Livro: Corte de Espinhos e Rosas
Série: Corte de Espinhos e Rosas # 1
Gênero: Fantasia
Autora: Sarah J. Maas
Editora: Galera Record
Páginas: 434
Ano: 2015
Resenha:
Feyre podia dar como desculpa a fome para ter feito o que fez. Afinal, tanto ela, como suas irmãs e seu pai estão com o estômago roncando e mal se vê carne sobre seus ossos. Já faz um dia que o pão acabou e há dois acabou a carne. Mas não foi a fome a responsável pelo seu ato e sim o ódio que ela sente pelos feéricos desde que se conhece por gente. Por isso ela não hesitou quando viu que o lobo enorme ia comer a corça que podia ser a salvação de sua família pelo menos pelas próximas duas semanas. Desde que seu pai perdeu tudo o que eles tinham, Feyre, a filha caçula, virou uma caçadora para sustentar a família. Ela vai a lugares que nem mesmo os homens mais experientes tem coragem de ir, mas é isso ou morrer de fome. E a cada inverno está mais dificil de conseguir alimento, por isso ela está indo cada vez mais longe na floresta e mais perto da muralha mágica que separa os humanos dos feéricos.
Quando os humanos se rebelaram contra a escravidão dos feéricos, a quinhentos anos, um acordo foi feito entre eles e a muralha foi criada, ficando cada espécie do seu lado. Mas mesmo com esse tratado, os feéricos sempre atravessam a muralha e eles nunca sabem quando é um deles que está por lá em forma de lobo. Porém Feyre tinha certeza de que o lobo que matou era um deles e o fez com gosto. O que ela não imaginava era que alguém ia aparecer em sua casa reclamando pela vida que ela tirou. Uma besta enorme, uma mistura de lobo com felino, tão grande quanto um cavalo e com chifres como os de um cervo. De acordo com o tratado, se um humano tirar a vida de um feérico sem ser provocado, o que foi o caso, ele deve pagar com outra vida. E a besta dá uma escolha para Feyre, ou ele vai com ela para as terras de Prythian ou vai morrer naquele instante.
Feyre escolhe ir com ele para as terras feéricas, mas fica com o coração partido por ter que deixar sua família que sem ela para caçar, não terão como sobreviver. E ela pretende assim que estiver longe da sua casa dar um jeito de matar a besta. Mas seus planos são frustados porque a besta usa magia nela e quando ela percebe já está em Prythian. E o outro lado das muralhas é bem diferente do que ela tinha imaginado. Feyre sempre foi fascinada por cores mas o que ela vê em Prythian não pode ser descrito em palavras. É tudo mágico. E a magia não para por ai. O feérico que a levou ate lá se transforma em um homem e Feyre descobre que ele é um Grão-Feérico e seu nome é Tamlin. Ele é bem jovem pelo que dá para ver pelo pouco que aparece do seu rosto, já que ele usa uma máscara. E não é só Tamlin, todos no reino usam uma mascara que Feyre descobre ser por causa de uma maldição que está aos poucos drenando a magia dos feéricos. E quando seus sentimentos por Tamlin mudam de ódio para amor, ela vai fazer de tudo para impedir que isso aconteça.
"Eu sabia... eu sabia que seguia um caminho que provavelmente terminaria com meu coração mortal despedaçado, mesmo assim... Mesmo assim, não pude evitar."
Desde que lançou esse livro lá em 2015, eu quero muito ler ele. Só vi elogios ao livro, e a escrita da autora então, que já era famosa por aqui pela série Trono de Vidro, nem se fala. Mas esperei lançar todos porque odeio ficar esperando horrores para ler as continuações. E gostei muito do que li. Apesar de ter encontrado vários pontos negativos, mostrando que não é a perfeição toda que eu tinha lido, a leitura vale a pena e a autora e sua história me conquistou. Vou começar falando dessa capa que confesso foi o que me ganhou antes de tudo. Eu amo essa capa e a edição toda está maravilhosa. Acho que no livro todo encontrei um erro de revisão. E isso porque estava prestando atenção para ver se encontrava defeitos no livro.
E foi assim que encontrei os pontos negativos que vou mencionar. Como só tinha lido resenhas elogiosas, comecei a ler o livro com um pé atrás para não acabar decepcionada. Em primeiro lugar já me decepcionei por ser em primeira pessoa e somente na visão da Feyre. Eu prefiro terceira pessoa, mas gosto de primeira quando a narrativa é dividida entre dois ou mais personagens. E precisava e muito ter acontecido isso aqui. Faltou uma outra visão de algum feérico nessa história. Se fosse na do Tamlin eu tinha ficado muito feliz, mas na de qualquer outro deles era melhor que só a visão da Feyre. Outra coisa que acabei não curtindo tanto foi que ouvi muito sobre a originalidade da história, mesmo sendo uma releitura de A Bela e a Fera e não foi o que encontrei. O livro é uma mistura de vários outros famosos que temos por ai. Inclusive a Feyre me lembrou muito a Katniss quase o livro todo.
E achei engraçado não ter lido sobre essa semelhança na resenhas, porque vi tanta gente gente descendo a lenha em A Rainha Vermelha e elogiando Corte de Espinhos e Rosas pelos mesmos motivos. Dois pesos, duas medidas? Enfim tem mais dois pontos que não gostei e preciso falar. Duas coisas que eram completamente desnecessárias. Primeiro as cenas hots. Por ser uma releitura/fantasia, acho que não precisava ter usado esse tipo de cena e ainda mais com algumas palavras que foram usadas. E por ultimo uma coisa que a autora não precisava ter colocado, o bendito e já tão mal falado triângulo amoroso. A história tem tanto a ser explorado que era totalmente desnecessário ir por esse caminho que infelizmente acho que vai ser ainda mais usado no próximo livro.
Mas fora esses pontos que abordei, o livro me conquistou. O romance não é aquele olhou amou. Eu vi algumas pessoas falando sobre o romance ser Síndrome de Estocolmo. Mas eu não achei porque em nenhum momento a Feyre era uma prisioneira e Tamlin não era nada do que ela e nós acreditamos a principio. Em nenhum momento ele trata Feyre mal, pelo contrário, ele sempre foi gentil. E foi conquistando Feyre aos poucos. Acho que por isso algumas pessoas acharam que o livro foi meio parado no começo. Eu achei que o desenvolvimento foi perfeito. Teve ação quando foi necessário e teve momentos mais lentos quando assim foi exigido. E por ultimo, mas foi o que mais gostei na história: a magia envolvida. E quando conheci a verdadeira história dos feéricos, fiquei de boca aberta e me apaixonei ainda mais pela história. Eu poderia ficar aqui falando sobre esse mundo mágico e sobre os personagens criados pela autora por horas e mesmo assim não ia ser suficiente para passar a verdadeira essência deles. Então só me resta indicar o livro. Leia e se apaixone também.
Nota:
E foi assim que encontrei os pontos negativos que vou mencionar. Como só tinha lido resenhas elogiosas, comecei a ler o livro com um pé atrás para não acabar decepcionada. Em primeiro lugar já me decepcionei por ser em primeira pessoa e somente na visão da Feyre. Eu prefiro terceira pessoa, mas gosto de primeira quando a narrativa é dividida entre dois ou mais personagens. E precisava e muito ter acontecido isso aqui. Faltou uma outra visão de algum feérico nessa história. Se fosse na do Tamlin eu tinha ficado muito feliz, mas na de qualquer outro deles era melhor que só a visão da Feyre. Outra coisa que acabei não curtindo tanto foi que ouvi muito sobre a originalidade da história, mesmo sendo uma releitura de A Bela e a Fera e não foi o que encontrei. O livro é uma mistura de vários outros famosos que temos por ai. Inclusive a Feyre me lembrou muito a Katniss quase o livro todo.
E achei engraçado não ter lido sobre essa semelhança na resenhas, porque vi tanta gente gente descendo a lenha em A Rainha Vermelha e elogiando Corte de Espinhos e Rosas pelos mesmos motivos. Dois pesos, duas medidas? Enfim tem mais dois pontos que não gostei e preciso falar. Duas coisas que eram completamente desnecessárias. Primeiro as cenas hots. Por ser uma releitura/fantasia, acho que não precisava ter usado esse tipo de cena e ainda mais com algumas palavras que foram usadas. E por ultimo uma coisa que a autora não precisava ter colocado, o bendito e já tão mal falado triângulo amoroso. A história tem tanto a ser explorado que era totalmente desnecessário ir por esse caminho que infelizmente acho que vai ser ainda mais usado no próximo livro.
Mas fora esses pontos que abordei, o livro me conquistou. O romance não é aquele olhou amou. Eu vi algumas pessoas falando sobre o romance ser Síndrome de Estocolmo. Mas eu não achei porque em nenhum momento a Feyre era uma prisioneira e Tamlin não era nada do que ela e nós acreditamos a principio. Em nenhum momento ele trata Feyre mal, pelo contrário, ele sempre foi gentil. E foi conquistando Feyre aos poucos. Acho que por isso algumas pessoas acharam que o livro foi meio parado no começo. Eu achei que o desenvolvimento foi perfeito. Teve ação quando foi necessário e teve momentos mais lentos quando assim foi exigido. E por ultimo, mas foi o que mais gostei na história: a magia envolvida. E quando conheci a verdadeira história dos feéricos, fiquei de boca aberta e me apaixonei ainda mais pela história. Eu poderia ficar aqui falando sobre esse mundo mágico e sobre os personagens criados pela autora por horas e mesmo assim não ia ser suficiente para passar a verdadeira essência deles. Então só me resta indicar o livro. Leia e se apaixone também.
Nota: