aqui em casa. Teve alguns livros de parceria e das caixinhas literárias. E também comprei um com vale presente e chegou outro que eu já tinha até perdido a esperança de receber.

Antes dos livros, vou mostrar a mais nova princesa da minha coleção. Assim como as outras, ela é muito linda.


Os próximos eu até já mostrei nas postagens das caixinhas literárias. Os dois primeiros vieram na da Vitrine 42 e os outros na da Livros & Citações. Esses dois são livros que estavam na minha lista e espero gostar.


Um acordo Pecaminoso é o terceiro livro da série que eu nem comecei ainda mas só li resenhas positivas deles. Já a Noiva do Barão eu já tinha, mas já dei esse de presente de natal.


E esses dois não estavam na lista de compras, mas parecem ser muito interessantes.


O livro da Mary eu comprei com um vale presente que ganhei respondendo pesquisas e Corte de Gelo e Estrelas comprei na pré-venda e foi um parto para receber. Para quem não sabe a Saraiva está com problemas em todos os setores e as entregas não estão sendo realizadas. Esse inclusive já tinham me avisado que o pedido estava cancelado, mas depois de três meses ele chegou por aqui. Tenho outro pedido em aberto com eles, dos livros da Tessa Dare, mas acho que esse não vem mesmo. 


E agora vou falar dos recebidos da Novo Conceito. A editora ficou alguns meses sem nenhum lançamento, mas eles fizeram uma parceria com a CompraJato para a venda de seus livros e chegaram alguns livros por aqui. Dá uma passadinha lá no site porque os preços estão bem camaradas e tem uma super promoção que quero falar para vocês que é o kit de Caraval que vem com o copo personalizado. Eu tenho e é muito útil. E esses foram os que chegaram por aqui.


No ano que vem vou tentar comprar menos livros e mais e-books porque o espaço acabou hehe. Mas essa é uma promessa que é quase impossível de cumprir.






27 dezembro 2018

Resenha | Menina Boa Menina Má - Ali Land


Livro: Menina Boa Menina Má
Série: Não
Gênero: Suspense
Autora: Ali Land
Editora: Record
Páginas: 376
Ano: 2018

Sinopse

Os corações das crianças pequenas são órgãos delicados. Um começo cruel neste mundo pode moldá-los de maneiras estranhas Nome novo. Família nova. Eu. Nova. Em folha. A mãe de Annie é uma assassina em série. Um dia, Annie a denuncia para a polícia e ela é presa. Mas longe dos olhos não é longe da cabeça. Os segredos de seu passado não a deixam dormir, mesmo Annie fazendo parte agora de uma nova família e atendendo por um novo nome — Milly. Enquanto um grupo de especialistas prepara Milly para enfrentar a mãe no tribunal, ela precisa confrontar seu passado. E recomeçar. Com certeza, a partir de agora vai poder ser quem quiser... Mas a mãe de Milly é uma assassina em série. E quem sai aos seus não degenera...

Resenha:
Em Menina Boa Menina Má vamos conhecer Annie, ou melhor Milly, pois é assim que ela é conhecida agora. Milly está prestes a completar dezesseis anos e poderia estar preocupada com roupas, cabelo, maquiagem e namorados, mas ela é alheia a tudo isso já que tem uma coisa que ocupa seu tempo e sua mente o tempo todo: sua mãe é uma assassina em série e está na cadeia por sua causa. Por anos Milly foi maltratada física e psicologicamente e viu sua mãe assassinar várias crianças entre outras coisas. Mas enfim ela criou coragem, foi até uma delegacia e fez a denuncia. E agora Milly está sendo preparada para enfrentar o julgamento, e seu testemunho é a unica arma que a policia tem para manter sua mãe na cadeia.

Enquanto aguarda o julgamento, Milly está sob a guarda de Mike, um psicólogo que volta e meia abriga adolescentes em sua casa. Na casa vive também Saskia e Phoebe, esposa e filha de Mike respectivamente. Mãe e filha não tem uma relação muito boa e por ser filha de quem é e pela forma que foi criada, Milly fica admirada em ver o quanto Phoebe desrespeita a mãe, e Saskia não toma nenhuma atitude. E não é só em casa que Phoebe faz o que quer. Como as duas garotas estudam na mesma escola, Milly é vitima constante de bullying por parte de Phoebe e suas amigas. Mas como não quer causar confusão com a filha da pessoa que está lhe ajudando, Milly aguenta tudo calada. Só que Phoebe não tem nem ideia de quem Milly é na verdade.

E quanto mais se aproxima o dia do julgamento, mais as coisas vão piorando na cabeça de Milly. Ela sabe que fez a coisa certa ao denunciar a mãe, ainda mais depois de saber o que a mãe tinha preparado para seu aniversário de dezesseis anos, mas não consegue deixar de sentir culpa por ter sido ela a responsável pela mãe ter sido presa. E também não consegue esquecer tudo o que viveu até agora e mal consegue dormir a noite. E dentro dela é uma luta constante porque ela quer ser uma menina boa e se esforça para isso, mas e se a maldade de sua mãe for hereditária e na verdade ela é tão má quanto sua mãe?

"O cérebro de um psicopata é diferente do da maioria, eu já vi as estatísticas. Oitenta por cento genética, vinte por cento influencia do meio.
Eu.
Cem por cento fodida."

A história de Menina Boa Menina Má faz jus ao seu titulo e é exatamente isso que você vai encontrar no livro, uma verdadeira guerra interna dentro de uma menina de quinze anos que não sabe para qual lado seguir. Ela não sabe se segue seu lado bom e renega tudo o que aprendeu com a mãe ou se deixa seu lado má falar mais alto e dá orgulho a mãe, que mesmo com tudo o que aconteceu, ainda é a pessoa mais importante na vida dela. Por isso se ao ler a sinopse você estiver procurando um livro que vai mostrar detalhadamente o "serviço" de uma psicopata, esse livro não é para você. Aqui nos vamos conhecer uma garota que passou pelo inferno, mas que não conseguiu realmente sair dele.

Eu tenho 37 anos e tenho certeza de que se é comigo eu tinha surtado. Por isso fiquei o livro todo imaginando como que uma adolescente estava aguentando passar por aquilo tudo. E não foi só pelas agressões físicas e psicológicas que ela sofreu, que foram sem medida, mas pela culpa e pelo medo que ela enfrenta depois. Sem falar no anjinho e no diabinho que fica o tempo todo falando na mente dela a todo instante. E o interessante na forma como a autora escolheu contar a história, foi que como leitora eu me sentia os próprios anjinho e diabinho e a cada coisa que acontecia eu queria falar para ela faz isso ou aquilo e me alternava nos sentimentos porque teve momentos em que eu queria falar "não faz isso, você consegue, você não é a sua mãe", mas teve outras vezes em que eu queria dizer "não seja tonta, faz ela pagar por isso ". 

Porque gente, como me irritei com a família que deveria ser o porto seguro de alguém que passou por tudo aquilo e na verdade é o contrário. Nem sei dizer quem é pior dos três. Phoebe tem suas desculpas para ser como é já que não tem pai nem mãe praticamente. A mãe nitidamente não gosta dela e não tem nenhum preparo para ser mãe e o pai só da atenção as crianças que passam por seus cuidados e esquece da filha. Mas ai entra a escolha e Phoebe escolhe ser daquele jeito. Ela gosta de ser má e não é só com a Milly mas com todo mundo que não faz o que ela quer. Por isso me sinto até mal, mas gostei do que aconteceu com ela no final.

"Achei que você seria menos dona de mim depois que eu a entregasse, mas às vezes tenho a sensação que é ainda mais.(...) Correntes invisíveis. Vibram quando ando."

Já Saskia logo de cara se percebe que ela não está nada bem e que precisa de ajuda. Mas parece que tanto a filha como o marido ignoram isso e decidem viver como se tudo aquilo fosse normal. Não cheguei nem a gostar nem a desgostar dela. Agora Mike ganhou meu rancor. A principio achei que ele fosse ser de ajuda para Milly, mas ele não serviu a esse papel nem como pai temporário nem como médico. E no final vamos ver suas razões que foram egoístas ao extremo. Como que ele leva alguém como Milly para dentro de sua casa e não enxerga nada do que acontece debaixo do seu nariz? Péssimo pai, e médico ainda pior.

Como disse anteriormente, os crimes cometidos pela mãe fica nas entrelinhas. A gente sabe o que aconteceu, mas não tem aquelas partes descritivas que tende a ser chocantes. E gostei bastante do livro. Mas, sim tem um mas, eu não dei notá máxima ao livro porque desde o começo eu já sabia o que estava por vir e como ia terminar a história. Faltou a surpresa. Acredito que por ter lido alguns livros do gênero onde tem coisas muito semelhantes ao apresentado pela autora, eu não me surpreendi com nada. Mas fora isso o livro foi uma ótima leitura e que indico para quem gosta do gênero. E antes de terminar tenho que falar dessa capa que só quem pega em mãos consegue ver o quanto ela é perfeita. Vi inúmeras fotos por ai, inclusive essa que tirei, mas nenhuma delas faz justiça ao trabalho excelente que a editora fez no livro.

Nota:





25 dezembro 2018

Tag | Natal literário

Para não passar o dia do natal em branco resolvi responder essa tag criada pelo Instagram Academia Literária. Achei bem pertinente porque amo dar livros de presente, o ruim é que nem todo mundo ama receber hehe. Só lembrando que gosto é algo bem pessoal e que antes de mais nada eu levaria em conta o gosto da pessoa a ser presenteada. Mas vou responder a questão supondo que a pessoa gostasse do mesmo que eu hehe.

1- Um livro para presentear alguém especial.
Acho que daria um livro que mexeu muito comigo e que tem várias edições lindas e conheço poucas pessoas que não iria gostar.


2- Um livro para presentear alguém que diz não gostar de ler.
Aqui provavelmente eu colocaria um livro que tenha alguma adaptação de bastante sucesso. Sei de muita gente que começou a ler por causa de algum filme. E esse que vou indicar eu amei tanto o filme como o livro.


3- Um livro para presentear a si mesmo.
Eu já li esse livro tem uns bons anos, mas quero ter ele na minha estante. Ainda mais com essa edição maravilhosa da DarkSide



4- Um livro para presentear uma criança.
Acho que toda criança deveria ler a série vagalume, que foi como comecei a ler hehe. Por isso indicaria qualquer um da série. E só para ilustrar coloquei aqui um dos meus favoritos.



5- Um livro para presentear alguém que ainda não deu uma chance aos nacionais.
Tem tantos autores nacionais maravilhosos que seria injusto eu mencionar somente um aqui. Por isso vou colocar uma listinha hehe. E ainda sei que vai faltar vários nela.

 

E aproveito para desejar a todos boas festas e um ótimo natal!






© Blog Prefácio ♥ 2016 - Todos os direitos reservados ♥ Criado por: Taty Salazar || Tecnologia do Blogger. imagem-logo