Retrospectiva Literária 2021

Hoje é dia daquela postagem tradição aqui no blog. Essa já é a décima edição hehe. Lembrando que os livros escolhidos são livros que eu li em 2021, não que foram necessariamente lançados esse ano.

Quem quiser conferir as minhas respostas dos anos anteriores é só clicar nas datas: 2012, 2013, 2014, 2015, 2016, 2017, 2018, 2019 e 2020.

A aventura que me tirou o fôlego: Essa mistura de fantasia e aventura jovem adulta me fez rir e chorar ao longo da história e merece estar nesse lugar de destaque. 

O terror que me deixou sem dormir: Novamente não li muitos livros nessa categoria, Só lembro desse que vou citar aqui. Não me deixou sem dormir, mas valeu muito a pena a leitura. 

O suspense mais eletrizante: Está cada vez mais comum de ver o Charlie na retrospectiva e esse ano não foi diferente. Procure nas cinzas foi um dos melhores do ano no gênero.

O romance que me fez suspirar: Heaterstop me fez suspirar do início ao fim da HQ de tão fofa que é a história.

A fantasia que me encantou: Eu demorei para ler essa duologia, mas quando li amei com todo meu coração. 

A saga que me conquistou: Fui conquistada por essa mistura de vampiro, lobisomem e zumbi em forma de gente. Vambizomem é uma série para ninguém botar defeito.

O clássico que me marcou: Eu nunca leio muitos clássicos, mas essa série é perfeita e a cada livro só me encanto mais com a Anne.

O nacional que adorei: A última leitura do ano. Que história linda, encantadora e agora quero um Theo de verdade. Como faz?

O livro que me fez refletir: Demorei mas enfim li A Revolução dos Bichos. E não tem como não refletir durante e depois da leitura.

O livro que me fez rir: Aqui também poderia entrar vários livros, mas vou citar esse que foi uma das ultimas leituras do ano.

O livro que me decepcionou: Mesmo não esperando nada pelo tanto que resenhas negativas que li, ainda assim esse livro foi uma enorme decepção. E o segundo consegui ser ainda pior, se é que tinha jeito. 

O livro que me fez chorar: Não chorei muito esse ano porque evitei livros de drama. Mas esse eu chorei de soluçar na reta final do livro. 

O livro que me surpreendeu: Eu não sabia bem o que esperar desse livro e ele foi uma das melhores leituras do ano. 

O livro que devorei: Eu li esse livro em poucas horas e olha que fiquei mais de mês sem conseguir ler o gênero, mas O Encanto dos Corvos foi literalmente encantador.

O thriller psicológico que me arrepiou: Eu li alguns livros muito bons do gênero esse ano, mas vou citar aqui um que me fez de trouxa.

A capa que amei: Eu sou fã de capas de romance de época. E essa tem tanta delicadeza que é a escolhida do ano. 

A capa que detestei: Não é que eu tenha detestado, mas o livro é tão bom e olhando para essa capa acho ela tão sem graça perto da grandeza da história. 

O casal perfeito: É sempre difícil votar nessa categoria. Mas vou ficar com Benedict Trewlove e Althea Stanwick de A Tentação do Bastardo.

O(a) personagem do ano: Vou roubar aqui e colocar os dois porque não tem como escolher entre o Charlie e o Nick.

O(a) autor(a) revelação: Vou citar uma autora nacional que gostei bastante dos livros dela que li esse ano: Olivia Uviplais

O(a) autor(a) que mais esteve presente entre as minhas leituras: Li nove livros da Tessa Dare esse ano.  

O gênero literário que mais li: Esse ano teve um empate entre dois gêneros li 30 livros de romance de época e 30 livros de suspense

A melhor editora: Levando em conta os títulos publicados e as edições belíssimas, a Faro vai levar o Tricampeonato. 

O melhor livro que li em 2021: Ó duvida cruel. Como escolher um entre tantos. Favoritei 8 livros nesse ano, mas acredito que o que mais mexeu comigo foi A Troca.

Li em 2021: 200 livros.

A minha meta literária para 2022 é ... ler os livros físicos parados na estante, como sempre hehe

Por enquanto é isso, em janeiro tem as postagem com os melhores do ano, não deixem de conferir. Feliz ano novo a todos e que 2022 possa ser um ano de crescimento e realizações. E que venham ótimas leituras por ai.

Resenha | A dor do meu segredo - Robyn Gigl

Livro: A dor do meu segredo

Série: Não

Gênero: Thriller psicológico

Autora: Robyn Gigl

Editora: Trama
Páginas: 313
Ano: 2021

Resenha:

Quatro meses atrás, William E. Townsend Jr., foi encontrado morto a facadas em um motel decadente perto de Atlantic City. O caso ganhou uma enorme proporção já que o mesmo é filho único de um senador republicano do estado de Nova Jersey, e logo Sharise Barnes, uma prostituta negra de dezenove anos foi presa pelo crime. Sharise seria representada por um defensor público, mas sua irmã, com quem Sharise não tem contato há quatro anos, contratou Erin McCabe para defende-la, já que as duas tem algo muito forte em comum: as duas são mulheres transgêneros.

Mas apesar de ter feito a transição há pouco mais de dois anos, Erin ainda não se sente confortável com sua nova condição, já que praticamente quase todo mundo que ela conhecia lhe virou as costas, incluindo sua família. E ao defender Sharise, Erin sabe que vai virar alvo dos holofotes e sua vida privada vai ser revirada do avesso, mas ela sente que precisa assumir esse caso, que Sharise vai ter uma pequena chance tendo ao seu lado alguém que lhe entenda por estar nas mesmas condições que ela, e que é seu dever proteger Sharise de uma provável sentença de morte.

Sharise alega que matou o filho do senador em legítima defesa, já que ele a atacou com uma faca assim que descobriu que Sharise era trans. Mas quem vai acreditar na palavra de uma prostituta trans e negra, ainda mais que o senador está pressionando para que o caso seja finalizado o mais rápido possível? E quando Erin e seu sócio Duane começam a investigar, eles percebem que as coisas não aconteceram da forma que Sharise contou, e descobrem que esse crime pode ter ligação com outros assassinatos brutais. Mas como provar alguma coisa quando o senador está usando todo seu prestígio para desacreditá-los e qualquer pista que eles possam ter? Isso sem falar nas ameaças as suas próprias vidas. 

Esse é o segundo livro enviado pelo Trama Box, um Clube de Assinatura focado em Thrillers. Os livros irão variar entre quatro subgêneros do thriller e novamente nessa caixa temos o psychological thriller. Na caixa passada eu disse que não sabia se as especificações da edição seria padrão, mas pelo jeito serão sim. Gostei bastante dela. Na capa temos o símbolo do subgênero do livro, a primeira página de cada capitulo é na cor preta, temos elementos da história na contra guarda e na folha de rosto e o marcador vem grudado na orelha. O livro ainda vem protegido por uma luva personalizada. Dessa vez o brinde foi um moleskine personalizado. Mas o mais interessante de tudo é o que vamos encontrar na história propriamente dita.

A autora do livro Robyn Gigl, é uma mulher trans advogada, por isso ela fala com propriedade sobre dois dos assuntos abordados no livro, transfobia e desigualdade no sistema jurídico. E fora esses dois assuntos super relevantes e atuais, ainda temos uma abordagem sobre o racismo. Lendo uma entrevista com a autora vi que ela escreveu o livro depois de reler O Sol é para todos e veio a necessidade de querer mostrar o que se passava na cabeça do advogado protagonista do livro, já que o livro citado é narrado por uma criança, foi então que nasceu a Erin. Mas a autora faz questão de deixar claro que seu livro não é um romance LGBTQ+: é um thriller para todos. E é mesmo, já que todos têm o dever de tentar mudar essa visão deturpada de que negros, pobres, gays e tantos outros grupos minoritários merecem menos.

E assim como aconteceu com Flores da Morte, primeiro livro enviado pelo clube, eu me vi devorando o livro. Aqui não temos que descobrir quem é o assassino, mas isso não o deixa menos interessante porque a autora vai levantando várias questões ao longo do livro que deixa a gente de cabelo em pé e ávido por terminar ele e ter todas as respostas. Como temos a visão do outro lado, vamos acompanhar os passos do senador e sua equipe, o que resta saber é se Erin e Duane vão conseguir juntas as peças e salvar Sharise e ainda terminarem a história vivos, porque de uma parte do livro em diante, eles precisam jogar um jogo que não estão prontos para salvar suas próprias vidas.

E enquanto vamos acompanhando o desenrolar da história e torcendo para que tudo dê certo no final, a autora vai mostrando um pouco de como é a vida de uma pessoa trans, as dificuldades de alguém que só quis ser ela mesma. E quanto mais vamos lendo, mais vai crescendo a revolta por algo que infelizmente está enraizado dentro de cada um de nós. Porque mesmo não querendo ser, por vezes a gente acaba usando palavras, fazendo perguntas que ofende e magoa. Por isso que precisamos ler cada vez mais sobre o assunto, até que se torne algo natural dentro de cada um. E Erin ainda é uma pessoa trans branca e com recursos, agora imaginem Sharise sendo negra, pobre e colocada na rua pelos pais. E quantas não estão nessa mesma situação.

E ainda tem a questão da desigualdade no sistema jurídico. Recentemente eu vi uma entrevista com um juiz que dizia que a justiça infelizmente é injusta. Se um mesmo crime é cometido por um branco e por um negro, as sentenças serão diferentes, ai vai entrando os agravantes, se ela é pobre, se é gay, e por ai vai, a coisa só vai piorando. No livro isso é mostrado bem na pessoa do senador, do quanto às provas e as pessoas vão sendo manipuladas para que se chegue no resultado que interessa para eles. E apesar de não ter ficado totalmente satisfeita com o final do livro, não posso deixar de concordar que ele se aproxima e muito da realidade que vivemos. Mas enfim, vou parar por aqui indicando o livro, é claro. A autora foi impecável no que se propos. 

Nota:

Resenha | O Natal de Hercule Poirot - Agatha Christie

Livro: O Natal de Hercule Poirot

Série: Não

Gênero: Romance Policial

Autora: Agatha Christie

Editora: HarperCollins Brasil
Páginas: 224
Ano: 2021

Resenha:

Simeon Lee conseguiu, ele reuniu toda a família para o Natal. Estavam presentes seu filho mais velho Alfred, que é totalmente devotado ao pai e sua esposa Lydia que não suporta o sogro; George, o segundo filho que se tornou um politico bem sucedido e sua esposa vinte anos mais nova Magdalene, que só faz gastar o dinheiro que o marido não tem; David, o terceiro filho que largou os negócios da família para pintar quadros e sua esposa Hilda que dá todo apoio que David precisa; Pilar Estravados, neta de Simeon e filha da sua única filha mulher que infelizmente já faleceu; e para surpresa de todos Harry, o filho mais novo e ovelha negra da família.

Além da família, também estava presente Stephen Farr, filho do ex-parceiro de Simeon Lee nas minas de diamantes na África do Sul onde ele fez sua fortuna. Stephen e Pilar se conheceram no trem indo para a mansão sem saber que estavam indo para o mesmo local. E claramente se percebe que estão todos praticamente obrigados naquele lugar, já que cada um deles tem seus motivos para odiar Simeon, que sempre foi um péssimo pai, e um marido pior ainda. David mesmo acredita que sua mãe morreu de desgosto. E eles estavam certos em achar que seu pai não havia mudado ao longo dos anos já que o motivo para reunir todos na ceia do Natal é avisar que após as festas ele vai mudar seu testamento.

Então nem é muita surpresa que Simeon não esteja vivo no dia seguinte. Após o jantar todos escutam um estrondo e um grito ensurdecedor. Ao chegarem no quarto de Simeon, encontram seu corpo coberto de sangue e a mobília do quarto revirada. E as janelas e a porta trancada. O Superintendente Sugden é o primeiro a chegar na cena do crime, já que estava por perto por ter sido chamado por Simeon que estava desconfiado de que alguém tinha lhe roubado alguns diamantes. E ele pede ajuda ao Coronel Johnson que por coincidência está hospedando Hercule Poirot durante o feriado. E se tem alguém capaz de encontrar o assassino dentre todos os inimigos da vítima, esse alguém é o famoso detetive belga.

Eu queria uma leitura que fosse temática e quem disse que histórias que se passam no Natal precisam ser necessariamente comédias românticas fofas em que todo mundo fica feliz no final? A Agatha foi na contramão da coisa e fez juz ao seu título merecido de Rainha do Crime e mais uma vez temos uma quebra-cabeça onde todas as peças se encaixam no final, mas chegar até ele é que são elas. E diferente de quase todos seus livros onde temos assassinatos "limpos", nesse a autora promoveu um banho de sangue em homenagem ao seu cunhado que queria que a Agatha escrevesse um crime onde tivesse tanto sangue que não houvesse dúvidas de que era realmente um assassinato.

Eu já li esse livro na minha adolescência, assim como todos os livros dela, mas confesso que faz tanto tempo que não lembrava praticamente nada na história. E como temos também outra história da Agatha que se passa no Natal e com o Poirot, A Aventura do Pudim de Natal, eu estava meio que confundindo as duas histórias. Por isso foi como se eu estivesse lendo pela primeira vez. Até boa parte do livro pelo menos, porque quando as coisas vão acontecendo é claro que inconscientemente a gente começa a encaixar as peças e um ou outro detalhe fica martelando na cabeça, já que mesmo sem lembrar a gente já sabe o desfecho da história.

E uma coisa que amo nos livros da Agatha é que todas suas histórias são simples e críveis. Não tem aqueles plot twist mirabolantes que a gente fica de queixo caído e totalmente surpreso no fim do livro, mas ao mesmo tempo fica aquela sensação de ter sido enganado porque se voltar lá começo e for reler o livro nem tudo se encaixa. Nos livros da Agatha não, quando você termina vê exatamente como as peças foram se encaixando e que se a gente tivesse prestado mais atenção teria solucionado o crime antes do detetive, aqui no caso meu amado Poirot. Como eu amo quando ele reúne todos os envolvidos no final do livro e aponta os detalhes que o levaram a solucionar o mistério, que estava na cara de todo mundo o tempo todo e ninguém percebeu.

E falando nos envolvidos, a gente se apega tanto aos Lee, que a torce para eles serem inocentes. Fica difícil imaginar que um deles é tão violento a ponto de matar alguém daquela maneira. E gostei muito da solução do caso. Geralmente eu me agrado dos finais escolhidos pela Agatha, raramente ela me deixa insatisfeita. Quanto a edição, eu tenho duas versões aqui na estante, mas li nessa nova da HarperCollins, que estou amando e fico na torcida para que dessa vez eles publiquem a maioria dos títulos da Agatha. Porque sei que todos não serão possíveis já que existe mais de uma editora com os direitos do livro dela. Mas enfim, como mega fã da Agatha só me resta indicar não só esse, mas todos os livros dela para quem ama uma boa história policial.

Nota:

Top 5 | Porque o Natal é a melhor época do ano

Natal é minha data favorita do ano. Tem tantas coisas legais e as pessoas parecem que se transformam para melhores. Mesmo que seja só durante um mês hehe. E sem falar que é o mês que eu tiro férias hehe. E hoje resolvi listar cinco motivos do porque amo essa época.

Clima

Vai chegando final de novembro e parece que o clima vai mudando. E não estou falando de temperatura e sim de sentimentos. Parece que uma alegria vai tomando conta do ar e quando a gente percebe já está sorrindo a toa.

Decorações

Tem coisa mais linda que as decorações de Natal. Isso porque ainda nosso Natal é nesse calor horroroso hehe. Eu sou dessas que ama ficar olhando as decorações alheias, montagens de árvore de Natal, luzes. Amo!

Comidas

Eu sou uma pessoa que gosta de comer, e nessa época tem tantos pratos maravilhosos que a gente engorda só de pensar neles hehe. E só para lembrar, uva passa só no panetone. 

Família

Sei que muita gente não se dá bem com a família, e aqui em casa não é diferente. Mas chega na época das festas de fim de ano e parece que todo mundo vira amigo de novo. É tão bom reencontrar as pessoas e todo ano tem gente nova e a gente olha fotos antigas e ri muito.

Fé

Independente do que a pessoa acredita, essa época do ano faz com que a gente avalie nossas escolhas e também tomamos decisões para melhorarmos como pessoas. E eu particularmente amo a data porque apesar de Jesus não ter nascido em dezembro, é uma data que usamos para lembrar de todo seu amor por nós.

E você também gosta do Natal? Qual sua época do ano favorita?

Resenha | A Aventura da June - Max Brallier

Livro: Os Últimos Jovens da Terra: A Aventura da June
Série: 4 contra o Apocalipse # 7
#1 - Os Últimos Jovens da Terra
#2 - A Marcha dos Zumbis
#3 - O Rei dos Pesadelos
#4 - A Ameaça Cósmica
#5 - A Lâmina da Meia-Noite
Gênero: Infanto Juvenil
Autor: Max Brallier
Ilustrador: Douglas Holgate
Editora: Milk+Shakespeare
Páginas: 272
Ano: 2021

Sinopse:

O fim do mundo não é brincadeira... Após enfrentar uma batalha épica, os quatro amigos são surpreendidos por uma nova ameaça. June acaba se perdendo do grupo e vai parar num lugar com criaturas ainda mais esquisitas. Valendo-se das habilidades que adquiriu no mundo dominado por monstros, ela tenta voltar pra casa, e agora com informações que podem salvar o planeta. “É um novo mundo. E eu estou aqui. Sozinha. ― QUE IRADO!” Diversão, aventura, humor, criaturas fofas (outras nem tanto) e uma protagonista muito corajosa. Os Últimos Jovens da Terra, A Aventura da June, lançamento da Faro Editorial, é o livro que não pode faltar na estante de pequenos e grandes aventureiros.

Resenha:

A Aventura de June é uma espécie de spin-off da série 4 Contra o Apocalipse. Apesar de ser um livro solo da personagem, ele ainda acontece em paralelo com a história original, inclusive ela consegue informações essenciais para a continuidade e reta final da série, por isso não é um livro opcional, ele é sim necessário para um melhor entendimento da série como um todo. Para quem não acompanhou as minhas resenhas da série vou dar um resumão do que aconteceu até aqui. 

Em um dia como outro qualquer, o Apocalipse dos Monstros aconteceu em Wakefield. Os monstros vieram a Terra através de portais interdimensionais e trouxeram juntos com eles a praga dos zumbis, que transformou a maior parte da população em mortos-vivos. Primeiro conhecemos Jack, que  acreditou que somente ele havia sobrevivido, mas semanas depois ele encontrou seu melhor amigo Quint e posteriormente Dirk e June, e juntos eles vem sobrevivendo por todo esse tempo lutando contra todo tipo de monstros.

E até mesmo ao lado deles, porque muitos dos monstros que atravessaram os portais são amigáveis. A grande ameaça é Ŗeżżőcħ, o Antigo, o Destruidor de Mundos que está tentando vir para a Terra e destruir tudo como fez com outros planetas. E quem está tentando trazer Ŗeżżőcħ para cá é um homem-monstro que se chama Thrull, que mais uma vez foi derrotado em uma grande batalha, mas a guerra ainda continua e eles precisam se preparar para vencer de vez o inimigo.

Para isso eles precisam de armas e quando eles estão testando um escudo criado por Quint, acabam tendo um encontro inesperado com um bando de Rifters (uma espécie de pirata dos monstros), montados em ogros. Os Rifters estão perseguindo uma criatura-borrão e nem dão muita bola para os quatro, mas June acaba presa na corrente de um dos ogros e é arrastada junto com eles para longe de seus amigos.

Quando June finalmente consegue se soltar, ela já está fora de Wakefield. Sozinha em um mundo completamente desconhecido. Mas pensem em uma pessoa feliz, porque agora ela vai poder viver uma aventura todinha só dela. Mas Jude nem tem tempo de comemorar, pois ouve um grito angustiante. Ela vai atrás do que ouviu e descobre que o grito veio da mesma criatura-borrão que agora está cercada pelos Rifters. E quando June ouve que eles querem capturar a criatura-borrão para entregar ao Thrull, ela sabe que precisa intervir. 

Essa série foi uma grata surpresa e a cada livro lido só me apaixono mais por ela e seus personagens. E desde o primeiro livro tenho curiosidade em saber mais sobre a June, já que os livros são pelo ponto de vista de Jack. E como Jack é apaixonado pela June, sua visão não é muito lá específica. Mas para minha surpresa não diferiu muito da forma que ele via ela não. A única coisa que achei diferente foi que pelos olhos de Jack, a June passa a impressão de ser mais fria, meio reservada, mas ela só não sabe demonstrar muito bem seus sentimentos.

E claro que June não ia ficar o livro todo sozinha. Novos personagens monstros são inseridos na história e a gente logo se apaixona por cada um deles também. Temos a criatura-borrão que eles apelidam de Neon por suas cores vibrantes que é um bebê Alado sem asas, cuja história é de fazer a gente derramar lágrimas. Temos Globlet, um monstro que parece uma bola de massinha e Johnny Steve que parece uma coruja gigante e diz entender tudo dos humanos.

É em Johnny Steve que temos a parte cômica do livro. É muito engraçado ele tentando provar que tem razão nas suas afirmações sobre os humanos. E temos até uma referência a Harry Potter que segundo Johnny Steve, cujo primo Barry Potter é o homem mais famoso da humanidade. Juntos os quatro irão viver uma aventura de tirar o fôlego. E além da aventura no presente, temos alguns flashes do que aconteceu com June antes de ela encontrar Jack, Quint e Dirk, o que faz a gente entender melhor a personagem.

Mas enfim, esse é mais um livro que indico dessa série que ganha a gente logo de cara e que apesar de ser indicada para um publico mais jovem, agrada a todas as idades. Quanto a edição, está tão linda quanto as outras da editora. As ilustrações são tão maravilhosas e casam tão bem com o texto que a gente nem percebe que foram feitas por duas pessoas diferentes. Parece que saiu tudo da mesma mente. Se você está a procura de um livro para incentivar a leitura, essa série é ideal para isso.

Nota:

#121 | A Estante Aumentou!

Final de novembro teve Black Friday, e pela primeira vez consegui bons descontos em livros que estavam na minha lista. Isso aliado as caixas dos clubes que assino e aos livros de parceria, fez com que aumentasse bastante os livros aqui em casa.

Recebidos

De parceria com a Faro Editorial recebi essa lindeza da série 4 Contra o Apocalipse que será minha próxima leitura. E também Submundo Hacker que já tem resenha aqui.  

De parceria com a Companhia das Letras chegou esse livro que já li muitas resenhas positivas e espero gostar.

A Black Friday rendeu esse ano e trouxe seis livros para minha estante. Esses dois na verdade comprei na semana da BF na Amazon e paguei menos de 40 reais os dois juntos. Só que demorou horrores para chegar. A Tentação do Bastardo já tem resenha aqui.

Sangue e Mel, Corte de Chamas Prateadas (minha atual leitura) e A Vida invisível de Addie LaRue, eu comprei no Submarino e paguei 75 reais nos três. Chegou no dia seguinte que comprei.

E Aurora Ascende comprei no Shoptime com um vale presente que ganhei respondendo pesquisas e também chegou em menos de 24 horas.

Também tinha comprado na pré-venda essa lindeza da Literalize e chegou por aqui na semana passada. Gosto de brindes úteis, e esse que veio com o livro já estou usando.

 E do Clube Intrínsecos acho que era o mais aguardado do ano pelos fãs. Li recentemente A Troca e amei, então as expectativas para esse estão lá nas alturas. O brinde só descobri o que era quando vi uma foto no Instagram, são enfeites para arvore de Natal hehe. E veio também esse livro do Neil Gaiman que não sou tão fã, mas vou ler porque é bem curtinho.

Também do clube, aproveitei uma promoção e comprei esse livro que é o segundo da série O Clube do Crime das Quintas-feiras que não gostei tanto assim, mas espero que esse segundo traga todas as respostas que ficou do primeiro.

Do Trama Box veio esse livro que já li e logo sai a resenha. Mais uma vez a escolha do livro foi perfeita.

Desapegos

Eu tirei férias esse mês e como sempre, faço faxina nos livros e me desapego de vários deles. Esses são os que foram embora que estavam na primeira estante.

Desejados

Dezembro é um mês que não tem muitos lançamentos, e desses poucos somente um entrou para minha lista. Enfim vou ter a coleção completinha.

E vocês compraram muita coisa nessa Black Friday? Quais desses vocês tem vontade de ler?

Resenha | Submundo Hacker - Laudelino de Oliveira Lima

Livro: Submundo Hacker

Série: Não

Gênero: Suspense

Autor: Laudelino de Oliveira Lima

Editora: Faro Editorial
Páginas: 288
Ano: 2021

Resenha:

Era para ser um serviço rápido, entrar, executar e sair em vinte minutos, mas por pouco que não deu tudo errado. Eles quase foram pegos pela polícia federal e por segundos não saíram dali presos. Orientados por Smoke, um hacker misterioso, os amigos Hallcox, Tumumbo, Mr.Fat e Ponytail invadiram a empresa de um doleiro para conseguir uma simples senha, mas acabaram metidos em algo que eles nem imaginavam. E o grupo não saiu tão ileso assim, já que existe uma equipe da polícia federal em seu encalço. 

A delegada Lynda é especialista em segurança e crimes cibernéticos e é ela a responsável pela operação que quase prendeu os "meninos" dentro do prédio. E Lynda não desistiu até conseguir identificar cada um deles e já está com um mandado de prisão para cada um, prontos para serem executados. A única chance que eles têm de continuarem livres é aceitando a proposta de Smoke, que está um passo a frente da polícia e descobriu sobre os mandados antes deles serem efetivados. Há tempos Smoke vem repassando alguns trabalhos para os quatro amigos e o que eles não sabiam é que estavam sendo testados para algo maior.

Se aceitarem, eles entrarão em um rigoroso programa de treinamento e durante dois anos eles desaparecerão do mapa. Esse treinamento é feito por uma poderosa organização conhecida como Base, especializada em atacar pessoas que escapam da justiça. Eles nem tem muito que pensar, e claro, aceitam a proposta. Mas as coisas não saem exatamente como o planejado. E agora ao serem presos eles não terão que lidar apenas com a polícia, pois acabam expostos e na mira de políticos, traficantes e de um ex-agente da STASI. E até mesmo do Systema, a grande hidra que opera nas sombras brasileiras há anos.

Desde que a Faro lançou esse livro eu fiquei com vontade de ler ele e agora enfim eu consegui. E gente que livro. Fazia tempo que não lia uma história com um ritmo tão frenético como esse. A gente começa a ler e quando percebe já está na metade do livro. As páginas parecem que viram sozinhas. E olha que o assunto não é um que estou acostumada a ler já que sou totalmente por fora dessas coisas tecnológicas e acho que já comentei por aqui algumas vezes que sofro até para fazer as postagens do blog porque mal entendo de HTML hehe. 

E temos um pouco de tudo na história. Além do suspense que prende a gente do início ao fim, porque claro que queremos saber se os meninos vão conseguir se safar dos seus crimes, ainda temos muita ação com tiro porrada e bomba para todo lado e ao mesmo tempo o autor levanta várias questões para serem discutidas, até mesmo religiosas no papel de um padre, que se eu entendi bem a identidade dele, é alguém que eu nem tinha imaginado. E uma das que a gente se questiona, sobre fazer justiça com as próprias mãos, já que nossa justiça não é lá muito justa.

A coisa toda é como um efeito dominó. Assim que os garotos mexem com a pessoa errada, uma coisa vai levando a outra e me senti em um jogo de tênis com a bola indo de um lado para o outro do campo, mas a cada lado que ela ia, eram pessoas que estavam morrendo por motivos de retaliação e vingança, ou até mesmo só para provar um ponto, para mostrar quem era mais forte. E apesar do livro ser uma ficção, não é exatamente isso que vemos acontecer o tempo todo nos noticiários? E no fim prevalece aquele ditado; quem pode mais chora menos.

Eu gostei bastante do que encontrei no livro. Já esperava que o final não fosse ser completamente fechado, até porque os rumos que a história vai tomando torna isso impossível. E apesar de que se o autor resolver escrever uma continuação um dia eu vou querer ler, ela não é exatamente necessária. O que me fez tirar um ponto da nota e não dar nota máxima para o livro foi porque em alguns momentos o autor levanta algumas reflexões e os personagens ficam debatendo sobre aquilo. E não é que as reflexões sejam chatas, mas quebrou o ritmo que ele próprio colocou na história. Mas enfim, é um livro que recomendo para quem é fã desse mundo geek. Quanto a edição, a editora caprichou como sempre e uma das coisas que mais gostei foi o marcador que veio junto com o livro. É um dos mais bonitos que tenho aqui em casa.

Nota:

Tag | Não li mas...

Eu vi essa tag no blog da Denise, o Momento Crivelli, e resolvi responder. A Tag original é do blog Leitor do Sonhos. Não vou indicar ninguém, mas quem quiser responder só não esquece de dar os créditos.

Não li, mas… acho que vou chorar quando ler

Estou evitando livros que me façam chorar tem um bom tempo. Mas quando ler esse eu tenho certeza de que vou chorar pela temática pesada do livro. 

Não li, mas… todo mundo me recomenda

Até agora todas as resenhas que li do livro foram elogiosas e espero gostar quando for ler ele.

Não li, mas… já sei o final porque vi spoiler

Eu sou uma pessoa que gosta de spoilers, mas não lembrei de nenhum livro que eu tenha pego spoiler para colocar aqui. 

Não li, mas… acho que não vou gostar

Eu recebi esse livro no Clube Intrínsecos, mas não me interessei e acredito que não vou gostar se for ler ele um dia.

Não li, mas… estou quase lendo!

Demorei para comprar esse livro porque nunca aparecia promoção dele, mas enfim encontrei na Black Friday por um preço bem em conta e vou tentar ler ele ainda essa semana. Quem sabe ele quebra esse jejum que estou de livros de fantasia.

Não li, mas… já vi o filme (ou a série)

Estou assistindo essa série, mas não sei quando vou ler os livros porque custam um rim cada um e ainda faltam vários para serem publicados por aqui. 

Não li, mas… já comprei

De tanto ver o povo elogiar esse livro eu corri comprar ele e sua continuação e espero que minha opinião seja igual a de todo mundo que amou hehe.

Não li, mas… acho que vou amar

Como amei todos os outros livros dessa série estou na expectativa de amar esse também. Assim que der vou ler ele.

Quase que só deu fantasia por aqui. Mas é porque é o gênero que faz tempo que não leio porque não estou conseguindo, e como a tag e de livros não lidos... hehe.