Livro: Dias Nublados
Série: Não
Autora: Dany Fran
Gênero: Romance
Editora: Empíreo
Páginas: 276
Ano: 2015
Skoob: Aqui
Resenha:
Dias Nublados começa com Izadora Morgan Luchetta encontrando um papel que contêm um texto que foi escrito por ela há dois anos atras. E quando ela relê o que está escrito, as palavras falam tanto com ela, que ela fica desnorteada e começa a reviver tudo o que aconteceu a tanto tempo. Quem sabe ela encontrou aquele papel para reviver essa parte de sua história para dar algum sentido à história que ela vive agora. Então ela começa a divagar e volta exatamente para aquele dia em que ela escreveu o texto, há dois anos atras quando ela estava em Florença, prestes a inaugurar sua primeira exposição que se chamaria "Interrupções: laços desfeitos, refeitos e eleitos". O texto ficaria bem no meio de uma parede branca e seria uma espécie de finalização da mostra, para que ninguém saísse do local sem antes repensar em seus laços.
Estava dando tudo certo, parecia tudo perfeito, ate ela receber um telefonema de sua irmã, dizendo que eles não vão conseguir ir a inauguração como estava programado. Toda a sua família sofreu um acidente de carro, mas todos estão bem, só que não vai dar para viajar. Ela fica triste por eles não poderem vir a inauguração, mas quando coincidentemente a família do diretor da galeria sofre um acidente automobilístico e sua esposa vem a falecer, ela se sente abençoada por sua família estarem todos bem. Devido ao acidente, a galeria é fechada e a exposição é adiada. Izadora fica desanimada e acaba descontando sua frustração no seu melhor amigo Francesco. E quando ela se vê sozinha liga para sua mãe, que ao invés de passar a mão em sua cabeça faz ela entender que está agindo como uma pessoa infantil e mimada que quer tudo do jeito e na hora que quiser.
Depois do acidente, a galeria acaba mudando de dono e sua exposição é adiada por oito meses, então ela decide voltar para o Brasil. E é como se ela não tivesse passado um ano longe. Logo ela embarca em um projeto junto com suas amigas, para uma semana de arte que também será em dezembro. Ela resolve remarcar a exposição em Florença para fevereiro, logo depois do carnaval, que ela irá conseguir curtir com sua família. Mas uma tragédia vai mudar todos os seus planos e ela vai entrar em um período difícil, um período em que seus dias estão sempre nublados. Será que ela vai conseguir passar por esse período e ver o Sol brilhar novamente, ou vai se entregar de vez a neblina que está a sua vida?
Eu não dei sorte com os lançamentos da Empíreo dessa vez. Como disse na resenha de Estranho Contato, não consegui gostar da protagonista e como o livro era narrado em primeira pessoa por ela, não me conectei a história. E o raio caiu duas vezes no mesmo lugar. Gostei da Izadora ainda menos que gostei da Ágatha. E o livro também é em primeira pessoa narrado pela Izadora com váriações entre os tempos. A história alterna entre o passado e o presente, mas só sabemos o que de fato aconteceu para que ela estivesse naquela situação bem no final da história. Quando peguei o livro para ler achei que fosse um romance/drama, mas o livro mesmo sendo uma ficção, trás uma mensagem muito linda e útil para cada um de nós. A autora que escreve muito bem por sinal, fala de tudo um pouco, desde a valorizarmos os pequenos momentos, à vivermos um dia de cada vez, como se fosse o último.
Eu não dei sorte com os lançamentos da Empíreo dessa vez. Como disse na resenha de Estranho Contato, não consegui gostar da protagonista e como o livro era narrado em primeira pessoa por ela, não me conectei a história. E o raio caiu duas vezes no mesmo lugar. Gostei da Izadora ainda menos que gostei da Ágatha. E o livro também é em primeira pessoa narrado pela Izadora com váriações entre os tempos. A história alterna entre o passado e o presente, mas só sabemos o que de fato aconteceu para que ela estivesse naquela situação bem no final da história. Quando peguei o livro para ler achei que fosse um romance/drama, mas o livro mesmo sendo uma ficção, trás uma mensagem muito linda e útil para cada um de nós. A autora que escreve muito bem por sinal, fala de tudo um pouco, desde a valorizarmos os pequenos momentos, à vivermos um dia de cada vez, como se fosse o último.
Agora a Izadora não desceu. Ela é o egoísmo em pessoa. Tá certo você planejar as coisas e ficar frustrada quando elas não dão certo, mas tem coisas na vida que não está nos planos e que não depende de nós e quando elas acontecem só nos resta aceitar e seguir em frente. Mas com Izadora não é assim, ela se acha no direto de reclamar de tudo e de todos. "Ah, o diretor da galeria perdeu a esposa em um acidente, que porcaria que minha exposição teve que ser adiada justo agora". "Minha família capotou com o carro, e isso lá é motivo deles não virem a exposição?" Sem falar que quando alguém tenta fazer ela enxergar a verdade, ela finge que não ouve. Mas o pior disso tudo é que mesmo ela passando por tudo o que passou, ela não mudou nem um milímetro a sua atitude e seu modo de pensar. Enfim, não desceu. A história é boa, mas a protagonista deixa e muito a desejar. Agora me desculpe a autora se a Izadora é inspirada em sua pessoa. No final do livro, diz que ele foi escrito após a autora perder a irmã em um acidente, então não sei, pode ser. Mas do jeito que ela me foi apresentada, eu infelizmente não gostei dela.
Nota:
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