31 janeiro 2020

Resenha | Morte No Nilo - Agatha Christie


Livro: Morte No Nilo
Série: Box 1  #1
Gênero: Policial
Autora: Agatha Christie
Editora: HarperCollins Brasil
Páginas: 256
Ano: 2016

Resenha:
Linnet Ridgeway possui tudo o que um mulher poderia desejar. Ela é jovem, linda, muito inteligente, esbanja simpatia e é extremamente rica. É até um pecado que uma pessoa sozinha reúna tudo isso de uma vez só. E Linnet ainda é generosa e fiel aos seus amigos e empregados. Ou era até certo momento. Ela acaba de adquirir Wode Hall, uma casa de campo caríssima e ainda gastou outro tanto para reformá-la e os moradores locais estão em polvorosa com a vinda de Linnet para a pequena cidadezinha de Malton-under-Wode. Com certeza alguém tão rico vai mexer com a economia local.

Quem também fica animada com a compra da propriedade é a melhor amiga de Linnet, Jacqueline de Bellefort, que apesar de ter uma condição social bem abaixo de Linnet, nunca aceitou sua ajuda para nada, principalmente seu dinheiro. Por isso Linnet até estranha quando Jacqueline diz que precisa de um favor. Jacqueline está noiva e prestes a se casar. Mas seu noivo Simon Doyle, acaba de perder o emprego e como Linnet vai precisar de um administrador para sua nova propriedade, Jacqueline pede que Linnet contrate Simon. O que Jacqueline não podia prever é que Linnet fosse se apaixonar por Simon assim que colocou os olhos nele.

E como se não bastasse Linnet roubar o noivo da amiga, ela ainda tem a cara de pau de viajar em lua de mel para o Egito, local onde Jacqueline ia passar a lua de mel dela. Então Jacqueline começa a perseguir o casal e aparecer em todos os lugares que eles vão. E quando os três acabam em um mesmo navio durante uma viagem no rio Nilo, é claro que as coisas não iam terminar bem. Em uma das noites no navio, Jacqueline fica bêbada e acaba atirando em Simon, mas o tiro pega na perna. E no dia seguinte todos acordam com a notícia de que Linnet foi assassinada com um tiro na cabeça. As suspeitas logo recaem sobre Jacqueline, que tem um álibi intocável. E quem vai entrar em ação é o detetive Hercule Poirot que estava de férias no mesmo navio.

"Uma vez segui profissionalmente uma expedição arqueológica e aprendi muito. Durante uma escavação, quando se descobre uma peça, primeiro limpa-se cuidadosamente em volta. Retira-se a terra, raspam-se certos lugares com uma faca, até finalmente chegar-se ao objeto. Só então é exibida e fotografada a peça, livre de impurezas e imperfeições. É o que estou tentando fazer; limpar o supérfluo para podermos ver a verdade. A verdade nua e crua."

Não é segredo para ninguém que sou fã de carteirinha da Agatha e vou defender seus livros até o fim. Até concordo que muitos deles não são geniais se comparados aos tantos livros policiais que temos hoje em dia. (Morte no Nilo é de 1937). Eu mesmo já li muitos que posso dizer que são melhores que os dela. Mas eu continuo defendendo a Agatha por tudo o que ela representa para a história policial, e principalmente para uma geração toda de mulheres autoras. Por isso, apesar de já ter lido todos seus livros, volta e meia eu releio algum. É como se a Agatha fosse o arroz com feijão do nosso prato. Quem não gosta de uma comida mais elaborada? Mas a gente não vive sem o feijão com arroz.

Para quem já leu outros livros da autora sabe que ela segue uma fórmula em seus livros que sempre dá certo. Temos um cenário onde são apresentados os personagens, entre eles quase sempre seu detetive da vez. Acontece um crime logo seguido de outros, as pessoas envolvidas são interrogadas e no final temos o responsável pelas investigações revelando suas descobertas com todos os personagens reunidos. Aqui é geralmente onde a gente fica com cara de besta porque nunca pensou naquela explicação. E nesse livro não podia ser diferente. Inclusive para quem leu Assassinato no Expresso do Oriente, vai achar o enredo dos dois livro bem parecidos. Mas o final não tem nada a ver um com o outro.

E nessa história temos novamente meu detetive favorito, ele o irritante, egocêntrico, arrogante, metódico e meu crush da vida, o detetive belga Hercule Poirot. Ele é tudo isso que eu disse, mas a gente não escolhe por quem vai se apaixonar hehe. Brincadeiras a parte, eu amo a forma como Poirot consegue ver o que ninguém mais vê. Por mais que eu leia os livros da Agatha onde temos ele como protagonista, eu não consigo encontrar uma lógica da forma como ele resolve seus crimes. Eu amo sim Sherlock Holmes, mas acho que num embate entre os dois, Hercule sairia vitorioso sem nem cansar suas células cinzentas, ou despentear seu maravilhoso bigode, como ele mesmo gosta de ressaltar.

E outra coisa que amo nos livros da Agatha é que por mais que seja uma releitura, a história não se torna cansativa. Eu já sabia quem era o culpado(a), mas se posso dizer, a leitura foi ainda melhor porque eu consegui ver e analisar coisas que em uma primeira leitura eu nem notei. Não vou falar muito do crime em geral, até porque temos mais de um crime que se entrelaça nessa história, mas vou ressaltar uma coisa que geralmente não temos nos livros da autora. Tem um romance, e por incrível que parece um triangulo amoroso. Enfim, é um livro que indico para quem gosta de histórias policiais onde não temos aquele plot twist de encher os olhos, mas que com certeza você vai se surpreender com o final.

Nota:











30 janeiro 2020

#99 | A Estante Aumentou!

Esse mês não chegou tanta coisa como no mês passado. Afinal em novembro teve BF. E também procurei comprar menos livros. E os que comprei ainda foram com vale-presente. E teve os de parceria com a Faro.


Livros físicos que chegaram


Pulso Forte quinto livro da série Big Rock eu já li e resenhei aqui. E Invisível eu estou bastante curiosa porque nunca sei o que esperar dos livros da Tarryn.


Um Amor Conveniente eu já li e logo sai a resenha. A Filha do Conde será uma das minhas próximas leituras. Amei essas capas. 


E esses dois me arrependi de ter comprado por causa da dor de cabeça que passei para receber. Comprei com um vale presente no Submarino e foi enviado para a Direct. Já tive problemas com eles duas vezes antes e aconteceu de novo. Primeiro disseram que o destinatário era desconhecido, sendo que nem vieram até minha casa perguntar se alguém me conhecia. Depois entregaram na casa da vizinha e precisei sair procurando pela rua porque para ajudar o site da Direct só ficava dando erro e eu não conseguia ver quem tinha recebido o pedido. Mas quanto aos livros pelo menos vieram bem embalados e estou bem ansiosa pelas leituras.


Emprestados no Kindle Unlimited


Esse mês li bem menos no KU, mas gostei dos que eu li.




Desapegos


Também desapeguei de menos livros nesse mês. Só doei esses dois.








28 janeiro 2020

Resenha | Pulso Forte - Lauren Blakely


Livro: Pulso Forte
Série: Big Rock #5
#1 - Big Rock 
#2 - Mister O
#3 - Bem Safado
#4 - Pacote Completo
Gênero: Erótico
Autora: Lauren Blakely
Editora: Faro Editorial
Páginas: 224
Ano: 2019

Resenha:
Max Summers soube aos três anos de idade que queria mexer com carros. Enquanto os outros garotos brincavam com os carrinhos que ganhavam de presente, Max desmontava e remontava os seus. Sabendo de seu fascínio pelos carros, seus pais sempre o apoiaram e conseguiram oportunidades para que Max aprendesse com mecânicos e restauradores de carros, tanto que aos dezoito anos não havia um problema sob o capô que Max não soubesse resolver. Mas seu pai insistiu em uma faculdade, o que foi ótimo porque Max estudou negócios e assim ele garantiu que não apenas saberia mexer nos carros, mas também gerir a melhor oficina de carros personalizados da cidade.

E Max é uma referencia no assunto, tanto que sempre recebeu aprendizes em sua oficina. Henley Rose Marlowe foi uma delas. Max reconheceu nela a mesma paixão que arde dentro dele. O problema foi que Henley cometeu um erro e Max, mesmo sabendo do talento dela, decidiu que Henley ainda não estava pronta e acabou promovendo outro aprendiz no lugar dela, o que deixou Henley louca da vida. Isso gerou uma discussão entre os dois e quando Max percebeu já tinha demitido Henley. Depois de esfriar a cabeça Max até tentou voltar atrás, mas Henley já tinha ido embora. Cinco anos se passou desde esse dia, mas lembrar tudo o que aconteceu ainda deixa Max tenso.


E Max não vai ter apenas que lembrar o acontecido, mas enfrentar Henley que está de volta à cidade, e ainda por cima trabalhando como mecânica-chefe para a oficina rival de Max. E Henley não é mais a aprendiz e sim uma adversária à altura de Max. E o pior nem é temer a concorrência e sim não conseguir ficar perto de Henley sem que a tensão existente entre eles fale mais alto. É uma mistura de raiva e desejo sexual na mesma medida. Mas eles vão ter que aprender a controlar isso, já que Max e Henley foram contratados para personalizar um Lamborghini Miura a partir do zero para ser o carro de um herói de uma série de TV. Resta saber se eles vão chegar ao final desse desafio com a reputação e o coração intactos.

"— Que problema seria esse?
— Diga para a garota que você gosta dela. Não foi isso o que você me disse?
— Não lembro de ter dado essa informação a você.
— Mas teve a intenção, tenho certeza — Chase diz, exibindo um sorriso."

E já estamos no quinto livro da série Big Rock. Para quem não sabe a série de romance erótico da Lauren Blakely, tem o diferencial de suas histórias serem narradas pelos protagonistas masculinos. E por uma página ou outra onde tem alguma coisa da protagonista feminina, nesse quinto livro temos listas de coisas a fazer que a Henley escreve, ficamos a história toda dentro da cabeça do protagonista masculino. Imaginem uma história, classificada como erótica por causa do seu conteúdo hot mas que na verdade não são tantas páginas assim onde o sexo está presente (já encontrei mais cenas de sexo em romances de época por exemplo), totalmente pelo ponto de vista masculino.

E eu que sai da minha zona de conforto ao começar a ler essa série da autora, acabei me convertendo radicalmente e, agora os livros da Lauren fazem parte da minha zona de conforto. Sei que ao pegar um livro dela e principalmente dessa série para ler vou encontrar uma história erótica de bom tom, agradavel e que vai me fazer suspirar e torcer pelo casal protagonista ficarem juntos. Mesmo que isso esteja mais do que evidente que vai acontecer. Os livros dela são repletos de clichês, nesse temos o casal que se odeia mas que não consegue deixar de se pegar toda vez que estão juntos. E temos ainda diversas situações que já li em vários livros. Mas quem liga para isso? Eu com certeza não. Pelo contrário, amo saber o que esperar das histórias.

Hoje em dia criou-se uma ideia de que todos os livros tem que ter alguma critica social ou que tem que fazer a diferença na vida de quem for ler a história. Eu concordo que os livros estão ai sim para isso, não me entendam errado. Mas antes de tudo, eu leio para me divertir. E tragédias e coisas do tipo eu já vejo em todos os telejornais e redes sociais da vida. Meu prazer pela leitura vem de livros e histórias como essas da Lauren, histórias onde eu posso me transportar para dentro dela e me imaginar no lugar da personagem. E acima de tudo acreditar que a vida pode ser melhor sim e que tudo vai dar certo no final. Mas para quem se incomoda com isso, a autora fez um excelente trabalho ao mostrar a luta de Henley para ser reconhecida em uma área profissional dominada pelos homens.


Como já disse esse livro é o quinto da série e para quem quiser ler fora da ordem pode ler sem problema, porque a história é independente. Mas os personagens das histórias anteriores aparecem nesse livro. Todos eles estão ligados de alguma forma. O Max é irmão do Chase, protagonista do livro anterior e no próximo já sabemos que teremos a história da Mia, irmã dos dois. Eu amei os dois protagonistas de Pulso Forte. A química entre eles é incrível e soltava faíscas toda vez que eles contracenavam. Max é o tipo de homem que toda mulher feminista quer ter ao seu lado. Ele apoia, respeita, pede desculpas quando vê que fez besteira e como todos os protagonistas da série, é o homem ideal.

Eu vi algumas resenhas criticando isso nos livros da série, os homens serem os gostosões. Está certo que não tem homens como esses solteiros dando sopa por ai na vida real não. Mas quem quer ver outro tipo de protagonista nas história? A Henley também me agradou bastante, pelo menos a visão da personagem que temos através do Max. E acho que agora os dois são meu casal favorito da série. Ainda amo mais o Nick, mas como casal prefiro o Max e a Henley. E para finalizar essa resenha que já está enorme, tenho que elogiar mais uma vez a edição do livro que está fantástica. Enfim, recomendo para quem gosta do gênero e para quem não gosta também. Leia porque vai que acontece com você o mesmo que aconteceu comigo?

Nota: 







26 janeiro 2020

Resenha | O Crime do Vencedor - Marie Rutkoski


Livro: O Crime do Vencedor
Série: Trilogia do Vencedor #2
#1 A Maldição do Vencedor
Gênero: Fantasia
Autora: Marie Rutkoski
Editora: Plataforma21
Páginas: 360
Ano: 2016

Esse livro é o segundo de uma trilogia. Contêm spoiler do primeiro livro nos três primeiros parágrafos. 

Resenha:
Kestrel é filha do General Trajan, responsável pela vitória de Valória sobre Herran, fazendo assim com que os herranis fossem feitos escravos em suas próprias casas. Mas de certo modo  Kestrel também é escrava dos costumes do seu povo e antes de completar vinte anos tem que se decidir entre se alistar no exército ou se casar e Kestrel não quer nenhuma das duas opções. E sem saber ela se vê envolvida em um plano dos herranis para recuperar suas terras. Ela é levada a comprar um escravo no mercado, Arin, e quando percebe está apaixonada pelo inimigo e é correspondida. Os herranis atacam, mas Kestrel consegue fugir e para salvar a vida de Arin, ela faz um acordo com o Imperador de Valória, onde Arin será o governador de Herran, ainda sob o domínio de Valória, enquanto Kestrel ficou noiva do filho do imperador, o príncipe Verex.

No fim tanto Arin como Kestrel precisaram escolher entre o amor ou a lealdade a seu povo e os dois escolheram o amor, mesmo que cada um deles pense o contrário. Arin matou por Kestrel e escolheu deixá-la fugir, enquanto Kestrel mentiu e manipulou seu imperador para salvar Arin. Mas Arin acredita que Kestrel escolheu Valória e só aceita os termos do imperador desde que Kestrel seja a porta voz entre os dois povos. E Kestrel que ansiava por liberdade se vê presa em suas próprias escolhas. Sua vida agora se resume a estar sempre impecável e a refeições com o imperador, que são verdadeiras batalhas mentais onde o imperador joga tanto com Kestrel como com o próprio filho. Como considera Verex um fraco, ele decidiu fazer de Kestrel sua sucessora e vai fazer de tudo que estiver a seu alcance para tornar Kestrel digna de assumir seu lugar.

Enquanto isso Arin governa Herran, mas todas as riquezas estão indo embora para os cofres de Valória e ele não sabe o que fazer para reerguer Herran. E ainda tem que lidar com a saudade que corrói seu peito, porque todos seus pensamentos são para Kestrel. Por isso ele não resiste a vontade de vê-la quando recebe o convite para o baile em comemoração ao noivado. E quando se encontram Arin pede que ela o perdoe, achando que é por alguma coisa que ele fez que Kestrel aceitou o casamento. Kestrel não pode dizer a verdade, por isso mente para Arin enquanto se torna espiã dos herranis dentro do palácio. Mas Arin acredita que Kestrel se transformou em outra pessoa e decide viajar para o Oriente em busca de aliados antes que o Imperador resolva que a trégua com Herran terminou.

"Que jogo era aquele?
O que Kestrel pensava que estava fazendo?
Ela já não havia perdido o suficiente?
Já não havia feito o suficiente?"

Se eu tive alguma dúvida para dar a minha nota para o primeiro livro da trilogia, nesse segundo livro nem passou pela minha cabeça dar menos que a nota máxima para a história. Que livro! No começo até que foi mais lento, intercalando entre o que acontecia em Valória com Kestrel e em Herran com Arin, mas quando os dois se juntaram e as coisas foram tomando forma, foi de tirar o folego. As últimas cem páginas eu devorei porque estava aflita para saber o que ia acontecer. E ainda bem que já tenho o terceiro e último livro aqui porque precisei emendar um no outro depois daquele final do segundo livro. A história que começou tímida, tipo a ponta do iceberg, debaixo d'água tinha muito mais e a autora mostrou a que veio nesse segundo livro, que além de não sofrer a maldição do segundo livro, foi infinitamente melhor que o primeiro. 

Mas quem sofreu mesmo foi meu pobre coração. Fazia tempo que não sofria tanto assim por um casal. Que angustia ver os dois separados e sem poder fazer nada para mudar aquela situação. O amor entre eles é tão palpável, mesmo eles estando longe e, assim como no primeiro livro, só temos um beijo para contar história, suas ações e reações são regidas pelo que sentem. Tanto um como o outro, por mais que tentem, não conseguem esconder o tamanho do sentimento que existe dentro do peito deles. E resta ao leitor sofrer junto por algo que parece ser impossível, mas que fica aquela torcida para que de alguma maneira que eu não consegui pensar ainda, eles possam viver esse amor, mesmo seus países sendo inimigos mortais. 


Kestrel é uma estrategista de mão cheia e vai levando o jogo como pode. E o mais incrível nela é que ela não tem ninguém com quem contar. Ela não tem família, já que seu pai é igual se não pior que o imperador, não tem amigos, porque a única que ela tinha, Jess, não aceita Kestrel ter rejeitado seu irmão, suas criadas são todas informantes de alguém e seu amor está longe e no momento pensa o pior dela por seus esforços nesse sentido mesmo. E ainda assim ela é forte, luta por justiça, não importa em qual lado. Já Arin mesmo acreditando no pior, não consegue sufocar o que sente. Mas ele não deixa seu povo de lado e entra no jogo para vencer. E falando em jogo, quem gosta de livros nesse estilo com jogos políticos, vai encontrar um prato cheio nessa trilogia. 

E temos novos personagens e novos cenários inseridos na história. No primeiro livro fomos limitados a Herran, mas aqui o cenário se amplia e vamos conhecer o território de Valória, e um pouco das terras do Oriente. Dos novos personagens, Verex foi meu favorito e se Arin já não fosse o dono do meu coração, eu torceria por ele. Ele é um amor de pessoa. Já o imperador, que homem intragável. Queria torcer o pescoço dele na verdade e estou torcendo para ele ter o que merece. Já o pai de Arin, estou sem palavras até agora para o que ele fez. Enfim, para terminar quero falar dessa capa que é tão linda quanto a do primeiro livro. Mas não sei, acho que ficaria ainda melhor com cores não tão fortes. E indico o livro para quem é fã do gênero. Com certeza é uma história que vale a pena.

Nota:










24 janeiro 2020

#27 | Eu Quero!

Ano novo, lançamentos novos. E lá vamos nós acrescentar mais livros à nossa lista de desejados. Esses foram os que mais chamaram a minha atenção entre os lançamentos do mês.

“Era revoltante ver que ela estava ainda mais bonita do que quando a vira pela última vez, quando trocaram juras de amor e fizeram promessas que foram quebradas poucas horas depois… Os anos e a maturidade tinham acrescentado uma graça que Lavínia não possuía aos 17, quando Finn declarara o seu amor.
Será que ela ainda se lembrava dos momentos com carinho ou a memória também rasgava seu coração, como fazia com o dele? Lavínia o fizera de tolo. Nenhuma das lembranças que tinha dela deveriam ser agradáveis. Mas, em algumas noites, ainda ficava na cama encarando o teto, porque a imagem dela surgia sempre que fechava os olhos.
Cinco anos de sua vida em isolamento, e a única coisa para lhe fazer companhia, para mantê-lo são, era a lembrança que tinha dela. Aquelas memórias eram seu sustento. No começo, ele as invocava para alimentar a sede de vingança, de retribuição, mas a solidão fora aumentando até transformá-las em sonhos. As lembranças traziam a esperança de que o amor estaria esperando em algum lugar, que voltaria a tê-la, sorrindo para ele, rindo com ele, enchendo-o de alegria.
Lavínia não era mais sua - na verdade, nunca fora - mas, ainda assim, uma parte tola de si não conseguia se esquecer de quando quase a tivera, aquela garota que amara no passado.”

Eu amei os dois primeiros livros dessa série, por isso a expectativa para esse é grande. E já comecei amando essa capa. Está tão perfeita.

Sibeal sempre soube que estava destinada a uma vida espiritual e entregou-se de corpo e alma à sua vocação. Antes de cumprir os últimos votos para se tornar uma druidesa, Ciarán, o seu mestre, envia-a numa viagem de recreio à ilha de Inis Eala, para passar o Verão com as irmãs, Muirrin e Clodagh.
Sibeal ainda mal chegou a Inis Eala, quando uma insólita tempestade rebenta no mar, afundando um barco nórdico mesmo diante dos seus olhos. Apesar dos esforços, apenas dois sobreviventes são recolhidos da água. O dom da Visão conduz Sibeal ao terceiro náufrago, um homem a quem dá o nome de Ardal e cuja vida se sustém por um fio. Enquanto Ardal trava a sua dura batalha com a morte, um laço capaz de desafiar todas as convenções forma-se entre Sibeal e o jovem desconhecido.
A comunidade da ilha suspeita que algo de errado se passa com os três náufragos. A bela Svala é muda e perturbada. O vigoroso guerreiro Knut parece ter vergonha da sua enlutada mulher.
E Ardal tem um segredo de que não consegue lembrar-se - ou prefere não contar. Quando a incrível verdade vem à superfície, Sibeal vê-se envolvida numa perigosa demanda.
O desafio será uma viagem às profundezas do saber druídico, mas, também, aos abismos insondáveis do crescimento e da paixão. No fim, Sibeal terá de escolher - e essa escolha mudará a sua vida para sempre.

Esse é o quinto livro da Série Sevenwaters e depois de mil anos a editora resolveu publicar ele por aqui. Ainda me falta ler o quarto na verdade, mas já quero esse também porque essa série é incrível.

Ninguém é imune à loucura. Sophie, que sempre levou uma vida pacífica, começa a apresentar pequenos sinais preocupantes, que se acumulam, e de repente tudo se acelera. Seria ela responsável pela morte da sogra, do marido com deficiência?
Pouco a pouco, ela se vê envolvida em vários assassinatos, dos quais, curiosamente, não se lembra. Desesperada, mas com alguma lucidez, Sophie foge, muda de nome, de vida, se casa, mas o doloroso passado a alcança.
Texto de rara crueza, com uma intriga original e irrefreável, Bodas de sangue é um romance estonteante, uma fábula cruel e amoral sobre assédio e vingança, um thriller diabólico sobre o qual pairam as sombras de Hitchcock e de Brian de Palma.

Esse me ganhou pelo gênero e pela sinopse mesmo. E essa capa é intrigante para um livro do gênero.

Aos 10 anos, Miranda Cheever já dava sinais claros de que não seria nenhuma bela dama. E já nessa idade, aprendeu a aceitar o destino de solteirona que a sociedade lhe reservava.
Até que, numa tarde qualquer, Nigel Bevelstoke, o belo e atraente visconde de Turner, beijou solenemente sua mãozinha e lhe prometeu que, quando ela crescesse, seria tão bonita quanto já era inteligente. Nesse momento, Miranda não só se apaixonou, como teve certeza de que amaria aquele homem para sempre.
Os anos que se seguiram foram implacáveis com Nigel e generosos com Miranda. Ela se tornou a mulher linda e interessante que o visconde previu naquela tarde memorável, enquanto ele virou um homem solitário e amargo, como consequência de um acontecimento devastador.
Mas Miranda nunca esqueceu a verdade que anotou em seu diário tantos anos antes. E agora ela fará de tudo para salvar Nigel da pessoa que ele se tornou e impedir que seu grande amor lhe escape por entre os dedos.

Esse da Julia fiquei mais empolgada com a capa do que com a história em si. Depois de Os Bridgertons não amei nenhum livro dela que foi publicado por aqui.

Geralt de Rívia é um bruxo sagaz e habilidoso. Um assassino impiedoso e de sangue-frio treinado, desde a infância, para caçar e eliminar monstros. Seu único objetivo: destruir as criaturas do mal que assolam o mundo. Um mundo fantástico criado por Sapkowski com claras influências da mitologia eslava. Um mundo em que nem todos os que parecem monstros são maus nem todos os que parecem anjos são bons...

E esse é lançamento de dezembro na verdade, mas como eu não fiz essa coluna no mês passado, trouxe ele aqui. Quero ler esse e todos os livros da série. E essa nova edição em capa dura está maravilhosa. Mas o preço é de doer o coração hehe.










23 janeiro 2020

Resenha | Uma Herdeira Apaixonada - Lisa Kleypas


Livro: Uma Herdeira Apaixonada
Série: Os Ravenels #05
#1 - Um Sedutor Sem Coração
#2 - Uma Noiva Para Winterborne
#3 - Um Acordo Pecaminoso
#4 - Um Estranho Irresistível
Gênero: Romance de Época
Autora: Lisa Kleypas
Editora: Arqueiro
Páginas: 272
Ano: 2019

Resenha:
A vontade de lady Phoebe Clare era voltar para casa em Essex, propriedade que pertenceu a seu falecido marido Henry e que um dia será herdada por seu filho mais velho. Mas antes disso ela terá que comparecer ao casamento de seu irmão Gabriel. Ela estaria muito feliz se Gabriel não fosse se casar com um membro da família Ravenel. Não que ela tenha alguma coisa contra Pandora, sua futura cunhada. O problema é o tio dela, Weston. Phoebe cresceu ouvindo sobre a crueldade de West. Aos oito anos Henry foi mandado para o colégio interno, onde West fez da vida dele um inferno. Henry sempre teve a saúde frágil, que só piorou com as maldades de West.

Todo mundo sempre soube que Henry não ia viver muito, mas isso não impediu Phoebe de se apaixonar por ele e lutar por seu amor. Por insistência dela eles se casaram, e esse amor gerou dois frutos, Justin que está com quatro anos e Stephen que nasceu após a morte do pai e ainda não completou dois. E por ter sido tão feliz com Henry, mesmo que por pouco tempo, foi que Phoebe decidiu que nunca mais vai se casar. E nem se apaixonar por mais ninguém. Mas assim que ela coloca os olhos em West, seu corpo começa a reagir da mesma forma de quando ela estava com Henry. O que ela tenta reprimir o mais depressa possível, porque onde já se viu ela sentir atração pelo homem que ela jurou odiar.

Weston Ravenel tem um passado que o condena. E mesmo esse passado tendo ficado para trás e hoje ele ser um homem completamente diferente do que já foi um dia, ele sabe que as pessoas sempre vão lembrar do West de antes. O West que só queria viver na farra e não se preocupava com nada nem ninguém. Mesmo que desde que seu irmão herdou o Priorado Eversby, ele tem trabalhado duro na propriedade e conseguiu fazer os lucros quase que dobrar desde então. Por isso ele sabe que nunca terá uma chance real com alguém como Phoebe. Mas desde quando a razão fala mais alto que o coração? Quando percebe West está perdidamente apaixonado por Phoebe. Mas será que ele vai ter coragem de lutar pelo amor dela?

"Aquele homem era a tempestade e o abrigo, puxando-a para dentro de uma escuridão profunda que a cercou por completo, onde havia sensações demais sendo experimentadas - quente macio firme doce voraz áspero sedoso exigente. Phoebe se agitou impotente nos braços dele, embora não soubesse se estava tentando escapar ou se aproximar ainda mais."

Eu confesso que estava morrendo de medo de ler esse livro. Já tive uma experiência bem ruim com o Colin Bridgerton e não queria que o mesmo acontecesse com o West. Para quem leu a série Os Bridgertons sabe que o Colin era extraordinário sempre que aparecia nas histórias de seus irmãos. Mas na própria história ele acabou sendo um coadjuvante. E como com o West aconteceu praticamente o mesmo, ele roubou a cena todas as vezes que apareceu, bateu esse receio. Mas ainda bem que não aconteceu. O West é incrível mesmo e quero um de verdade para mim. Mas ainda preferi um tantinho mais a Phoebe.

E tem sido assim em toda essa série da Lisa. Desde o primeiro livro as mulheres tem sido a constante nas histórias. Tanto que o West é o primeiro mocinho que realmente ganhou meu coração. E também por isso acabei favoritando a história, que até agora apesar de todos os livros anteriores terem recebido nota máxima, esse foi o primeiro que favoritei. Mas não posso deixar de citar algo que me incomodou no livro. Nele temos o casamento de Gabriel e Pandora, e Cassandra gêmea de Pandora só é citada em uma conversa, mas ela mesmo não dá as caras na história, o que é muito estranho já que as duas eram muito ligadas. E também porque todos os outros personagens da série tiveram pelo menos uma pequena participação.

E falando em participação eu amei rever Sebastian nesse livro. Para quem não sabe ele teve sua história contada em outra série da autora e nessa série temos seus filhos como protagonistas. E mais uma vez venho deixar registrado aqui meu descontentamento com o Gabriel, que infelizmente não puxou nada ao pai. Mas a Phoebe sim. Vi nela muitos traços não só do Sebastian, mas também da Evie. Phoebe é uma mulher gentil, amorosa e que batalha pelo o que quer, e faz valer a sua vontade de uma maneira sútil. Amei as cenas dela com seus filhos. Eu não tenho vontade de ser mãe, mas se tivesse ia querer ser uma mãe como ela. E não é qualquer um que consegue passar por tudo o que ela passou e manter a compostura, como se fosse algo que acontecesse todo dia.

O livro é romântico divertido e tem bastante história. Fiquei aflita em algumas, me derreti nas cenas mais românticas, ri muito em algumas outras e fiquei querendo um epílogo que a Lisa ficou claramente devendo. Quanto as cenas de sexo, achei elas bem prafrentex, acabei surpreendida. E vamos ver o que nos espera no próximo livro. Mas depois desse ela vai ter que escrever muito para ter uma história à altura. Quanto a capa estou dividida entre essa e a de Um Sedutor Sem Coração. As duas me ganharam igualmente. E para finalizar é claro que indico tanto esse livro como a série toda para quem gosta do gênero. E para quem não gosta também, não custa se aventurar, vai que você acaba amando hehe.

Nota: 












22 janeiro 2020

Uma Tag para ser respondida somente em janeiro

Eu vi essa tag no canal De Livro em Livro e achei bem legal as perguntas. O título da tag como vocês podem ver é bem original hehe. A tag é do canal GEEK FREAK.

1. Qual leitura você não pode deixar passar desse ano?
Escolhi esses três porque são livros que eu fiquei doida para ler assim que foram lançados e até agora nada. Mas esse ano vai.


 


2. Você já leu algum livro desde a virada do ano? Se sim, qual(is)?
Como já estamos quase no fim de janeiro é claro que eu já li alguns livrinhos esse ano. Coloquei a imagem do skoob e por falar nisso quem tem e quiser me adicionar é só clicar aqui.


3. Tem algum livro que queria ter lido até o fim de dezembro, mas não deu tempo? 
Eu separei eles para ler nas minhas férias mas acabei lendo outros. Mas desse ano não passa.


 


4. Para qual lançamento desse ano você está mais animado?
Espero que finalmente a editora lance esses livros por aqui




5. Para qual livro você quer dar uma segunda chance esse ano?
Como não abandono livros não tem nenhum que se encaixe nessa categoria. Mas vou citar aqui Os Miseráveis que pensei em ler no ano passado e comecei a ler esse ano. Mas vou dizer, está dificil a leitura.

 

6. Para qual autor você quer dar uma segunda chance também?
Apesar de ter achado o primeiro livro bem do mais ou menos e de ter lido algumas resenhas negativas do segundo, ainda pretendo ler ele esse ano.




7. Qual medo ou preconceito literário você esperar derrubar esse ano?
Não tenho medo ou preconceito com nenhum gênero, o que eu não leio são gêneros ou autores que eu já li e infelizmente não gostei. Apesar de muita gente não concordar com o que vou falar aqui, existem tantos livros para serem lidos que eu não vou perder meu tempo lendo algo que não me atrai.

8. Quantos livros no total pretende ler esse ano?
Eu nunca coloco uma meta literária, vou lendo o que der. Mas pretendo comprar menos livros físicos e mais e-books por falta de espaço mesmo.

9. E conseguiu cumprir o do ano passado?
Como já disse não coloco metas, mas fiquei bem feliz por ter passado dos duzentos.






20 janeiro 2020

Resenha | Sombra e Ossos - Leigh Bardugo


Livro: Sombra e Ossos
Série: Trilogia Grisha #1
Gênero: Fantasia
Autora: Leigh Bardugo
Editora: Gutenberg
Páginas: 288
Ano: 2013

Resenha:
Alina Starkov e Maly Oretsev se conhecem desde criança. Eles cresceram juntos no orfanato do Duque Keramsov, local que recebe crianças que perderam seus pais na guerra. Os dois sempre foram muito amigos e para Maly eles continuam sendo. Só que Alina tem outro tipo de sentimento pelo melhor amigo e sofre ao ver o sucesso que ele faz com as outras mulheres. E Maly chama a atenção já que é o melhor rastreador do primeiro exército de Ravka. Assim que deixaram o orfanato os dois entraram em treinamento para o exército e enquanto Maly se destaca entre os rastreadores, Alina trabalha como Cartógrafa, coisa que ela nem é tão boa assim.

Os dois estão prestes a entrar na Dobra das Sombras, ou Não Mar, uma faixa escura coberta com uma espécie de névoa preta que divide Ravka e onde habitam os terríveis volcras, criaturas que atacam qualquer um que tente atravessar a Dobra sem proteção.A Dobra foi criada há muitos anos por um dos Darkling, que é o título dado ao líder dos Grishas, pessoas com habilidades que fazem parte do segundo exército. Todas as crianças ao completarem oito anos são testados e os que tem alguma habilidade são levados para treinar com os Grishas, que são divididos em: Corporalki, a ordem dos vivos e dos mortos, os Ethealki a ordem dos conjuradores e os Materialki, a ordem dos fabricadores.

A travessia é perigosa porque grande parte dos que entram no Não Mar não saem vivos. Alina nem conseguiu dormir no dia anterior de tanto medo. E ela estava certa em seu temor porque logo que entram na Dobra, eles são atacados. Maly fica entre a vida e a morte e Alina corre para tentar salvar a vida do amigo. É quando ela e todos descobrem que Alina é um Grisha e não um qualquer, mas uma Conjuradora do Sol, talvez a única capaz de acabar de vez com a Dobra das Sombras. Alina é levada as pressas para o palácio onde vai treinar seu dom. Sozinha sem saber se Maly sobreviveu ao ataque Aline vai se aproximar da única pessoa que lhe dá alguma atenção, o Darkling. E vai descobrir que era muito melhor quando as pessoas ignoravam sua existência.

"Eu chamei e a luz respondeu. Senti a luz fluindo de mim em todas as direções. Eu a senti por toda a parte. Abri as minhas mãos e a luz floresceu direto de mim. Ela me envolveu, resplandecendo com calor, mais poderosa e mais pura do que nunca, porque ela era toda minha. Eu queria rir, cantar, gritar. Finalmente havia algo que pertencia total e completamente a mim."

Eu já tinha lido esse livro anos atrás e resolvi reler agora para dar continuidade nas outras séries da autora que se passam no mesmo universo. E também porque a história virou série e quero ler tudo antes de assistir. E confesso que gostei mais da releitura do que na primeira vez que eu li o livro. Mas mantive a mesma nota por alguns pontos que deixaram a desejar. Tem gente que não gosta de releituras por já saber o que vai acontecer. Mas eu gosto porque na primeira vez que a gente lê não se atenta tanto aos detalhes que só conseguimos ver em uma segunda leitura. E principalmente quando o livro é de fantasia e o autor cria um mundo completamente diferente do que a gente está acostumado.

Mas é claro que não tem mais aquela surpresa e já sabemos quais são as reviravoltas e quem é o mocinho e quem é o bandido de verdade. Mas isso não me incomodou e caí na lábia de um fulano novamente. Quem leu sabe de quem estou falando. Se tem uma coisa que a autora sabe criar são personagens incríveis e até os ditos vilões são tão sedutores que a gente acaba caindo na deles e por mais que a gente saiba que o que eles estão fazendo é errado, não tem como não ficar aquela pontinha de esperança de que não é aquilo mesmo de verdade e que suas motivações são outras. E olha que já li a trilogia e sei que não é nada disso hehe.


A Alina é um personagem que gosto bastante. Se for comparar ela com outras personagens de livros do gênero ela está aquém delas, mas é uma personagem muito interessante. Ainda bem porque o livro é em primeira pessoa pelos olhos dela e se ela fosse uma personagem chata a história se tornaria extremamente cansativa. É claro que no começo do livro ela fica deslumbrada por tudo o que encontra no palácio ao descobrir ser uma Grisha, mas ela continua a mesma de antes. E também me irritei muito com uma decisão dela quase no final do livro, mas isso já é comum de acontecer, as protagonistas sempre fazem alguma burrada, até porque se não fosse assim não teríamos um segundo livro.

Agora quem me deixou no limite foi Maly. Ele nunca nem olhou para a Alina antes dela se descobrir Grisha e ainda ficava esfregando suas conquistas na cara da coitada. Dai é só ela se tornar o centro de tudo e ele se descobre apaixonado por ela? Me poupe. Quanto ao Darkling ele é aquele tipo de personagem envolto em uma aura de mistério que a gente quer saber mais sobre, e a autora só fica soltando alguma informação aqui e outra ali. E além dos personagens incríveis ainda temos o universo criado pela autora, que a gente quer saber mais a cada página virada. Mas não vou falar muito mais sobre a história porque ele é daqueles livros que o interessante é ir descobrindo as coisas conforme vamos lendo. E para finalizar tenho que elogiar a edição que está impecável.

Nota:










19 janeiro 2020

Minha Opinião | Dezembro

Esses são os lidos e não resenhados de dezembro. São livros que eu li mas não vai ter resenha no blog, então trago uma breve opinião sobre eles. Tem bastante porque em dezembro tirei férias e li mais do que nos outros meses.


Cari Mora
Sinopse: Skoob
Nota: 2/5
Esse é o novo livro do famoso criador de Hannibal Lecter, o médico canibal, que acredito você já deve ter ouvido falar. E acho que o meu problema com ele foi que eu estava esperando um livro no mesmo nível dessa série do autor e infelizmente ele passa longe de ter a mesma qualidade. O livro apesar de estar classificado como suspense/mistério, ele está mais para uma história de ação. Não entendi muita coisa no livro, principalmente o título já que Cari Mora faz parte da história, mas ele não gira em torno da personagem. Eu já estava na metade e se alguém me pedisse para explicar sobre o que era o livro eu não saberia dizer. E apesar de ter bastante ação na história, achei ela bem tediosa e por vezes meus pensamentos fugiram do que estava lendo e quando percebia tinha lido uma página inteira sem prestar atenção.



Peripécias de uma Estudante de Moda - 4º Semestre
Sinopse: Skoob
Nota: 4/5
Esse é o quarto livro da série e não sei se por eu já estar apegada aos personagens, ou se foi a escrita da autora que melhorou, mas o certo é que gostei mais desse livro do que os anteriores. Ou foi porque até que enfim depois de quatro livros se formou o casal que vinha se insinuando desde o primeiro livro. Haja paciência para ler hehe. A autora enrola demais para não contar nada. Mas é uma boa leitura para passar o tempo quando a gente está sem vontade de ler nada ou depois de um livro mais pesado.
Peripécias de uma Estudante de Moda no Natal
Sinopse: Skoob
Nota: 2/5
Já no conto a protagonista vai passar o Natal na casa do namorado e achei ele bem do desnecessário, porque só vi ela reclamar de tudo e de todos. A família do namorado fica o tempo todo falando da ex e ela fica toda incomodada sem lembrar que só existe essa ex por culpa dela mesma que fingiu que gostava dele somente como amigo o primeiro livro inteiro. Achei que seria um conto leve e divertido, mas foi somente chato.


Um Conto de Natal
Sinopse: Skoob
Nota: 5/5
Finalmente li o famoso Um Conto de Natal que inspirou inúmeras histórias e personagens, entre eles o Tio Patinhas. No começo do conto eu tive alguma dificuldade para me conectar com a história, talvez pelas palavras mais difíceis. Mas depois eu não consegui largar e li de uma vez até o final. E não tem como não se emocionar com a mudança do personagem e no final derramei algumas lágrimas. É um conto que fala com a gente e nos faz repensar nossas atitudes diante da vida. Afinal do que adianta ter tudo materialmente falando e não ter ninguém que vai sentir sua falta quando você não estiver mais aqui. É um conto que deve ser lido por todos.



Meu Crush de Nova York
Sinopse: Skoob
Nota: 4/5
Esse ano participei de um amigo secreto entre os parceiros da Faro Editorial e para minha surpresa quem me tirou foi a Raffa, autora desse e outros romances fofos, e um dos livros que ela me enviou foi esse. Na história temos Charlotte que cansada de enviar currículos para todo lado e não receber nenhuma resposta, resolve viajar para Nova York com o dinheiro da rescisão. Com várias experiencias ruins em relacionamentos, entre eles o do seu pai, que trocou sua mãe por uma garota mais nova que a filha, Charlotte nunca imaginou que ia se apaixonar em Nova York. Mas aconteceu, e como embarcar em algo que desde o começo já está fadado a dar errado por causa da distancia entre eles? O livro é bem curto, o que me frustou um pouco porque eu queria saber mais sobre a história, principalmente o final que ficou aberto. Mas a história é apaixonante e o cenário é incrível. Temos aqui uma verdadeira viagem por Nova York. A vontade enquanto lia o livro era pegar um avião e ir até lá conhecer tudo o que a protagonista estava vendo. Só não dei nota máxima porque como disse o final é aberto e achei a protagonista meio chata em alguns momentos. Mas amei o clima de romance, a representatividade  já que a Charlotte é uma garota bem acima do peso, e adorei a edição do livro. É a primeira vez que leio um livro da editora e achei a edição muito bacana.


Outra Vez Casados
Sinopse: Skoob
Nota: 4/5
Antes de mais nada quero dizer que peguei a dica do livro no blog da Miriã. Esse livro tem o clichê casamento por conveniência que adoro, principalmente porque sempre rende confusões e muito romance. Mas tem também algo que eu não gosto de ver em histórias voltadas para o publico mais jovem, o já famoso homem que se transforma por causa do amor e leva tantas pessoas a continuarem em relacionamentos abusivos acreditando que será ela a pessoa que vai mudar o outro. Mas isso já é tão comum que resolvi relevar e aproveitei a história que me surpreendeu pela qualidade da escrita da autora. Estava esperando um romance leve e divertido e encontrei uma história com um certo grau de profundidade que me fez devorar as 650 páginas do livro. Só não dei nota máxima pelo motivo que já citei e também por não ter gostado da autora ambientar sua história nos EUA quando não ia fazer diferença para a história ela se passar aqui no Brasil.


A Namorada Ideal
Sinopse: Skoob
Nota: 3/5
Eu comprei esse livro para completar o valor do vale presente que eu tinha. Saiu por menos de dez reais. E gostei da história. O problema é que a autora usou várias coisas que eu já cansei de ler em livros do gênero. Talvez para quem não é acostumado a ler livros de suspense ele vai ser ótimo, mas para quem já leu bastante como eu,  vai pensar eu já li isso. Outra coisa foi que os protagonistas não são empáticos. Pela história, a gente deveria odiar a Cherry (nora), o que aconteceu, e ficar do lado da Laura (sogra), o que não aconteceu porque a personagem é tão sem sal que nem dá para torcer, só sentir pena mesmo. E sem falar no Daniel(filho/namorado) que é tão besta que a gente só quer que ele se ferre mesmo. E também achei o final tão sem graça, esperava bem mais depois de tudo o que a Cherry fez. 


Prólogo, ato, epílogo
Sinopse: Skoob
Nota: 4/5
Quando vi esse livro entre os lançamentos fiquei bastante interessada nele. Eu sou muito fã da Fernanda, que descobri nesse livro se chamar Arlette e já fiquei doida para ler suas memórias. Mas achei a leitura um pouco dificil. Primeiro porque estou acostumada a ler ficção. E segundo porque não tem diálogos no livro, é somente a Fernanda narrando sua história. Mas fora isso adorei o livro. Para os fãs ele é mais do que indicado e não só fãs da Fernanda, mas também da história do teatro no nosso pais. Mesmo não tendo dado nota máxima é um livro que recomendo.


Nem Um Pouco Separados
Sinopse: Skoob
Nota: 5/5
Esse é o segundo livro da série Amores Premeditados, o primeiro é Outra Vez Casados que falei sobre ele ali acima. Já conhecemos os protagonistas do livro anterior, já que ela é prima e ele é melhor amigo do protagonista masculino de Outra Vez Casados respectivamente. Eu já sabia que ia gostar do livro porque os dois já me ganharam no primeiro livro da série. Mas não sabia que ia gostar tanto quanto gostei. E como aqui não teve o negócio de mudar o cara por amor, acabei dando nota máxima para o livro. A escrita da autora é ótima e foi uma grata surpresa. Mas mesmo dando nota máxima eu tenho que ressaltar o tanto de paginas dos dois livros. Cada um tem mais de 600 o que é um exagero. Não que o livro se torne cansativo, mas dava para ter enxugado uma grande parte, porque tenho certeza de que com esse tanto de páginas ela vai perder um monte de leitores. Tem um monte de clichês no livro, como o famoso casamento bêbado em Las Vegas, mas eu não ligo para isso e amei a história dos dois.



O Duque e a Fugitiva
Sinopse: Skoob
Nota: 5/5
Esse é o terceiro livro da trilogia, que poderia ser uma série que eu nem ligava, Paixões Improváveis. Nesse livro vamos acompanhar a história de Helen e Sebastian que já conhecemos dos outros livros. Confesso que fiquei um pouco frustada na primeira parte do livro porque achei que ia continuar de onde parou no segundo livro, mas a autora começou contando como eles se conheceram e como a Helen acabou virando uma criada. E isso levou metade do livro. E como essa coitada sofreu. Não é a toa que ela fingia ser uma criada. Mas mesmo o começo não sendo o que eu esperava, ele foi muito bom. O livro todo seguiu no mesmo estilo dos dois primeiros e não pude deixar de dar nota menor do que a máxima. E além de tudo ainda temos a participação dos personagens dos outros livros nesse. A autora já avisou que vai escrever spin-offs dessa trilogia e com certeza vou querer ler, porque até agora amei tudo dela que eu li.


A Falsa Noiva
Sinopse: Skoob
Nota: 1/5
A Amazon vive me sugerindo livros baseados nos livros que eu li, mas nunca aceitei nenhuma sugestão até agora. E deveria não ter aceitado porque achei o livro, muito, mas muito ruim. A autora parecia perdida na história e a impressão que deu foi que nem ela sabia onde queria chegar. E olha que já li um livro da autora publicado pela Harlequin e gostei da escrita dela. A autora se "inspirou" em vários outros livros para escrever essa história. Mas em vez dela se "inspirar" nos pontos fortes dos outros livros, ela pegou o pior deles e trouxe para o seu. É confuso, os personagens são intragáveis, nem sei dizer qual gostei menos porque gostei menos de todos. Tem o machão que se acha o gostosão, tem cenas de sexo em excesso, palavras chulas e tem instalove de uma página para outra. Em um capitulo eles se odeiam no outro se amam desde criancinha. E era para ter um clichê que gosto, do casamento por conveniência, mas aqui no caso é pagamento por sexo mesmo. Não recomendo.








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